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Sistema

Urinário

Profª: Júlia Santana


O Sistema
urinário é
composto pelos
rins, ureteres,
bexiga e uretra.
Funções dos rins:
 - Filtragem
 - Reabsorção
 - Excreção
Finalidades:
 - Homeostase
 - Equilíbrio do pH
sanguineo
 - manutenção da
PA.
Disfunções do
Sistema
Urinário
 Infecção do Trato urinário
São causadas pela presença de
microorganismos patogênicos no trato urinário
com ou sem manifestações clínicas. Podendo
ocorrer na bexiga, uretra, próstata ou rins.
Também estão relacionadas a incapacidade
ou dificuldade de esvaziar a bexiga, redução das
defesas do organismo, manipulação do trato
urinário, gravidez e distúrbios neurológicos.
Cistite
Inflamação que atinge a
bexiga. A principal causa é devido
as enterobactérias que
contaminam o meato urinário
atingindo a bexiga por via
descendente e ascendente.
A cistite acomete mais as
mulheres, porém é evidenciada
em todas as faixas etárias,
podendo ser classificada em:
- bacteriana, Escherichia coli
- Eosinofílica, causa
desconhecida e com
diagnóstico através de biópsia
- Intersticial, devido a lesões na
bexiga por irritação; relacionada
a doença autoimune
- Irradiação, pacientes em
tratamento com radioterapia.
Sinais e sintomas:
- Disúria
- Polaciúria
- Dor no canal da
uretra
- Dor pélvica
- Hematúria
- Febre baixa
- Coloração anormal
da diurese

Complicações:
- Infecção crônica e
recorrente
- Pielonefrite
- Insuf. Renal aguda
Prostatite
É uma inflamação da
próstata classificada como
prostatite bacteriana
(aguda ou crônica) ou
síndrome da dor crônica
(com ou sem invasão
bacteriana)
Causas:
- - Invasão bacteriana
(Escherichia coli,
Estreptococos,
Neisseria gonorrhoeae)
- - Via hematogênica
- - Via linfática
- - Via ascendente
- - Trichomonas (cândida)
Sinais e sintomas:
- disúria,
hematúria,
polaciúria e fadiga
- dor generalizada,
inapetência,
náuseas e vômitos
- febre, calafrios e
desconforto
perianeal.
Pielonefrite
É uma infecção
aguda e doença
inflamatória do rim e da
pelve renal que
acomete um ou ambos
os rins.

Causas:
Enterobactérias,
traumatismos,
obstrução do reflexo
uretrovesical, gravidez e
por via hematogênica
Sinais e sintomas
 Fase aguda
febre, calafrios, dor lombar,
astenia, mal estar, vômitos
e distúrbios intestinais
 Fase crônica
Cefaleia, fadiga,
inapetência, perda de peso,
poliúria e proteinúria

Complicações
Insuficiência renal
aguda e sepse.
Glomerulonefrite
Refere-se a um grupo de
doenças renais nas quais
existe uma reação
inflamatória nos glomérulos.
Não se trata de uma infecção
dos rins, mas representa o
resultado de mecanismos
imunes do corpo.
Causas:
- Via hematogênica
 (Faringite ou Amigdalite)
- Após infecção
 (Pneumocócica ou
Estafilocócica)
Sinais e sintomas:
Cefaleia, mal-estar geral,
edema facial e de extremidades,
fadiga, inapetência, hipertensão
leve e dor lombar.

Tratamento:
Não há nenhuma medida
terapêutica específica, porém são
adotados repouso absoluto,
terapia medicamentosa, controle
da PA, pesagem diária e hábitos
saudáveis

Complicações:
Insuficiência cardíaca
congestiva e hipertensão arterial
Síndrome nefrótica
É um distúrbio
caracterizado por
acentuado aumento da
proteína na urina,
diminuição de albumina
no sangue, edema e
lipídios em excesso no
sangue 9hiperlipidemia)

Causas:
Glomerulonefrite e
Diabetes mellitus
Sinais e sintomas
Palidez, edema, mal-
estar, fadiga,
inapetência, depressão e
proteinúria.

