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CIRURGIA
PLATAFORMA COMPLETA:
videoaulas - apostilas - simulados - provas na íntegra - revisões inteligentes
cronograma adaptável - professores especialistas
Pré-Operatório
ABDOME AGUDO ISQUÊMICO → ISQUEMIA MESENTÉRICA
Embolia arterial cardiopata e fibrilação atrial. Abdome agudo dor abdominal intensa
Dissociação dor abdominal intensa VS exame
Trombose arterial idoso, tabagista e abdominal inocente.
ateroma. Outros dados perfil de risco. (Ex: idoso
Trombose venosa mulher jovem, cardiopata), diarreia mucossanguinolenta.
hipercoagulação e doença auto imune. Complicação sepse, peritonite/ perfuração.
ANEURISMA ROTO
Sangramento intra-abdominal
Clínica dor mesogástrica súbita e intensa,
QUADRO CLÍNICO hemorragia e massa abdominal pulsátil.
Dx clínica, USG e agioTC.
Dor abdominal e hemorragia → palidez, Clínica → Instável + Dx prévio.
taquicardia e hipotensão, aumento do T.E.C, USG → Instável + dúvida.
queda da hemoglobina e choque hemorrágico. AngioTC → estável (padrão outro)
Doença ulcerosa
ETIOLOGIA péptica é a etiologia +
comum
DOENÇA ULCEROSA
PÉPTICA
Doença
Corpo Apendicite Homem de meia idade,
ulcerosa
estranho perfurada tabagismo, AINES e H.pylori.
péptica
não avaliar!
Choque, hemorragia.
C - CIRCULATION Estado hemodinâmico FC, PA, perfusão, pulso e perfusão periférica.
(hipotenso e FC normal ou bradi = choque neurogênico).
Se CHOQUE → Buscar a FONTE de sangramento e PARAR o
sangramento → REPOR o volume perdido.
Fontes de sangramento → tórax, abdome, pelve e retroperitônio, ossos
longos e “Chão”:meio externo (LEMBRAR: só o TCE isolado não entra,
somente se sangramento externo).
Exames → FAST, LPD ou TC, toque retal e vaginal (espículas ósseas), SVD
e SNG (contraindicação absoluta = SUSPEITA DE FRATURA DE BASE DE
CRÂNIO) → SINAIS = olhos de guaxinim ou sinal de Battle,
otorragia/otorreia, nasorragia/nasorreia) . “Todo pacientes vítima de
trauma dedos e sondas em todos os orifícios)”.
A Via aérea. Se queima por fora pode queimar 2 Risco de infecções de foco pulmonar e cutâneo.
por dentro! Avaliar rouquidão, estridor e nível 3 Hipercatabolismo resposta metabólica ao trauma.
de consciência.
B Complicações respiratórias. Queimaduras de 1º Classificação
C Acesso e reanimação volêmica. grau NÃO são
D Disfunção neurológica contabilizadas das 1º Grau Queimadura de sol! Muito
E Exposição. fórmulas de SCQ! superficiais, limitadas à epiderme: eritema,
dor moderada e epiderme (sem bolhas).
Garantir a via aérea precocemente em casos de TTO limpeza, analgesia e hidratação oral
lesão por inalação → IOT
2º Grau Presença de Bolhas! Pode ser subdividida:
SUPERFICIAL da epiderme até porções superficiais da
Decidir se necessita de atendimento em Centro
derme (camada papilar). Muito dolorosas. Bons
Especializado em Tratamento de Queimados
resultados estéticos. Cicatrização 3 sem.
(CETQs) e definir grande queimado.
PROFUNDA epiderme e derme profunda (até a
camada reticular). A pele fica seca, + pálida e
Regra dos 9 ou método de Wallace mosqueada. Pior resultado estético com risco de
Fórmula de Parkland cicatrização hipertrófica. TTO enxertia cirúrgica.
(SCQ – superfície corpórea queimada)
2ml x SCQ x Peso 3º Grau Queimadura de espessura total da pele
Se queimadura elétrica 4ml devido risco de (epiderme, derme e parte do tec celular subcutêneo),
rabdomiólise! pode acometer musculatura e ossos. Aparência de
Infundir em 24h → Ringer lactato 50% em 8h e couro nacarado. Endurecidas e indolores.
50% nas demais 16h. Incluir volume pré- A escarotomia está indicada nas queimaduras
hospitalar. circunferências de tronco ou membros.
