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RESUMOS R1

CIRURGIA

Abdome agudo vascular e hemorrágico 03


Abdome perfurativo 04
Apendicite aguda 05
Atendimento inicial ao politraumatizado 06
ATLS - Choque 07
ATLS - Queimados 08
ATLS - TCE 10
ATLS - Trauma abdominal 11
ATLS - Trauma torácico 12
ATLS - Via aérea 13
Colelitíase 14
Doença ulcerosa péptica 15
Hemorragia digestiva alta 16
Hemorragia digestiva baixa 17
Hérnias 18
Obstrução intestinal 19
Pancreatite 20
Pólipos intestinais e poliposes 21
Pré-operatório 22
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EXTENSIVO R1 DURAÇÃO: 01 ANO INÍCIO: 24/01/2023


ideal para 6º ano e formados

PROGRAMADO R1 DURAÇÃO: 02 ANOS INÍCIO: 24/01/2023


ideal para 5º ano

DO INTERNATO AO R1 DURAÇÃO: 03 ANOS INÍCIO: 24/01/2023


ideal para 4º ano

PLATAFORMA COMPLETA:
videoaulas - apostilas - simulados - provas na íntegra - revisões inteligentes
cronograma adaptável - professores especialistas
Pré-Operatório
ABDOME AGUDO ISQUÊMICO → ISQUEMIA MESENTÉRICA

CAUSAS QUADRO CLÍNICO


Maysa Mismetti

Embolia arterial cardiopata e fibrilação atrial. Abdome agudo dor abdominal intensa
Dissociação dor abdominal intensa VS exame
Trombose arterial idoso, tabagista e abdominal inocente.
ateroma. Outros dados perfil de risco. (Ex: idoso
Trombose venosa mulher jovem, cardiopata), diarreia mucossanguinolenta.
hipercoagulação e doença auto imune. Complicação sepse, peritonite/ perfuração.

Vasoespasmo abuso de drogas e doença


reumatológica. CONDUTA

DIAGNÓSTICO Trombose / embolia arterial exploração


cirúrgica, ressecção das áreas inviáveis,
Laboratório leucocitose, acidose e lactato. tromboembolectomia = exceção.
Angiotomografia de escolha, vaso obstruído Trombose venosa mesentérica
e alças espessadas. Arteriografia = padrão ouro. anticoagulação plena e cirurgia S/N.
Intraoperatório casos já complicados, Vasoespasmo anticoagulação plena, controle
exploração cirúrgica e alças isquêmicas. glicêmico e cirurgia S/N.

ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO

ANEURISMA ROTO
Sangramento intra-abdominal
Clínica dor mesogástrica súbita e intensa,
QUADRO CLÍNICO hemorragia e massa abdominal pulsátil.
Dx clínica, USG e agioTC.
Dor abdominal e hemorragia → palidez, Clínica → Instável + Dx prévio.
taquicardia e hipotensão, aumento do T.E.C, USG → Instável + dúvida.
queda da hemoglobina e choque hemorrágico. AngioTC → estável (padrão outro)

ETIOLOGIAS CISTO OVARIANO HEMORRÁGICO


Clínica inespecífica, menor sangramento.
Gastrointestinais, ginecológicas, vasculares,
Dx USG / transvaginal pélvico
urológica, hematológica e outras.
(1º exame na suspeita) e achado
Principais aneurisma roto, cisto ovariano
intraoperatório.
hemorrágico e gravidez tubária rota.

GRAVIDEZ ECTÓPICA ROTA


TRATAMENTO
Dor em abdome inferior
Qualquer abdome agudo hemorrágico =
CIRURGIA DE URGÊNCIA!! hemorragia (taquicardia + hipotensão) +
Exploração cirúrgica e correção da fonte do ATRASO MENSTRUAL. Dx clínica,
sangramento. intraoperatório e USG pélvico/TV.
Pré-Operatório
Fonte: clinicalcases.blogspot.com/2004/03/bloody-ascites-and-gas-under-diaphragm.html

QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO

Dor abdominal súbita e intensa Exame físico + Rx de abdome = suficiente


Maysa Mismetti

+ Peritonite + sepse, + pneumoperitônio. para indicar cirurgia


Fatores de risco: Tabagismo e AINES Achado intraoperatório
Não atrasar a conduta realizando exames
(tomografia ou endoscopia)
PNEUMOPERITÔNIO
CONDUTA

Compensação clínica inicial

Jejum, hidratação, correção de distúrbios


eletrolíticos, antibioticoterapia, sonda
nasogástrica.

