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18/02/2022 Urologia Carolina Rossi

Urgências Urológicas TRAUMA RENAL PENETRANTE (ABERTO)


70% têm lesões associadas e, havendo hematúria,
Traumáticas mesmo sem irritação peritoneal ou instabilidade he-
modinâmica, é indicada a avaliação da lesão renal.
PROF. POMPEU

ETIOLOGIA
INTRODUÇÃO • Iatrogênico
Traumas são a principal causa de morte em pacien- o Cirurgias percutâneas e laparoscópicas
tes até 40 anos, sendo que cerca de 10% acometem • Não iatrogênico
o trato urinário, mais frequentemente o rim.
o Ferimentos por arma branca (30%)
o Outros ferimentos
TRAUMA RENAL
O rim é o 3º órgão parenquimatoso mais acometido CONDUTA
no trauma abdominal fechado (perde para fígado e MAIORIA = TRATAMENTO CIRÚRGICO (rara-
baço), sendo a hematúria a manifestação mais fre- mente pode ser conservador)
quente, seguida de dor e equimose no flanco/dorso IMPORTANTE: cirurgia do aparelho urinário sempre
e fratura de arcos costais inferiores. Contudo, a he- tem que ser fio absorvível, se não, forma-se uma
matúria pode estar ausente em situações em que matriz de cálculo.
urina ou sangue não atingem a bexiga:
• Avulsão de ureter
TRAUMA RENAL NÃO PENETRANTE (FE-
• Obstrução de ureter por coágulos
CHADO OU CONTUSO)
• Lesões extensas do parênquima ou pedículo
O rim é retroperitoneal, e é fixado somente pelo CORRESPONDE A 80% DOS TRAUMAS RENAIS
pedículo vascular e pelo ureter, sendo exposto a
deslocamentos por aceleração/desaceleração. CONDUTA
O GRAU DE HEMATÚRIA NÃO TEM RELAÇÃO COM
Paciente hemodinamicamente estável
A GRAVIDADE (PODE ATÉ ESTAR AUSENTE)
• Urografia excretora normal → observação
• Urografia excretora inconclusiva → indica TC
CLASSIFICAÇÃO O tratamento não operatório consiste em:
• Repouso
• Manutenção da volemia
• Correção do Ht
• Monitorização clínica e radiológica
Podem ser APENAS OBSERVADOS:
• Pacientes com lesões pequenas (grau I, II e III)
• Pacientes com lesões grandes (grau IV), porém
estáveis
o Se você abordar, com certeza vai ter que tirar
o rim; se não abordar, ocorre cicatrização e é
possível que sobre alguma função renal

HEMATÚRIA + CHOQUE = GRAU IV OU V


Em todos os graus, está presente o hematoma. Paciente hemodinamicamente instável
INSTABILIDADE HEMODINÂMICA = CONDUTA
CIRÚRGICA
EXAMES COMPLEMENTARES
É feita pela laparotomia mediana xifopúbica, com
• TC com contraste (padrão-ouro na avaliação do dissecção e isolamento do pedículo renal com con-
rim traumatizado) trole de artéria e veia renal antes de abordar o he-
o Fase arterial, venosa e excretora matoma de retroperitônio.
• USG (hematomas do retroperitônio, sangue den- MANOBRA DE CLOCHE (LADO DIREITO): rebate-se
tro da cavidade abdominal) o duodeno no ângulo de Treitz; logo atrás dele, está
• Urografia excretora (UGE): pouca utilidade o pedículo renal direito.
É necessário haver estabilidade hemodinâmica para • Importante: não se pode clampear a veia pri-
realização dos exames. meiro → se o fizer, a artéria continua jogando san-
gue para o rim, deixando-o ingurgitado
CLAMPEIA-SE PRIMEIRO A ARTÉRIA RENAL! • INTRAOPERATÓRIO: injeção de azul de meti-
O tratamento deve ser o mais conservador possí- leno na via excretora em caso de suspeita (inje-
vel, tentando-se desbridar tecidos necróticos, fazer ção na porção íntegra e proximal do ureter)
a hemostasia do parênquima. o É muito importante, porém falho
PREFER-SE RENORRAFIA OU NEFRECTOMIA • PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO:
POLAR À NEFRECTOMIA TOTAL o Leucocitose
o Febre
COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO CLÍNICO o Irritação peritoneal local

