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RESTAURAÇÕES

ESTÉTICAS Lesão de Cárie em Esmalte:

DIRETAS EM O diagnóstico é realizado por meio de


inspeção visual, sempre após profilaxia, e
DENTES com o dente seco, para evitar a refração da
luz.

ANTERIORES ● Cárie Ativa em Esmalte: mancha


branca, rugosa e opaca.
@odontocomgabriel ● Cárie Inativa em Esmalte: mancha
branca, lisa e brilhante.
Consiste em além de devolver a função,
trazer ênfase ao lado estético.
Em dentes anteriores, a estética vem em Lesão de Cárie em Dentina:
primeiro lugar, seguido pela função, uma
vez que os dentes anteriores são utilizados O diagnóstico é realizado com o auxílio
para cortar os alimentos, e não para de radiografia, principalmente nas faces
mastigar. interproximais.
O procedimento pode ser realizado à mão ● Cárie Ativa em Dentina: tecido
livre ou com enceramento prévio (o amolecido, aspecto úmido e cor
encerramento prévio ajuda a mostrar ao amarela pálida ou marrom claro.
paciente como irá ficar o resultado). ● Cárie Inativa em Dentina: tecido
endurecido, seco e cor escura.
Obs: em caso de trauma, se o pedaço do
dente estiver presente e viável, é possível Tratamento:
colá-lo de volta.
● Lesão Inicial: remoção dos fatores
Geralmente há uma busca dos pacientes
etiológicos e educação de higiene
pelo cirurgião dentista em casos de lesão
bucal.
de cárie, traumatismo ou substituição de
● Tratamento Localizado na Lesão:
restauração.
remoção mecânica da biomassa
cariogênica, preparo cavitário.
Classes:

Com exceção da Classe II, todas as


ETAPA RESTAURADORA
demais classes estão presentes nos
dentes anteriores. Sequência Técnica:

DIAGNÓSTICO DE CÁRIE ● Escolha da Cor (Propriedades


EM DENTES ANTERIORES Ópticas):
1. Analisar Matiz, Croma e
Valor.
O diagnóstico de cárie em dentes 2. Realizar após a profilaxia e
anteriores é facilitado devido a visibilidade antes do isolamento.
e luminosidade. 3. Deve ser realizada
A escolha do tratamento restaurador em preferencialmente sob luz
dentes anteriores, é seguida de acordo natural.
com a opção clínica que apresente: ● Isolamento (Relativo ou Absoluto).
● Alteração de forma. 1. Isolamento Modificado:
● Alteração de cor. utiliza o fio retrator nas
margens gengivais ao invés
de inserir a borracha.
● Preparo Dentário:
1. Deve ser o mais
conservador possível.
2. Se a cárie não compromete
a face vestibular, o acesso
deve ser feito sempre pela
palatina/lingual.
3. Caso haja
comprometimento estético,
deve ser realizado o bisel,
utilizando as brocas 2135F
ou 1111, com cerca de 0,2 a
2mm, numa angulação de
45º e com alta rotação.
● Inserção:
1. Realizada após a limpeza da
cavidade e proteção do
complexo dentino-pulpar
(se necessário) e após o
condicionamento ácido e
sistema adesivo.
2. Utiliza-se a técnica
incremental.
● Acabamento:
1. É realizado quando há
necessidade.
2. Consiste na remoção de
excessos utilizando lâmina
de bisturi e pontas
diamantadas.
● Polimento:
1. Deve ser realizado no dia
seguinte.
2. Utiliza-se fresas
multilaminadas ou pontas
diamantadas de granulação
fina e ultrafina. A exemplo
da broca de 32 lâminas, que
oferece brilho, lisura e não
desgasta tanto.

Referências:

MANDARINO, Fernando. Restaurações


Estéticas em Dentes Anteriores De Prof. Dr.
Fernando Mandarino. Restauração, FORP -
USP, 18 jul. 2003. Disponível em:
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentist
ica/temas/res_est_ant/res_est_ant.pdf.
Acesso em: 20 abr. 2023.
1. Adesão inicial (5 minutos).
TÉCNICA DE ● Estágio 2: Gel de policarboxilato de
alumínio.
RESTAURAÇÃO 1. Adesão final (24 horas).

