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OREX

MEM

ÍMICA
QU

@UAIRESUME
MEMOREX

QUÍMICA

mini apostila, no estilo


memorex, que constitui um
recurso didático extremamente
útil e prático para ser usada
como método de revisão

nela contém observações


pontuais para a revisão,
abordando todos assuntos de
química

@UAIRESUME
CURVA DE AQUECIMENTO DE UMA
MISTURA AZEOTRÓPICA

PE = constante
L+G G PF = variável
CURVA DE AQUECIMENTO DE UMA
SUBSTÂNCIA
PE = constante L
PF = constante +L
S

G S
L+G
PE
L
S+L mistura azeotrópica: misturas que fervem à
PF
S temperatura constante

CURVA DE RESFRIAMENTO DE UMA


CURVA DE AQUECIMENTO DE UMA MISTURA HOMOGÊNEA
MISTURA HOMOGÊNEA
G
PE = variável
S+
G PF = variável L
+G L
PE L
L+
G
L S
L
PF S+

CURVA DE RESFRIAMENTO DE UMA


SUBSTÂNCIA

G
S+L um elemento químico pode dar origem a diversas
L
L+G substâncias simples diferentes, chamadas de
S alótropos

O 2 = oxigênio (atomicidade igual a 2)


O 3 = ozônio (atomicidade igual a 3)
Cn: grafita (arranjo hexagonal dos átomos) - sp 2
CURVA DE AQUECIMENTO DE UMA Cn: diamante (arranjo cúbico dos átomos) - sp 3

}
MISTURA EUTÉTICA P4 = fósforo branco diferem na
PE = variável
PF = constante Pn = fósforo vermelho atomicidade

}
G S8 = enxofre rômbico diferem no tipo
+G
L
S8 = enxofre monoclínico de cristal

S+L L
os alótropos apresentam propriedades químicas
semelhantes e propriedades físicas diferentes e
S
um apresenta maior estabilidade que o outro

misturas eutéticas: fundem em temperatura


constante
VAPORIZAÇÃO
evaporação: passagem lenta e natural.
SÓLIDO Ocorre em qualquer temperatura
forma e volume constantes ebulição: processo rápido e turbulento.
partículas próximas e organizadas Ocorre em uma temperatura determinada
característica principal do sólido: retículo calefação: processo imediato. Ocorre devido
cristalino (organização perfeita das a um choque térmico
partículas)
EBULIÇÃO EM ALTITUDE
pequeno movimento de vibração das
partículas P < 1 atm
força de tração entre suas partículas é PE < 100 °C
intensa

LÍQUIDO
forma variável e volume constante P = 1 atm
partículas próximas e desorganizadas PE = 100 °C
nível do mar
passagem do sólido para o líquido é
caracterizada pela ruptura do retículo a água entra em ebulição primeiro no local
as partículas embora se movimentem, ainda com altitude, mas no caso de um alimento ele
se atraem e adquirem a forma do recipiente ficaria pronto primeiro ao nível do mar
propriedades:
viscosidade: resistência ao escoamento
(ex.: mel mais viscoso que a água)
quanto maior a força molecular
maior é a viscosidade
tensão superficial
MASSA ATÔMICA
massa de um átomo (u)
GASOSO
forma e volume variável MOL
23
partículas afastadas e desorganizadas 6 . 10 partículas (íons, átomos, moléculas, etc.)
passagem do líquido para o gás é
MASSA MOLECULAR
caracterizada pelo afastamento entre as obtida somando-se as massa atômicas dos
partículas e ruptura das atrações átomos (u)
as partículas embora se movimentem, ainda
se atraem e adquirem a forma do recipiente MASSA MOLAR DE UM ELEMENTO
propriedades: é a massa, em gramas, de 1 mol de átomos de
compressibilidade (proporcionada um elemento
devido ao volume variável) ex.: massa atômica do urânio é 238u = massa
efusão (capacidade de um gás escapar molar é 238g/mol
pelo um pequeno furo) e difusão
QUANTIDADE DE MATÉRIA
(capacidade de um gás espalhar) indica a quantidade de partículas em mol numa
determinada massa do elemento ou da
substância
n =_______________
massa = ___
m
sólido massa molecular M
líquido
gás
MOLS DE ÁTOMOS NA MASSA MOLAR
DA SUBSTÂNCIA
MUDANÇA DE ESTADO FÍSICO
dada a fórmula molecular, temos quantidade,
em mols, de cada elemento no mol da
substância
ex.: C3 H 8 O - uma molécula tem: 3 átomos de
carbono, 8 átomos de H e 1 átomo de O
CLASSIFICAÇÃO DOS CARBONOS
carbono primário: liga a apenas um outro
átomo de carbono ex.: H 3C - CH3
carbono secundário: liga-se a dois outros
átomos de carbono ex.: H 3C - CH2 - CH 3
FASE carbono terciário: liga-se a três outros
fase é cada porção homogênea de um átomos de carbono ex.: H 3C - CH2 - CH 3

-
material CH 3
o número de fases não é obrigatoriamente carbono quaternário: liga-se a quatro
igual ao número de componentes átomos de carbono
ex.: água (1 fase) ex.: água + álcool (1 fase/ 2 ex.: CH3

-
componentes) H 3 C - C - CH3

-
MATERIAL HOMOGÊNEO CH3
toda mistura que apresenta uma única fase
pode ser uma substância pura ou uma POR QUE O NÚMERO DE COMPOSTOS
mistura homogênea ou solução ORGÂNICOS É ENORME?
tetravalência do carbono
ex.: água ex.: água + sal dissolvido
o carbono é capaz de formar cadeias longas,
MATERIAL HETEROGÊNEO variadas e estáveis
toda mistura que apresenta pelo menos 2 habilidade para ligar-se a elemento mais
fases eletropositivo ou mais eletronegativo
pode ser uma substância pura em mudança
de estado físico ou mistura homogênea
ex.: gelo derretendo ex.: óleo + água
ex.: granito (3 fases)

LÍQUIDOS MISCÍVEIS
formam uma solução CONDIÇÕES PARA OCORRER
fundamentais:
afinidade química entre os reagentes: os
gases nobres tem baixa afinidade química
com outras substâncias
contato entre os reagentes: para que as
substâncias interajam, é necessário que
suas partículas se choquem
acessórios:
energia de ativação (Ea): ponto máximo.
Quantidade mínima de energia que
devemos fornecer ao reagentes para a
reação começar
orientação no choque: existe maior
probabilidade de se formar o complexo
carbono (tetravalente), nitrogênio (trivalente),
ativado (ponto máximo) se o choque tiver
oxigênio (bivalente) e hidrogênio (monovalente)
orientação privilegiada. Complexo ativado é a
PROPRIEDADES DO CARBONO partícula formada no instante do choque
formam cadeias
tetravalente (4 ligações) CAMINHO DA REAÇÃO
quatro valências iguais reagentes → complexo ativado → produtos
ex.: H2 + I2 2HI
H I
LIGAÇÕES ENTRE CARBONOS
H H
H - C -- C - H H - C -- C - H H I
-
-

H- C- C - H
-
-

H H ligação tripla
-
-

H H ligação dupla ENTALPIA (H)


ligação simples energia total de um sistema
EXOTÉRMICA
complexo ativado
H
há um rompimento no número de graus ligados
Ea ao carbono e o rompimento de insaturações
Hr

Hp ocorre em alcenos, alcinos e alcadienos

caminho da
reação apresentam dupla-ligação

Hp < Hr libera energia H<0 HIDROGENAÇÃO reação com H 2

ENDOTÉRMICA
complexo ativado
H
HALOGENAÇÃO adição de halogênios

Hr
Ea
H
ADIÇÃO DE HALOGENIDRETOS
Hp segue a regra de Markovnikov (em uma reação
de adição, o hidrogênio entra de preferência no
caminho da carbono mais hidrogenado)
reação
Hp > Hr absorve energia H>0

DEPENDÊNCIA ENTRE A VELOCIDADE DA


REAÇÃO E A ENERGIA DE ATIVAÇÃO
a energia de ativação deve ser entendida como obs.: na presença de peróxido, a adição
uma dificuldade, uma autêntica barreira para desobedece à regra de Markovnikov
ocorrer a reação. Enquanto tal barreira não é
superada, a reação não acontece
quanto maior a energia de ativação →
mais
difícil será para a reação acontecer →
reação
lenta
quanto menor a energia de ativação →mais HIDRATAÇÃO adição de água
fácil da reação acontecer →
reação rápida

apresentam tripla-ligação

ADIÇÃO DE HALOGÊNIOS E HALOGENIDRETO

HIDRATAÇÃO regra de Markovnikov

tautomeria
n° de prótons = n° de elétrons

elemento químico: conjunto de átomos de mesmo


PERCENTUAL número atômico
é a fórmula que indica as porcentagens em massa
de cada elemento constituinte da substância SUBNÍVEIS DE ENERGIA
ex.: C 3 H 8O = 60 g/mol
s p d f
C 3 H 8O O C 3 H 8O C
60g 16g 2 6 10 14
1 mol 3 mol
100g x 60g 3 x 12
x = 26,66 % de O 100g y CAMADAS ELETRÔNICAS
y = 60% de C
K L M N O P Q
C 3 H 8O H
60g 8g 2 8 18 32 32 18 8
100g z
z = 13,33 % de H ISÓTOPOS
átomos de mesmo número atômico
MOLECULAR
ISÓBAROS
indica o número de átomos de cada elemento na
átomos de mesmo número de massa
molécula ex.: C6 H 12O6 : 6 átomos de C | 12 átomos
de H | 6 átomos de O ISÓTONOS
átomos de mesmo número de nêutrons
MÍNIMA
indica a proporção mínima de átomos
DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA
a partir da fórmula mínima e sabendo-se a massa
molecular do compost, sabemos a fórmula
molecular
fór. mínima massa mole. fór. molecular
CH 2O 90 C 3H6 O 3

DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA EM CÁTIONS


(ÍONS +)
ex.: Fe (Z=26) tem 26 prótons e 26 elétrons
+2
Fe (Z=26) tem 26 prótons e 23 elétrons

DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA EM ÂNIONS


(ÍONS -)
ex.: O (Z=8) tem 8 prótons e 8 elétrons
-2
O (Z=26) tem 8 prótons e 10 elétrons

elétrons - eletrosfera

prótons - núcleo

neutrôns - núcleo
A
A=Z+N Z
XN

A = número de massa N = número de nêutrons


Z = número atômico
PERÍODOS
linhas horizontais
período do elemento = n° de camadas