Laparotomia exploratória → Identificação


e correção do problema

Doença ulcerosa
ETIOLOGIA péptica é a etiologia +
comum

Delgado Cólon Estômago

DOENÇA ULCEROSA
PÉPTICA
Doença
Corpo Apendicite Homem de meia idade,
ulcerosa
estranho perfurada tabagismo, AINES e H.pylori.
péptica

Doenças Diverticulite Tumor TTO cirúrgico na URGÊNCIA!


Infecciosas perfurada perfurado Laparotomia exploradora
Rafia + epiploplastia =
omentoplastia (gástrica ou
duodenal)
Tumor Gastrectomia
Crohn
perfurado
(exceção)
Pré-Operatório
ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO SINAIS DE PERITONITE
Dor abdominal Visceral e progressiva → Sinal Características
Dor parietal + Peritonite Blumberg DBD fossa ilíaca direita
Maysa Mismetti

+ Constitucionais Náuseas, febre e Dor em fossa ilíaca direita ao se palpar a


hiporexia Rovsing
fossa ilíaca esquerda
Dunphy Dor em fossa ilíaca direita ao tossir
Dor abdominal inespecífica
NESTA ORDEM

Obturador Dor abdominal à rotação interna da coxa


+ Náuseas, vômitos Psoas Dor abdominal à hiperextensão da coxa
+hiporexia, febre e leucocitose
ESCORE DE ALVARADO
Dor → fossa ilíaca direita Escore de ALVARADO Pontos
Migração da dor 1
Peritonite ao exame físico
Sintomas Anorexia 1
DIAGNÓSTICO Náuseas ou vômitos 1
Defesa no QID 2
Quadro típico: Clínico
Exames Complementares Quadros Sinais Dor à descompressão brusca 1
atípicos, dúvida diagnóstica, e Dx Febre 1
diferenciais. Leucocitose 2
Laboratório
Escore de Alvarado Desvio à esquerda 1
< 3 apendicite IMPROVÁVEL →
< 3 apendicite IMPROVÁVEL → alta
alta
hospital
hospital DX DIFERENCIAL
>7
> 7 apendicite PROVÁVEL →
apendicite PROVÁVEL → Operar
Operar
4,5 e
4,5 e6 → EXAME
6→ EXAME DEDE IMAGEM
IMAGEM Diverticulite aguda
Dor abdominal hipogástrio → (migra) fossa ilíaca
esquerda + alteração do hábito intestinal.
+ Peritonite em FIE
ULTRASSONOGRAFIA
Se (+) confirma Colecistite aguda
Se (-) prosseguir Dor abdominal epigástrio/ Hipocôndrio e duração >
6h (diferente da cólica biliar). + Murphy

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Pancreatite aguda


dilatação, espessamento, borramento Dor abdominal Andar superior do abdome, dorso,
de gordura, líquido LIVRE e fecalito. muita náusea + vômitos! Mimetiza peritonite.

TRATAMENTO Gestação Ectópica


Dor abdominal hipogástrio → (migra) fossa ilíaca D/E
Apendicectomia! + atraso menstrual. Peritonite em FI D/E.
Apendicectomia de intervalo
apendicite tardia, perfuração Doença Inflamatória Pélvica Aguda
bloqueada e abscesso local. → Drena + Dor abdominal hipogástrio → (migra) fossa ilíaca D/E
faz ATB e opera depois (num contexto + corrimento vaginal Peritonite em FI D/E e dor à
melhor, fora da urgência). mobilização do colo uterino.
SEQUÊNCIA DO ATENDIMENTO - ABCDE
Via aérea e coluna cervical (colar). Prioridade SEMPRE!
A – AIRWAYS Não confunda, nesse momento, devemos proteger a coluna cervical,
Maysa Mismetti

não avaliar!

