Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TRAUMA ABDOMINAL 2
TRAUMA ABDOMINAL
Trauma abdominal específico
○ Quando preciso operar?
§ Instabilidade hemodinâmica e/ou não respondedor com piora clínica
§ Traumas de alto grau
§ Sangramento persistente
§ Lesões associadas graves
§ Peritonite persistente
§ Presença de outras lesões cirúrgicas
§ Centro sem capacidade para tratamento não operatório
§ Falha do tratamento não operatório
○ Quando posso não operar o doente?
§ Centro de referência
● Com UTI e cirurgião 24 horas
§ Tomografia e diagnóstico preciso
§ Banco de sangue, laboratório, radiologia e endoscopia
§ Se possível, radiologia intervencionista – Arteriografia S/N
§ Centro cirúrgico capacitado 24 horas
§ Ausência de indicações cirúrgicas
§ Monitorização, exame físico e controle laboratorial
§ Ausência de lesões associadas (TCE)
§ Avaliar bem o paciente e a lesão
○ Quem se beneficia mais do tratamento não operatório?
§ Pacientes com lesão, principalmente, em vísceras parenquimatosas,
como: fígado;baço;pâncreas;rim e adrenal; hematomas e contusões;
bexiga extra-peritoneal.
§ Quais são os pacientes que não vão se beneficiar de tratamento não
operatório?
● Vísceras ocas pode cursar com pneumoperitônio, perfuração, etc .
● Diafragma hérnia diafragmática.
● Vasos sangramento ativo.
● Bexiga intraperitoneal urina.
§ Tratamento conservador
○ Grau II
§ Hematoma subcapsular 10-50%
§ Laceração 1-3 cm
§ Tratamento conservador
○ Grau III
§ Hematoma subcapsular > 50% de superfície
§ Hematoma intraparenquimatoso > 10 cm
§ Laceração > 3 cm ou sangramento ativo em parênquima
§ Tratamento conservador, podendo abrir mão da arteriografia com
embolização
○ Grau IV
§ Laceração entre 25-75% até 3 segmentos
§ Sangramento ativo para cavidade peritoneal
§ Tratamento conservador se o centro de referência for apto:
● Arteriografia e embolização
● UTI
● Especialistas
○ Grau V
§ Laceração > 75% ou 3 segmentos
§ Lesão vascular (VCI, hepática)
§ Tratamento conservador se:
● Arteriografia e embolização
● Endovascular
● Centro de referência e tudo disponível
○ Grau VI
§ Avulsão hepática
§ Normalmente, óbito
§ Considerar transplante hepático de urgência
● Possíveis complicações do trauma hepático
○ Falha do tratamento não operatório; sangramento, hematoma,
abscessos, necrose; bilioma e fístula biliar; IRA; infecções;
coagulopatia.
§ Laceração mínima
§ Observação
○ Grau II
§ Contusão maior
§ Laceração maior
§ Drenagem
§ Achado intraoperatório Hemostasia/rafia + jejum + SNE +
exames seriados
○ Grau III
§ Transecção de parênquima distal (esquerda da veia mesentérica
superior)
§ Pancreatectomia distal + drenagem +avaliação do baço
○ Grau IV
§ Transecção proximal
§ Discutir abordagem com damage control ou com
gastroduodenopancreatectomia (GDP deve ser exceção), a
depender do status do paciente. Assim como no Grau V
○ Grau V
§ Ruptura da cabeça do pâncreas
● Resumão:
○ Cauda pancreática sem lesão ductal
§ Desbridamento, rafia e observação
○ Cauda pancreática com lesão ductal
§ Pancreatectomia do corpo ductal
○ Cabeça pancreática sem lesão ductal
§ Desbridamento, rafia e observação
○ Cabeça pancreática com lesão ductal
§ Controle de danos e reabordagem controlada
● Seguimento
○ Cuidados
§ Manter jejum, considerar SNE e nutrição precoce
§ Avaliação seriada, CPRE na dúvida; TC de controle
○ Complicações
○ CPRE ou cirurgia
§ Trato gastrointestinal alto
● Esôfago, estômago e duodeno
● Trauma raro, sendo mais comum no trauma penetrante
● Suspeitar quando:
○ Pneumoperitônio – fazer laparotomia exploradora ou laparoscopia
○ Sangue na sonda nasogástrica ou achados na tomografia.
○ Podemos abrir mão da endoscopia digestiva alta.
● Achado intraoperatório indiquei laparotomia de urgência
○ Como fazer:
§ Inspeção completa, parede anterior e posterior
§ Na dúvida realizar teste do borracheiro
§ Lavagem da cavidade
§ Procura ativa de demais lesões
§ Hematomas pequenos observar
○ Esôfago
§ Dependendo do grau de lesão podemos proceder com: rafia
primária; reforço com fundoplicatura; drenagem; gastrostomia ou
jejunostomia.