GRUPOS OU FAMÍLIAS
linhas verticais
família 1A ou 1: metais alcalinos
- ns 1
família 2A ou 2: metais
alcalinos terrosos - ns 2
família 3A ou 13: família do
boro - ns 2p 1
família 4A ou 14: família do
carbono - ns 2 np2
família 5A ou 15: família do
nitrogênio - ns2 np3
família 6A ou 16: calcogênios -
ns 2np 4
família 7A ou 17: halogênios -
1s 1s ns 2np 5
2s 2p família 0 ou 18: gases nobres -
3s 3p ns 2np 6
4s 3d 4p
5s 4d 5p METAIS
6s 5d 6p possuem brilho
7s 6d 7p sólidos
tendência de ceder elétrons
densidade, PE e PF elevados
4f
bons condutores de calor e eletricidade
5f
AMETAIS
elementos de transição interna tendência a atrair elétrons
elementos de transição não possuem brilho
não são bons condutores
elementos representativos
GASES NOBRES
TAMANHO DOS ÁTOMOS estáveis e não possuem nenhuma
carga nuclear (Z): quanto maior a carga nuclear, tendência a fazer ligações químicas
menor o tamanho - fator dominante no período
número de camadas: quanto maior o número de ESTADOS FÍSICOS
gasosos: H, N, O, F, Cl e gases nobres
camadas, maior o tamanho - fator dominante nas
líquidos: Br e Hg
famílias
sólidos: demais
grupos:
famílias: r átomo > r cátion
Li r ânion > r átomo
n° de Z aumenta C
camadas
n° de Z aumenta íons isoeletrônicos: menor
(tendência:
camadas (tendência: Z e maior r
Na aumenta diminuir o
(tendência:
B constantea diminuir o
tamanho)
tamanho)
aumentar o
tamanho) tamanho dos
K
Be átomos
compostos orgânicos formados exclusivamente
RAIO por C e H

AFINIDADE ELETRÔNICA

ALCANOS CnH2 n + 2
hidrocarbonetos de cadeia aberta e saturada
ex.: C - C (etano)

ALCENOS CnH2 n
hidrocarbonetos de cadeia aberta e
insaturada (ligação dupla)
ELETRONEGATIVIDADE ex.: H 3 C - C = C - CH 2- CH3 2 - penteno

-
-
ou pent - 2 - eno
H H

ALCINOS CnH2 n - 2
hidrocarbonetos de cadeia aberta e
insaturada (ligação tripla)
ex.: C -= C (etino)

é uma grandeza que mede a atração de ALCADIENOS CnH2 n - 2


hidrocarbonetos de cadeia aberta e
um átomo sobre os elétrons de uma
insaturada (dupla ligação dupla)
ligação química
ex.: C = C = C (propadieno)
flúor é o elemento mais
eletronegativo CICLANOS CnH2 n
frâncio é o elemento mais hidrocarbonetos de cadeia fechada e
eletropositivo saturada
ex.: C (ciclopropano)
-

ENERGIA DE IONIZAÇÃO
-

C-C

CICLENOS CnH2 n - 2
hidrocarbonetos de cadeia fechada e
insaturada (dupla ligação)
ex.: C-C (ciclobuteno)
-
-

C-C
AROMÁTICOS
é a energia necessária (absorvida) para contém o núcleo benzênico e cadeia fechada
retirar o elétron de ligação mais frouxa C=C
de um átomo no estado gasoso isolado
-

C C ou ou
quanto menor o átomo, maior a
=
=

energia de ionização C-C


gás nobre: elevadíssima benzeno
ametal: elevada GRUPOS SUBSTITUINTES
metal: baixa H 3 C - (metil) H 3 C - CH 2- CH 2 - (propil)
H 3 C - CH 2- (etil) H 3 C - CH - CH 2 -(isopropil)
-
REGRAS NOMENCLATURA
1. reconhecer a cadeia principal (maior
número de átomos)
V1
2. numerar a cadeia principal
3. dar a localização das ramificações (ordem
equilíbrio dinâmico: V1 = V2 A+B ⇄C+D
V2
alfabética)
ex.: deslocar um equilíbrio por meio de um fator é
alterar a condição de equilíbrio favorecendo uma
das reações

2,4 - dimetil - heptano LEI DE CHATELIER


''Quando se aplica uma força externa num sistema
em equilíbrio, o sistema tende a se ajustar por si
2,3 - dimetilbutano mesmo, de modo a reduzir a um mínimo esta
alteração, deslocando-se no sentido de fugir da ação
no caso de haver várias possibilidades da força''
para a cadeia mais longa, considera-se
como cadeia principal aquela com maior FATORES QUE ALTERAM O EQUILÍBRIO
CONCENTRAÇÃO:
número de ramificações
a velocidade de uma reação é diretamente
no caso dos alcenos, alcinos, alcadienos a
proporcional à concentração dos reagentes
cadeia principal possui o maior número de
a adição de uma nova substância num
átomos de carbonos e que contém a
sistema em equilíbrio aumenta a velocidade
insaturação. A numeração se inicia da
da reação em que tal substância funciona
extremidade mais próxima da insaturação
como um reagente
o equilíbrio desloca-se no sentido oposto ao
4 - metilpent-2-eno que se encontra a substância
ex.: H + Cl
2 (g)
2 HCl
2 (g)
⇄ (g)
na nomenclatura usual, utiliza-se o prefixo
perturbação deslocamento
iso, quando houver um substituinte metil
[H 2 ] direita
no carbono 2
[Cl 2 ] esquerda
ex.:
[Cl 2 ] direita

TEMPERATURA: se a reação direta é exotérmica,


isohexano isobutano a reação inversa é endotérmica, e vice-versa
aumento da temperatura: deslocamento da
AROMÁTICOS reação endotérmica
CH 3 diminuição da temperatura: deslocamento no
sentido da reação exotérmica
exo
ex.: N
2 (g)
+ 3H
2 (g)
⇄endo2 NH3
temperatura deslocamento para esquerda
temperatura deslocamento para direita
naftaleno
PRESSÃO:
tolueno
pressão deslocamento: menos mol gasoso
volume
posições:
1-2: orto
pressão deslocamento: mais mol gasoso
1-4: para
volume
1-3: meta
ex.: N 2 (g) + 3H2 (g) 2 NH3 ⇄
{
{

2 mols
4 mols
CATALISADOR
FLOCULAÇÃO
não desloca o equilíbrio, mas faz com que o consiste na adição de substâncias coagulantes,
equilíbrio seja atendido mais rapidamente como o sulfato de alumínio (Al 2 (SO 4) 3 ),
adicionando a água, juntamente com o óxido
de cálcio (CaO). A reação entre essas duas
substâncias origina o hidróxido de alumínio
(Al (OH) ). As partículas pequenas em
suspensão na água se agregam e unem-se ao
hidróxido de alumínio, formando flocos
maiores, o que permite a decantação
SEPARAÇÃO MAGNÉTICA
é a separação do metal de outras substâncias
mediante o uso de imã
ex.: limalha de ferro e areia

FILTRAÇÃO
separação entre substâncias sólidas
insolúveis e líquidas

CENTRIFUGAÇÃO
ocorre através da força centrífuga, o qual
separa o que é mais denso do que é menos
denso rapidamente DESTILAÇÃO SIMPLES (S + L)
é a separação entre substâncias sólidas de
PENEIRAÇÃO
separação entre substâncias através de uma líquidos através de seus pontos de ebulição
peneira
DESTILAÇÃO FRACIONADA (L + L)
DECANTAÇÃO é a separação entre substâncias líquidas através
separação entre substâncias que apresentam de seus pontos de ebulição
densidades diferentes; pode ser sólido-líquido ex.: água e acetona
e líquido-líquido
VAPORIZAÇÃO (S + L)
VENTILAÇÃO consiste em aquecer a mistura até o líquido
é a separação de substâncias com densidades evaporar, separando-se do soluto na forma
diferentes sólida. Nesse caso, o componente líquido é
perdido
LEVIGAÇÃO ex.: processo para a obtenção de sal marinho
é a separação entre substâncias sólidas;
processo usado pelos garimpeiros LIQUEFAÇÃO FRACIONADA
é realizada através de equipamentos
DISSOLUÇÃO FRACIONADA específicos, no qual a mistura é resfriada até
separação de substâncias sólidas-sólidas ou os gases se tornarem líquidos. Após isso,
sólidas-líquidas. Ela é utilizada quando há na passaram pela destinação fracionada e são
mistura alguma substância solúvel em separados conforme os seus pontos de
solventes, como água; após o método de ebulição
dissolução, a mistura deve passar por outro ex.: O 2 + Cl 2
método de separação

FLOTAÇÃO
separação de substâncias sólidas e
substâncias líquidas, o que é feito através da
adição de substâncias na água que propiciam
a formação de bolhas; as bolhas formam,
então, uma espuma, separando as substâncias

CATAÇÃO
realizado de forma manual separando partes
sólidas
A+B
Hr

{
H
éster + base ➝ sabão + álcool
saponificação
ácido carboxílico + base ➝ sabão + água
Hp
todo sabão é biodegradável C+D

EXEMPLOS

REAÇÕES ENDOTÉRMICAS
reações que absorvem energia
éster base álcool sabão os reagentes são menos energéticos
que os produtos
a energia absorvida pelo sistema
base água promove a diminuição da temperatura
ác. carboxílico sabão do meio
A+B →C+D H>0
Hp > Hr

H
palmitato de etila hidróxido etanol palmitato de sódio
de sódio C+D
Hp
H
os detergentes sintéticos podem ou não H
ser biodegradáveis. Os detergentes de
cadeia carbônica não ramificada são Hr
A+B
biodegradáveis e os de cadeia ramificada
não são
DETERGENTES:
FATORES QUE ALTERAM A ENTALPIA
QUANTIDADE DE PRODUTOS E
REAGENTES: alterando a quantidade de
produtos e reagentes, a variação da
entalpia deve ser alterado na mesma
proporção

ex.: H 2 + 1/2 O 2 H 2O H = -68,3 kcal
2 H2 + O 2 → 2 H2 O H = -136,6 kcal
ESTADOS FÍSICOS:
ENTALPIA H sólido < H líquido < H gasoso
é o calor trocado à pressão constante
H = Hp - Hr
Hp = entalpia dos produtos
Hr = entalpia dos reagentes
ALOTROPIA: mesmo elemento com H
CALOR
diferentes
energia trocada entre dois sistemas.
Sempre do corpo de maior temperatura estáveis H=0 estáveis H≠0
para o de menor temperatura O2 O3
C (grafite) C (diamante)
REAÇÕES EXOTÉRMICAS Pn P4
reações que liberam energia enxofre monocídico
enxofre rômbico
os reagentes são mais energéticos que
os produtos PRESENÇA DE H O:
a energia liberada do sistema promove ex.: o NaCl, sem a presença de água, não realiza
o aumento da temperatura do meio nenhuma reação termoquímica, porém na
A+B →
C+D H<0 presença de água realiza uma reação
Hp < Hr endotérmica
ENTALPIA DAS REAÇÕES ligação energia de ligação
entalpia padrão: 25° C e 1 atm C-H 413
entalpia padrão de formação: é o calor O=O 497
necessário, absorvido ou liberado, para formar C=O 744
1 mol de substâncias químicas H-O 463
entalpia padrão de combustão: é o calor
liberado para a combustão de 1 mol de H = 4 . 413 + 2 . 497 - (2 . 744 + 2 . 2 . 463) = -694 kcal
combustível
lei de hess: ex.: qual o valor do H da reação
combustão completa (atinge o nox
máximo)