Ventilação e respiração. Inspeção, palpação, percussão e ausculta.


DX fatais → pneumotórax hipertensivo, tórax instável c/ contusão,
B - BREATHING hemotórax maciço e pneumotórax aberto.
V. Jugular e posição da traqueia → pneumotórax hipertensivo.

Choque, hemorragia.
C - CIRCULATION Estado hemodinâmico FC, PA, perfusão, pulso e perfusão periférica.
(hipotenso e FC normal ou bradi = choque neurogênico).
Se CHOQUE → Buscar a FONTE de sangramento e PARAR o
sangramento → REPOR o volume perdido.
Fontes de sangramento → tórax, abdome, pelve e retroperitônio, ossos
longos e “Chão”:meio externo (LEMBRAR: só o TCE isolado não entra,
somente se sangramento externo).
Exames → FAST, LPD ou TC, toque retal e vaginal (espículas ósseas), SVD
e SNG (contraindicação absoluta = SUSPEITA DE FRATURA DE BASE DE
CRÂNIO) → SINAIS = olhos de guaxinim ou sinal de Battle,
otorragia/otorreia, nasorragia/nasorreia) . “Todo pacientes vítima de
trauma dedos e sondas em todos os orifícios)”.

Avaliação neurológica → Escala de coma de Glasgow (3-15), melhor


D - DISABILITY resposta verbal, motora e abertura ocular.
Pupilas tamanho e reatividade (miose, midríase e anisocoria).
Sinais de lateralização → déficits motores, parestesias ou plegias.

ESCALA DE COMA DE GLASGOW


OCULAR VERBAL MOTOR
4 ESPONTÂNEA 5 ORIENTADO 6 OBEDECE COMANDO
3 ESTÍMULO VERBAL 4 CONFUSO 5 LOCALIZA A DOR
2 ESTÍMULO DOLOROSO 3 PALAVRAS INAPROPRIADAS 4 RETIRADA INESPECÍFICA
1 AUSENTE 2 SONS INCOMPREENSÍVEIS 3 DECORTICAÇÃO (FLEXÃO)
1 AUSENTE 2 DESCEREBRAÇÃO (EXTENSÃO)
1 AUSENTE

Exposição do doente e prevenção de hipotermia. Despir o paciente


E - EXPOSURE e examinar da cabeça aos pés + manta térmica e/ou aquecer a sala).
Rotação em MONOBLOCO sempre com proteção da cervical.
Radiografias na sala de trauma → Rx tórax AP e pelve.
Pré-Operatório
Choque Hemorrágico Reposição Volêmica Fonte de
Sangramento
Transfusão → Choque hemorrágico
Extremidades Taquicardia Tórax, Abdome,
graus III e IV (protocolo de transfusão
Frias Pelve e
Maysa Mismetti

maciça). Cogitar no grau II.


Hipotensão retroperitônio,
Tratamento Reavaliação → Diurese adulto
>0,5ml/kg/h e criança 1ml/kg/h. ossos longos e
2 acessos venosos periféricos Chão: meio externo.
Cristaloide aquecido → Infundir
1L direto (depois se precisar fazer +) Hemorragia Hipotensão
Causa + permissiva PA TCE é o único
Paciente NÃO tem acesso periférico comum de um pouco abaixo que não causa
Punção intraóssea (crianças, tíbia, choque no dos limites choque
úmero proximal e esterno, pode paciente vítima normais. Nunca hemorrágico
infundir tudo) Dissecção de safena de trauma deixar no TCE!! isolado!
(superior e medial ao maléolo
medial) Acesso central.
Classificação de Choque – ATLS 9ª edição

Fonte: ATLS 9ª e 10ª edição.

