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Afecções Cirúrgicas

● pH neutro a ácido
● Dálmata, Schnauzer, Yorkshire/
machos
do Trato Urinário de
Teste qualiquantitativo - saber o núcleo do

Pequenos Animais - cálculo - uma parte orgânica + cristais - levar


em consideração o interior.

Machos 3. Urato de amônio ou ácido úrico


● pH neutro a ácido
Urolitíase em cães ● Dálmatas, bulldog, yorkshire
● Machos (shunt PS - vascularização
● Cálculos renais e cálculos uretererais comprometida, não está indo
(5%) totalmente para o fígado - parte do
● Cálculos vesicais e cálculos uretrais sangue não está indo para ser
(95%) detoxificado no fígado) - alterações
hepáticas.
Fisiopatogenia: Urolitíase
4. Sílica
Alteração contínua de composição urinária ● pH neutro a ácido
● Supersaturação de 1 ou mais ● Pastor alemão, retriever
substâncias → minerais → formação ● Machos
de cálculos
● Saturação → nota-se a presença de 5. Cistina
cristais ● pH neutro a ácido
● Grau de excreção do composto ● Dachshundo, bassethound, chihuahua,
● pH urinário propício mastiff
● Diminuição inibidores de cicatrização ● Machos

95% dos cálculos renais são feitos por 6. Mistos ou compostos - são os piores
minerais. Além de matriz orgânica ( 5% - para tratamento
muco, células mortas, coágulo). ● Nessas situações é melhor identificar
o núcleo do cálculo
Composição mineral mais comum: ● Uso de dietas tamponantes -
tendência de acidificar ou tamponar,
1. Estruvita acaba trazendo para perto da
● pH mais alcalino neutralidade
● Dieta alcalinizante/ infecção urinária
● Schnauzer, cocker/ fêmeas

2. Oxalato de cálcio
Apresentação clínica:
Cálculos vesicais e uretrais.
→ Depende de:
● Número
Machos: pior prognóstico, uretra mais longa,
● Tipo - forma
curvatura do penis - maiores são as chances
● Localização dos urólitos
de ficarem presos.

Vesicais
Renais
● Hematúria, polaquiúria, disúria,
● Assintomáticos (unilateral)/
estrangúria
hematúria, pielonefrite crônica, IRC.

Ureterais
Uretrais
● Assintomáticos/ hematúria, dor
● > machos
abdominal, hidronefrose unilateral
● Disúria, estrangúria, distensão vesical,
sem sinais de IR.
azotemia ou uremia pós-renal/ ascite,
Rins já deformados - distensão total do
ruptura.
parênquima renal.

O animal perde apetite, muitos sinais podem


Diagnóstico:
não ser percebidos - principalmente cálculos
na pelve renal.
Resenha, anamnese, ex. físico (sondagem -
pode dar informação de obstrução uretral,
pois a sonda não progride).
consegue expelir a urina de forma
Urinálise - presença de cristais, cistite adequada.
bacteriana - equívocos (consequências de
urólitos que já estão se formando e Tratamento:
predispuseram a uma infecção). ● Tratamento ureteral - acesso mais
complicado - complicações pós
Rx (LL e VD) cirúrgicas maiores.
● Simples - radiopacidade do urólito - ● Tratamento vesical - acesso mais
saber localização - suspeita de fácil - vesícula urinária cicatriza muito
urolitíase - mais usado. quanto mais mais fácil (serosa - libera substâncias
grave, associar com outras técnicas que facilitam a cicatrização).
● Contrastado positivo Tentar passar o urólito para vesícula urinária
(uretrocistografia retrógrada) ou por retrohidropropilsão.
negativo (pneumocistografia)
● Contrastado duplo Considerar localização
Cistotomia é mais simples que uretrostomia
Ultrassonografia - em casos de ruptura, Sedação
ajuda bastante
● Sombreamento acústico - algo sólido
como os cálculos
● Prova de balonamento - movimenta-se
a probe para ver os cristais soltos
● Os cálculos não se movimentam -
pesados
● Ver mucosa, se tem espessamento,
suspeita de ruptura e presença de
sólidos

