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Infecção do Trato
Urinário
Milenia Greice R Costa
-ITUs se classificam de acordo com o local onde ocorrem no trato urinário,
como:
ITU inferior: Infecções da bexiga (cistite)
ITU superior: Infecção dos rins (pielonefrite)
Alguns médicos também consideram as infecções na uretra (uretrite) e próstata
(prostatite) como sendo ITU inferior.
ETIOLOGIA
➔ Por via hematogênica
➔ Ascendente– flora intestinal
➔ Fatores do hospedeiro
➔ Patogenicidade da bactéria
➔ Agentes mais frequentes: E.coli
Meninos: proteus sp
Neonatos: klebsiella sp
Adolescentes: staphylococcus saprophyticus
Imunossuprimidos: levedutas, citrobacter, pseudomonas
Cistite hemorrágica: adenovírus
QUADRO CLÍNICO
• Disúria, polaciúria, urgência miccional
• Vômitos, hiporexia, mal-estar e diarreia
• Febre, Giordano positivo (pielonefrite)
• Toxemia, desidratação, dificuldades de aceitação oral
• Sepse
• Neonatos – icterícia prolongada e déficit ganho ponderal
• Urocultura é essencial
-Punção suprapúbica (qualquer crescimento bacteriano já é característico de
infecção urinária)
-Cateterização transuretral (> 1000 leucocitos)
-Jato médio (>100.000 leucócitos)
TRATAMENTO
Leva em consideração idade + quadro clínico + agente causador + sensibilidade ao
antibiótico
Recomendação geral: ITU febril: 10 a 14 dias
ATB após coleta de urocultura
Se sinais de gravidade= internação
Após resultado URC: escalonar o tratamento
Após 48h do término do ATB: colher nova urocultura
Se < 1 mês: internação
=> Opções terapêuticas: cefalexina, amoxilina, clavulanato, cefadroxil, ceftriaxona,
amicacina, nitrofurantoína, sulfametoxazol trimetropina
=> Pacientes com maior probabilidade de infecção urinária: disfunções vesicais,
constipação, ingesta inadequada de líquidos, hábitos de higiene íntima
ACOMPANHAMENTO
• Investigar anomalia estrutural e funcional
• RVU – refluxos vesicouretrerais (cirurgia)
• ATB profilático: o Alterações no US → ATB até UCM e cintilografia. Se alterações da
UCM/ RVU: uropediatra.
Causa principal:
→ Obstrução ao nível da uretra ou do colo vesical (estenose uretral);
→ Hipertrofia;
→ Neoplasias da próstata e na bexiga neurogênica (incapacidade da musculatura
vesical de contrair-se com força adequada, em consequência de lesões no neurônio
motor que interferem no reflexo da micção ou lesões de nervos sacrais que suprem
a bexiga – urina residual = infecção urinária, litíase e hidronefrose).
-Retenção urinária aguda ou crônica: leva à distensão vesical e pode ser percebida
pela inspeção, palpação e percussão da região suprapúbica.
-Se houver retenção urinária, observam-se:
→ Reação dolorosa intensa e presença de um abaulamento no hipogástrio.
→ Massa lisa e firme na linha média à palpação (globo vesical).
-Em mulheres, o esvaziamento vesical por cateterismo poderá ser necessário para
o diagnóstico diferencial com cisto do ovário.