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TEMPO É VIDA
● Fluidoterapia.
A ressuscitação volêmica imediata é crucial na
primeira hora de abordagem do paciente
séptico. As diretrizes atuais recomendam a
pronta infusão de 30 mL/kg de cristalóide, em
caso de hipotensão mensurada.
● Drogas Vasoativas.
Um marcador essencial da estabilidade do
paciente séptico é a PAM. É um indicador
essencial para deduzir a adequada perfusão
tecidual. Se a PAM está baixa após ressuscitação
volêmica, a utilização de vasopressores é
fundamental. A primeira linha de tratamento é
feita com Noradrenalina/Norepinefrina. Caso
assim mantenha a necessidade de outro
vasopressor para atingir a meta da PAM, estado hiperglicêmico eleva a mortalidade em
devemos utilizar vasopressina ou adrenalina. 30 dias. De outro lado, a insulina pode modular
para baixo a ação do sistema imune, inibindo o
● Culturas. processo fagocítico e diminuindo a eficiência do
Culturas devem ser obtidas dentro da primeira processo de defesa. Indica quando
hora de abordagem da sepse. o paciente suspeito Insulinoterapia quando a glicemia ultrapassar
deve ter duas amostras colhidas previamente a 180 mg/dL, tendo a meta de manter abaixo de
administração do antibiótico. Contudo, caso a 180 mg/dL
coleta seja um fator que atrase a administração
de antibiótico, a preferência deve ser dada a ● Hemodinâmica.
infusão do medicamento. O resultado positivo de A perfusão sistêmica pode ser definida como o
hemocultura é uma evidencia mensurável de equilíbrio entre a oferta de oxigênio e glicose
infecção sistêmica. (DO2) e o consumo (VO2). Representada pela
fórmula:
● Procalcitonina.
É precursor do hormônio da calcitonina, é um
biomarcador estudado na sepse. Está elevada em
infecções bacterianas sistêmicas. Dessa
maneira, os estudos utilizam sua indicação como
um bom demonstrador de resposta terapêutica
adequada a antibioticoterapia.
● Lactato
É um bom biomarcador para se avaliar extensão
e gravidade de doenças no caso da sepse. O
lactato mensurado se dá tanto por anaerobiose
causada por hipoperfusão tecidual, como por
alto consumo de glicose ocasionada pela
extensão da infecção.
● Glicemia.
O controle na sepse por si só é uma situação de
ambivalência fisiopatológica. A hiperglicemia
apresentada pode gerar um efeito
imunossupressor, deixando o organismo do
hospedeiro vulnerável à ação de germes
infectantes.O fato é que a persistencia de um