Imediatas (4-6 semanas após)


• Coleção de urina EXAMES COMPLEMENTARES
• Abscesso de retroperitônio • Urografia excretora – difícil acesso (paga pouco)
o Lesões iatrogênicas → determina o nível da
lesão e a função do rim contralateral
Tardias (após 6 semanas)
o Lesões por violência → resultados inespecífi-
• Sangramento – pode ser tratado com emboliza- cos (retardo de excreção, tortuosidade/dilata-
ção seletiva ção ureteral ou extravasamento do contraste)
• Hipertensão arterial – causada por:
• TC com contraste – fase excretora (é a mais
o Estenose cicatricial de lesões arteriais OU usada, mas tem baixa especificidade para lesões
o Compressão do parênquima por hematomas, ureterais, sendo maior nas lesões iatrogênicas)
ativando o SRAA
o TC helicoidal é útil pois permite a reconstru-
• Fístulas arteriovenosas ção da via excretora
• USG (coleções no retroperitônio ou dilatação de
CONCLUSÃO – TRAUMA RENAL vias excretoras)
• Ureteropielografia retrógrada (mais invasiva que
As lesões renais permitem tratamento clínico e cirúr-
a UGE, mas aponta mais evidentemente o nível
gico, cuja opção depende de:
da lesão)
• Estado hemodinâmico • Ureteropielografia anterógrada (excepcional, em
• Diagnóstico e classificação das lesões pacientes com nefrostomia)
TRAUMA ABERTO → MAIORIA CIRÚRGICO OBS.: A irrigação do ureter é acolada nele, se você
TRAUMA FECHADO → MAIORIA CONSERVADOR for dissecar ele e liberar muito rente à parede, você
lesa muito a irrigação, por isso, devemos dissecar
somente onde e o quanto for necessário
TRAUMA DE URETER
Raramente causado por violência externa pene- TRATAMENTO
trante (4%) ou fechada (1%) – ferimentos por arma de
fogo são relacionados a ferimentos graves de outros A SUTURA DEVE SER OBLÍQUA, JAMAIS
órgãos, com alta morbimortalidade. TRANSVERSAL (PELO RISCO DE ESTENOSE)
A maioria das lesões é iatrogênica, no ureter proxi- A reconstrução do ureter é feita por anastomoses
mal, em cirurgias abertas: término-terminais (após o desbridamento das por-
• Histerectomia (54%) ções lesadas), com alinhamento dos cotos e coloca-
• Cirurgia colorretal (14%) ção de cateter intraureteral (stent).
• Tumor de ovário e uretropexia abdominal (8%)
• Cirurgia vascular abdominal (6%) TERÇO SUPERIOR DO URETER
OBS.: Hidronefrose após manipulação ureteral é • Ureterouretersotomia espatulada (mais usada)
frequente após by-pass aortoilíaco e aortofemoral, • Interposição ileal (lesões antigas e extensas)
com boa evolução espontânea. o Tubularização do íleo → corte na borda anti-
A lesão ureteral em cirurgias laparoscópicas é me- mesentérica (onde não há vasos mesentéricos)
nos frequente, com dados escassos, mas é mais co- • Autotransplante
mum em:
• Lise eletrocirúrgica ou laser para endometriose
TERÇO MÉDIO DO URETER
• Laqueadura tubária com uso de bisturi bipolar
• Ureteroureterostomia espatulada (mais usada)
A frequência de lesões em ureteroscopia tem dimi-
nuído pela melhoria da técnica. • Transureteroureterostomia (exceção,
pois utiliza o ureter sadio – imagem)
o Consiste em ligar a porção sadia su-
DIAGNÓSTICO perior do ureter lesado ao ureter
normal − o ureter normal vai carregar
CLÍNICO
urina de 2 rins
• Hematúria (pode estar ausente em até 45%)
TERÇO INFERIOR DO URETER CLÍNICO
