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Trauma abdominal:

Fechado: acidentes de
trânsito, agressão física,
queda de cavalo.

Penetrante: arma de fogo,


arma branca.

-INDICAÇÃO DE LAPAROTOMIA IMEDIATA EM TRAUMA ABDOMINAL FECHADO:


 Trauma abdominal com dor e irritação peritoneal.
 Paciente instável com FAST ou LPD positivo.
 Pneumoperitônio, retropneumoperitonio – se vê na tomografia
 Evidencia de ruptura diafragmática – raio x ou TC, a conduta é voltar a víscera pro local de
origem depôs faze a rafia.
 Sangramento gastrointestinal persistente e significativo observado na drenagem nasogástrica ou
vomito (hematêmese) ou sangramento retal;
 TC de abdômen revelando lesão de trato gastrointestinal, lesão vesical intraperitoneal, lesão de
pedículo renal e lesão parenquimatosa grave (baço, fígado e rim)

JANELAS NO FAST:
-Saco pericárdio: hemopericárdio e tamponamento cardíaco.
-Espaço hepatorrenal ou espaço de Morrison: liquido intra-abdominal.
-Espaço espleno renal: liquido intra-abdominal
-Pelve ou fundo de Douglas: liquido intra-abdominal
-5-6 torácica: pneumotórax e hemotórax (E-fast: fast estendido)

LAVADO PERITONIAL DIAGNOSTICO (LPD) sala de trauma

-Incisão na infla umbilical


-Caso não ache liquido: infundir 1000 Ml de
solução cristaloide aquecida, depôs faz a analise
deste liquido

INDICAÇAO DE LAPAROTOMIA IMEDIATA:


-Esviscerado, instável, ferimento por arma de fogo com trajeto transperitoneal (região abdominal
anterior), irritação peritoneal, sangramento gastrointestinal...
-Ferimento por arma branca em região de dorso e franco segundo a ATLS:
-Não tem indicação de cirurgia imediata, fazer tomografia com duplo ou triplo contraste (VO, VR, EV)
TRUMA ESPLENICO:
-Dor abdominal no QSE, fratura de arcos costais inferiores á esquerda, sinal de KEHR (dor referida
no ombro esquerdo devido a irritação hemoperitoneal no nervo frênico.
*cirúrgico ou conservador.
Paciente estavel: lesão grau 1,2,3 : obervasao na unidade de terapia intensaiva monitorisado,
controle de diurese, controle de HB, HT, exame fisico seriado. (tra, conservador)
*Nas primeiras 24 horas, são fundamentais a monitoração hemodinâmica rigorosa, o exame físico
seriado, o jejum, o repouso no leito e a dosagem de hemoglobina a cada 6 horas. Nos dias
seguintes, o controle hematimétrico pode ser diário e a dieta é progres-sivamente liberada.
Grau 3 ou 4 que apresente estravazamento de contraste: embolizacão esplenica.
FIGADO:
Os critérios para tratamento conservador em paciente por trauma hepatico e de vias biliares:
-Instabilidade hemodinamica (mais importante)
-Tomografia precisa para graduar a lesão e descartar lesões associados
-Necessidade de transfusão de menos de 2 unidades de sangue.
-Tomografia seriada na suspeita de complicacões

*Opção pelo tratamento conservador implica responsabilidade da avaliação clínica seriada,


disponibilidade de estrutura para monitoração, banco de sangue, laboratório, imagem, centro
cirúrgico e equipe 24 horas, além da certeza de que não há outra lesão de tratamento cirúrgico.
Deve-se avaliar a possibilidade de embolização da lesão.

Mesmo esquema: lesões de baixo grau 1-2 com o paciente hemodinamicamente estável fazer
tratamento conservador, grau 3,4,5 fazer embolização hepática.
*Se caso não tiver UTI para deixar e monitorar este paciente pode ser feito a laparotomia
tambem, pois não pode deixá-lo no ambulatório sem monitorar.

ZONA1: aorta, V.C.I, origem dos vasos


renais, duodeno e pâncreas.
ZONA2: adrenais, rim, vasos renais,
ureter, colón asc. Descen.
ZONA3: vasos ilíacos, colón sigmoide e
reto, porção distal dos ureteres.

ZONA1: sempre explorar devido a desaceleração brusca sofrida no acidente é o fator


desencadeante da ruptura de aorta, se disponível usar radiografia na sala de emergência, onde se
vê alargamento do mediatismo, e desvio de traqueia e esôfago, *paciente estável, em região de
epi..mesogastrio.
TRAUMA UROLOGICO:
Renal: hematúria porem a quantidade não está relacionada a gravidade de lesão.
TC: com contraste endovenoso, arterial e excretor: esperar 20 min após a administração para ver as
vias urinarias.
Paciente estável: grau 1,2,3 conservador, grau 4 se disponível fazer embolização por arteriografia.
TRAUMA DE BEXIGA:
Geralmente paciente após trauma pélvico, apresenta hematúria macroscópica, dor Supla-pubica,
incapacidade ou dificuldade de urinar.
Laparotomia ou Cistografia retrógada (coloca cateter e injeta contraste):
TRAUMA DE URETRA:
Anterior: “Queda a cavaleiro” tipo de lesão mais comum (contuso na uretra bulbar), devido a
queda de moto,
Posterior: uretra prostática e uretra membranosa +, ocorrem mais quando tem fratura de pelve.
Sintomas: bexigoma (globo vesical palpável), uretrorragia, incapacidade de urinar, hematoma
perineal em forma de borboleta.
*Não pode fazer sondagem de demora pois pode transformar uma lesão incompleta para completa.
-Diagnostico uretrocistografia retrógada.
-Conduta: cistostomia (por punção ou aberta) faz ali na hora
PANCREAS:
As vezes não se detecta nas primeiras 8 horas por isso deve repetir a TC de duplo contraste.
EXAME FISICO:
01-Inspecão: paciente despido, após o exame cobrir o paciente para evitar hipotermia.
02- Ausculta: inespecífico, usado para ver os RH
03-Percusão e palpação: sinais de peritonite, diferenciar dores superficial de profunda
04- Avaliação de pelve: hipotensão inexplicável, ruptura de uretra, hematoma, escrotal,
discrepância entre o comprimento dos membros e deformidade rotacional.
05-uretra, períneo e reto: TRAUMA FECHADO -> avalia-se o tônus do esfíncter, a integridade da
mucosa retal, determina posição da próstata (se deslocamento cranial -> ruptura uretral) e identifica
fraturas de ossos da pelve, TRAUMA PENETRANTE: -> avalia o tônus do esfíncter e procura por
sangramentos de uma perfuração intestinal
06- Exame vaginal: Somente se houver suspeita de lesão (na presença de laceração perineal,
fratura pélvica ou ferida transpélvica por arma de fogo) procurar por laceração vaginal decorrente de
fragmentos ósseos ou ferimentos penetrantes

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