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GASTROCLINICA VI | Doenças Orificiais 1

DOENÇAS ORIFICIAIS
Fissura Anal o Inervação somática
§ Paciente sente muita dor
HEMORRÓIDAS DEGENERADAS
è Coxins (cai direto em provas!)
è
o Hemorroida = estrutura normal do corpo
o Continência fecal
Proteção dos esfíncteres
è
Coxins vasculares – arteríolas + veias
è
Sustentado por tecido conjuntivo
è
Anatomia do canal anal:
è

o Lateal esquerdo (3h)


o Posterior direito (7h)
o Anterior direito (11h)
o OBS: padrão – 12h = linha média anterior
Fatores de risco para doença hemorroidária
è
o Esforço ao evacuar
o Hábitos dietéticos
o Fatores genéticos
Hemorroidas internas:
è o Aumento da pressão abdominal
o Acima da linha pectínea o Gestação
o Recoberta de mucosa o Sexo masculino
o Plexo hemorroidário superior o Dieta pobre em fibras
Fisiopatologia – DEGENERATIVA (principal
è
vigente)
o Degeneração dos tecidos de sustentação anal
o Hiperfluxo arterial
o Destruição do tecido conjuntivo dentro dos
coxins anais
o Deslizamento dos coxins – que gera as
hemorroidas internas
Sintomas:
è
o Inrvação visceral o Internas - Sangramento e prolapso
§ Não dói, mas sangra com maior facilidade. § Grau I – sem prolapso hemorroidário
Hemorroidas externas
è § Grau II – prolapso com esforço e retorno
o Abaixo da linha pectínea espontâneo
o Recoberta pelo anoderma ou pele § Grau III – prolapso com esforço e retorno
o Plexo hemorroidário inferior manual

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§ Grau IV – não reduzem Trataento


è
o Para todos os pacientes:
§ Amolecimento das fezes
§ Menor esforço p/ evacuar
§ Banho de assento
o Tratamento ambulatorial
§ Quando refratário ao tratamento clínico
§ Ligadura elástica – para hemorroidas internas
§ Escleroterapia
o Indicação cirúrgica
§ Trombose de repetição
§ H internas GIII e IV
§ Insucesso de tto clínico/ambulatorial
o Vigência de trombose (vai depender da banca da
prova)
§ Não realizar cirurgia (algo discutível) – há
risco de estenose anal e incontinência
§ Mais utilizado é o tratamento conservador!
§ Trombectomia? (em casos de dor refratária)
o Externas - Dor e abaulamento (principalmente
§ Algumas bancas consideram Cirurgia na
quando trombose hemorroidária aguda)
vigência de trombose – se atentar para isso!
Diagnósticos diferenciais
è
Cirurgia
è
o Varizes retais (somente veias)
o Técnicas excisionais
§ Estão relacionadas à hipertensão portal
§ Aberta (Milligan – Morgan)
§ Cd: sutura cirúrgica ou ligadura elástica

o Procdência do reto
§ Prolapso de espessura total

§ Fehada (Ferguson)

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o Incontinência (se lesão esfincteriana)


o Sangramento
§ Principal complicação das técnicas não
incisionais
o Infecção (Fournier)
§ Ficar ligado na correlação com pacientes
diabéticos nas provas!

Fístulas Perianais

Ulceração linear distal à linha pectínea.


è
Normalmente na linha media posterior (90% dos
casos)
Quando em locais atípicos: lembrar de HIV, Crohn,
è
Neoplasias, Sifilis e Tb.
o Nã excisionais – para as hemorroidas internas
AGUDAS (<6 sem)
è
(paciente sente menos dor no pós-op)
CRÔNICAS (>6 sem)
è
§ PPH
o Associada à:
• Prolapso circunferencial da mucosa retal

§ THD (ransanal hemorrhoidal


dearterialization)
§ ipertrofia esfincteriana
• Usa um prob de USG § Ulceração esbranquiçada
§ Plicoma sentinela
§ Papila hipertrófica
o Dificilmente responde ao tto clínico
§ Em geral é cirúrgico
Etiologia
è
o Constipação
o Diarreia volumosa
Complicaçõs pós-hemorroidectomia
è
o Sexo anal
o Dor anal
o Trauma anal
§ Quando trata pelas técnicas excisionais
o Estenose anal Tratamento
è
§ Principalmente se não deixo as pontes o Clínico
cutâneo-mucosas § BCC tópico – diltiazem

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§ Regularização do hábito evacuatório


§ Aumento da ingesta de fibras e água
§ Banho de assento
o Cirúrgico – esfincterotomia lateral interna
§ Padrão ouro (lembrar das fissuras crônicas)

Abcesso Perianal

Comunicação – cripta infectada e tecido perianal


è
Fatores de risco
è
o Abscesso perianal
o Doença de Crohn
o Mulheres
o Tb/HIV
Sintomatologia
è
o Drenagem constante de material purulento/
fecalóide pelo ânus Avaliação por imagem (com objetivo de avaliar as
è
FÍSTULAS COMPLEXAS):
o RM de pelve
o TC de pelve
o USG endorretal
o Fistulografia
Fístulas complexas:
è
o Extraesfincterianas
o Supraesfincterianas
o Transesfincterianas > 30% envolvimento
esfíncter externo
CLASSIFICAÇÃO DE PARKS (provas amam
è ) o Doença de Crohn, radioterapia, neoplasia
o Parks 1 – interesfincteriana – 45% Tratamento:
è
o Parks 2 – transesfincteriana – 30% o Fístula simples (<30% do esfíncter / superficiais
o Parks 3 – supraesfincteriana – 20% / interesfincterianas)
o Parks 4 – extraesfincteriana – 5% § Fistulectomia
Regra de Goodsall-Salmon (sempre cai!)
è § Fistulotomia
o Orifício externo anterior o Fístulas complexas (alto risco de incontinência)
§ Trajeto linear para cripta correspondente § Sedenho
o Orifício externo posterior § Retalhos
§ Trajeto curvilíneo para cripta média posterior § LIFT
o Orifício > 3cm da BA
§ Trajeto curvilíneo para cripta média posterior

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Abcesso Perianal

Infecção das glândulas de Chiari


è
Aproximadamente 50% apresentam fístulas perianais
è

Clínica:
è
o Presença de sinais flogísticos
o Muita dor perianal!
o Edema em casca de laranja
Tratamento:
è
o Drenagem!!
o +/- ATB (?)
Cuidado com evolução para Fournier
è
o Bem como para fístulas perianais
Há classificação de PARK para abscesso perianal
è
também:

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