C (grafite) + O 2 CO 2, tendo como dados:

ex.: C 6H12 O 6+ 6 O 2 →
6 CO 2 + 6 H 2O + energia C (grafite) + 1/2 O 2 → CO 2 H = -110 kcal
combustão incompleta (não atinge nox CO2 + 1/2 O 2 → CO 2 H = -283 kcal
máximo) C (grafite) + O 2 → CO 2 H = -393,3 kcal

ex.: CH4 + 3/2 O2 CO + H2 O
entalpia padrão de neutralização: é o calor tudo que altera na reação, deve-se faze o
liberado na neutralização de 1 mol H+ + 1 mol mesmo no H

de OH - H2 O

CÁLCULO DE H
CALOR DE FORMAÇÃO:
gráficos:
H 2+ 1/2 O 2 número de oxidação
0
é a carga real ou aparente adquirida pelo
-57 H2 O (v) átomo ligado
-68 H2 O (l) ligação iônica: real
ex.:
-70 H2 O (g)

nox = + 1 nox = -1
calcule o H na evaporação de 36g de H 2O
H = Hp - Hr → H = -57 - (68) = 11 kcal ligação covalente: aparente
(H 2 O) 1 mol - 18 g H = 11 . 2 = 22 kcal ex.:
2 mol - 36 g
REGRAS
equações: ex.: calcule o H da equação nas substâncias simples o nox é zero
C 6 H 12O6 + 3 O2 →2 CO 2 + 3 H 2 O, tendo como 0 0 0
dados: ex.: H2 , Fe2 , I2
C2 H 6 O = -66 kcal/mol metais alcalinos (Li, Na, K, Rb, Cs e Fr) e a
CO2 = -94 kcal/mol prata (Ag) tem nox +1
H2 O = -68 kcal/mol alumínio (Al) tem nox + 3
H = 2 . (-94) + 3 . (-68) - (-66) = -326 kcal/mol metais alcalinos terrosos (Be, Mg, Ca, Sr, Ba,
energia de ligação: é a energia absorvida e Ra), o zinco (Zn) e o cádmio (Cd) possuem
para romper 1 mol de ligações de uma nox +2
substância química no estado gasoso, o hidrogênio tem nox +1; nos hidretos -1 -1
respeitando o estado padrão (1 atm e 25°C) metálicos é -1 ex.: H2 O 2
o oxigênio tem nox -2; nos peróxidos é -1
reagentes produtos -1 -1
rompimento de ligações formação de novas ligações ex.: Na2 O 2
processo endotérmico (+) processo exotérmico (-) o somatório de todos os nox de um
composto é zero
H +1 x -2
ex.: HClO4 +1 + x -2 . 4 = 0 | x = 7
o somatório de todos os nox em um íon é
ex.: CH 4 + 2 O 2 → CO 2+ 2 H 2 O igual à carga do íon
x -2 -2
ex.: (MnO4 ) x - 8 = -2 | x = 6
5. acertar a equação pelo método das tentativas
ex.: 2 CrO3 + 3 SO 2 ➝ 1 Cr 2O 3 + 3 SO 2
são as reações que ocorrem com transferência
de elétrons e, portanto, nas equações, há REAÇÃO DE AUTO-OXIRREDUÇÃO
variação de nox uma substância é, ao mesmo tempo, oxidante e
0 0 +3 -2 redutora
ex.: 4 Fe + 3 O 2 ➝ 2 Fe 2O 3 ex.:
OXIDAÇÃO
é toda transformação na qual há aumento do
nox, ou seja, perda de elétrons
0 +3 H2 O = 1 . 1 = 1 | O2 = 1 . 2 = 2
ex.: Fe ➝ Fe +3+ 3e -
REDUÇÃO
é toda transformação na qual há diminuição do a substância que participa dos dois ramais não
nox, ou seja, ganho de elétrons se deve ser colocada na moldura
+1 0
ex.: H+1
2
+ 2e - ➝ H 2
EQUAÇÕES IÔNICAS
somente são escritas as partículas que sofreram
AGENTE OXIDANTE E REDUTOR alguma transformação
oxidante: substância reagente que contém
a soma das cargas do 1° membro é igual à
um elemento que sofre redução
soma das cargas do 2° membro
redutor: substância reagente que contém um
elemento que sofre oxidação

MnO = 5 . 1 = 5 | Cl = 1 . 2 = 2

COEFICIENTES +7-1
-
+1
+
-1
-
+2
2+
0 +1 -2
o processo de balanceamento baseia-se em: o 2 MnO4 + 16 H + 10 Cl ➝ 2 Mn + 5 Cl 2+ 8 H 2O
número total de elétrons cedidos é igual ao
1° membro: 2 . (-1) + 16 . 1 + 10 . (-1) = 4
número total de elétrons recebidos
2° membro: 2 . 2 = 4
REGRAS:
1. calcular o nox

2. assinalar os ''ramais'' de oxidação e redução


com os respectivos números de elétrons cedidos
e recebidos

A+B →C+D
Colocando A e B em contato, eles reagem
para produzir C e D. A velocidade com que
esta reação ocorre é notada pelo tempo com
3. escolher uma substância do ramal oxi e outra
que A e B ''desaparecem'' ou o tempo com que
do ramal red. Não se pode escolher substâncias
C e D ''aparecem''
com nox repetido
ex.: ramal oxi (SO ) e ramal red (Cr O ) VELOCIDADE MÉDIA DE UMA REAÇÃO
4. multiplicar o número de elétrons pela Vm = ____
n
atomicidade dos elementos que sofrem t
oxidação e redução. Inverter os resultados
n = variação da quantidade em mols de um
obtidos (simplifique se possível), que serão os
componente (em módulo)
coeficientes das substâncias
ex.: SO 2 = 2 . 1 = 2 : 2 = 1 | Cr 2O3 = 3 . 2 = 6 : 2 = 3 t = tempo gasto nessa variação
1 Cr2 O3 e 3 SO 2
forças que existem entre as moléculas
REAÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO
base + ácido→ sal + água
ligações atômicas são mais fortes que as
ex.: HCl + NaOH →
H2 O + NaCl
forças intermoleculares
ligação de hidrogênio: elevadíssima
SAL
dipolo permanente: média
é um composto iônico que contém cátion
dipolo induzido: baixa
proveniente de um ácido e um ânion proveninte de
uma base FORÇA DE VAN DER WAALS
força entre dipolos
REAÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO TOTAL
+ -
quantidade de H é igual a de OH ; classificado dipolo induzido
como sal normal existe dipolos temporários, que aparecem em
Mg (OH) 2 + 2HNO 3 →
2 H 2O + Mg (NO3 ) 2 razão de:
indução
REAÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO PARCIAL colisões moleculares
movimento natural dos elétrons
DO ÁCIDO +
nem todos os H serão neutralizados; classificado FORÇA ENTRE DIPOLOS PERMANENTES
como hidrogenosal moléculas polares (u ≠ 0)
ex.: NaOH + H SO
2 4

H O + NaHSO
2 4 é o dipolo devido a +q -q +q -q
diferença de
REAÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO PARCIAL H - Cl H - Cl
eletronegatividade
DA BASE -
nem todos os OH serão neutralizados; classificado
LIGAÇÃO DE HIDROGÊNIO
como hidroxisal
ex.: Ca (OH) + HCl
2

H O + CaOCl
2
força elevada
H ligado a um elemento bastante
eletronegativo (F, O, N)
REAÇÃO DE NEUTRALIZAÇÃO COM NH 3
NH3 + ácido → sal de amônio (NH 4 )
par de elétrons não compartilhado ex.: HF,


ex.: NH3 + HCl NH4 Cl
H 2O, NH 3

NOMENCLATURA DOS SAIS


nome do ânion + de + nome do cátion
ex.: NaCl (cloreto de sódio)
CaCO3 (carbonato de cálcio)

NOMENCLATURA DOS ÂNIONS obs.: [O] representa a mistura KmNO2 /H 2 SO4


ácido ânion ou K2 Cr 2O7 /H 2SO 4
ito oso
ato ico não ocorre oxidação em álcool terciário
eto ídrico OXIDAÇÃO DE ÁLCOOL PRIMÁRIO
macete: mosquito teimoso álcool→ aldeído→ácido carboxílico
te mato te pico 1° etapa: aldeído
te meto no vídrico

álcool aldeído

2° etapa: ácido carboxílico

aldeído ácido carboxílico


ÁLCOOL SECUNDÁRIO OXIDAÇÃO ENERGÉTICA
álcool→cetona solução ácida aquecimento
dupla no C1 (primário): produto CO 2+ H2 O
dupla no C2 (secundário): produto ácido
carboxílico
álcool cetona dupla no C3 (terciário): produto cetona
ex.:

propeno ác. etanoico ác.


seja a ionização de um ácido: carbônico
HA + H2 O ⇄ +
H 3O + A
-

[H 3 O + ] . [A- ]
Ki = ____________
[HA] . [H 2 O] ác. carbônico
a constante de ionização só varia com a
temperatura obs.: adiciona O em todos H do carbono principal
quanto maior o valor de Ki, maior a força OZONÓLISE
ácida ou básica o agente oxidante é o O3 (ozônio)
ex.:
IONIZAÇÃO DE POLIÁCIDOS
poliácidos apresentam mais de um hidrogênio
ionizável, e em água ioniza-se um H + por vez etanal propanona

ex.: H 2 SO4 H + + HSO4- (K 1 )
⇄ - +
HSO4 H + SO 4
-2
(K 2)