Melhor maneira de avaliar resposta da
reposição é a DIURESE. Ideal > 0,5 ml/kg/h (se Grande Queimado e Transferência
queimadura elétrica > 1ml/kg/h) se
criança > 1 ml/kg/h. Centro de queimados 2º grau > 10%, 3º grau ,
queimaduras diferentes (elétrica, química), lesão por
inalação, áreas nobres: olhos, ouvidos, face, mãos,
Tratamento
pés ou períneo.
Cena água corrente, apagar o fogo, remover Grande queimado área grande, local especial,
roupas, anéis... queimadura especial e paciente com comorbidades.
Queimadura analgesia, SF 0,9% aquecido,
limpeza, debridamento, curativo vaselinado e Complicações
Profilaxia para tétano!
X NÃO DAR ATB SISTÊMICO PROFILÁTICO! → INFECÇÃO Pneumonia, ITU, cutânea → sem
resistência bacteriana X profilaxia, somente sulfa tópica.
Antibiótico tópico SIM para o grande queimado IRA desidratação, queimadura elétrica →
→ sulfadiazina de prata (RAM neutropenia) ou Rabdomiólise → Mioglobinúria → necrose tubular
mafenide (RAM acidose metabólica). aguda. TTO hidratação (fórmula de Parkland) e
verificar débito urinário.
Síndrome compartimental → somente se circunferencial e de 3º grau. → Insuficiência respiratória,
compressão mecânica. TTO escarotomia. Não confundir com fasciotomia (hiper-hidratação/edema)
Pré-Operatório
Maysa Mismetti
A queimadura de 4º grau
(queimadura que
ultrapassa todo o tecido
cutâneo e subcutâneo e
acomete a musculatura e
parte óssea) NÃO é
consenso entre os autores.
Pré-Operatório
Escala de Coma Hipertensão Intracraniana Lesões Intracranianas
de Glasgow
PPC = PAM - PIC Lesões Focais
Leve > 13 Piora neurológica
Moderado 9 – 12 Hematoma Extradural (epidural)
Maysa Mismetti
PNEUMTÓRAX HIPERTENSIVO
Quando o pneumotórax é volumoso e desvia o mediastino, impedindo o refluxo venoso cardíaco → ↓DC
Quadro clínico MV reduzidos + hipertimpanismo + hipotensão + turgência jugular
Dx é clínico, NUNCA PEDIR RX!! O paciente morre (não dá tempo)
TTO 1º Punção torácica (toracocentese de alívio no 2º espaço intercostal, linha hemiclavicular) → Drenagem
torácica em selo d’água (4-5º EIC na linha axilar média ou anterior) MUDANÇA na 10ª edição do ATLS a
toracocentese de alívio PODE ser feita no mesmo local da drenagem torácica.
PNEUMTÓRAX ABERTO
Lesão na parede torácica > 2/3 da luz traqueal
Quadro clínico MV reduzidos/ abolidos + hipertimpanismo
TTO Curativo de 3 pontas seguido de drenagem torácica em
selo d’água (nunca drenar pelo mesmo orifício!!)
HEMOTÓRAX
Quadro clínico MV reduzidos + macicez + jugular colabada
Dx Rx de tórax velado TTO Drenagem torácica em selo d’água
HEMOTÓRAX MACIÇO >1500 ml/24h OU > 200ml/h nas 1as horas
Toracotomia de emergência. CUIDADO → 1500ml de sangue na drenagem inicial OU saída de 200ml/h por 2-
4h após o trauma. SEMPRE AVALIAR ESTABILIDADE HEMODINÂMICA
Rx inespecífico TTO analgesia potente (opioide ou bloqueio local) + fisioterapia respiratória intensiva +
restrição volêmica. IOT em casos mto graves, quando a analgesia não é eficaz ou mantém dessaturação.
Exceção cças podem ter contusão pulmonar SEM fratura de costelas.
Fornecer oxigênio em alto fluxo (12-15L/min intercostal, hipoxemia, cianose, agitação, torpor,
100% de O2) com máscara não reinalante. trauma maxilofacial extenso e trauma cervical.
Elevação do mento e tração da mandíbula ou VIA AÉREA DEFINITIVA
cânula orofaríngea – Guedel
Tubo na traqueia com o cuff insuflado abaixo
das cordas vocais, fixado, conectado a alguma
Fraturas maxilofaciais graves,
impossível intubar ou aspiração ineficaz forma de ventilação assistida, enriquecida com
Cricotiroidostomia → Por punção (tempo oxigênio.
limite 30 - 45 min) ou cirúrgica (definitiva Intubação (Glasgow < 8) traqueal ou
com cuff). Sempre fazer a mais fácil.
nasotraqueal (contraindicação absoluta = Pt.
em apneia ou fratura de base de crânio – sinal
CONTRAINDICAÇÕES CRICO. CIRÚRGICA
Crianças <12 anos (algumas literaturas < 8 do guaxinim ou Battle) e Traqueostomia
anos) ou insucesso de intubação no trauma VIA AÉREA AVANÇADA Cças <12 anos ou
de laringe (tentativa de intubação com As sem cuff → Máscara laríngea trauma de laringe
alguém experiente). cricotireoidostomia por punção Se não conseguir
intubar!