Classificação de Choque – ATLS 10ª edição


Choque Hipotensão
Neurogênico Pneumotórax
Bradicardia Choque hipertensivo
TTO droga Obstrutivo
Extremidades Tamponamento
vasoativa
Quentes cardíaco
Pré-Operatório
ATLS Fisiopatologia
Sempre verificar primeiro a segurança da cena! 1 Choque na queimadura causa ↑ da permeabilidade
Prioridades são as mesmas do ATLS vascular (evitar administrar coloides nas 1ªs 24h).
Maysa Mismetti

A Via aérea. Se queima por fora pode queimar 2 Risco de infecções de foco pulmonar e cutâneo.
por dentro! Avaliar rouquidão, estridor e nível 3 Hipercatabolismo resposta metabólica ao trauma.
de consciência.
B Complicações respiratórias. Queimaduras de 1º Classificação
C Acesso e reanimação volêmica. grau NÃO são
D Disfunção neurológica contabilizadas das 1º Grau Queimadura de sol! Muito
E Exposição. fórmulas de SCQ! superficiais, limitadas à epiderme: eritema,
dor moderada e epiderme (sem bolhas).
Garantir a via aérea precocemente em casos de TTO limpeza, analgesia e hidratação oral
lesão por inalação → IOT
2º Grau Presença de Bolhas! Pode ser subdividida:
SUPERFICIAL da epiderme até porções superficiais da
Decidir se necessita de atendimento em Centro
derme (camada papilar). Muito dolorosas. Bons
Especializado em Tratamento de Queimados
resultados estéticos. Cicatrização 3 sem.
(CETQs) e definir grande queimado.
PROFUNDA epiderme e derme profunda (até a
camada reticular). A pele fica seca, + pálida e
Regra dos 9 ou método de Wallace mosqueada. Pior resultado estético com risco de
Fórmula de Parkland cicatrização hipertrófica. TTO enxertia cirúrgica.
(SCQ – superfície corpórea queimada)
2ml x SCQ x Peso 3º Grau Queimadura de espessura total da pele
Se queimadura elétrica 4ml devido risco de (epiderme, derme e parte do tec celular subcutêneo),
rabdomiólise! pode acometer musculatura e ossos. Aparência de
Infundir em 24h → Ringer lactato 50% em 8h e couro nacarado. Endurecidas e indolores.
50% nas demais 16h. Incluir volume pré- A escarotomia está indicada nas queimaduras
hospitalar. circunferências de tronco ou membros.
Melhor maneira de avaliar resposta da
reposição é a DIURESE. Ideal > 0,5 ml/kg/h (se Grande Queimado e Transferência
queimadura elétrica > 1ml/kg/h) se
criança > 1 ml/kg/h. Centro de queimados 2º grau > 10%, 3º grau ,
queimaduras diferentes (elétrica, química), lesão por
inalação, áreas nobres: olhos, ouvidos, face, mãos,
Tratamento
pés ou períneo.
Cena água corrente, apagar o fogo, remover Grande queimado área grande, local especial,
roupas, anéis... queimadura especial e paciente com comorbidades.
Queimadura analgesia, SF 0,9% aquecido,
limpeza, debridamento, curativo vaselinado e Complicações
Profilaxia para tétano!
X NÃO DAR ATB SISTÊMICO PROFILÁTICO! → INFECÇÃO Pneumonia, ITU, cutânea → sem
resistência bacteriana X profilaxia, somente sulfa tópica.
Antibiótico tópico SIM para o grande queimado IRA desidratação, queimadura elétrica →
→ sulfadiazina de prata (RAM neutropenia) ou Rabdomiólise → Mioglobinúria → necrose tubular
mafenide (RAM acidose metabólica). aguda. TTO hidratação (fórmula de Parkland) e
verificar débito urinário.
Síndrome compartimental → somente se circunferencial e de 3º grau. → Insuficiência respiratória,
compressão mecânica. TTO escarotomia. Não confundir com fasciotomia (hiper-hidratação/edema)
Pré-Operatório
Maysa Mismetti

A queimadura de 4º grau
(queimadura que
ultrapassa todo o tecido
cutâneo e subcutâneo e
acomete a musculatura e
parte óssea) NÃO é
consenso entre os autores.
Pré-Operatório
Escala de Coma Hipertensão Intracraniana Lesões Intracranianas
de Glasgow
PPC = PAM - PIC Lesões Focais
Leve > 13 Piora neurológica
Moderado 9 – 12 Hematoma Extradural (epidural)
Maysa Mismetti