H2 SO4 ⇄ 2 H + SO 4
+ -2

-
H 2SO 4 é mais forte que HSO4
K1 > K2

GRAU DE IONIZAÇÃO (a)


CICLANOS: TEORIA DAS TENSÕES DE BAYER
a = número de moléculas ionizadas procura entender porque os ciclopropanos e
número de moléculas dissolvidas ciclobutano são mais reativos e instáveis se
um eletrólito forte tem valores elevados para comparados com outros.
o grau de ionização e para a constante de a teoria demonstra que quatro ligações de
ionização carbono que, ao terem o ângulo igual a 109°28',
seriam mais estáveis
quanto maior a tensão, maior a estabilidade, ou
seja,maior reatividade

109°28' ângulo de maior estabilidade do carbono

{
oxidação branda
oxidação de alcenos oxidação energética menor maior que 109°28': instável
ozonólize que
109°28':
obs.: [O] representa a mistura KmNO2 /H 2 SO4
instável
ou K2 Cr 2O7 /H 2SO 4
o ciclohexano foge a teoria, já que é mais estável
OXIDAÇÃO BRANDA
solução básica produto: diálcool que o ciclopentano
frio
adiciona O nos H da valência proveniente da
quebra da dupla 108°
ex.:
60° 90°
eteno
ciclopropano ciclobutano ciclopentano
etan - 1, 2 - diol
reações com hidrogênio (H2 )
109°28'
CaCO 3 (s) ⇄ CaO (s) + CO 2 (g)
2
Kp: [p CO 2]
2
Kc: [CO 2 ]
60°
+ H2 → H3 C - CH 2- CH3
só considera-se na Kc e na Kp, elementos
gasosos e aquosos

+ H2 → H3 C - CH 2- CH2 - CH 3 CÁLCULO DAS QUANTIDADES NO


90°
EQUILÍBRIO
ex.: 2 mols de uma substância AB são
108° + H2 → H3 C - CH 2- CH2 - CH 2 - CH 3 colocados em um recipiente de 2L. Atingindo
o equilíbrio, nota-se a presença de 0,5 mol de
B. Qual a Kc da reação?

120°, maior que 109°28'


A+B ⇄ AB
120°
foge a teoria - mais AB ⇄ A+ B
estável que o ciclopenteno início 2 0 0
subtrai quando for
reage 0,5 0,5 0,5 reagente e soma
equilíbrio 1,5 0,5 0,5 quando for produto

dividindo as quantidades no equilíbrio


pelo volume (litros) teremos as
respectivas concentrações
AB = 1,5 mol = 0,75 mol
______
2L
CONSTANTE DE EQUILÍBRIO V1
dada a reação reversível: a A + b B cC+dD ⇄ A = 0,5 mol = 0,25 mol/L
______
V1 = K1 [A] a . [B] b V2 2L
c d
V1 = K1 [C] . [D]
B = 0,5 mol = 0,25 mol/L
______
Kc: constante de equilíbrio de concentrações 2L
em quantidade de matéria (mol/L) Kc = ______
[A] . [B] = 0,25 . 0,25 = 8,3 . 10 -2
P _________
Kc: [produtos]
_________ [AB] 0,75
[reagentes] R

V1
ex.: a A + b B ⇄cC+dD
V2

c d
Kc: [C] . [D]
_________
[A] a. [B] b

Kp: constante de equilíbrio de pressões


parciais
p P desidratação (eliminação de água) de um álcool
Kp: [_________
produtos] pC]c . [ pD] d
Kp: [_________ pode conduzir a alceno ou éter
R
[preagentes] [pA]a . [ pB] b a facilidade para sofrer desidratação segue as
ordens: álcoois terciário > álcoois secundário >
Kc e Kp só irão alterar-se com a variação de álcoois primários
temperatura
CH 2 = CH 2 → H 2O + CH 2= CH2
-

EXEMPLOS H OH eteno

CO2 (g) + C (s) ⇄ 2 CO 2 (g) etanol

Kc: [CO 2 ]
______
2
Kp: [p CO 2]
______
2
H 3 C - OH + OH - CH3 → H3 C - O - CH3 + H 2O
-

[CO 2 ] [p CO 2 ] H OH
reações com hidrogênio (H2 )
109°28'
CaCO 3 (s) ⇄ CaO (s) + CO 2 (g)
2
Kp: [p CO 2]
2
Kc: [CO 2 ]
60°
+ H2 → H3 C - CH 2- CH3
só considera-se na Kc e na Kp, elementos
gasosos e aquosos

+ H2 → H3 C - CH 2- CH2 - CH 3 CÁLCULO DAS QUANTIDADES NO


90°
EQUILÍBRIO
ex.: 2 mols de uma substância AB são
108° + H2 → H3 C - CH 2- CH2 - CH 2 - CH 3 colocados em um recipiente de 2L. Atingindo
o equilíbrio, nota-se a presença de 0,5 mol de
B. Qual a Kc da reação?

120°, maior que 109°28'


A+B ⇄ AB
120°
foge a teoria - mais AB ⇄ A+ B
estável que o ciclopenteno início 2 0 0
subtrai quando for
reage 0,5 0,5 0,5 reagente e soma
equilíbrio 1,5 0,5 0,5 quando for produto

dividindo as quantidades no equilíbrio


pelo volume (litros) teremos as
respectivas concentrações
AB = 1,5 mol = 0,75 mol
______
2L
CONSTANTE DE EQUILÍBRIO V1
dada a reação reversível: a A + b B cC+dD ⇄ A = 0,5 mol = 0,25 mol/L
______
V1 = K1 [A] a . [B] b V2 2L
c d
V1 = K1 [C] . [D]
B = 0,5 mol = 0,25 mol/L
______
Kc: constante de equilíbrio de concentrações 2L
em quantidade de matéria (mol/L) Kc = ______
[A] . [B] = 0,25 . 0,25 = 8,3 . 10 -2
P _________
Kc: [produtos]
_________ [AB] 0,75
[reagentes] R

V1
ex.: a A + b B ⇄cC+dD
V2

c d
Kc: [C] . [D]
_________
[A] a. [B] b

Kp: constante de equilíbrio de pressões


parciais
p P desidratação (eliminação de água) de um álcool
Kp: [_________
produtos] pC]c . [ pD] d
Kp: [_________ pode conduzir a alceno ou éter
R
[preagentes] [pA]a . [ pB] b a facilidade para sofrer desidratação segue as
ordens: álcoois terciário > álcoois secundário >
Kc e Kp só irão alterar-se com a variação de álcoois primários
temperatura
CH 2 = CH 2 → H 2O + CH 2= CH2
-

EXEMPLOS H OH eteno

CO2 (g) + C (s) ⇄ 2 CO 2 (g) etanol

Kc: [CO 2 ]
______
2
Kp: [p CO 2]
______
2
H 3 C - OH + OH - CH3 → H3 C - O - CH3 + H 2O
-

[CO 2 ] [p CO 2 ] H OH
HClO4 ácido perclórico
HClO3 ácido clórico
HClO2 ácido cloroso
é todo composto hidrogenado que,
+ HClO ácido hipocloroso
dissolvido em água, libera H como único
tipo de cátion HNO3 ácido nítrico
ex.: HCl, HNO , H SO HNO2 ácido nitroso
3 2 4
H 2O
ácido ⇄ H + + ânion H 3 PO4 ácido fosfórico
H 3 PO3 ácido fosforoso
CARACTERÍSTICAS
sabor azedo H PO2 ácido hipofosforoso
3
compostos hidrogenados
PREFIXO ORTO, META E PIRO
conduzem corrente elétrica em solução aquosa e
quando os ácidos sofrem desidratação de
no polo negativo há liberação de gás hidrogênio
outros ácidos
IONIZAÇÃO meta = orto - H 2 O
ex.: HCl
+

H + Cl
-
piro = 2 . orto - H 2 O

ex'.: HNO3 H+ + NO-3
ex.: ácido ortofosfórico: H 3 PO4
HIDROGÊNIO IONIZÁVEL ácido metafosfórico: HPO 3
o hidrogênio nos ácidos, que se
ácido pirofosfórico: H4 P2 O7
transformam em H+ , são ionizáveis
nos ácidos oxigenados, apenas o
hidrogênio ligado ao átomo de oxigênio
ionizável
IONIZAÇÃO EM ETAPAS ELETRÓLITOS
+
quando um ácido libera mais de 1 H , a Arrhenius verificou que algumas soluções
ionização é feita em etapas aquosas conduzem corrente elétrica e
ex.: H2 SO4 ⇄ H+ + HSO 4- outras não:
-

HSO4 H + + SO-2
4
solução de água com açúcar não

H2 SO4 ⇄ H + SO-2
+ permite a passagem de corrente, já a
4 solução de água com sal permite
+
CÁTION HIDRÔNIO H3 O o açúcar (e outros não eletrólitos), quando
ex.: HCl + H2 O H3 O + Cl⇄ + - dissolvidos em 6 água,
12 6 se subdivide em
ex'.: HNO + H O
3
+
H O + NO
2
-
⇄ 3 3
moléculas (C H O ) que são
eletricamente neutras e, portanto,
NOMENCLATURA HIDRÁCIDOS insensíveis ao campo elétrico
ácidos não oxigenados
o sal (e outros eletrólitos), quando
ácido + elemento + ídrico
dissolvidos em água, se subdivide em
ex.: ácido clorídrico (HCl)
partículas carregadas eletricamente (íons).
ex'.: ácido fluorídrico (HF)
Os cátions caminham em direção ao polo
ex.: ácido cianídrico (HCN)
negativo
NOMENCLATURA ÁCIDOS OXIGENADOS solução eletrolítica: contém íons, portanto,
ácido + elemento + ico conduz corrente elétrica
acrescentando ou retirando oxigênio solução não eletrolítica: não contém íons e,
forma-se a fórmula de outros ácidos portanto, não conduz corrente elétrica
oxigenados eletrólito: uma substância que ao ser
''acima'' per + elemento + ico dissolvida em água produz uma solução
+O eletrolítica. Principais eletrólitos: ácidos,
padrão elemento + ico
-O bases e sais
elemento + oso
''abaixo'' hipo + elemento + oso - O DISSOCIAÇÃO IÔNICA
base e sal
H2 SO 4ácido sulfúrico separação de íons
H SO ácido sulfuroso
2 3 → + -
NaCl (s) Na (aq) + Cl (aq)
IONIZAÇÃO
ácidos
separação de íons fenômeno é toda alteração (mudança) que
HCl
(s)