Diagnósticos diferenciais:
● Cistite - não consegue distinguir
disúria e hematúria
● Neoplasia trato urinário Lavagem da vesícula urinária
● Afecções prostáticas - perguntas
quando se inicia a hematúria, após ou Alguém de fora (volante) ajuda quem está
depois da micção (urolito vesical - operando - lavagem com solução estéril pela
urina toda com sangue, desde início) - sonda.
dor ou assimetria da próstata
● Estenose uretral/ ureteral - Primeira lavagem: Normal e retrógrada da
diminuição do trajeto - urolito que uretra para vesícula urinária, lavando o
demora para passar, lesiona o lúmen trajeto para fazer com que, se há cálculos
da uretra diminuindo-a, o animal não alojados eles voltem para a vesícula e de
dentro do campo para fora, sonda do óstio urólitos pequenos de 2 a 3mm - muitas
uretral interno no sendo exterior também vezes ocorrem obstruções
lavando para ter certeza de que tudo foi recidivantes - depois de 3, 4
retirado. cistotomias - recomenda-se.
● Cálculos não removíveis por
Segunda lavagem: com outra sonda, lava-se hidropropulsão.
da vesícula urinária para a uretra - evitar ● Estenose/ ruptura uretral - antes do
recidiva pós cirúrgica. ponto acometido.

Cistorrafia: Fazer em um ponto anatomicamente viável


● 1 plano - não perfurar a mucosa - não O objetivo não é retirar o cálculo e SIM
ter contato com o lúmen - para evitar facilitar a saída da urina.
novos urólitos - fios absorvível
monofilamentar Tipos:
● 2 planos - incluir a muscular, sutura Escolher um local pré ponto obstruído pelo
envaginante. cálculo.
○ 1° plano - sutura simples ou ● Uretrostomia pré-escrotal - mais
contínua. simples e mais tranquila se possível,
○ 2 plano - serosa e muscular - dependendo da localização do urólito -
cushing, lambert - vira a borda orquiectomia junto (retirar os
para dentro - selamento de hormônios) e aproveitar o mesmo
mucosa - chances mínimas de acesso. Uretra mais superficial e
extravasamento). larga. Em questões de gravidade, a
urina não causa tantas queimaduras
Espessamento de parede - um plano de por contato
sutura - serosa, muscular e submucosa. ● Uretrostomia escrotal**
CONSIDERAÇÕES
Uretrostomia: ● Uretrostomia perineal
● Uretrostomia pré-púbica - fêmeas

Pós operatório:
Sondagem por até 2 dias - esvaziamento
vesical controlado
Antibioticoterapia - sondagem mais contato
com urina
Analgesicos + AINE
Após retirada da sonda: avaliar micção
Indicações:
● Não é a primeira técnica a se pensar
Paciente só vai embora quando ele conseguir
● Obstruções uretrais recidivantes
urinar sozinho e a urina estiver sem sangue
acompanhadas de cálculos uretrais
pequenos - york, maltes - formam
Complicações: hematúria prolongada, ● Ambiente restrito/ sedentarismo
reobstrução (estenose uretral? cálculos
(estruvita se forma com infecção?) Apresentação clínica:
uroabdômen. ● Hematúria/ disúria/ polaciúria/
estrangúria/ periúria
Qual a causa do cálculo? manejo alimentar, ● Distensão vesical
atrasar a formação ou diminuir a recidiva… ● Inquietude/ vocalização
● Lambedura compulsiva região peniana
● Estruvita (se forma rápido) e cálculos - dor
pequenos - dietas diluentes
● Oxalato de cálcio e cálculos grandes -
dieta não faz milagre.

Quanto mais rápido o cálculo se formar, mais


fácil para diluí-los.

Dieta não previne para sempre, apenas ajuda


na diminuição e recidiva.