Tratamento
Administração de
albumina, diuréticos,
corticosteroides e dieta
hiperproteica.
Urolitíase
Urolitíase ou
cálculo renal
desenvolve-se quando
o sais minerais e outras
substâncias contidas
na urina formam
cristais. A maioria dos
cálculos se originam
dentro de um rim,
podendo ser deslocar
para outras partes do
sistema urinário
Sinais e sintomas
Dor na região lombar
que se irradia para o
abdome em direção a
região inguinal, náuseas
e vômitos, desconforto
ao urinar e alteração na
coloração da urina

Tratamento
Analgésicos, aumento
da ingesta hídrica,
litotripsia extracorpórea
e cirurgia.
Insuficiência Renal
A insuficiência renal
ocorre quando os rins
perdem sua capacidade de
desempenhar suas
funções; podendo ser
aguda ou crônica
Normalmente
apresentam edema em
MMII, palidez, prurido,
equimoses, hipertensão,
fadiga, dispneia, náuseas e
vômitos, halitose, câimbra,
dor nos pés e mãos devido
a inflamação dos nervos,
parestesia e insônia
alternada de sonolência.
Insuficiência Renal Aguda

Instalada em horas ou
no máximo poucos dias , ou
seja, consiste na perda
rápida e súbita da função
renal

Insuficiência Renal Crônica


Caracterizada pela
perda progressiva e
irreversível da função renal
ao longo de vários meses ou
até anos.
Etiologia:
GNDA, síndrome
nefrótica, agentes
nefrotóxicos, obstrução,
septicemia, desidratação,
sangue incompatível, choque,
e traumatismos.

Sinais e sintomas:
Oligúria, hematúria,
edema, inapetência, náuseas,
vômitos, hemorragias,
cefaleia, irritabilidade,
hipertensão, sonolência,
anemia, e odor de anomia na
respiração.
Diálise Peritoneal
É uma opção de
tratamento utilizado na IR
crônica, que consiste em
utilizar a membrana
peritoneal para filtrar o
sangue, removendo as
toxinas e o excesso de água
do corpo humano.
Um cateter é inserido
no abdome que permitirá a
entrada e a saída da
solução de diálise da
cavidade abdominal.
A diálise peritoneal pode ser:
 DPI (diálise peritoneal
intermitente) aberta ou
fechada.
 CAPD (diálise peritoneal
ambulatorial continua)
 APD ou DPA ( diálise
peritoneal automática)
 CCAPD (diálise peritoneal
ambulatorial continua
cicladora

Complicações:
Peritonite, hemorragia e
choque
Hemodiálise
Consiste na filtração do
sangue através de um aparelho
denominado dialisador ou rim
artificial.
Na hemodiálise, o sangue
circula fora do corpo, com
heparina, através de conexões e
de uma membrana
semipermeável, e entra em
contato com o fluido dialisador.
No sangue, os produtos do
metabolismo (ureia, creatinina,
acido úrico, fosfato, eletrólitos e
água) passam para o dialisador,
sendo lançados na rede de
esgoto. E o sangue purificado
volta ao corpo por uma veia do
paciente.
Vias de acesso:
- Cateter duplo lúmen ou
cateter venoso central para
hemodiálise
Geralmente é
introduzido na veia jugular
interna, porém pode ser
introduzido no tórax e na
região femoral
- Fístula arteriovenosa (FAV)
Consiste em uma
anastomose de uma artéria e
uma veia. Criando dessa
forma um vaso periférico com
alto fluxo e mais resistente as
punções repetidas.
Transplante Renal
o transplante renal
oferece ao paciente a
chance de recuperar sua
função renal total ou
parcial, possibilitando
melhora da qualidade
de vida. Existem dois
tipos de transplante
renal possíveis: o
transplante renal de
doador vivo e o de
doador cadáver
Cuidados pré-operatório
 Observar, anotar e notificar as queixas álgicas;
 Administrar medicamentos prescritos;
 Restrição hídrica;
 Instalar jejum de no mínimo 8 horas;
 Tricotomia ou aparar pelos se necessário;
 Banho com clorexidina degermante;
 Identificação do paciente;
 Administrar o pré-anestésico se prescrito;
 Encaminhar o paciente ao centro cirúrgico.
Cuidados no pós-operatório:
 Higienização das mãos antes do manuseio do paciente;
 Observar e anotar o débito urinário;
 Observar, anotar e notificar presença de edemas;
 Monitorar os sinais vitais e queixas álgicas;
 Observar a permeabilidade do acesso venoso
 Estimular a deambulação precoce;
 Estimular exercícios respiratórios;
 Etc.
Cuide de seus RINS!

Beba água!!!

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