COM CIV Após concluir a restauração com vic,


@odontocomgabriel deve-se aplicar o verniz, pois o civ pode
ficar ressecado ou absorver líquido, uma
Aglutinação: vez que continua ocorrendo uma reação
ácido-base nas 24 horas seguintes à
A aglutinação consiste na técnica de restauração.
mistura do cimento de ionômero de vidro.
Existem dois tipos de civ no mercado: Propriedades:
cápsula e pó + líquido ( o mais comum).
O civ é extremamente sensível à ● Liberação de flúor.
proporção, por isso, deve-se seguir o 1. O civ libera flúor, que é
indicado pelo fabricante, uma vez que essa antimicrobiano, impedindo
proporção varia. a retenção de placa nele.
Sempre que for manipular o civ, deve-se 2. Anticariogênico.
levar o pó ao líquido, e não o contrário. 3. Inversão do processo de
O líquido só deve ser pingado na placa de desmineralização.
vidro no momento em que for ser 4. Capacidade de
manipulado, e a gota dele não deve reincorporação de flúor.
apresentar nenhuma bolha, caso haja, 5. A liberação ocorre com
deve-se descartar. mais intensidade nas
O civ deve ser utilizado enquanto ainda primeiras 24 / 48 horas.
houver brilho, quando perde o brilho, ele 6. 30 dias após o uso do civ,
não gruda mais no dente. ele continua liberando 5%
de flúor.
Tamanho das Partículas: 7. O civ em cápsula apresenta
maior liberação de flúor.
A viscosidade e tamanho da partícula do ● Adesividade.
civ depende do tipo de classificação dele. 1. Ocorre por ligações
O civ de forramento possui partículas químicas dos radicais
menores que civ restaurador. carboxílicos (COOH) aos
íons de cálcio existentes no
esmalte, dentina e cimento.
Inserção:
2. A união adesiva é mais forte
com o esmalte por ele
O tempo de trabalho do civ é conter um maior percentual
extremamente estrito. de cálcio
● Biocompatibilidade.
● Adequado para a Inserção: brilhoso ● Coeficiente de expansão térmica
e viscoso. linear próximo à estrutura dental.
● Material com redução de radicais 1. O civ possui um
carboxílicos livres: opaco e comportamento mecânico
gelatinoso (perda de adesão). parecido com o dente.
2. O civ convencional possui
Reação de Presa: melhor coeficiente do que o
civ modificado por resina.
● Estágio 1: Gel de policarboxilato de ● Bom selamento marginal.
cálcio.
● Não é tão estético, resistente e liso ● 80% ionômero de vidro.
quanto a resina. ● 20% resina.
● Baixa resistência à tração e
compressão. Ele possui um maior tempo de trabalho,
1. Se colocar o civ ocluindo uma vez que é necessário fotoativar.
com um dente restaurado Possui contração de polimerização
com amálgama, ele quebra. devido à fotoativação, e possui escala de
2. Os ionômeros modificados cores.
por resinas possuem
resistência melhor que os VANTAGENS EM RELAÇÃO AO
convencionais, mostrando CONVENCIONAL:
valores de duas a três vezes
maiores, no caso de ● Maior tempo de trabalho.
ionômeros restauradores. ● Controle sobre a presa do material.
3. Não é muito indicado em ● Alta resistência.
lesões de cárie extensas. ● Melhor estética inicial.
● Pobre polimento superficial.
1. Ele não brilha tanto quanto DESVANTAGENS EM RELAÇÃO AO
a resina. CONVENCIONAL:
● Sinérese (perda de água para o
ambiente) e embebição (ganho de ● Contração de polimerização.
água do ambiente). ● Menor translucidez.
● Porosidade. ● Muda de cor após 1 ou 2 anos.

CLASSIFICAÇÃO DO CIV CLASSIFICAÇÃO DO CIV


QUANTO À COMPOSIÇÃO QUANTO À INDICAÇÃO

Convencional: ● Tipo I: Cimentação.