Sd de Cushing Trauma direto em região temporal c/


Grave < 8 → IOT Risco herniação de uncus fratura óssea e intervalo lúcido
TTO Av. neurocirurgia urgente! Lesão da artéria meníngea média
TCE Grave
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hematoma_subdural/media/File:Trauma_subdural_arrow.jpg Fonte: Case courtesy of Dr Ian Bickle, Radiopaedia.org,

IOT sempre! Manter o cérebro perfundido e


oxigenado. PAS > 100 ou 110 mmHg e sat O² > Tríade de Cushing
98%. Cabeceira elevada e centrada (30º- 45º), Hipertensão arterial,
sedação (propofol, midazolam e opioides – bradicardia e bradipneia
agitação ↑ PIC, acompanhar com “RASS”), Hipertensão intracraniana
manitol, solução salina, anticonvulsivantes grave!
(seletiva) e profilaxia de úlcera de estresse. Desvio da linha média
Hiperventilação profilática não dever ser utilizada! (> 5mm) e herniação do Lente biconvexa
úncus (anisocoria).
Contusões e
hematomas
intraparenquimatosos Hematoma Subdural
+ Comum nos lobos + Comum Sangue venoso,
rID: 30036 C. Iaccarino et al. Brain contusions: radiological and clinical evolution. Neurosurg 2014

frontais e temporais: lesão idosos, etilistas e


de golpe e contragolpe. anticoagulantes. Veias
Doentes conscientes Ponte
geralmente não são
Contusões cerebrais cirúrgicos. Lua Crescente
Lesões Difusas

Morte Encefálica Lesão Axional Difusa (LAD) Concussão


2 exames clínicos Perda de consciência > 6h associada ao TCE, sem Cerebral
por 2 médicos distúrbio metabólico ou lesão expansiva visível na TC Lesão de contragolpe
diferentes. Teste que justifique. TC normal ou pontos hemorrágicos + perda temporária da
de apneia (1 vez) e (petéquias em corpo caoloso → contusão de consciência < 6h e
1 exame cisalhamento ou “gliding contusions”). Decorrente da amnésia. TC costuma
complementar aceleração rotacional da cabeça. Desfecho variável. ser normal e não há
(angiografia / EEG) TTO suporte, sem indicação cirúrgica. tratamento específico.
Pré-Operatório
FECHADO