H + + Cl -
(aq) (aq) ocorre em um sistema (objeto estudado)
FENÔMENO FÍSICO
FORÇA DOS ÁCIDOS fenômeno que não ocorre formação de
em presença de água, nem todos os
novas substâncias, porém o tamanho, a
ácidos se ionizavam com a mesma
forma, a aparência e o estado podem
intensidade
mudar
ácido forte: HCl (ácido que é ionizado
quase completamente)
material X → material Y

ácido fraco: HCN (ionizado em pequena FENÔMENO FÍSICO


intensidade) fenômeno que não ocorre formação de
quanto maior o grau de ionização → maior novas substâncias, porém o tamanho, a
a % de moléculas ionizada →mais forte o forma, a aparência e o estado podem
mudar
ácido
material X → material X
ácido forte: HCl, HI, HBr, HNO3 , H 2SO 4 , FENÔMENO QUÍMICO
HClO é todo fenômeno em que ocorre a
4
formação de uma ou mais substâncias
ácido fraco: H2 S, HCN, H2 CO 3 , HClO, material X →material Y
H CO H
2 2 EQUAÇÃO QUÍMICA
aA+bB → cC+dD
reagentes: A e B
produtos: C e D
coeficientes: a, b, c, d
reação de síntese: formação de um
único produto
CORROSÃO DO FERRO
na presença de ar úmido ou de água contendo oxigênio
ex.: N2 + 3 H2 → 2 NH3
reação de análise: único reagente
dissolvido, o ferro sofre um processo de oxidação, produzindo dois ou mais produtos
transformando-se num produto chamado ferrugem
reação global: 2 Fe + 3/2 O2 + x H 2 O →
Fe 2O 3. x H 2O
ex.: 2 KClO3 → 2 KCl + 3 O2

ferrugem pirólise ou calcinação: decomposição do


PROTEÇÃO CONTRA A CORROSÃO elemento pelo calor
ferro galvanizado (ferro revestido de zinco) ex.: CaCO3 → CaO + CO2
lata (ferro revestido de estanho) fotólise: decomposição pela luz
ferro com plaqueta de Zn ou Mg presas na superfície ex.: 2 H 2O→ 2 H2 O + O2
e que funcionam como eletrodo de sacrifício

METAIS DE SACRIFÍCIO
é qualquer metal utilizado em estruturas submetidas
a ambientes oxidantes com o objetivo de ser oxidado
em seu lugar
esse metal deve possuir menor poder de redução do
que o material utilizado na estrutura, para que possa
ser ''sacrificado'' e protegê-la
+2
ex.: o Mg tem menor energia redução menor que o Fe
0
Mg → 2e + Mg+2

Fe + 2e → Fe
+2 0

0 +2 +2 0
Mg + Fe → Mg + Fe
reação química não espontânea
provocada por uma corrente elétrica COMBUSTÃO COMPLETA
importância: muitos materiais e compostos a combustão completa de hidrocarbonetos e
químicos são produzidos a partir do processo compostos orgânicos oxigenados produz gás
de eletrólise (ex.: cobre e alumínio) carbônico e água

ELETRÓLISE ÍGNEA 2 5
ex.: C H OH + 3 O
2 2
2 CO + 3 H O
2

sem presença de água COMBUSTÃO INCOMPLETA
se processa a partir de um eletrólito fundido a se a queima efetuar-se em atmosfera mais pobre
altas temperaturas em oxigênio forma-se o monóxido de carbono
fusão

ex.: eletrólise ígnea de NaCl 1°: NaCl (s) Na+ (l)+ Cl-(l) ex.: CH + 1,5 O
4 2
CO + 2 H O
2

com pouco oxigênio forma-se a fuligem (C)
2° catôdo (-): 2 Na+ + 2e - →
2 Na (x2) ex.: CH + O C+2H O →
anôdo (+): 2 Cl -

-
2e + Cl 2
4 2

RESUMO
2 NaCl →
2 Na + Cl2 CH4 + 2 O 2 CO + 2 H 2 O →
CH4 + 1,5 O 2 CO + 2 H 2 O →
macete: metal: somente ele / ametal: ele2 CH4 + O 2 C + 2 H2 O →
Al2 O3 → Al + O2

baleceia a equação: 2 Al 2 O 3 4 Al + 3 O2

ELETRÓLISE AQUOSA
presença de água
ex.: eletrólise de solução aquosa de NaCl

NaCl (s) → Na++(aq) + Cl-(aq)-


H 2 O (l) ⇄ H (aq) + OH(aq) DILUIÇÃO DE SOLUÇÃO
é diminuir sua concentração por adição de
observa-se a prioridade de descargas solvente
cátions: 1A, 2A, Al+3 < H + < demais m soluto m soluto
- -
ânions: F e oxigenados < OH < demais
V1 + V H2O V2
+
catodo (-): 2 H (aq) + 2e H2
-
→ C
1
solvente C
2

anôdo (+): 2 Cl (aq) Cl2 + 2e -
-
V =V +V
2 1 H O
C . V = C . V ou
1 1 2 2
2 HCl (aq)→ Cl2 + H2
2
M .V =M .V
1 1 2 2
produtos: H2 (catôdo), Cl 2 (anôdo) e NaOH
MISTURA DE SOLUÇÕES DE MESMO SOLUTO
(não sofreu eletrólise)
C .V + C. .V =C .V
1 1 2 2 3 3
MODELO ELETRÓLISE
M.V +M .V =M .V
- + gerador = corrente elétrica 1 1 2 2 3 3

m soluto 1 m soluto 2 m final 3


polo + →atrai ânions → anôdo V1 + V2 V3
-
+ → sofrem oxidação
C C C
1 2 3
polo - →
atrai cátions → catôdo
→ sofrem redução
d = _______
massa independe do tamanho da amostra
volume
são aquelas onde um átomo ou um grupo de átomos
DENSIDADE E FLUTUAÇÃO de uma molécula orgânica é substituído por outro
a comparação entre as densidades permite átomo ou grupo de átomos
prever se um corpo irá afundar ou flutuar em principais reações de substituição: halogenação,
certo líquido nitração e sulfonação

HALOGENAÇÃO
óleo (d = 0,92)
os halogênios utilizados devem ser o cloro (Cl) e o
água (d = 1) bromo (Br)
H H
→ H - C - Br + HBr

-
H - C - H + Br - Br
cortiça (d = 0,3)

-
água (d = 1)
H H
ordem de facilidade com que o hidrogênio ''sai'' do
chumbo (d = 11,3) hidrocarboneto:
C terciário > C secundário > C primário
FATORES QUE ALTERAM A DENSIDADE
mudança de estado NITRAÇÃO
material é aquela onde reagimos um hidrocarboneto com
temperatura ácido nítrico (HNO )
3

DENSIDADE DE UMA MISTURA


CH 3 - CH 2+ OH - NO 2 → CH 3 - CH 2 - NO2 + H 2O
-

média ponderada para as densidades H H


ex.: álcool etanol (d = 0,79) e água (d = 1) SULFONAÇÃO
Qual a densidade de uma mistura de 60% de é aquela onde reagimos um hidrocarboneto com
álcool e 40% de água, sendo as porcentagens, em ácido sulfúrico (H 2SO 4 )
massa? CH 3 - CH 2+ OH - SO3 H → CH3 - CH 2 - SO3 H +H 2 O
-

H H
d mistura =_______________
60 . 0,79 + 40 . 1 = 0,874 g/mL
60 + 40 DIRIGÊNCIA DE GRUPOS
em uma segunda substituição, o grupo ligado
DENSIDADE DOS GASES ao núcleo benzênico deverá orientar a
d = _______
massa m=M.n n = ___
PV substituição na posição meta ou nas posições
volume RT orto e para
compressão: P d ORTO / PARA
aquecimento: T d grupos dirigentes são saturados:
-OH, -NH2 , -CH3 , -X (Cl, Br, I)
ex.:

redução no número de grupos ligados ao


carbono
o grau de insaturação aumenta
META
→-C=C-+X-Y grupos dirigentes são insaturados
-
-

-
-

-C-C-
-NO , -COOH, - C =- N, -COH, -SO H
-
-

2 3
X Y
REAÇÃO DE TOLUENO COM CLORO
ex.: H2 C - CH 2 + KOH → H2 C = CH 2+KCl + H2 O dependendo das condições, a reação pode
-

H Cl substituir o H preso na cadeia lateral ou no


H H
→ H 2O + - núcleo aromático
-

ex.: H2 C - CH 2 -C = C ex.:
-
-
-

H OH H H
se a reação for feita na presença de luz, NOMENCLATURA - NOX VARIÁVEL
a substituição ocorrerá no grupo -CH hidróxido de + elemento e o algoritmo
(cadeia lateral) →
regra CCC: calor, correspondente
ex.: Fe(OH) 2: hidróxido de ferro II ou hidróxido
claridade, cadeia
ferroso
se a reação for feita no frio e na
Fe(OH)3 : hidróxido de ferro III ou hidróxido férrico
ausência de luz, com a presença de
+2 Pt, Pb, Sn, Mn +4
FeCl 3 como catalisador, a substituição

Fe
g
ocorrerá no núcleo aromático regra

,H

,N
i, C
NNN: noite, neve, núcleo

Cu

o
ex.:
+1 Au +3 As, Sb +5

HIDRÓXIDO DE AMÔNIO - NH 4OH


resulta da ionização em água da amônia
ex.: NH + H O
3
NH OH
2
⇄ NH + + OH-
4
⇄ 4

esterificação
desidratação (eliminação de água) de um álcool ácido carboxílico + álcool ⇄ éster + água
hidrólise
pode conduzir a alceno ou éter
a facilidade para sofrer desidratação segue as
ordens: álcoois terciário > álcoois secundário >
álcoois primários
CH 2 = CH 2 → H 2O + CH 2= CH2 ex.:
-

H OH eteno
etanol

H 3 C - OH + OH - CH3 → H3 C - O - CH3 + H 2O
-

H OH

CH3
é toda substância que dissolvida em água, libera OH
-
CH 3 + HBr → Br
como único tipo de ânion base ⇄
cátion + OH
-

ex.: NaOH, Ca(OH) 2, Al(OH) 3 , NH 4OH


adição de halogênios, hidrogênio e ácidos
CARACTERÍSTICAS
sabor adstringente halogenídricos
conduzem corrente elétrica

DISSOCIAÇÃO IÔNICA
NaOH ⇄ +
Na(aq) + OH (aq)
-

KOH
+
⇄ -
K (aq) + OH (aq)

