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Os grupos étnicos com maior participação na amostra foram brancos (44,5%), seguido
do grupo pardo (41,7%) e os demais somaram 13,8%. Porém, dada a diversidade
brasileira existem diferenças regionais. Por exemplo, os grupo pardo e branco
representam 63,2% e 23,9% da população do Nordeste respectivamente, enquanto
que, para a população da região Sul estes
percentuais foram de 11,9% e 78,4% respectivamente
5.349 = 100%
Doença Periodontal
A doença mais temida e a principal causa de perda dentária na população idosa é a
periodontite, ou seja, inflamação dos tecidos que suportam os dentes. Este processo é
reversível se detectado em seus estágios iniciais.
A Assessoria Técnica de Saúde Bucal da SMS orienta que, no aparecimento de lesões (feridas)
em lábios ou na cavidade oral, que não cicatrizam por mais de 15 dias, com crescimento ou
com sangramento, um cirurgião-dentista seja procurado o quanto antes.
Entre os principais fatores de risco para o câncer bucal estão o tabagismo, o consumo de
álcool, a exposição solar, o vírus HPV (sigla em inglês para papilomavírus humano) e
antecedentes familiares. A prevenção consiste em bons hábitos alimentares, de higiene bucal
e uso de filtro solar.
Em 2020, a Assessoria Técnica de Saúde Bucal iniciou o monitoramento de casos, quando 209
passaram por biópsia, com resultado positivo para câncer bucal. Destes, 72% eram do sexo
masculino e 61% tinham idade igual ou superior a 60 anos; 77,5% dos pacientes informaram já
terem sido fumantes e 57% ingeriram bebida alcoólica. Em relação ao tipo histológico, 90%
eram de carcinoma espinocelular, epidermoide ou de células escamosas. A língua foi a região
acometida em 40% dos casos, seguida do assoalho bucal (19%) e lábios (16%).
Em 2021, foram 231 casos identificados, sendo que 83,5% dos pacientes eram do sexo
masculino e 57% tinham idade igual ou superior a 60 anos; 82% já foram fumantes e 66% já
ingeriram bebida alcoólica. Em relação ao tipo histológico, 90% dos casos eram de carcinoma
espinocelular, epidermoide ou de células escamosas. A língua foi acometida em 37% dos casos,
seguido do palato (16%) e do lábio (15%). Todos os casos identificados pelos estomatologistas
dos CEOs foram inseridos para tratamento na atenção terciária
https://www.capital.sp.gov.br/noticia/saude-realiza-campanha-de-prevencao-e-diagnostico-
precoce-do-cancer-bucal
Edentulismo
O que é?
Edentulismo é a perda de dentes, total e parcial. Ela pode ser congênita ou ter sido adquirida durante a
vida. A congênita é mais grave porque a pessoa terá de lidar com isso para o resto da vida. A adquirida é
a mais comum, estando relacionado com patologias ou traumatismos.
Varios fatores englobam essa disfunção: socioeconômico, nível educacional, estilo de vida e modo de
lidar com a saúde são os principais.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013, divulgado em 2015 pelo IBGE, 11% da
população brasileira não possui nenhum dente na boca. E entre as pessoas que possuem 60 anos ou
mais, o número é de 41,5%. Portanto, percebemos que o edentulismo é recorrente no Brasil
Traumas: alguns acidentes atingem a raiz do dente. Isso faz com que haja uma fratura ou
perda do volume ósseo;
Má oclusão dentária;
Quimioterapia e radioterapia
Quanto maior for o número de dentes ausentes, maior serão os efeitos. Quando um dente cai,
por exemplo, nossa arcada dentária, por natureza, tende a tapar esse buraco. E como ela faz
isso?
Os dentes que estão ao lado do espaço vago se deslocam de modo a preencher a cavidade.
Assim, há uma contribuição para que a má oclusão se mantenha.
Além disso, no espaço vazio acontece a perda óssea. Como não existe nenhum dente ali, o
osso se decompõe, funcionando de maneira semelhante ao atrofiamento de um músculo.
Os resultados da perda óssea são aparentes, podendo ser observados na face da pessoa,
principalmente na mandíbula, no queixo e na bochecha. Sua aparência, agora, o faz parecer
muito mais velho.
Uma Busca Pela UFMG foi realizada na Biblioteca Virtual em saúde (BVS), nas seguintes bases de
dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); no Scientific Electronic
Library Online (SciELO) e no Google Acadêmico.
Observou-se que o impacto da reabilitação com próteses totais removíveis na qualidade de vida de 245
idosos edentulos, independentes, que participavam de atividades sociais foi avaliado por Maruch et al.
(2009). Dos entrevistados, 26% relataram “sempre” ter limitações da função mastigatória; 19% disseram
“às vezes” ter dificuldade de deglutição; 69% “nunca” restringiam seus contatos sociais em função de sua
aparência, e 22% “sempre” usavam medicamentos para alívio de dor ou desconforto.
Fonte: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4125.pdf
https://revistas.uninorteac.com.br/index.php/DeCienciaemFoco0/article/view/319
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
condicoes_saude_bucal.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/SBBrasil_2010.pdf
http://www.apcd-saude.org.br/detNot.asp?id=1578&moda=&contexto=&area=&evento=
CAMPANHA
A imprensa abriu importante espaço a Sorria para a Vida, com entrevista de uma hora de
especialista falando sobre câncer bucal na Rádio Trianon e cobertura local dia 25/10 feita pela
TV Globo, TV Câmara e TV Cultura. Para o presidente Silvio Cecchetto essa divulgação é de
extrema importância porque leva informação relevante a todos os extratos da população,
aumentando a necessária conscientização sobre o câncer bucal, ainda bastante precária entre
todos os níveis da sociedade.
A Campanha Sorria para a Vida é feita em parceria com APCD, Abimo e CRO-SP.
https://abcdbrasil.org.br/site/2019/11/04/sorria-para-a-vida-completa-100a-acao/
https://www.jornaldosite.com.br/?p=214