● Tipo II: Restauração.
● Tipo III: Selamento.
É quimicamente ativado, possui excelente
● Tipo IV: Proteção Pulpar.
liberação de flúor, mas não é tão estético e
resistente.
Em lesões de cárie, é indicado o tipo II,
tanto convencional quanto modificado.
REAÇÃO DE PRESA DO CIV
Para proteção pulpar, é indicado o tipo IV,
CONVENCIONAL:
e se a restauração com resina for realizada
no mesmo dia, é melhor utilizar o civ
Ocorre em três fases:
modificado.
Em lesão por abfração, é indicado o tipo
● Fase de Deslocamento de Íons:
II, e utilizar o civ modificado por resina (se
ocorre durante a aglutinação.
for fazer a restauração com resina no
● Fase de Formação da Matriz
mesmo dia). Se o paciente possuir
Poliácidos: ocorre de 5 a 10
sensibilidade, é bom utilizar o civ pois não
minutos após a manipulação.
necessita do condicionamento ácido.
● Fase de Formação do Gel Sílica
Incorporação do Vidro à Matriz:
Obs: não pode utilizar civ diretamente na
ocorre nas primeiras 24 horas.
polpa, em proteção pulpar direta, deve se
utilizar o Hidróxido de Cálcio Pró-Análise,
Modificado Por Resina:
seguido do Cimento de Hidróxido de
Cálcio, e em seguida, utilizar o CIV.
É misturado com resina composta:
TÉCNICA SANDUÍCHE Referências:

MANDARINO, Fernando. Cimentos de


Consiste no uso do civ e da resina
Ionômero de Vidro. CIV, FORP - USP, 16 jul.
composta em uma restauração, com o
2003. Disponível em:
objetivo de se obter nessa restauração, os
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentist
benefícios de ambos os materiais.
ica/temas/cim_ion_vid/cim_ion_vid.pdf.
Geralmente, preenche a cavidade com o
Acesso em: 27 abr. 2023.
civ, e realiza a restauração e anatomia com
a resina.
As lesões não cariosas se caracterizam
LESÕES NÃO pela perda de estrutura mineralizada do

CARIOSAS E dente sem a ação de bactérias.


Podem ocorrer em um único dente, mas
HIPERSENSIBILIDADE são mais comuns em vários dentes.
São mais pronunciadas em pré-molares,
@odontocomgabriel
ocorrendo mais na maxila em comparação
com a mandíbula.
LESÕES NÃO CARIOSAS A formação e progressão destas lesões
ocorrem pela associação de três principais
Está associada a processos multifatoriais fatores:
e embasada pela combinação de 1. O acúmulo de tensão (abfração).
mecanismos de desgaste que envolvem a 2. Fricção (desgaste).
perda de estrutura mineralizada. 3. Biocorrosão (degradação química,
Grippo et al (2012) bioquímica e eletroquímica)

Para fechar um diagnóstico, é necessário Investigando a Etiologia (Anamnese


realizar uma anamnese para tentar Dirigida):
descobrir a causa da lesão.
A lesão não cariosa se inicia de forma
1. Avaliação oclusal.
incipiente.
2. Hábitos alimentares.
A dor ligada a lesão não cariosa é mais
3. Questões médicas (uso de
comum do que a dor ligada a cárie, já que a
medicamentos ou doenças
dor ligada a cárie só ocorre quando o
sistêmicas).
processo já está avançado.
4. Tipo de escova e dentifrício.
Como a cavidade oral está em constante
5. Técnica de escovação.
mudança, seja de pH, hábitos de fricção ou
mecanismos de oclusão, a distinção da
perda de estrutura dentária cervical de Oclusão Fisiológica Ideal:
origem não cariosa por mecanismos
exclusivos de desgaste é impraticável e ● Contato médio de 10 minutos entre
esse tipo de classificação está os dentes antagonistas.
ultrapassado. ● Forças verticais bem aceitas pelo
ligamento periodontal.
● Tensões homogeneamente
dissipadas pelo órgão dental.