NOMENCLATURA - NOX FIXO


hidróxido de + elemento
ex.: NaOH: hidróxido de sódio
ex'.: Al(OH) : hidróxido de alumínio
3
LIGAÇÃO COVALENTE
regra: ametal + ametal
mecanismo: compartilhamento de elétrons
CRISTAIS METÁLICOS ex.:
um metal é formado de grãos denominados
cristais
ligação covalente dativa: apenas um átomo
LIGAÇÃO METÁLICA fornece os dois elétrons do par
as eletrosferas se superpõem todas, formando
uma nuvem eletrônica que abrange todo
ex.: O = S O→
cristal. Com isso, os átomos perdem elétrons
para a nuvem, transformando-se em íons
positivos. Estes se mantêm ligados por
elétrons que se movem livremente entre eles
CARACTERÍSTICAS:
possuem brilho
dúcteis ocorrem quando uma substância simples reage
maleáveis com uma substância composta, ''deslocando''
bons condutores de calor e eletricidade essa última em uma nova substância simples.
LIGAS METÁLICAS Mas para que isso ocorra a substância simples
latão: liga de cobre e zinco deve ser mais reativa que o elemento que será
aço: liga de ferro e carbono deslocada do composto
bronze: liga de cobre e estanho metal desloca cátion da substância
amálgaras: ligas que contém mercúrio composta
0 + - + - 0
ouro 18 quilates: 75% ouro e 25% de prata
e/ou cobre
ex.: A + BC →
AC + B
ametal desloca ânion da substância
composta
0 + - + - 0
ex.: D + BC → BD + C
REATIVIDADE QUÍMICA DOS METAIS
GASES NOBRES metais alcalinos > metais comuns > metais
únicos elementos que aparecem na natureza e alcalino terroso nobres
de forma estável

TEORIA DO OCTETO mais reativo (tendência a ceder elétrons)


os átomos ligam-se, procurando adquirir a
configuração eletrônica dos gases nobres REATIVIDADE QUÍMICA DOS AMETAIS
F , O , Cl , Br , I ,S , P
METAIS 2 2 2 2 2 8 4
menos de 4 elétrons na camada de valência.
Tendência a ceder elétrons
mais reativo (tendência a receber elétrons)
AMETAIS
mais de 4 elétrons na camada de valência.
Tendência a receber elétrons

LIGAÇÃO IÔNICA
regra: metal + ametal ou hidrogênio
mecanismo: transferência de elétrons do
metal para o ametal ou hidrogênio

DETERMINAÇÃO DA FÓRMULA DE UM
COMPOSTO IÔNICO
A (z = 12): 2,8,2 B (z = 7): 2,5
A+2 B -3→ A B
3 2
↑Kc alto rendimento muito produto
↓Kc baixo rendimento muito reagente

CONCEITO DE EQUILÍBRIO
MECANISMO DE REAÇÕES todo sistema que reage de maneira reversível
mecanismo de uma reação é a série de etapas que
procura espontaneamente o equilíbrio
levam os reagentes aos produtos
V1
nesse mecanismo há etapas lentas e rápidas
a velocidade da reação deve ser calculada a
aA+bB ⇄ cC
V2
partir da velocidade da reação lenta
ex.: 1° etapa: 1 A + 2 B →
AB 2 (lenta)
a medida que vai passando o tempo, as

2° etapa: AB 2 + 2 A →
A 3B 2 (rápida)
concentrações dos reagentes A e B vão diminuindo
e, consequentemente, diminui a velocidade da
2
V = K . [A] . [B] reação direta (V1 ). As concentrações dos produtos
C e D vão aumentando e aumenta a velocidade da
DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA reação inversa (V 2 ). Quando V1 se iguala a V2 ,
VELOCIDADE DA REAÇÃO dizemos que foi atingido o equilíbrio
quando temos a tabela experimental de variação de
velocidade, devemos deduzir a equação da CARACTERÍSTICAS DO EQUILÍBRIO
velocidade ex.: 3A + 2B C→ velocidade da reação direta = velocidade da
reação inversa
[A] mol/L [B] mol/L velocidade
1° experiência 0,3 x2 0,1 0,5 x2 o equilíbrio é dinâmico, ambas as reações
2° experiência 0,6 0,1 x2 1 continuam ocorrendo com velocidades iguais
3° experiência 0,6 0,2 4
x4 as concentrações de todas as substâncias
presentes no equilíbrio não variam mais
comparando a 1° e 2° experiência, notamos que a a energia armazenada pelo sistema é a
concentração de B é a mesma, mas a menor possível, daí o equilíbrio ser procurado
concentração de A dobrou e, como consequência, espontaneamente
a velocidade também dobrou V
comparando a 2° com a 3° experiência, verificamos
que a concentração de A é a mesma, mas a B e,
consequentemente, a velocidade quadriplicou V1
V = K . [A] . [B] 2
V1 = V2
ORDEM DE UMA REAÇÃO
é a soma dos expoentes de concentrações que V2
aparecem na Lei Experimental da Velocidade
ex.: 2 H 2 + 2 NO 2 →N2 + 2 H2 O
V = K . [H 2 ] 2. [NO 2 ] 2 reação de ordem 4 t
a ordem de uma reação significa uma t eq
dependência entre a concentração do reagente e a
V
velocidade da reação
ex.: V = K . [x] 2 reação de ordem 2, quando A
dobrarmos a concentração de X, quadruplicamos a C
velocidade B

REAÇÃO REVERSÍVEL
é uma reação que pode realizar-se em ambos os
sentidos V1 t
ex.: a A + b B ⇄
cC t eq

V2
V1 : reação direta
V2 : reação inversa
diretamente proporcional ao produto das
concentrações dos reagentes, elevadas a seus
SUPERFÍCIE DE CONTATO
↑ superfície de contato ↑ velocidade respectivos coeficientes
aA+bB →cC
obs.: sólido pulverizados provocam reações mais a b
V = K . [A] . [B] (apenas líquido e gasoso)
rápidas
PRESSÃO
TEMPERATURA
↑ temperatura ↑ velocidade ↑ pressão ↑ velocidade
obs.: o aumento da pressão provoca o
com a elevação da temperatura, aumenta a
aumento da concentração
energia cinética das moléculas, o que implica um
maior número de choques efetivos aumentando a
velocidade da reação
regra de van't Hoff: um acréscimo de 10° na
temperatura pode dobrar ou triplicar a velocidade
da reação

NATUREZA DOS REAGENTES


↑ n° de ligações a serem rompidas ↓ velocidade
LUZ líquido
muitas reações são aceleradas pela presença de luz sólido
(reações fotoquímicas)
gasoso
CATALIZADOR
substância que, adicionada ao sistema aumenta a
velocidade da reação sem ser consumida, diminuindo
a energia de ativação a diferença entre gás e vapor, é definida pela
CARACTERÍSTICAS: característica do vapor de liquefazer com o
não sofre alteração química permanente aumento de pressão
pode eventualmente participar de uma etapa
da reação, mas é totalmente regenerado no
final
não sofre alteração na sua quantidade
em geral, uma pequena quantidade de
catalisador é suficiente para aumentar a
velocidade da reação LEI DE PROUST
MECANISMO ENERGÉTICO: o catalisador quando dois ou mais elementos, se
diminui a energia de ativação da reação combinam para formar substâncias,
conservam entre si proporções

LEI DE LAVOISIER OU
CONSERVAÇÃO DAS MASSAS
b ''Na natureza nada se cria, nada se perde.
Tudo se transforma''
a

△H

a: energia de ativação com catalisador


b: energia de ativação sem catalisador
CONCENTRAÇÃO DOS REAGENTES
↑ concentração ↑ velocidade
lei da ação das massas: a velocidade de
uma reação elementar (única fase) é
PRODUTO IÔNICO DA ÁGUA CADEIA ABERTA OU ACÍCLICA
ionização da água: H O + H O
2 2
⇄ +
H O + OH
3
- não forma cadeias ex.: C - C - C - C

+
Kw = ______________
-
[H 3O ] . [OH ]→ Kw = [H O ] . [OH ]
CADEIA FECHADA OU CÍCLICA
forma cadeias ex.: C - C
[H O] . [H O]

-
-
2 2 C-C
+ -7
a 25°C, na água pura a [] de H = 10 mol/L QUANTO À DISPOSIÇÃO DOS ÁTOMOS
-
e [] de OH = 10 -7 mol/L cadeia acíclica normal ou reta: apresenta
[]: concentração mol/L apenas carbono primário e secundário
SOLUÇÃO NEUTRA [H + ] = [OH - ] ex.: C - C - C
cadeia acíclica ramificada: apresenta pelo
SOLUÇÃO ÁCIDA [H +] > [OH -]
menos um átomo de carbono terciário ou
SOLUÇÃO BÁSICA [H +] < [OH -] quaternário ex.: C

-
C-C-C
pH potencial hidrogenado

-
C
mede o H +
pH = - log [H+ ] CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA
DOS ÁTOMOS
pOH potencial hidroxigenado cadeia homocíclica: no anel, só átomos de
mede o OH - carbono
ex.:
pH = - log [OH- ]

a 25°C, pH + pOH = 14
cadeia heterocíclica: no anel, há átomos
ácido neutro base diferentes do carbono
pH ex.:
0 7 14

base neutro ácido


O
pOH
0 7 14 CLASSIFICAÇÃO DAS CADEIAS
- HOMOCÍCLICAS
ex.: calcule o pH de uma solução [OH ] = 5 cadeia alicíclicas: não contém o núcleo
. 10-3 mol/L. Dado log 2 = 0,3. benzênico
ex.: C
-3
-
-

pOH = -log 5 . 10 C-C


pOH = - (log 5 + log 10 -3) cadeia aromática: contém núcleo benzênico
pOH = - (log 10/2 + log 10-3 ) ex.:
-3
pOH = - (log 10 - log 2 + log 10 )
pOH = - (1 - 0,3 - 3) = 2,3
pH = 14 - 2,3 = 11,7
TIPO DE LIGAÇÃO
saturada: ligação simples
pOH e pH
insaturada: ligação dupla e tripla
ácido base
QUANTO À NATUREZA DOS ÁTOMOS
0 7 14 cadeia homogênea: não apresenta átomos
neutro diferentes do carbono intercalados na cadeia
cadeia heterogênea: apresenta átomos diferentes
de carbonos intercalados na cadeia
(heteroátomos) ex.: H 3 C - NH - CH2 - CH3
DDP
diferença de potencial, medida em volts pelo
dispositivos nos quais uma reação espontânea voltímetro. Corresponde a força eletromotriz
de oxirredução produz uma corrente elétrica (FEM) da pilha
△ 0 0 0
E = E red maior - E red menor
PILHA DE DANIEL (Cu e Zn)
△ E0 = E0 oxidação - E 0 redução
- - a DDP pode ser calculada, também, pela
e e
soma das semirreações. A de menor
potencial deve ser invertida, se a reação
+ -2 for espontânea
K2 K2 SO4 SO4

ponte salina lâmina Zn


0
→ Zn +2
+ 2 e-
lâmina
de cobre
de zinco +2
Cu + 2 e- → Cu 0

→ Zn
0 +2 +2 0
Zn + Cu + Cu
- anôdo
+ catôdo
SO-2 +2 △E00 > 0 reação espontânea
Cu +2
Zn
SO4
△E < 0 reação não espontânea