INDICAÇÕES → fraturas maxilofaciais graves, risco de obstrução (hematoma cervical), lesão de traqueia ou laringe,
estridor, risco de aspiração (sangramento e vômitos), apneia e inconsciência (TCE grave).
MALLAMPATI
I II
III IV
Colecistite Alitiásica
Paciente grave por outra razão → má perfusão Síndrome de Mirizzi
da vesícula biliar → infecção → sepse de foco Cálculo grande na vesícula → comprometimento do
biliar (independente de cálculos). colédoco (acotovelamento e destruição).
Dx USG ou colecintigrafia com disida Clínica dor biliar + sintomas colestáticos
TTO colecistectomia percutânea ou + inflamação crônica
colecistostomia se gravíssimo Dx Colangiografia intraop ou colangioRM pré-op
Desequilíbrio ácido x Proteção Quadro Clínico Fatores de risco Diagnótico
Maior acidez Menor proteção Epigastralgia em queimação Endoscopia
AINES
Gastrina Muco Pior à noite digestiva alta
Parietais Prostaglandinas Tabagismo
Relação com alimentação Localização
Maysa Mismetti
Turnover celular
À ingesta 2H após ingesta Etilismo
Úlcera gástrica ou duodenal Pesquisa de
GÁSTRICA DUODENAL H. pylori
H. pylori
CLASSIFICAÇÃO DE SAKITA CLASSIFICAÇÃO DE BORMANN
Classificações Biópsia
A Active Ativa 1 Lesão polipóide Úlcera gástrica
2 Úlcera – bordos elevados Antrectomia
H Healing MelHorando
3 Úlcera – bordos deprimidos Interfere na Tratamento Clínico
produção de
S Scar Sicatrizando 4 Lesão difusa SUPRESSÃO ÁCIDA
GASTRINA IBP 4-8 semanas
CLASSIFICAÇÃO DE JOHNSON “ACIDEZ” CIRURGIAS ELETIVAS *Bloqueador H2
TTO endoscópico
Quando operar a HDA péptica?
TTO clínico omeprazol, cessar fator de
2ª REFRATARIEDADE (2 tentativas
risco e erradicar H. pylori.
endoscópicas, mas mantém sagrando)
Delgado, cólon e ânus (diagnóstico diferencial) Exame específico, principais causas, terapia.
Realizar depois de afastar HDA maciça, 24h
Maysa Mismetti
INVESTIGAÇÃO
Angio TC e cintilografia
(avaliar se extravasa), são
não terapêuticos.
TERAPÊUTICOS
arteriografia e enteroscopia.
DIVERTÍCULO
TUMOR
tenta um terapêutico
(+ invasivo).
Pré-Operatório
Hérnias em geral
Abaulamento, protrusão, força/valsalva e nodulação redutível
Clínica Assintomáticas, dor, desconforto e peso.
INCISIONAL
Maysa Mismetti
Urgência
Encarceramento → não redutível
EPIGÁSTRICA Estrangulamento → não redutível + isquemia
suspeitar em uma hérnia encarcerada, quando:
dor intensa + sinais flogísticos + piora laboratorial
SPIEGEL
Epidemiologia
INGUINAL LOMBARES + Frequente → Inguinal,
Indireta e Direta Geral ♂
Umbilical ♂ - ♀ Femoral > ♀
FEMORAL UMBILICAL
Hérnias inguinais
Diretas → TRÍGONO DE HESSELBACH, fáscia transversalis → medial – vv. Epig. Inferiores
Hesselbach → Limites = B. Lateral do m Reto do abdome – Lig. Inguinal – Vv. Epigástricos inferiores
Indiretas Lateral – vv. epig. Inferiores, anel inguinal interno→ dilatação do anel + fraqueza da
parede posterior / persistência do conduto peritônio vaginal
Classificação de NYHUS
Tratamento Indireta Anel Infância
Infância
Hernioplastia inguinal técnica livre de tensão, uso de I inguinal interno Conduto
Conduto
tela → Lichtenstein normal peritônio vaginal
peritônio vaginal
Exceção Observar a hérnia inguinal → Homens idosos Indireta AnelAnel
Indireta Adulto jovem
Adulto jovem
com hérnias pequenas e assintomáticas + acesso fácil IIguinal interno
inguinal interno
ao sistema de saúde. dilatado posterior
dilatado posterior
Videocirurgia hérnias bilaterais ou recidivadas → preservada
preservada
Técnicas TAPP / TEP Defeito da paredeA Direta
A Direta
Urgências inguinotomia → Conteúdo viável? Se III posterior B Indireta
B Indireta
possível preservar, se não ressecar → Próximo passo C Femoral
C Femoral
Lichtenstein. Exceção = laparotomia (casos
Recidiva A Direta
A Direta
catastróficos)
B Indireta
B Indireta
IV
DEMAIS HÉRNIAS Hernioplastia + tela C Femoral
C Femoral
D Mista
D Mista
Hérnia incisional
Urgências no Geral
Abaulamento + cicatriz cirúrgica
Fatores de risco obesidade, peso/ valsalva, esforço Mesmo princípio da hérnia inguinal
miccional/ evacuatório, tosse, desnutrição Encarceramento x Estrangulamento
(cicatrização) e infecção SC. Exploração local, avaliar o conteúdo e
TTO controlar fatores de risco + hernioplastia realizar hernioplastia.