Tensão - Parafunção:

● Contato médio de até 180 minutos


entre os dentes antagonistas.
● Bruxismo e apertamento dental.
● Alteração de posição e inclinação
do carregamento oclusal.
https://www.researchgate.net/figure/Schematic-of-pathodynamic-mecha
● Forças fora do longo eixo com
nisms-of-tooth-surface-lesions-schematic-of-pathodynamic_fig1_329148 maior concentração no nível
089
cervical.
Obs: se o paciente possui doença
periodontal e mobilidade dentária, tais Abfração:
fatores contribuem para que se “evite” a
abfração. Consiste em lesões causadas por forças
oclusais aplicadas axialmente, levando à
flexão do dente. Geralmente ocorre em
dentes isolados.
Remover a dor é o primeiro ponto do
plano de tratamento.

https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Frsdjournal.org
%2Findex.php%2Frsd%2Farticle%2Fdownload%2F11897%2F10622%2F1
56849&psig=AOvVaw3AaTRAqSrbIVI_mfXaElXo&ust=1683311902972000
&source=images&cd=vfe&ved=0CBMQjhxqFwoTCIiM7vyn3P4CFQAAAA
AdAAAAABAD

Fricção:

https://nanamonego.wixsite.com/dentistando/single-post/2016/02/16/dife
ren%C3%A7as-entre-eros%C3%A3o-atri%C3%A7%C3%A3o-abras%C3% Caracterizada pelo desgaste mecânico
A3o-e-abfra%C3%A7%C3%A3o por atrito anormal da estrutura dentária,
que ocorre por meio de mecanismos
Biocorrosão: distintos.

Consiste na degradação química, ● Exógenos - Abrasão:


bioquímica e eletroquímica da estrutura 1. Ação e efeito de pastas de
dental, devido a ação de ácidos. dente abrasivas, escovação
dentária imprópria com
● Fluido Salivar: técnica horizontal e forças
1. A saliva é um elemento excessivas.
protetor que lubrifica uma 2. Hábito de morder objetos.
superfície contra a outra. ● Endógenos - Atrição:
2. Formação da película 1. Dente contra dente.
aderida aos dentes.
3. Capacidade de Tratamento:
tamponamento e
manutenção do pH oral Se o paciente tiver sensibilidade, primeiro
constantemente. é necessário submetê-lo a uma terapia
4. pH: 6,9. desestabilizante e depois seguir para a
5. Na biocorrosão é restauração.
importante analisar o fluido Se o custo for um ponto, pode utilizar
salivar. resina composta ou cimento de ionômero
de vidro convencional.
● Extrínseca: Se o custo não for um problema, pode-se
1. Consumo de alimentos confeccionar fragmento cerâmico.
cítricos.
2. Mais comum nas faces
Referências:
vestibulares dos dentes
anteriores
FARIA, Rejane. Lesões Não Cariosas:
● Intrínseca:
Etiologia e Perspectiva de Tratamento,
1. Problemas
FacRedentor, 4 jun. 2015. Disponível em:
gastrointestinais.
https://www.clivo.com.br/wpp/wp-content/u
2. Mais comum nas faces
ploads/lesoes-nao-cariosas-etiologia-e-per
palatinas dos dentes
spectiva-de-tratamento.pdf. Acesso em: 4
anteriores.
maio 2023.
de uma sonda exploradora ou de jatos de
HIPERSENSIBILIDADE ar.
@odontocomgabriel Na clínica, utiliza a seringa tríplice a 20
cm de distância, com jato de ar, se o
Consiste na sensibilidade exagerada da
paciente sentir desconforto, provavelmente
dentina vital exposta a estímulos térmicos,
tem hipersensibilidade.
químicos e táteis.
Em um teste de vitalidade pulpar com
É caracterizada por uma dor breve e
spray gelado, em cada 10 pessoas, 8,5
aguda, causada pela exposição da dentina.
sentem incômodo.
É uma queixa bastante comum em
pacientes que apresentaram lesão não
cariosa e recessões gengivais. Diagnóstico Diferencial:

