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- avaliação do paciente
- estabilização:
● hidratação
● desobstrução
● diurese
● desvio urinário temporário = cistostomia, drenagem abdominal
- manejo meticuloso dos tecidos
- evitar trauma ao suprimento sanguíneo e aos tecidos
- hemostasia acurada
- fios adequados
- sinais clínicos gerais:
● hematúria, piúria, disúria, polaquiúria, anúria
● constipação
● dor à palpação
● lambedura em períneo
● uremia = anorexia, letargia, vômito, desidratação, úlceras em língua
● incontinência urinária
● distensão abdominal
- diagnóstico geral:
● exame clínico
● exames neurológico
● exames laboratoriais = urinálise, cultura e antibiograma, hemograma e bioquímica sérica
● radiografia e USG
● abdominocentese
● palpação retal
● passagem de sonda
RINS E URETERES:
→ NEFROLITÍASE E URETEROLITÍASE
→ RUPTURA URETERAL
→ URETER ECTÓPICO
- sinais clínicos:
● incontinência urinária contínua ou intermitente
● gotejamento constante de urina
- diagnóstico:
● exame clínico
● raio x contrastado, USG, tomografia
- diferenciais:
● comportamental
● infecção, inflamação
● alteração neurológica
● alteração hormonal
- tratamento:
● depende da capacidade dos rins e se há infecção
● anastomose ureterovesical
● ureteronefrectomia
● neoureterostomia = criação de uma nova abertura para ectópicos intraluminais
● ureteroneocistostomia = reconexão do ureter ectópico na bexiga, para extraluminais
→ UROABDÔMEN
→ TRAUMA URETRAL
→ ANOMALIAS DO ÚRACO
- úraco persistente
- cisto
- divertículo
- causa infecção recorrente
- diagnóstico por raio x
- tratamento:
● cistectomia
→ PROLAPSO URETRAL
→ NEOPLASIAS
AULA PRÁTICA
- uretrotomia e uretrostomia
● escrotal = animal é castrado junto
● pré escrotal = não precisa suturar, vai por segunda intenção
● pré púbica = em último caso, porque fica gotejando (dermatite) e causa muita infecção
em bexiga
● perineal = necessariamente precisa suturar
- escrotal e pré escrotal são mais recomendadas para cães por sangrar menos, mas é possível
fazer pelos outros acessos
- em gatos, perineal e pré púbica apenas por conta da questão anatômica
- associação de 1 ou mais:
● narinas estenóticas
● palato mole alongado
● sáculos laríngeos evertidos
- narinas estenóticas:
● malformação congênita das cartilagens nasais
● cartilagens não possuem rigidez normal, tamponando a passagem de ar
● esforço inspiratório
● sinais clínicos = dispneia, cianose, intolerância a exercícios, respiração com ruídos,
síncope
● tratamento médico = tratar fatores que pioram o quadro como estresse, excitação e peso,
uso de corticoides se necessário
● tratamento cirúrgico = rinoplastia
- palato mole prolongado:
● congênito
● se estende por mais 1-3 mm caudalmente à ponta da epiglote
● obstrui a face dorsal da glote na inspiração → muito esforço pode causar edema de glote
o que dificulta respiração, uma emergência médica
● mesmos sinais clínicos de cima
● mesmo tratamento médico de cima
● tratamento cirúrgico = dois pontos de ancoragem para evitar muita manipulação com
pinça (assim evita edema de mucosa), fazer ressecção da porção final do palato tendo
cuidado para não tirar muito, assim evitando que o animal faça falsa via depois de
recuperado
- sáculos laríngeos evertidos:
● afecção secundária, não é congênita
● é o prolapso da mucosa que reveste as criptas da laringe
● aumento da resistência do fluxo aéreo e da pressão negativa
● obstrução parcial ou total das pregas vocais
● mesmos sinais clínicos de cima
● mesmo tratamento médico de cima
● tratamento cirúrgico = excisão dos sáculos
→ COLAPSO DE LARINGE
- graus:
● 1 = eversão dos sáculos laríngeos
● 2 = desvio medial da cartilagem
● 3 = desvio medial do processo corniculado
- dificuldade respiratória, síncope
- tratamento médico = tratar fatores que pioram o quadro como estresse, excitação e peso, uso de
corticoides se necessário
- tratamento cirúrgico = lateralização da aritenóide unilateral, laringectomia parcial
→ PARALISIA DE LARINGE
- falha parcial ou completa da abdução das cartilagens aritenóides e das dobras vocais durante a
inspiração
- causas podem ser neurológicas, congênitas ou adquiridas
- diagnóstico pelo laringoscopia
- conduta médica = tratar fatores que pioram o quadro como estresse, excitação e peso e uso de
corticoides se necessário
- tratamento cirúrgico = lateralização da aritenóide unilateral, laringectomia parcial
- pós operatório e complicações:
● monitoração da angústia respiratória
● desconforto na deglutição e função glótica anormal pode persistir
● alimentação úmida no primeiro dia
● pode ocorrer pneumonia por aspiração
● exercícios ficam restritos por 8 semanas
● lugares calmos onde animal não tenha possibilidade de latir
● pode aparecer hematomas e tosse após ingestão de água e alimento
→ COLAPSO DE TRAQUEIA
→ PULMÕES
- adquiridas:
● abscessos
● corpo estranho
● torção do lóbulo pulmonar = por trauma ou cirurgia torácica prévia
1. rotação do lobo pulmonar ao longo de seu eixo, torção de brônquios e vasos
pulmonares
● neoplasia (principal afecção):
1. primária é mais incomum, maioria é por metástase