• Reimplante ureteral (técnica de escolha) • Hematúria (presente na maioria)
o Túnel submucoso – tem que construir o meca- • Dor em baixo ventre
nismo antirrefluxo, enchendo a bexiga de soro • Irritação peritoneal
e fechando o detrusor por cima do ureter • Dificuldade de urinar
o Drenagem (cateter duplo J) – permitir saída OBS.: A forma mais simples de diferenciar anúria de
da urina, impedindo vazamento para abdome retenção urinária, é que nesta ocorre bexigoma.
OBS.: Há técnicas para não tensionar a anastomose
(Boari, Psoas Hitch).
EXAMES COMPLEMENTARES
A COLOCAÇÃO DE DRENOS PERIURETERAIS
• Uretrografia (exame inicial → excluir trauma de
EVITA A FORMAÇÃO DE COLEÇÕES, PROTE-
uretra, presente em 30% dos traumas vesicais)
GENDO CONTRA INFECÇÃO E FIBROSE
o É sempre necessário fazer uretrografia an-
OBS.: No terço inferior, não se faz anastomose es-
tes de passar sonda → se houver lesão de
patulada, apenas o reimplante!
uretra e você passar a sonda, você pode afas-
tar os cotos e piorar o prognóstico
SITUAÇÕES ESPECIAIS • Cistografia (100% de acurácia na rotura) – feita
• Secção parcial do ureter → espatular (transforma- após verificar-se a integridade da uretra, com a in-
ção de corte transversal em oblíquo) jeção de 300mL de contraste iodado
• Ligadura do ureter – ex.: ligadura acidental junto o Cistografia por CT (avalia bem fraturas pélvi-
com a artéria uterina cas e outras lesões intrabdominais)
o RECENTE: basta retirar o fio e colocar cateter
duplo J para ter certeza de não estenosar
TIPOS DE ROTURA VESICAL
o ANTIGA:
▪ URETER DISTAL (mais comum): secção e ROTURA EXTRAPERITONEAL
reimplante Corresponde à rotura com perda de urina para o re-
▪ URETER PROXIMAL: ureteroureterostomia troperitônio. Em 12%, é associada a rotura intrape-
NA DÚVIDA QUANTO À VIABILIDADE DO URE- ritoneal.
TER, REALIZAR URETEROURETEROSTOMIA TRATAMENTO: cateterismo uretral de demora
OU REIMPLANTE URETERAL com sonda de Foley por 2-3 semanas (cicatrização
espontânea) → não requer cirurgia, salvo nas INDI-
CAÇÕES CIRÚRGICAS:
TRAUMA DE BEXIGA
• Fragmentos ósseos no interior da bexiga
Raro, correspondendo menos de 2% das lesões ab- • Lesões retais
dominais cirúrgicas devido à profundidade da be- • Laparotomia por lesões de outros órgãos (apro-
xiga → quando lesada, geralmente é lesada junto veita que vai operar e corrige a lesão vesical)
da pelve óssea ou associada a rotura uretral, geral-
mente em situações de alto impacto.
• A bexiga é protegida lateralmente pelos ossos ROTURA INTRAPERITONEAL
pélvicos, inferiormente pelo diafragma urogeni- OBRIGATÓRIO TRATAMENTO CIRÚRGICO
tal e posteriormente pelo reto. (LAPAROTOMIA)
O trauma mais frequente é o contuso, comumente Geralmente a lesão é maior do que se vê na radiolo-
associado a fratura pélvica. O trauma vesical gia, e, apesar de requerer tratamento cirúrgico, tam-
aberto é geralmente associado a lesões abdominais bém requer cateter vesical de demora por 2-3 se-
maiores, choque, e alta mortalidade (associação manas.
com lesão de vasos pélvicos), e é principalmente ia- OBS.: Se a sutura for boa, a sonda pode ficar por
trogênico (laparoscopia ginecológica ou de corre- apenas 7 dias; se a sutura não for tão boa, pode-se
ção de cistocele). chegar a 21 dias.

DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
Na suspeita de rotura uretral, evitar cateterismo A sutura deve ser feita sempre em dois planos.
uretral. Deve-se determinar se a rotura de bexiga é: Deve-se manter drenagem contínua da urina (tanto
• INTRAPERITONEAL → indicação de cirurgia na rotura intra quanto extraperitoneal) no pós-ope-
o Mais comum e mais associada a fratura pélvica ratório por sonda de Foley para evitar a distensão
o Suspeita: TC com líquido livre + sem lesão vesical, permitindo melhor cicatrização.
de víscera maciça + hematúria Deve-se drenar também o espaço de Retzius e a
• EXTRAPERITONEAL → indicação de drenagem cavidade abdominal, evitando a formação de cole-
ções e abscessos.
DETERMINAR SE HÁ LESÕES RENAIS ASSOCIADAS
TRAUMA DE URETRA Consiste na perineostomia com esvaziamento do
hematoma, hemostasia, uretrorrafia término-ter-
Uretra minal e sonda uretral por 2-3 semanas.
peniana
Uretra COMPLICAÇÕES: pode haver retração do coto
anterior
Uretra bulbar
proximal, sendo necessário o cateterismo retró-
Trauma de Diafragma grado por abertura da bexiga (cistostomia). Identi-
uretra
Uretra
urogenital ficando-se os cotos, faz-se a uretrorrafia término-ter-
membranosa minal, sonda e fechamento da cistostomia.
Uretra
posterior
Uretra
prostática TRAUMA DE URETRA POSTERIOR
(MEMBRANOSA E PROSTÁTICA)
Em 90%, é causado por trauma contuso.
PRINCIPAL EXAME: uretrocistografia retrógrada. A ROTURA DE URETRA MEMBRANOSA É A
A SONDAGEM É CONTRAINDICADA NO PACI- MAIS FREQUENTE DE TODAS
ENTE COM SUSPEITA DE LESÃO URETRAL! (re- 90% são causadas por fraturas da pelve óssea (mas
alizar uretrografia primeiro) ocorrem em 5% dessas fraturas) → é condição prati-
camente obrigatória. São quase sempre totais e
completas devido ao mecanismo de guilhotina
TRAUMA DE URETRA PENIANA por desgarramento da aponeurose perineal média.
Ocorre por choque direto ou flexão brusca (coito ou Clinicamente, ocorre mau estado geral, hipotensão
masturbação). Pode ser classificada em: e sinais de hipovolemia e choque. Ao toque retal,
• Rotura parcial não se sente a próstata (“próstata flutuante”), que
o ROTURA PARCIAL INTERNA (rotura apenas da está substituída pelo hematoma.
mucosa) → dor e uretrorragia
o ROTURA PARCIAL EXTERNA (rotura da parte TRATAMENTO
esponjosa, sem lesão da mucosa) → hema- • Cistostomia percutânea (se possível) ou aberta
toma periuretral, sem uretrorragia (se laparotomia por outra causa ou fratura pél-
• ROTURA TOTAL → hematoma + uretrorragia vica) + correção da lesão uretral (anastomose
OBS.: Uretrorragia é saída de sangue pela uretra, direta ou telescopagem)
não acompanhada pela saída de urina. o Técnica de escolha por menor incidência de
estenose uretral e impotência sexual
o A correção é feita meses após o trauma
TRATAMENTO
• Melhora do quadro geral
Em alguns casos, requer somente o uso de sonda
uretral de demora, que tampona o sangramento. o Reposição volêmica
o Medidas de suporte
Após, o paciente é acompanhado em ambulatório
com avaliação do fluxo urinário, e, se necessário, O USO DE SONDA COMO TRATAMENTO PRI-
realização de dilatações para manter o calibre de- MÁRIO NÃO É POSSÍVEL NA MAIORIA DAS
vido ao grande risco de estreitamento. LESÕES DE URETRA POSTERIOR
• Ensina-se ao paciente como colocar sonda de OBS.: A cistostomia só é feita nos traumas de uretra
Melaton: coloca, tira, lava e guarda, todos os dias posterior!
durante 1 mês, então 3x/semana, diminuindo
gradativamente; se piorar, aumentar a frequência
TRAUMA DE PÊNIS