Teoria Hidrodinâmica de ● Lesão de Cárie Inativa: se o


paciente sente dor estimulada, é
Brannstrom:
um bom sinal de que o dente ainda
está vivo, mas se o paciente sente
● Estímulos externos. dor forte e espontânea, é um sinal
● Movimentação rápida do fluido de que o dente já está em fase de
dentinário no interior dos túbulos. pulpite irreversível.
● Deformação das terminações ● Área Radiolúcida no Ápice da Raiz:
odontoblásticas (túbulos ou na pode ser um granuloma ou cisto.
interface polpa/ dentina). Em um dente que já perdeu a polpa,
● Impulso nervoso. a dor pode estar associada a um
● Resposta dolorosa rápida e intensa. granuloma ou cisto.
● Atuação mecânica sobre os ● Fratura.
mecanorreceptores. ● Traumatismo Com Dentina Exposta:
● A fibra a-delta é uma fibra de se o paciente relata que sente dor
resposta rápida. ao respirar pela boca, não é
hipersensibilidade, já que foi algo
Etiologia: ocasionado pelo traumatismo.
● Restauração Alta.
A etiologia é multifatorial influenciada por ● Restauração Insatisfatória ou
fatores extrínsecos e intrínsecos. Sua Infiltrada.
origem pode estar relacionada a fatores
químicos, térmicos e mecânicos, Sensibilidade X Hipersensibilidade:
resultantes de má higiene oral, uso de
dentifrícios abrasivos, força excessiva na ● Sensibilidade: resposta habitual ao
escovação, recessão gengival, exposição à estímulo.
ácidos. ● Hipersensibilidade: relacionada a
O paciente sente dor aguda, intensa, forte fatores que levam à perda de
e incontrolável, e a urgência da dor está à estrutura mineralizada.
frente de qualquer outra coisa no plano de
tratamento.
Tratamento:
Diagnóstico:
FASES:
● Atuação multidisciplinar e
● Dor provocada. multiprofissional.
● Aguda. ● Remoção do fator etiológico.
● Curta duração. ● Terapia dessensibilizante - lesão
● Cessa com a remoção do estímulo. incipiente.
O diagnóstico pode ser estabelecido por
meio de testes de sensibilidade, com o uso
● Tratamento restaurador - lesão TRATAMENTO, CRO-PE, 22 jan. 2021.
avançada. Disponível em:
https://www.cro-pe.org.br/site/adm_syscom
Agentes Dessensibilizantes: capazes de m/publicacao/foto/94edc619363b60ae0c2d3
reduzirem a dor devido a capacidade de baec18432ee.pdf. Acesso em: 4 maio 2023.
obliterar os túbulos dentinários.
1. Dentifrício:
● Baixo custo.
● Fácil utilização.
● Precipitação de
minerais.
● Desestabilização
nervosa.
2. Compostos Fluoretados:
● Obliteração dos
túbulos dentinários.
● Produção de dentina
de solubilidade
inferior.
● Necessita de várias
aplicações.
● O efeito dura pouco.
3. Laserterapia:
● Estimulação de
células nervosas em
tecidos da polpa.
● Bloqueio do
estímulo nervoso.
4. Sistema Adesivo:
● Atividade seladora.
● Formação de
camada híbrida.
● Efeito imediato.
● Fácil aplicação.
5. Materiais Restauradores:
● Somente se a
hipersensibilidade
estiver associada a
lesões com perda
considerável de
estrutura dental
(cerca de 1 mm).
● É necessário a
remoção do fator
etiológico da lesão.

Referências:

LIMA, Jheniffer; NASCIMENTO, Adrielly;


NASCIMENTO, Victoria; OLIVEIRA, Isabelle.
HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA:
ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E
LESÃO NÃO CARIOSA E Agente Neural:

HIPERSENSIBILIDADE: Realiza a despolarização da membrana


das fibras nervosas e impede a
TRATAMENTO repolarização. Esse mecanismo inibirá a
@odontocomgabriel condução nervosa que origina a dor.

Fases: ● Método Químico: Nitrato de


Potássio 5% ou 6% (autoaplicação).
● Atuação multidisciplinar e ● Método Físico: Laser de Baixa
multiprofissional. Potência.
● Remoção do fator etiológico.
● Terapia dessensibilizante - Lesão Agente Obliterador:
incipiente.
● Tratamento restaurador - Lesão
ESTRÔNCIO:
avançada.

● Cloreto de estrôncio na dentina


TERAPIA exposta promove a remineralização
DESSENSIBILIZANTE da dentina com estrôncio.