CuSO4 ZnSO4

Cu Zn
PONTO DE FUSÃO E EBULIÇÃO
espessamento da lâmina
sofre redução
catôdo
corrosão da lâmina
sofre oxidação
anôdo
fatores
que
} massa da molécula
ramificações
afetam interação molecular
+2
Cu + 2 e
-
→ Cu0 Zn
0
→ Zn+2+ 2 e-
massa da molécula: quanto maior a massa,
direção dos elétrons: anôdo → catôdo mais difícil a mudança de estado, portanto
maior o ponto de fusão e de ebulição
sofre oxidação: anôdo ↑ MM TF↑ TE ↑
sofre redução: catôdo ramificação: a presença de ramificação na
cadeia impede uma maior aproximação entre
REPRESENTAÇÃO DA PILHA
0 +2 +2 0 elas, facilitando portanto a separação
anôdo // catôdo Zn / Zn // Cu / Cu ramificação TF ↓ TE ↓
EQUAÇÃO GLOBAL interação molecular:
→ dipolo permanente → ligação de hidrogênio
0
Zn → Zn +2
+ 2 e- obs.: os elétrons devem
dipolo induzido
moléculas apolares moléculas polares H ligado F,O,N
+2
Cu + 2 e- → Cu 0
ficar em lados opostos
da seta
(mais fraca)

SOLUBILIDADE
(mais forte)

→ Zn
0 +2 +2 0
Zn + Cu + Cu ''semelhante dissolve semelhante''
polar dissolve polar | apolar dissolve apolar
PONTE SALINA apolares: hidrocarbonetos
impede que as soluções se misturem e polares: ácidos carboxílicos, álcoois e sais
através de uma corrente iônica, mantém orgânicos
neutras quanto menor a cadeia carbônica maior a
solubilidade
CATÔDO ANÔDO
nox reduz nox aumenta ex.: H 3 C - OH (muito solúvel)
redução oxidação
espessamento da placa corrosão da placa OH (muito pouco solúvel)
agente oxidante agente redutor
ganha elétrons perde elétrons
+2
A + 2 e- →A 0
B
0
→B +2
+ 2 e- ACIDEZ
ácido carboxílico > fenol > álcool > aldeído
BASICIDADE uma reação de dupla troca pode acontecer
AMINAS: o efeito indutivo repulsivo dos desde que tenhamos reagentes solúveis e ao
radicais orgânicos aumenta a basicidade menos um produto insolúvel
das aminas secundárias em relação as
aminas primárias REAÇÕES DE DUPLA TROCA COM
FORMAÇÃO DE SUBSTÂNCIA VOLÁTIL
regentes: sal com ácido e sal com base
uma substância é volátil quando pode se
transformar em vapor por um suave
aquecimento, portanto, possuem baixo ponto
de ebulição
de modo geral ácidos são voláteis (HF, HCl,
HCN, H S, HNO ); ácidos não voláteis
(H SO e H PO )
2 4 3 4
uma reação de dupla-troca pode acontecer
sem haver precipitação. Para isso, basta que
tenhamos reagentes não voláteis e ao menos
dois compostos reagem entre si, trocando seus
um produto volátil
componentes e dando origem a dois novos
compostos UMA REAÇÃO DE DUPLA-TROCA COM
FORMAÇÃO DE UM ÁCIDO FRACO OU
UMA BASE FRACA
uma reação de dupla-troca também pode
ocorrer se entre os produtos figurar um ácido
CONDIÇÕES PARA A OCORRÊNCIA fraco ou uma base mais fraca que os
reagentes solúveis formando ao menos um reagentes
produto insolúvel FORÇA DOS ÁCIDOS:
reagente não voláteis formando ao menos um ácido fraco: ioniza pouco
produto volátil ácido forte: ioniza bastante
reagentes muito dissociados\ionizados ex.: Na S + 2 HCl
2
→ H S + 2 NaCl
2
(eletrólitos fortes) formando um produto FORÇA BASES:
pouco dissociado\ionizado (eletrólito fraco bases fortes: NaOH, KOH, Ca(OH)2 ,
reagentes usados em reação de dupla-troca: Ba(OH)
2
ácidos, bases e sais bases fracas: as demais
REGRAS DE SOLUBILIDADE EM ÁGUA
quando se afirma que um composto é
insolúvel, na verdade queremos dizer que sua
solubilidade é muito pequena, pois nenhum
composto é totalmente insolúvel
regra fundamental: compostos que contém
+
cátions dos metais alcalinos, cátion NH 4
-
(amônio) ou ânion NO 3 (nitrato) são sempre
solúveis
solúveis: Cl - , Br - , I- , SO4-
insolúveis: S -2, CO-2 , PO-2
3 4
bases solúveis: cátions dos metais alcalinos,
NH +4, Ca+2, Ba+2
bases insolúveis: Mg(OH) 2, Al(OH) 3 , PbBr2 ,
CaCO3
REAÇÕES DE DUPLA TROCA COM
PRECIPITAÇÃO
ex.: a reação entre NaCl e AgNO3 ocorre graças à
formação de um composto insolúvel (AgCl)
NaCl
(aq)
+ AgNO
3 (aq)
→ AgCl + NaNO
(s) 3 (aq)
saturada + corpo de chão
15°C 400g de NaCl
1000g de água

corpo de chão

a solução contém mais de 380g de NaCl,


FLUORESCÊNCIA
dissolvidos em 1000g de água, a 15°C, é
emissão de luz enquanto há estímulo
supersaturada
INCANDESCÊNCIA
emissão de luz por causa de calor 400g de NaCl
15°C
FOSFORESCÊNCIA
emissão de luz por uma molécula que continua
excitada depois que o estímulo cessou aquecimento

QUIMILUMINESCÊNCIA corpo de chão supersaturada


emissão de luz a partir de uma reação química
40°C
BIOLUMINESCÊNCIA 400g de NaCl
é a quimiluminescência produzida em organismos
vivos COEFICIENTE DE SOLUBILIDADE
pode ser definido como a maior massa do
TRIBOLUMINESCÊNCIA
soluto capaz de dissolver, a dada
emissão de luz que resulta de impacto mecânico
temperatura, em uma quantidade padrão
de solvente (1000g ou 100g ou 1 litro)
a temperatura interfere na capacidade de
dissolução de um solvente com relação a
é uma mistura homogênea de uma substância certo soluto
dispersa (soluto), em outra substância que faz a
dissolução (solvente)
solução gasosa: ar atmosférico
solução sólida: ouro 18k baseia-se na Lei de Proust que permite a
solução líquida: álcool aplicação de proporções

CLASSIFICAÇÃO REGRAS GERAIS


saturada, insaturada e supersaturada escrever a equação química do processo
considere que o coeficiente de NaCl é 380g para ex.: CO + O2 → CO2
1000g de água, para 15°, é saturada acertar os coeficientes estequiométricos da
equação
saturada
15°C
ex.: 2CO + O →2
2 CO
2
montar a proporção baseando-se nos dados
380g de NaCl 1000g de água
e nas perguntas do problema
utilizar regra de três para chegar na
a solução que contém menos de 380g de NaCl resposta
em 1000g de água, a 15°C, é insaturada
1. Qual a quantidade em mols de O necessário
insaturada para produzir 5 mols de gás carbônico?
15°C 1 mol de O2 --- 2 mol de CO2
300g de NaCl 1000g de água x --- 5 mol de CO2
x = 2,5 mols de O2
2. Qual a quantidade em mols de CO necessário
se adicionarmos 400g de NaCl a 1000g de água, para formar 4,48L de gás carbônico, na CNTP?
a 15°, a solução continua sendo saturada, mas 2 mol de CO --- 2 . 22,4L
apresenta um excesso de 20g de NaCl, x --- 4,48L
denominado corpo de chão x = 0,2 mol
3. Qual o volume de CO 2 , nas CNTP, quando RENDIMENTO
empregamos 16g de O2 na reação com o ex.: Qual a massa de CaCO3 obtida na reação de
monóxido de carbono? 2 mol de CaO com 2 mol de CO2 , se o
32g de O2 --- 2 . 22,4L rendimento for 60%?
16g de O 2 --- x 1 mol de CaO -- 1 mol de CO2 -- 1 mol de CaCO3
x = 22,4L 2 mol de CaO -- 2 mol de CO 2 -- y
y = 2 mol de CaCO 3
REAGENTE EM EXCESSO
quando o problema fornece as quantidades de 1 mol de CaCO 3--- 100g
dois reagentes, provavelmente um deles está em 2 mol de CaCO 3 --- z
excesso. Para fazer o cálculo estequiométrico, z = 200g
baseamo-nos no reagente que não está em
excesso (reagente limitante) 200g de CaCO3 --- 100%
ex.: na reação 2 H + O
2 2
→2 H O colocando-se
2 w --- 60%
em presença de 3g de H 2 e de 30g de O 2, qual a w = 120g de CaCO 3
massa de água formada?
1. verificar qual substância está em excesso:
2 mol de H2 --- 1 mol de O2
4g 32g
3g x
x = 24g de O , logo 6g de O em excesso
2 2
2. cálculo da quantidade de água
4g de H2 ---- 36g de H 2O
3g de H 2 ---- x
x = 27g de H2 O

PUREZA
pode ser determinada pelo quociente entre
massa da substância pura e massa total da
amostra
ex.: Qual a massa de CaO obtida pela (1808)
decomposição do CaCO3 presente em uma toda matéria é composta por
amostra de 200g de calcário, cuja pureza é de átomos e eles são indivisíveis
80%? e indestrutíveis
100g de calcário --- 80g de CaCO 3
200g de calcário --- y modelo bola de bilhar
y = 160g de CaCO3 cada elemento possui uma quantidade de
massa específica
CaCO3 → CaO + CO 2 menor partícula da matéria
100g 56g todos os átomos de um mesmo elemento
160g x x = 89,6g de CaO são idênticos em todos os aspectos