Epidemiologia Avaliação Inicial História


Trauma abdominal Entra no C Detalhamento
Maysa Mismetti

80% das lesões ABD na Emergênia da Cena e


¾ Colisão Automobilística e Atropelamento Principais Mecanismos de Info. Do Resgate
Lesão ABD no trauma
COMPRESSÃO E CISALHAMENTO Fratura
Estável Costela / Pelve
Apresentação Assintomático
Quando Suspeitar
Fechado
Espectro Lesão Intra-Abdominal Sinal do cinto de
Clínico Sinais no EF segurança
Choque
Mecanismo de Trauma Distensão ABD
↓ de NC
→ Alto grau de suspeição Defesa ABD
Descompressão Brusca +
Cuidado!
Lesão Distratora, Hipotensão Hipotensão
Ausência de Sinais NÃO
Trauma SNC (↓ NC) exclui lesões!!!
Parâmetro +
Exames de Imagem Lavagem Peritoneal Diagnóstica importante para o
Não faz mais ? MANEJO
RX, USG e TC Ainda no ATLS, mas em desuso Status
Inicialmente Estabiliszação Indicação = F.A.S.T. hemodinâmico
Hemodinâmica, Proteção da Critérios de + Sangue > 10ml aspirado
Coluna, Agitação/ Sedação Análise Leuco > 500/mm³, Hemácias >
100.000/mm³ e Conteúdo entérico/vegetal Estável Instável
USG indicação Trauma ABD
Fechado Instável F.A.S.T. FAST Av. Seriada TTO NÃO operatório Maioria
4 quadrantes pericárdio, FAST/LPD
janela hepática, J. esplênica TC + Não operatório Laparotomia Indicações
e J. pélvica (Bexiga) Laparotomia Alta supeita de lesão ABD
Objetivo Líquido livre Arteriografia + hipotensão, peritonite, + LE -
pneumoperitônio e rotura
RX Tórax e Pelve (ABD Penetrante diafragmática. Pensar Lesão
é pouco confiável!) FAB – Arma Branca extra-ABD ou
hérnia diafragmática Indicações de Laparo Zonas Anatômicas estabilizar p/ TC
Pneumoperitônio instabilidade toraco-abd →
hemodinâmica, peritonite, diafragma FAF – Arma de Fogo
TC Sensibilidade/ empalamento, evisceração, Ant, costas e flanco (mortalidade 90%)
especificidade > 95% sangramento SNG/ retal → Retroperitônio Cavitação
Indicação Estabilidade
Anterior Indicações de
Hemodinâmica + Manejo - Trajeto
Penetrou peritônio? Laparo instab.
Suspeita de Lesão ABD Orifício Entrada x Saída Hemod. Peritonite
Exploração local
sedação/anestesia, técnica Rx 2 incidências projétil e evisceração.
Toracoabdominal TC Lesões associadas
Desafio Dx diafragma estéril e Xexploração digitalX Situações especiais
Cuidado pericárdio Flanco TC
Flanco/ Costas
Laparoscopia ou Toraco-ABD Laparoscopia ou
Penetrou peritônio? Retroperitônio?
toracoscopia toracoscopia
TC triplo contraste
Pré-Operatório
PNEUMTÓRAX SIMPLES
Quadro clínico MV reduzidos + hipertimpanismo
Dx Rx de tórax TTO Drenagem torácica em selo d’água
CUIDADO! Se não tratado pode evoluir para hipertensivo.
Maysa Mismetti

PNEUMTÓRAX HIPERTENSIVO
Quando o pneumotórax é volumoso e desvia o mediastino, impedindo o refluxo venoso cardíaco → ↓DC
Quadro clínico MV reduzidos + hipertimpanismo + hipotensão + turgência jugular
Dx é clínico, NUNCA PEDIR RX!! O paciente morre (não dá tempo)
TTO 1º Punção torácica (toracocentese de alívio no 2º espaço intercostal, linha hemiclavicular) → Drenagem
torácica em selo d’água (4-5º EIC na linha axilar média ou anterior) MUDANÇA na 10ª edição do ATLS a
toracocentese de alívio PODE ser feita no mesmo local da drenagem torácica.
PNEUMTÓRAX ABERTO
Lesão na parede torácica > 2/3 da luz traqueal
Quadro clínico MV reduzidos/ abolidos + hipertimpanismo
TTO Curativo de 3 pontas seguido de drenagem torácica em
selo d’água (nunca drenar pelo mesmo orifício!!)

HEMOTÓRAX
Quadro clínico MV reduzidos + macicez + jugular colabada
Dx Rx de tórax velado TTO Drenagem torácica em selo d’água
HEMOTÓRAX MACIÇO >1500 ml/24h OU > 200ml/h nas 1as horas
Toracotomia de emergência. CUIDADO → 1500ml de sangue na drenagem inicial OU saída de 200ml/h por 2-
4h após o trauma. SEMPRE AVALIAR ESTABILIDADE HEMODINÂMICA

CONTUSÃO PULMONAR X TÓRAX INSTÁVEL


LESÃO DO PARÊNQUIMA PULMONAR X LESÃO DA CAIXA TORÁCICA
Fratura de costela = pensar em contusão pulmonar
Quadro clínico Insuficiência respiratória, saturação inadequada e mec. de trauma.
Tórax instável = fratura > 2 costelas consecutivas, em 2 ou + lugares.
Fontes: Blausen.com staff (2014). "Medical gallery of Blausen Medical 2014".

Rx inespecífico TTO analgesia potente (opioide ou bloqueio local) + fisioterapia respiratória intensiva +
restrição volêmica. IOT em casos mto graves, quando a analgesia não é eficaz ou mantém dessaturação.
Exceção cças podem ter contusão pulmonar SEM fratura de costelas.