Obs: Um dentifrício que contém nitrato de


O ideal é iniciar o tratamento pensando no potássio e estrôncio em sua fórmula, é um
método menos invasivo possível. O agente neural e obliterador.
controle do fator etiológico é muito
importante. OXALATO:
Existem 3 agentes utilizados na terapia
dessensibilizante: ● Padrão ouro na obliteração.
● Agente Neural: consiste em uma ● Tem a capacidade de bloquear mais
substância que vai promover a de 90% da permeabilidade dos
despolarização neural (1ª e 2ª túbulos dentinários.
sessões). ● Formação de oxalato de cálcio
● Agente Obliterador: se o paciente ocorre 30 segundos após a
retornar ainda com dor, parte para o aplicação.
agente obliterador. Os dentifrícios ● Aplicar por 4 minutos na área
são agentes obliteradores que exposta.
agem nas células nervosas e ● Ele estimula a precipitação de
oblitera os túbulos dentinários, cristais nos túbulos.
alguns deles também são agentes ● Só precisa anestesiar o paciente se
neurais (3ª e 4ª sessões). ele sentir muita dor.
● Agente Selante: se após o uso do ● O isolamento pode ser relativo.
agente neural e do agente
obliterador, o paciente retornar com SILICATO PARTICULADO CRISTALINO
dor, parte para o agente selante (5ª BIOATIVO - BIOSILICATO:
sessão).
● Colocado na região de dentina,
Obs: este protocolo serve para lesões liga-se quimicamente ao tecido, o
incipientes. que impede a movimentação de
fluidos no interior de túbulos,
eliminando a causa da dor.
● Apresenta em sua composição:
sódio, potássio, flúor, cálcio,
oxigênio e sílica.
● Proposta de reconstrução do
tecido.
● Ele oblitera e sela os túbulos,
formando uma camada sobre os
dentes.

FLUORETOS - VERNIZES

● Os fluoretos precipitam cristais de


fluoreto de cálcio dentro dos http://luisgustavoleite.com.br/blog/retracao-gengival-causas-2/

túbulos dentinários.
● O flúor só forma cristal quando o No exemplo acima, já se trata de uma
dente está perdendo mineral, e os lesão avançada, e a parte mais crítica de
cristais são menores que o de restaurar uma lesão como essa é a falta de
oxalato. margem de esmalte.
● O oxalato é uma melhor opção em
comparação aos fluoretos. Seleção do Material Restaurador:

Agente Selante: Podem ser utilizados:

GLICEROFOSFATO DE CÁLCIO: ● Cimento de Ionômero de Vidro


Modificado por Resina (é a melhor
● Possibilidade de permanência de 6 opção quando o fator etiológico
meses em boca. ainda não foi resolvido).
● Resina Composta (é a melhor
opção para uma restauração
Misto:
definitiva, onde o fator etiológico já
foi tratado).
OXALATO DE POTÁSSIO E NITRATO DE
POTÁSSIO: Observações:

● Pode ser utilizado como tratamento ● O ideal é que o paciente esteja


domiciliar. anestesiado para não sentir
● O oxalato atua inicialmente como incômodo devido ao jato de ar.
um veículo, permitindo que o ● É importante utilizar o fio retrator
potássio entre em contato com as durante a restauração, para impedir
terminações dos odontoblastos. que o material tenha contato com o
tecido gengival.
Obs: todos esses tratamentos são para ● A dor sempre está acima de
lesões incipientes, que não possuem qualquer queixa no plano de
cavidade. tratamento.

TRATAMENTO Restauração Transcirúrgica:


RESTAURADOR
Consiste em uma restauração que ocorre
durante uma cirurgia.
Essencial utilizar materiais adesivos que
possuam módulo de elasticidade e
propriedades ópticas similares aos dos
tecidos dentários desgastados.
https://clinicaodontomania.com.br/periodontia/retracao-gengival-conseq
uencias-e-tratamento.html