REAÇÕES CONSECUTIVAS (1897)


são duas ou mais reações em que o produto se o átomo seria uma
torna reagente na reação seguinte gelatina positiva onde os

4 CO + 8 H 2 4 CH3 OH elétrons estariam
4 CH OH
3
→ 3 CH + CO + 2 H O
4 2 2
inseridos

4 CO + 8 H2 → 3 CH 4 + CO2 + 2 H2 O modelo pudim de passas


4 mol 3 . 16g experimento raios catódicos
2 mol y átomo divisível
y = 24g de CH
4

EXPERIMENTO
(1913)

os elétrons giram ao redor do núcleo em


órbitas circulares chamadas de órbitas
estacionárias ou camadas (níveis
eletrônicos)
cada um desses níveis possui valor
determinado de energia (energia
quantizada)
elétrons: saltam de uma órbita para a
outra, ao absorver ou emitir energia
último nível: camada de valência
o elétron emite energia na forma de luz

experiência que consistia no


bombardeamento de uma radiação
emitida pelo polônio sobre uma fina
placa de ouro
o elemento radioativo polônio foi
colocado em uma caixa de chumbo
com uma pequena abertura por onde
sairia um feixe de partículas
radioativas, chamadas partículas alfa
envolveu-se todo o sistema com um
filme fluorescente que serviria para

+
demonstrar-se as partículas abs
atravessariam ou refletiriam ao se
chocarem com a lâmina de ouro. - -
Quando uma partícula alfa se chocava
com esse filme, havia uma emissão de lib
luz, no ponto que houve o choque
durante a realização desse
experimento, Rutherford observou que
a maioria das partículas alfas que energia
chegaram a se chocar com a lâmina de
ouro, conseguiu atravessar
no filme fluorescente, manchas
centrais foram causadas pelas
partículas que atravessaram a lâmina.
As manchas das extremidades do filme
foram causadas por partículas refletidas
CONCLUSÕES
o átomo é formado por um núcleo
muito pequeno, com carga positiva e
onde se concentra quase toda massa.
Ao redor do núcleo temos a eletrosfera
negativa onde predomina o espaço
vazio
ISOMERIA GEOMÉTRICA
fenômeno em que dois ou mais compostos
condições: para ocorrer a isomeria em
apresentam a mesma fórmula molecular e fórmula
composto de cadeia aberta:
estrutural diferente
dupla ligação entre átomos de C
ligantes diferentes entre si nos 2
átomos de C da dupla
R1 R2
ISOMERIA DE FUNÇÃO

-
C=C R1 ≠ R 3 / R2 ≠ R4
os isômeros pertencem a funções distintas

-
-
ex.: R3 R4
fórmula molecular função fórmula estrutural ex.: H 3C - C = C - CH3
C H O álcool H C - CH - OH

-
2 6 3 2 Cl H
éter H C - O - CH
3 3
condições para ocorrer a isomeria em
ISOMERIA DE CADEIA compostos de cadeia fechada: em pelo
os isômeros pertencem à mesma função, mas
menos dois átomo de C do ciclo, devemos
apresentam diferentes tipos de cadeia
encontrar dois ligantes entre si
ex.:
ex.: C - C
fórmula molecular função fórmula estrutural O

-
=
C 4 H 8O aldeído H C - CH - CH - C H - C - C - CH3
3 2 2 H
-

-
aldeído H 3 C - CH - C =

-
Cl H
-

H
-

CH3
ISÔMEROS CIS-TRANS OU Z-E
ISOMERIA DE POSIÇÃO cis ou Z
os isômeros pertencem à mesma função e têm os ligantes de maior massa
mesmos tipos de cadeia, mas apresentam diferença na molecular ficam do
posição de um grupo funcional, ramificação ou de mesmo lado do plano da
insaturação dupla-ligação ou do ciclo
fórmula molecular função fórmula estrutural
C 3 H 8O álcool H 3 C - CH2 - CH2 - OH ex.: Cl Cl z - 1,2 - dicloroeteno
-
-

álcool H C - CH - CH C=C cis - 1,2 - dicloroeteno


3 3
-
-
-

OH H H

METAMERIA OU ISOMERIA DE COMPENSAÇÃO


trans ou E
os isômeros pertencem à mesma função e têm os
ligantes de maior massa
mesmos tipos de cadeia, mas apresentam diferença na
molecular ficam em lados
posição dos átomos (heteroátomos)
opostos do plano da
fórmula molecular função fórmula estrutural
dupla-ligação ou do ciclo
C4 H 11 N amina H3 C - NH - CH2 - CH 2- CH3
amina H C - CH - NH - CH - CH
3 2 2 3
ex.: H Cl E - 1,2 - dicloroeteno
-
-

TAUTOMERIA C=C trans - 1,2 - dicloroeteno


-
-

dois compostos colocados em contato entram em Cl H


equilíbrio químico
enol ⇄aldeído O
ISOMERIA ÓPTICA
⇄ a molécula tem, pelo menos, um carbono
- =

H-C=C-H H3 C - C
H assimétrico (carbono quiral): um C ligado a
-

H OH quatro grupos diferentes entre si


enol ⇄cetona O
X

=

H C = C - CH H C - C - CH Z - C* - W
-

3 3 3 3
-

OH
-

Y
toda substância que apresenta um
carbono assimétrico tem dois isômeros
espaciais: um dextrógiro e um levógiro
substância com ''n'' átomos de carbono
n
quiral diferentes: 2 (isômeros ativos) e
n-1
2 (isômeros racêmicos)
ex.: O NH2 Cl OH carbonos quirais: 3
C - C*- C*- C*- CH 3 isômeros ativos: 2n = EMISSÃO ALFA (α)
=

-
constituída por 2 prótons e 2 nêutrons
23 = 8
-

-
-

OH H H H
(núcleos de hélio)
isômeros racêmicos: 2n-1 = 2 3-1 = 4
são jogados, em alta velocidades, para fora
substância com dois átomos de carbono
de um núcleo instável
quiral: existem três moléculas
possuem carga elétrica +2, devido aos
espacialmente diferentes (destrógira,
prótons, e massa igual a 4
levógira e uma inativa (meso))
ex.: OH OH
-

H 3 C - C* - C* - CH 3
EMISSÃO BETA (ᵦ)
-

H H
constituída por elétrons atirados, em
D - butano - 2,3 - diol altíssima velocidade, para fora de um núcleo
L - butano - 2,3 - diol
M - butano - 2,3 - diol
instável 0

-1
substância com dois átomos de carbono
quiral diferente: duas destrógira e duas EMISSÃO GAMA (γ)
são ondas eletromagnéticas semelhantes à
levógira
OH Cl luz 0
y
-

H3 C - C*- C*- CH3


0
-

H H
D1 - 3 - clorobutan-2-ol 1° LEI DA RADIOATIVIDADE
quando um núcleo emite uma partícula alfa,
D2 - 3 - clorobutan-2-ol
seu número atômico DIMINUI DE DUAS
L1 - 3 - clorobutan-2-ol
UNIDADES e seu número de massa DIMINUI
L2 - 3 - clorobutan-2-ol
DE QUATRO UNIDADES

2° LEI DA RADIOATIVIDADE
quando um núcleo emite uma partícula beta,
seu número atômico aumenta de uma
unidade e seu número de massa permanece

MEIA VIDA
tempo necessário para se desintegrar
metade dos átomos
após o primeiro período de meia-vida,
somente a metade dos átomos radioativos
originais permanece radioativa
prefixo infixo sufixo INFIXO: TIPO DE LIGAÇÕES
n° de átomos + tipo de ligação + função orgânica simples: an | dupla: en | tripla: in
de carbono
SUFIXO: FUNÇÃO ORGÂNICA
PREFIXO: NÚMERO DE ÁTOMOS DE hidrocarboneto: o ácido carboxílico: ico
CARBONO álcool: ol aldeído: al
1: met 2: et 3: prop 4: but 5: pent cetona: ona
6: hex 7: hep 8: oct 9: non 10: dec

possui par de elétrons livres polar

átomo central
n° de ligações = n° de átomos iguais apolar
não possui par de
elétrons livres
n° de ligações ≠ n° de átomos iguais polar

obs.: ligação dupla e tripla conta como 1 ligação

ex.:

MOMENTO DIPOLAR vetor do polo positivo para o negativo u = 0 molécula apolar


(vetores se anulam)
u≠0
u≠0 u ≠ 0 molécula polar
polar
polar
4 ligantes iguais: apolar
u=0 4 ligantes diferentes: polar
u=0
apolar 5 ligantes iguais: apolar
apolar
6 ligantes iguais: apolar

=O
derivam dos ácidos carboxílicos por substituição do OH por cloro ex.: H C - C
-

haleto + de + n° de carbonos + ila Cl


cloreto de etanoíla

compostos binários nos quais o oxigênio é o elemento mais eletronegativo ex.:MgO, CO2 , SO3 , NO 2

NOMENCLATURA
ÓXIDOS IÔNICOS: metal + oxigênio ÓXIDOS MOLECULARES: não metal + oxigênio
ex.: CaO, MgO ex.: CO, NO, SO
óxido de + nome do metal [mono/di/tri...] óxido de + [mono/di/tri...] nome do metal
ex.: K 2O: óxido de potássio ex.: NO 2 : dióxido de nitrogênio
ÓXIDOS BÁSICOS óxidos que reagem com ácidos formando sal e água
formado por metais ex.: CaO, MgO, K2 O
óxidos básicos reagem com água formando as bases ex.: CaO + HOH →
Ca(OH) 2

ÓXIDOS ÁCIDOS óxidos que reagem com base formando sal e água
formados principalmente por ametais e não metais ex.: CO 2, NO2 , SO 2

ÓXIDOS NEUTROS não reagem com água, bases e ácidos ex.: CO, NO, N2 O

ÓXIDOS ANFÓTEROS é todo óxido que, na presença de base, comporta-se como óxido ácido e
ex.: ZnO, SnO, RbO na presença de ácido, como óxido básico

→ ZnCl 2+ H 2O
reação com ácido: ZnO + 2 HCl
reação com base: ZnO + 2 NaOH + HOH → Na 2 [Zn (OH)4 ]

PERÓXIDO apresenta na estrutura a ligação - O - O - , na qual o oxigênio apresenta nox -1


ex.: H2 O 2 : peróxido de hidrogênio CaO 2 : peróxido de cálcio

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