RUPTURA TRAUMÁTICA DE AORTA


Mec de trauma → desaceleração brusca
Quadro clínico assintomático → Pode ter dor torácica, hipotensão mantida,
taquicardia e dispneia. Dx RX de tórax → alargamento de mediastino
Exame padrão ouro = TC helicoidal de tórax com contraste TTO Maioria = morte na cena, os que sobrevivem
tem uma ruptura parcial. Chegam estáveis hemodinamicamente → ABCDE Cuidado!! Não fazer toracotomia
de reanimação! Única indicação = PCR em AESP em pacientes com ferimentos torácicos penetrantes.
TAMPONAMENTO CARDÍACO

Trauma penetrante de tórax → FAB ou FAF na zona de Ziedler.


Quadro clínico mecanismo de trauma + dor torácica + taquicardia + hipotensão
Tríade de Beck = hipotensão + abafamento de bulhas + distensão jugular (no Pnmtx hipertensivo temos MV
abolidos!) Exame Dx = FAST com líquido em espaço pericárdico TTO = punção de Marfan
Pré-Operatório
VIA AÉREA + COLAR CERVICAL → PRIORIDADE NO ATENDIMENTO DO PACIENTE TRAUMATIZADO
BÁSICO
BÁSICO OBSTRUÇÃO DE VIA AÉREA
Aspiração orofarígea com sonda rígida + Respiração ruidosa, rouquidão e estridor,
retirada de corpo estranho. taquidispneia, uso de musculatura acessória, tiragem
Maysa Mismetti

Fornecer oxigênio em alto fluxo (12-15L/min intercostal, hipoxemia, cianose, agitação, torpor,
100% de O2) com máscara não reinalante. trauma maxilofacial extenso e trauma cervical.
Elevação do mento e tração da mandíbula ou VIA AÉREA DEFINITIVA
cânula orofaríngea – Guedel
Tubo na traqueia com o cuff insuflado abaixo
das cordas vocais, fixado, conectado a alguma
Fraturas maxilofaciais graves,
impossível intubar ou aspiração ineficaz forma de ventilação assistida, enriquecida com
Cricotiroidostomia → Por punção (tempo oxigênio.
limite 30 - 45 min) ou cirúrgica (definitiva Intubação (Glasgow < 8) traqueal ou
com cuff). Sempre fazer a mais fácil.
nasotraqueal (contraindicação absoluta = Pt.
em apneia ou fratura de base de crânio – sinal
CONTRAINDICAÇÕES CRICO. CIRÚRGICA
Crianças <12 anos (algumas literaturas < 8 do guaxinim ou Battle) e Traqueostomia
anos) ou insucesso de intubação no trauma VIA AÉREA AVANÇADA Cças <12 anos ou
de laringe (tentativa de intubação com As sem cuff → Máscara laríngea trauma de laringe
alguém experiente). cricotireoidostomia por punção Se não conseguir
intubar!
INDICAÇÕES → fraturas maxilofaciais graves, risco de obstrução (hematoma cervical), lesão de traqueia ou laringe,
estridor, risco de aspiração (sangramento e vômitos), apneia e inconsciência (TCE grave).

MALLAMPATI

I II

III IV

Classe I palato mole, fauce, úvula


e pilares amigdalianos visíveis;
Classe II palato mole, fauce,
úvula visíveis;
Classe III palato mole e base da
úvula visíveis;
Classe IV palato mole totalmente
não visível.
Pré-Operatório
Colecistolitíase sintomática Colangite
Clínica dor biliar (HCD, alimentos gordurosos e dura < 6h) Clínica Tríade de Charcot (Sd
Dx Clínica + USG (cálculos móveis (hiperecogênico e sombra colestática, dor abdominal e febre) +
acústica) + vesícula não espessada e c/ paredes finas). alteração mental e hipotensão →
Maysa Mismetti