Doença do Trato Urinário


Inferior Felino (DTIF)
● Idiopático (53,8%) - cistite
intersticial (GP 51)
Diagnóstico:
● Tampões uretrais (22,4%)
● Histórico + anamnese + exame físico
● Urólitos (21%)
● Anestesia geral
● Urólitos + infecção (1,4%)
○ Rx/ US
● Infecção (1,4%)
○ Sondagem (particularidades) ou
bloqueio local (epidural,
Cistites não obstrutivas - não necessita-se
bloqueio do nervo pudendo) -
de tratamento cirúrgico
relaxante muscular
(meperidina) - penis felino
DTUIF
direcionado caudal - expor o
Fatores de risco:
pênis tracionando o prepúcio
● Raça - persa
cranialmente - sonda flexível
● Macho (obstrutiva)
(tecido frágil) - sangramento
● Adulto jovem
intenso - solução gelada -
● Excesso de peso
paciente aquecido - lavagem da
● Alimentação desidratada
vesícula até a urina ficar clara
○ Cistocentese?? - Laceração peniana, estenose uretral,
○ Urinálise cálculos não retornáveis para uretra,
○ Fluidoterapia + glicose - ruptura uretral.
eliminar o potássio - corrigir
hipercalemia - chances de Técnica cirúrgica:
hipocalemia (elimina muito ● Decúbito esternal plano inclinado
rápido o excesso de potássio) - ● Bolsa de tabaco em anus
monitoramento intenso (dosar ● Incisão elíptica ao redor do escroto e
potássio). prepúcio
● Divulsão do tecido, retirada do
Estabelecer o paciente - aquecimento, repor testiculo e exposição peniana.
pressão arterial → se tiver obstrução, fazer Divulsionar profundamente a região
a desobstrução uretral (animais em choque). peniana e tracionar o penis para a
parte de fora.

Tratamento: ● Liberação das inserções dos mm.


- Manejo clínico: Hidratação!!!!! isquiocavernosos até a exposição das
● Anestesia (epidural) + massagem/ gl bulbouretrais (não retirar as
desobstrução/ sondagem glândulas) até a margem da ferida
● Manejo dietético: constância + cirúrgica (Musculatura aderido ao
consistência pubis - musculatura que mantém o
● Tratamento de cistite, quando penis na posição intracavitaria). Após
presente - se bacteriana tratar com retirada dos músculos, o penis fica
ATB todo exposto, o que facilita o
● Manejo comportamental procedimento, evitando-se a estenose
● Amitriptilina pós cirurgia.

Tratamento cirúrgico: depende do que é ● Quando o tecido peniano estiver


observado na clínica exposto ele não retorna - musculatura
Observado cálculos pela primeira vez - liberada.
cistotomia
Recidiva de microcálculos - uretrostomia (ou ● Incisão longitudinal da uretra
penis lesionado/ estenose) dorsalmente (1,5-2cm) - colocação da
sonda - sutura da uretra na pele do
Indicações: Uretrostomia perineal (gatos) - animal.
menos complicações
- Particularidades anatômicas ● Síntese: uretra a pele
- Penectomia (monofilamentar não absorvível 4-0
- Orquiectomia e ablação escrotal ou 5-0
● Excisão pênis
● Síntese demais tecidos
● Manter sondado/ retirar bolsa de
tabaco
● Lavagem vesical

Mucosa exposta - lavagem com solução


estéril - iodopovidona diluído 1:1000 em
solução aquosa (1%). Não por nada alcoólico
- aumenta a reação inflamatória, diminui a
cicatrização - oclusão da uretrostomia.

Pós op
Hospitalização: esvaziamento vesical
controlado - animal urinando sozinho, sem
sangue - liberar para casa.
● ATB/ AINE/ analgesicos
● Manejo dietetico/ comportamento
(causa??)

Complicações:
● Hemorragia trans/ pós op
● Estenose - principal preocupação
● Recidiva obstrução/ prolapso de reto
● Colar, não deixar o animal lamber o
local da ferida cirúrgica
● Fazer curativo de forma correta.

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