Devido à questões estéticas, a paciente


acima necessitou realizar uma cirurgia
periodontal, e durante a cirurgia, foi
realizada a restauração do elemento
dentário.
Foi realizada a restauração do dente,
onde o polimento teve que ser feito na
mesma sessão (ao invés de aguardar 24h),
pois em cima da restauração seria
colocado um enxerto.
A resina deve ser extremamente polida,
para que se evite a rejeição do enxerto.
Polimento:
ACABAMENTO E
POLIMENTO EM KIT DE BORRACHAS ABRASIVAS PARA
AMÁLGAMA:

RESTAURAÇÕES
DE AMÁLGAMA E
RESINA COMPOSTA
@odontocomgabriel https://www.dentalweb.com.br/kit-de-acabamento-e-polimento-para-amal
gama-8089ca-kg-sorensen

AMÁLGAMA Cada cor representa uma granulação


diferente, elas são organizadas em ordem
Acabamento: decrescente, e, caso a ordem seja
invertida, elas arranham a restauração.
Para usá-las, deve-se realizar movimentos
● Refinar a escultura.
intermitentes de vai e vem, sem pisar muito
● Proporcionar lisura inicial.
no pedal. Para amenizar o atrito entre a
● Corrigir oclusão.
borracha e a amálgama, pode-se usar um
lubrificante (vaselina).
O acabamento é feito com pontas de
granulação maior, e o polimento com ponta
PASTA DE ÓXIDO DE ZINCO:
de granulação menor.
Se a brunidura foi bem executada,
Essa técnica com pasta de óxido de zinco
possivelmente não será necessário realizar
era utilizada para dar lisura à restauração,
o acabamento. Se a superfície da
entretanto, ela não dava brilho.
restauração estiver extremamente lisa, não
é necessário acabamento.
Durante o acabamento e polimento, não RESINA COMPOSTA
se deve usar muita força, para não
desgastar a amálgama.
A resina é menos resistente que a
amálgama, então as pontas e as brocas
BROCAS MULTILAMINADAS:
são menos abrasivas.
Existem brocas multilaminadas para
amálgama e para resina. Acabamento:
As de amálgama não podem ser utilizadas
em resina, pois arranha a restauração. Consiste na remoção de excessos da
As de resina, não podem ser utilizadas em resina, definindo a anatomia primária.
amálgama, pois como possuem 30
lâminas, podem quebrar a restauração de PONTAS F E FF:
amálgama.
As pontas da série F possuem granulação
TIRAS DE AÇO: maior que a série FF, então no acabamento
se utiliza a série F e no polimento a série
As tiras servem para realizar o FF.
acabamento interproximal de restaurações
em amálgama, e devem ser utilizadas com BROCAS MULTILAMINADAS:
cuidado para que não se perca o ponto de
contato. Existem de dois tipos:
● 16 Lâminas: mais utilizadas no As pontas siliconadas seguem o mesmo
acabamento. princípio do kit de borrachas abrasivas
● 30 Lâminas: mais utilizadas no para a amálgama.
polimento (São ótimas para
texturizar a restauração) (São TIRAS DE LIXA:
utilizadas em alta rotação).
São utilizadas nas interproximais dos
Acabamento e Polimento: dentes.
Os dentes posteriores possuem tiras
específicas, como a de poliéster (o lado
O polimento consiste na suavização da
mais grosso utiliza no acabamento e o
rugosidade.
mais fino no polimento).
Tudo o que possui granulação maior, é
utilizado no acabamento, e o que tem
KITS DE POLIMENTO:
granulação menor, é utilizado no
polimento.
Os kits de polimento servem para dar
brilho e lisura.
DISCOS DE ÓXIDO DE ALUMÍNIO:

https://www.dentalweb.com.br/disco-oxido-de-aluminio-no-221-marrom-
dentorium
https://americanburrs.com/produto/kit-ultra-gloss/

O polimento deve ser realizado sempre


em baixa rotação, em sentido horário.
O lado colorido dos discos de óxido de
alumínio são lisos, o correto é utilizar o
lado mais amarronzado.

PONTAS SILICONADAS:

https://www.dentalcremer.com.br/kit-mini-de-polimento-de-resina-micro
dont-608489.html?gclid=Cj0KCQjwjryjBhD0ARIsAMLvnF-iIaiMWPa3atN7
u9H1U8RF6pRaI44fQDqnrKRWl-1h_KVEjzD2Oi0aAoHTEALw_wcB

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