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Radiologia do Sistema

Urinário
Prof. Dr. Augusto von Atzingen
Prof. Dr. Giuseppe D’Ippolito

augustovonatzingen@gmail.com
Objetivos da Aula 20

•  Anatomia seccional
•  Anatomia radiológica
•  Variantes anatômicas
•  Anomalias congênitas
•  Doença obstrutiva
•  Nefrolitíase
•  Refluxo vesicoureteral
•  Processos inflamatórios
Filtração do sangue e eliminação das
toxinas
Equilíbrio ácido-básico, homeostase
hidroeletrolítica e equilíbrio pressórico
Topografia, biometria, macroscopia e
alterações
Seio urogenital é o último a ser formado
Terceira semana de vida embrionária após
SNC e cardiovascular
Nona semana processo de ascensão
28ª semana lobo renal + parênquima à
fusão lobar
Variações Anatômicas

•  Coluna de Bertin proeminente


Variações Anatômicas

•  Persistência da lobulação fetal

•  Corcóva de “dromedário”
Anomalias Congênitas

•  Distúrbios de rotação

•  Ectopia renal

•  Rim em ferradura

•  Estenose da junção uretero-piélica (JUP)

•  Duplicação pielo-calicial e ureteral

•  Ureterocele

•  Divertículos congênitos da bexiga

•  Válvula de uretra posterior


Anomalias Congênitas
Anomalias Congênitas

•  Distúrbios de rotação
Anomalias Congênitas

•  Ectopia renal
Anomalias Congênitas

•  Rim em ferradura
Anomalias Congênitas

•  Duplicação pielo-calicial e ureteral

•  Regra de Weigert Meyer


Anomalias Congênitas

•  Ureterocele
Anomalias Congênitas

•  Válvula de uretra posterior


Obstrução urinária

•  Condição usualmente reversível

•  Litíase, coágulos, edema, ligadura inadvertida etc

•  Dilatação pequena ou moderada

•  Nefrograma prolongado, retardo da eliminação (↓ taxa


filtração)

•  Extravazamento de contraste
Cálculo Renal
Cálculo Renal

•  Prevalência: 5 – 10% população geral (carater familiar)

•  Recorrência: 50% em cinco anos

•  Masculino 2:1 Feminino


Cálculo Renal
Cálculos urinários

•  Tamanho •  Localização
✓  Eliminação espontânea ✓  Eliminação espontânea
✓  1 mm = 87% ✓  Ureter proximal = 48%

✓  2-4 mm = 76% ✓  Ureter médio = 60%

✓  5-7 mm = 60% ✓  Ureter distal 75%

✓  7-9 mm = 48% ✓  JUV = 79%

✓  >9 mm = 25%

•  Densidade = prognóstico
da litotripsia
Cálculo Renal - RX

•  90% radiopacos.

•  Litíase biliar, calcificações vasculares intra-renais,


calcificações da articulação costocondral e calcificações
pancreáticas
✓  Radiografia oblíqua.

•  Sensibilidade 45%, especificidade 77%

•  Quando associada à USG, pode diagnosticar grande parte dos


cálculos renais.
Cálculo Renal - UE

•  Tradicionalmente para urolitiase.

•  TC: sensibilidade 94%–100% especificidade 92%–100%

•  UE: S 64%–97% E 92%94%.

•  A urografia excretora permite avaliar

✓  A integridade do parênquima

✓  a função renal – através da concentração e velocidade de eliminação


do meio de contraste,

✓  a presença de obstrução ao fluxo de urina

✓  a anatomia do sistema coletor do rim.


Cálculo Renal - USG

•  Calculo renal

US S - 96% e > 5 mm S - 100%

•  Cálculo ureteral

US S - 37% (visualização direta)

S - 74% (dilatação do sistema coletor é incluído)


Cálculo Renal - USG

•  ALTO ÍNDICE DE
NEFROLITÍASE

ACURACIDADE

•  EXAME EM TEMPO
REAL

•  BAIXO CUSTO

•  IDENTIFICAÇÃO
INDEPENDE DA
COMPOSIÇÃO
Cálculo Renal - TC

•  Sem contraste

•  Cortes finos

•  Tentar superar as limitações dos outros métodos.

•  CT: S - 96%–100%, E - 95.5%–100%, A - 96%–98%


Cálculo Renal - TC
TC helicoidal sem contraste: sensibilidade de 97% e
especificidade de 96%

Smith RC et al. AJR Am J Roentgenol 1996; 166: 97-101


Refluxo Ureteral

•  JUV anormal

- ângulo de entrada do ureter na bexiga

•  Associação com infecção

•  Refluxo transitório no RN
Refluxo Ureteral

•  Métodos de imagem

✓  Uretrocistografia miccional
✓  Cistografia por radioisótopo
✓  USG
Refluxo Ureteral

•  Quanto à pressão
✓  Baixa / alta (bx cheia;
micção)

•  Quanto ao grau de
dilatação
Processos Inflamatórios

•  Pielonefrite aguda
•  Abscesso renal
•  Pionefrose
•  Infecção renal crônica
- Pielonefrite xantogranulomatosa
Pielonefrite
Pielonefrite

•  Dor lombar/dor à palpação


•  Febre e calafrio
•  Hematúria
•  Alterações laboratoriais
•  Ascendente (E. coli), hematogênica (S.
aureus)
•  Sequelas do parênquima
Processos Inflamatórios

•  Dor lombar/dor à palpação


•  Febre e calafrio
•  Hematúria
•  Alterações laboratoriais
•  Ascendente (E. coli), hematogênica (S.
aureus)
•  Sequelas do parênquima
Abscesso Renal

•  Complicação da pielonefrite
•  Necrose tecidual e liquefação
•  Diferencial de cisto renal ou divertículo
calicinal infectados
•  Drenagem espontânea para o sistema
coletor ou extensão para o espaço peri-
renal
•  Diagn. dif. com cisto hemorrágico,
multiloculado ou neoplasia cística
Pionefrose
•  Desenvolvimento de infecção em sistema urinário
obstruído

•  Emergência urológica – sepsis

•  Quadro clínico relacionado a SIRS

•  Secundária a obstrução, geralmente aguda.


Pionefrose

•  Aspectos de imagem
✓  Dilatação do sistema coletor
✓  Debris à USG
✓  Densidade TC > 15 UH
✓  Espessamento da parede da pelve
Pielonefrite Enfisematosa

•  Infecção necrosante aguda


•  Gás no parênquima renal, sistema coletor e
espaço perirrenal
•  Diabéticos
•  E. coli, Pseudomonas, Klebsiela, Proteus
Pielonefrite Xantogranulomatosa
•  Infecção renal crônica e supurativa
•  Destruição do parênquima renal
•  Substituído por macrófagos cheios de
lipídios
•  Mulheres de meia idade e diabéticos

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