Você está na página 1de 4

• Homens brancos de 40 a 60 anos

Cólica Nefrética • Lugares quentes

FATORES DE RISCO:

➢ Obesidade
➢ Desidratação
➢ Fatores sistêmicos (hipercalciúria, hiperoxalúria)
➢ História familiar
➢ Baixa ingesta hídrica
➢ Alterações anatômicas

Nefrolitíase
Localização do cálculo
➢ Geralmente assintomático
X
Ureterolitíase
DOR
➢ Dor lombar, flanco, fossa ilíaca → por obstrução
das vias urinárias (cálculos)
Locais que o cálculo pode impactar:

EPIDEMIOLOGIA: ➢ JUP
➢ 1/3 médio do ureter
➢ 12% homens ➢ JUV
➢ 6% mulheres
➢ Recorrência grande
➢ História familiar

CHEGADA DO PACIENTE:

FISIOPATILOGIA: DOR SÚBITA DO TIPO CÓLICA, QUE OSCILA

• Oxalato de cálcio: 60% • JUP: dor lombar, pode irradiar para flancos
Radiopacos
• Fosfato de cálcio: 20% • 1/3 médio: dor em flanco
• Ácido úrico: 7% • JUV: dor em fossa ilíaca, disúria, retenção urinária,
• Outros: 13% Radiotransparentes irradiação para região inguinal e órgãos genitais

AUSÊNCIA DE PERITONISMO!!
Pico de incidência:

Método Seja um Médico na Prática


(todos os direitos reservados) Dr. ERIC RULLI

Medvideos.io
HEMATÚRIA MICRO OU MACROSCÓPICA

EXAMES COMPLEMENTARES:

A) RX abdome AP

➢ Cortes 5 mm
➢ SEM contraste
➢ Padrão ouro
➢ Não disponível em todos os lugares

*cálculos de até 5 mm geralmente são expelidos pelo


organismo

* de 5 mm até 1 cm → pode ser expelido ou não

* > 1 cm → avaliação do urologista

➢ Cálculos radiopacos QUANDO SOLICITAR EXAMES?


➢ Descartar outras causas (AAO)
➢ Rápido, fácil e barato SEXO Feminino Masculino
0 2
TEMPO > 24h 6-24h < 6h
B) USG abdome 0 1 3
ORIGEM Negro Branco
➢ Pode não detectar o cálculo
➢ Útil para avaliar complicações obstrutivas 0 3
➢ Diagnósticos diferenciais (cisto ovariano, apêndice, NÁUSEAS Sem Com Vômitos
líquido na cavidade) 0 1 2

ERITRÓCITOS Ausente Presente


(urina) 0 3
C) TC de abdome total sem contraste

Baixa probabilidade Alta probabilidade


0-5 pontos 10-13 pontos

Método Seja um Médico na Prática


(todos os direitos reservados) Dr. ERIC RULLI
ATENÇAO MÁXIMA: Portanto: suspeita de nefrolitíase = EXAME DE
IMAGEM

➢ Febre ➢ Rim único


➢ Calafrios ➢ Hidronefrose
Para o dia a dia – local SEM exames:
➢ Mal estar ➢ Sepse
➢ Leucocitúria importanteDO PACIENTE
CHEGADA
(EAS)

AINH + ANALGÉSICOS
✓ INTERNAÇÃO
✓ ENCAMINHAMENTO
✓ AVALIAÇÃO
Melhora da dor e sem sinais de infecção?
UROLÓGICA

SIM NÃO
COMPLICAÇÕES:

ALTA com
sintomáticos + Internação/
USG encaminhamento
ATENDENDO O PACIENTE:
ambulatorial
1) Sinais + sintomas compatíveis

2) Excluir infecção + fatores de risco

3) Alívio da dor

a) AINH: cetoprofeno 100 mg IV ou IM ou diclofenaco


➢ Hidronefrose
75 mg IM
➢ Exclusão renal
➢ Infecções/sepse
b) Analgésicos: dipirona 1g IV ou paracetamol 750 mg
VO

OBSTRUÇÃO = somente detectado em exames c) Opióides: morfina 2-5 mg SC IV 10’/10’ ou tramadol


de imagem e nem sempre são relacionados a dor 50-100 mg IV 6/6h

d) Antiemético: Metoclopramida 10 mg IV ou
Ondansetrona 8 mg IV

Método Seja um Médico na Prática


(todos os direitos reservados) Dr. ERIC RULLI
* antiespasmódico: buscopam composto IV lento Se suspeita de infecção:
(escopolamina 20 mg + dipirona 1,5g)
6) Ceftriaxone 2g + SF 0,9% 250 ml IV 30 min
e) T. M. E: Tansulosina 0,4 mg VO por 30 dias ou
nifedipina 10 mg VO 8/8h

TRATAMENTO ESPECÍFICO:

➢ Ureterorrenoscopia + duplo J
➢ Litotripsia extracorpórea (LECO)

➢ Nefrostomia

PRESCRIÇÃO

1) SF 0,9% 100 ml + cetoprofeno 100 mg IV 20’

2) Dipirona 1 g + AD 20 ml IV lento

3) Metoclopramida 10 mg + SF 0,9% 100 ml IV 30’

4) Hemograma completo, ureia, creatinina, EAS

* RX abdome AP em pé e deitado

* USG abdome total

* TC abdome e pelve sem contraste

5) Morfina 10 mg + AD 9 ml = fazer 3 ml IV agora e ACM

Método Seja um Médico na Prática


(todos os direitos reservados) Dr. ERIC RULLI

Você também pode gostar