2. animais com média de 10 anos de idade
3. diagnóstico por raio x
4. se neoplasia solitária, primária e em apenas 1 lóbulo fazer ressecção cirúrgica
ampla da neoplasia
5. se neoplasia metastática e multinodular, quimioterapia
6. abordagem cirúrgica = lobectomia parcial / total e pneumectomia, como
complicações pode ocorrer vazamento de ar e hemorragias
- congênitas:
● cistos
● pseudocistos
TRAUMA (larissa)
- tipos:
● torácico
● abdominal
● vértebro medular
● cranioencefálico
● músculo-esquelético
- principais causas:
● acidentes automobilísticos
● briga entre animais
● quedas
● armas de fogo
● objetos penetrantes
- triagem:
● selecionar e separar de emergência (0 min) - muito urgente (10 min) - urgente (50 min) -
pouco urgente (120 min) - não urgente (240 min)
● lesões graves e risco de morte = fratura exposta de fêmur, angústia respiratória,
dermatite alérgica a picadas
- sequência de manejo do paciente em ordem:
● tutor, se possível, alertar hospital sobre paciente traumatizado
● histórico e mecanismo da lesão
● dar assistência ao tutor e evitar atender paciente com ele junto
● ABC do trauma
● avaliar sinais vitais
● exames complementares
- ABCDE do trauma:
● avaliar sinais vitais
● A = airways (vias aéreas), se enfisema, dispneia, mucosas cianóticas → ver se há
obstrução da passagem de ar, fazer abordagem primária com desobstrução, avançada
com intubação e ventilação e/ou cirúrgica com traqueostomia, depende de cada caso
● B = breathing (respiração), movimentos torácicos simétricos ou não, palpação do tórax
(fratura de costela e enfisema), auscultação, oximetria de pulso, hemogasometria,
intubação e ventilação
● C = circulation (circulação), mucosas, pulso, frequência cardíaca (eletrocardiograma),
deixar preparado um acesso venoso
● D = deficiências neurológicas, reflexos, estado neurológico, postura
● E = exposure (exposição), feridas, deformidades e sangramento (se sangramento ativo /
arterial, estancar ele primeiro e aí voltar para ABCD, avaliar a ferida depois de tudo)
- exame secundário após ABCDE:
● exame físico detalhado
● exames complementares necessários
● avaliação das lesões
- exame terciário:
● reavaliação
● identificar lesões ocultas
● avaliar evolução do quadro
- prioridades:
1. sangramento arterial = procurar e conter, cuidado com terapia de reposição (aumento de
PA → aumento de sangramento)
2. sistema respiratório = pneumotórax, hérnia, hemotórax, contusão
3. sistema cardiovascular = bomba cardíaca, volume circulante, choque hipovolêmico,
hemorragia e desidratação, arritmia e valvulopatias
4. sistema nervoso = encéfalo, medula espinhal, nervos periféricos (cuidado com fármacos
analgésicos → miorrelaxantes podem piorar lesões no sistema nervoso, então evitar
esses se houver suspeita), imobilizar animal em suspeita de fratura de coluna
5. sistema musculoesquelético = as fraturas não são emergências, apenas urgências,
inicialmente fazer o controle de dor com analgésicos e fazer uso de talas
6. rupturas de órgãos = sensibilidade abdominal, paciente de difícil estabilização, aí sim
suspeitar e fazer os exames necessários (raio x e USG)
→ TRAUMA TORÁCICO
→ TRAUMA ABDOMINAL
HÉRNIAS (larissa)
- constituição:
● anel herniário = arredondado, alongado
● saco herniário = originado do peritônio, tem orifício, corpo e fundo
● conteúdo = geralmente epíplon e alças de intestino delgado, mas outros órgãos também
- defeito de peritônio, regiões mais frouxas que criam um saco de peritônio que permite
deslocamento de órgãos / gordura para esse saco / cavidade
- se de um lado fez hérnia, avaliar o outro lado pois ele também pode ser mais frouxo
- diferenciais:
● diástase (separação da musculatura)
● eventração
● evisceração
● prolapso
- hérnias podem ser congênitas ou adquiridas, de desenvolvimento completo ou incompleto e
redutível ou irredutível
- localização:
● inguinal = uni ou bilateral, mais comum em fêmeas inteiras por aumento da pressão
abdominal por prenhez, piometra ou obesidade
● umbilical = congênita
● perineal = cães machos inteiros e idosos, faz fecaloma normalmente (fazer enema) e fica
sem urinar (sondar animal)
● escrotal = unilateral, rara, associada a tumores testiculares
● femoral = raras, após trauma ou avulsão do ligamento púbico cranial
● paracostal
● diafragmática = oxigenoterapia, como complicações pode ter edema pulmonar de
reexpansão, hipoplasia pulmonar e hipertermia transiente em gatos
● inguinal, umbilical e perineal são as hérnias mais comuns na rotina
- complicações das hérnias:
● irredutibilidade
● encarceramento
● inflamação
● estrangulamento (congestivo – inflamatório – gangrenoso)
- diagnóstico:
● exame físico
● diferenciar dos principais diagnósticos diferenciais
● identificar as 3 estruturas que uma hérnia tem que ter
● edema, dor e inchaço = aumento de volume quente e dolorido pode significar
estrangulamento ou obstrução intestinal
● raio x simples e USG
- tratamento = herniorrafia:
● técnica tradicional
● técnica por elevação do músculo obturador interno ou transposição
● sempre castrar animal se não castrado
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