Tratamento cirúrgico – uretrorrafia FRATURA


Consiste na sutura da lesão, com ressecção das bor- Corresponde à rotura dos corpos cavernosos por
das da ferida e anastomose término-terminal – a trauma direto do pênis ereto, com rotura da túnica
sutura pode ser em um plano só. albugínea. Cursa com:
OBS.: Assim como na lesão de ureter, precisa espa- • Dor aguda do pênis
tular, não fazer sutura circular. • Perda súbita da ereção
• Edema
TRAUMA DE URETRA BULBAR • Hematoma peniano volumoso
• Uretrorragia
A causa mais comum é a queda a cavaleiro. Quando ASSOCIADA A LESÃO URETRAL EM 38%
a rotura é total, ocorre uretrorragia, hematoma pe-
O diagnóstico é clínico, mas pode-se fazer uma
rineal e incapacidade de micção.
RNM em caso de dúvidas ou pequenos hematomas
(determina se o tratamento será conservador ou
TRATAMENTO não). A uretrografia retrógrada tem uma aplicação
QUASE SEMPRE CIRÚRGICO
seletiva, principalmente nos casos de hematúria ou
indicação de sondagem com dúvida diagnóstica.
OBS.: O hematoma da lesão de uretra bulbar é res-
trito ao períneo (“hematoma em asa de borboleta”)
porque sua fáscia é inserida no ísquio, e o hema-
toma da fratura de pênis pode chegar às clavículas,
porque a fáscia superficial do pênis é contínua com
a do abdome, espalhando-se

TRATAMENTO
CIRURGIA IMEDIATAMENTE
A via de acesso pode ser:
• Circunferencial no sulco coronal
• Longitudinal na rafe mediana
• Desenluvamento do pênis
• Rafia da túnica albugínea – pode haver disfunção TRAUMA CONTUSO → DEPENDE
erétil secundária à fibrose TRAUMA ABERTO → ORQUIECTOMIA
Expõe-se os corpos cavernosos para identificar le- O tratamento cirúrgico consiste na drenagem do
sões a serem reparadas. hematoma e da hematocele, com desbridamento e
síntese da albugínea.
ROTURA DA TÚNICA ALBUGÍNEA → CIRURGIA

INDICAÇÕES CIRÚRGICAS
• Hematoma + dor
• Impossibilidade de distinguir o testículo do
epidídimo
• Trauma penetrante de escroto – exceto feri-
mento superficial ou tangencial
• Tempo > 3 dias do trauma
• Vascularização comprometida
Na suspeita de torção, cintilografia e USG podem
ser utilizados.
AMPUTAÇÃO Nos casos de amputação, o reimplante deve ocorrer
em até 8h.
Deve-se manter o coto em solução salina com he-
parina e antibióticos até o início da reconstrução,
que deve ser o mais precoce possível, com microa-
nastomoses do nervo e vasos dorsais, e anastomose
da uretra.
O tratamento consiste na reconstrução peniana
(reimplante, se possível, ou uretrostomia perineal
ou cistostomia).
OBS.: Amputação tira só o pênis, emasculação tira
pênis e testículos.

TRAUMA DE TESTÍCULO
RUPTURA
Geralmente ocorre em impactos de alta energia ci-
nética.

QUADRO CLÍNICO
• Dor
• Edema escrotal
• Equimose/hematoma
• Incapacidade de distinguir clinicamente testí-
culo e epidídimo

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