§ Esofagectomia e gastrostomia em casos graves
○ Estômago
§ Lesões menores que 03cm podem ser rafiadas em 2 planos
§ Lesões maiores gastrectomias subtotais
§ Se reconstruir realizar drenagem ampla, pois a anastomose é de
risco.
○ Duodeno
§ Raciocínio parecido com trauma de cabeça de pâncreas
§ Lesão pequena rafia em 2 planos, fecha e realiza drenagem
ampla
Adrenais
●
● Rins
● Veias renais
● Ureteres
● Cólon ascendente
§ Zona III
● Pelve
○ Trauma retroperitoneal
§ Sintomatologia frustra, devemos ter uma alta suspeita
§ Contuso mais comum; zona II mais comum
§ Pode ser causa de instabilidade hemodinâmica oculta tomografia vai
ajudar bastante.
§ Hematoma de retroperitônio
● Achado de imagem
○ Pacientes estáveis sem indicação de cirurgia por outras causas
podem ser tratados conservadoramente, a principio
● Achado intraoperatório
○ Quando for indicado cirurgia, a necessidade de exploração do
hematoma ou não depende da zona e do mecanismo do trauma
○ Trauma penetrante
§ Zona I
● Explorar
§ Zona II depende da estrutura lesada
● Rins – explorar sangramento ativo
● Cólon – precisa rodar e excluir lesão
● Ureter – se tiver lesão próxima, explorar
● Manejo pode ser conservador, considerar angiotomografia
§ Zona III
● Explorar
● Considerar arteriografia
○ Trauma contuso
§ Zona I
● Explorar
§ Zona II
● Apenas intervir em hematoma em expansão ou em falha de
tratamento
§ Zona III
● Não explorar
● Raciocínio de trauma de pelve
○ Manobras cirúrgicas
§ Mattox rotação das vísceras da esquerda para direita
● Acesso das zonas I e II à esquerda, para medial
● Rotação medial do cólon
● Luxação esplênica e da cauda do pâncreas
● Luxação renal, se necessária
● Tração medial do esôfago, se necessário
● Acesso à aorta desde o diafragma até sua bifurcação
● Quando o hematoma é grande, já faz o trabalho por você
QUESTÕES
GABARITO
1) C
2) D
3) D
4) B
5) D
C) Paracentese diagnóstica.
D) Indicar arteriografia.
1
Conteúdo licenciado para Gustavo Ritter - 036.845.750-89
Trauma II – Trauma Abdominal 2 Cirurgia
D) Laparotomia exploradora.
A) Kocher.
B) Cattel-Braasch.
C) Birulei.
D) Mattox.
E) Kocher-Braasch
Gabarito
1. B
2. B
3. D
4. C
5. D
TRAUMA ABDOMINAL 1
TRAUMA ABDOMINAL
Divisão anatômica do abdome:
Conceitos iniciais
○ Trauma muito comum
○ Causa prevenível de morte
§ Sempre começar com um ABCDE bem feito
§ Diagnosticar e tratar precocemente o trauma abdominal relevante tem
um impacto significativo na mortalidade.
○ Mecanismo de trauma
§ Penetrante
§ Contuso
○ FAST confiável?
○ Laparotomia
§ Ferimentos transfixantes
Ferimento penetrante por arma branca
○ Faca, peixeira, lança, objeto cortante, espada, etc.
○ É cirúrgico? Laparotomia se apresentar algo abaixo:
§ Peritonite clara e persistente
§ Instabilidade hemodinâmica; não respondedor
§ Hematêmese, sangue retal
§ Empalamento
§ Evisceração
○ Não é cirúrgico? Qual região foi acometida?
§ Abdome anterior
● Exploração local
○ Antissepsia e assepsia
○ Limpeza
○ Anestesia local
○ Procedimento estéril
○ Ampliação do ferimento
○ Não enfiar objetos às cegas
● Avaliação local negativa
○ Analgesia
○ Sutura estéril
○ Avaliação secundária
● Avaliação local positiva ou duvidosa
○ As recomendações são conflitantes com base em cada paciente, por
isso devemos avaliar caso a caso, nesses casos podemos abrir mão
de: laparotomia; laparoscopia; tomografia; exame físico seriado;
exames laboratoriais.
§ Lesão em flanco e dorso e paciente sem indicação cirúrgica
● Tomografia triplo contraste
○ Regiões mais protegidas por musculatura, mais espessa
QUESTÕES
GABARITO
1) D
2) C
A) videolaparoscopia diagnóstica
C) observação clínica
D) laparotomia exploradora
1
Conteúdo licenciado para Gustavo Ritter - 036.845.750-89
Trauma II – Trauma Abdominal 1 Cirurgia
A) laparotomia exploradora.
B) FAST.
D) laparoscopia.
Gabarito
1. D
2. C