incisional → tela na posição pré-aponeurótica (Onlay) Explorar a cavidade → somente se
comprometida, contaminação fecal
Pré-Operatório
2º tipo + comum de EXAME FÍSICO
abdome agudo
Distensão abdominal, ruídos hidroaéreos (aumentados –
metálico/”em luta” ou ausentes) e hipertimpanismo.
Maysa Mismetti
ETIOLOGIA
Íleo adinâmico QUADRO CLÍNICO
Obstrução mecânica bridas, tumor,
hérnia, volvo íleo biliar, outras. Dor em cólica, períodos de melhora, náuseas e vômitos, parada
de gases e fezes.
DIAGNÓSTICO ALTA primeiro vômitos e alcalose metabólica (eliminação de
ácido clorídrico).
Clínico + Imagem BAIXA primeiro parada de gases e fezes, vômitos fecalóides.
Identificar a causa de base e
definição de conduta.
EXAMES COMPLEMENTARES
CLASSIFICAÇÃO
Rx de tórax PA, Rx de abdome em pé e Rx de abdome
Pontos de obstrução → alta ou baixa, deitado. Gasometria, eletrólitos, hemograma/
referência é a válvula ileocecal. Cuidado! Leucograma. Em situações + complicadas tomografia
Para hemorragia digestiva a referência é o com contraste.
ângulo de Treitz. Padrões de imagem do RX → nível hidroaéreo,
Quanto à apresentação clínica → simples ou empilhamento de moedas (válvulas coniventes).
complicada → isquemia, peritonite e Haustrações e edema de parede de alça.
iminência de ruptura.
Quanto a causa → funcional (íleo adinâmico)
ou mecânica → brida, tumor, hérnia e volvo. Haustrações
Funcionamento da válvula íleocecal →
incompetente ou competente (é pior, porque
a alça fechada – 2 pontos de obstrução). Edema de parede
de alça
Tratamento CAUSA
Empilhamento de moedas
Tratar causa SNG/ Identificar Válvulas coniventes
SNG
de base Suporte origem
Fonte: Jackson, Thompson.
Não Complicada/
Complicada Refratária
NÃO DAR antibiótico profilático Cenários 3 dias sem melhora, piora após 7 dias, piora
após 10-14 dias e eventos tardios.
50%, pólipo não neoplásico + comum, pequenos, sem Classificação: tubular, viloso (+ comum) e
displasia. BENIGNO. Não necessita TTO. tubuloviloso (+ chance de CA).
AJUSTE MEDICAMENTOSO
RISCO CV METS (≥4)
B-bloqueador manter/ introduzir em
Tolerância Metabólica
coronariopatas (cardioprotetora)
Subir 1-2 lances de
Estatinas e anti-hipertensivos manter escada
em todos Correr – curto
Antidiabéticos orais interromper e usar Trabalho braçal
insulina de resgate Esporte
Corticóide sistêmico manter no pré-op. Atividade sexual
Durante a CX + 48h de pós-op. Dose extra! Se conseguir ele tolera
Insulina reduzir a dose (usar 2/3 da dose) 4 METS
AAS manter ou suspender 7 dias
Clopidogrel suspender 5 dias
AAS + clopidogrel Sempre suspende! ALTO RISCO CV
Teste de estresse e
TRANSFUNDIR teste de esforço
HB < 7 / HB <9 SE CORONARIOPATA Se alterado = CATE