TTO colecistectomia videolaparoscópica eletiva Pêntade de Reynolds


Dx Clínico (Charcot ou Reynolds), Lab
Colecistite Aguda (leucocitose e colestase) e USG
Clínica dor abdominal (HCD, contínua e intensa, dura > 6h), febre, (colecistolitíase → reforça o Dx se
náuseas e vômitos, hiporexia e Sinal de Murphy dilatação das vias biliares ou
Dx Clínica + leucocitose + USG (cálculo impactado + vesícula coledocolitíase
espessada e líquido livre) TTO descompressão de urgência
Confirmação DX → Exame padrão ouro colecintigrafia com DISIDA → CPRE!!
TTO colecistectomia videolaparoscópica precoce (tem até 72h)
Assintomática
Coledocolitíase
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO (clínica, lab e USG)
Clínica icterícia, colúria, acolia fecal e dor abdominal
inespecífica Alto risco bilirrubina > 4
Suspeitar → clínica + lab (TGO, TGP, FA, GGT e (OU >1,8 + colédoco dilatado no USG)
bilirrubinas) + USG TTO CPRE direto
Dx USG, colangioRM, Colangiografia intraop,
ecoendoscopia (+ sensível) → cálculo no colédoco Moderado risco qualquer alteração
intermediária. TTO Investigar com Colangiografia
TTO CPRE (papilotomia e extração dos cálculos) →
intraop ou colangioRM pré-op
cirurgia (retirada da vesícula)
Baixo risco tudo normal (somente os cálculos).
Colecistolitíase assintomática TTO colecistectomia simples
Dx cálculos no USG
Indicações de cirurgia pacientes que formam
Pólipos de Vesícula Biliar
cálculos com frequência (Dças hemolíticas),
risco de maglinidade (pólipos, vesícula em Perguntar → Achado? Sintomático? Tamanho? Cálculo?
porcelana ou cálculos > 3cm). Sintomáticos dor biliar → Operar (deve ser cálculo)
Assintomáticos
Câncer no resultado
Sem cálculos (imagem depende do tamanho)
anatomopatológico
Com cálculos → operar (risco de CA)
T1A – lâmina própria → acompanhar
T1B – muscular → ampliar cirurgia Pólipos Sem cálculos
(Hepatectomia do leito + linfadenectomia hilar) assintomáticos
< 1cm > 1cm
Colecistite Aguda Grave observar OPERAR
Paciente gravíssimo = sem condições cirúrgicas
TTO colecistostomia percutânea → colecistectomia após compensado Risco de CA

Colecistite Alitiásica
Paciente grave por outra razão → má perfusão Síndrome de Mirizzi
da vesícula biliar → infecção → sepse de foco Cálculo grande na vesícula → comprometimento do
biliar (independente de cálculos). colédoco (acotovelamento e destruição).
Dx USG ou colecintigrafia com disida Clínica dor biliar + sintomas colestáticos
TTO colecistectomia percutânea ou + inflamação crônica
colecistostomia se gravíssimo Dx Colangiografia intraop ou colangioRM pré-op
Desequilíbrio ácido x Proteção Quadro Clínico Fatores de risco Diagnótico
Maior acidez Menor proteção Epigastralgia em queimação Endoscopia
AINES
Gastrina Muco Pior à noite digestiva alta
Parietais Prostaglandinas Tabagismo
Relação com alimentação Localização
Maysa Mismetti

Turnover celular
À ingesta 2H após ingesta Etilismo
Úlcera gástrica ou duodenal Pesquisa de
GÁSTRICA DUODENAL H. pylori
H. pylori
CLASSIFICAÇÃO DE SAKITA CLASSIFICAÇÃO DE BORMANN
Classificações Biópsia
A Active Ativa 1 Lesão polipóide Úlcera gástrica
2 Úlcera – bordos elevados Antrectomia
H Healing MelHorando
3 Úlcera – bordos deprimidos Interfere na Tratamento Clínico
produção de
S Scar Sicatrizando 4 Lesão difusa SUPRESSÃO ÁCIDA
GASTRINA IBP 4-8 semanas
CLASSIFICAÇÃO DE JOHNSON “ACIDEZ” CIRURGIAS ELETIVAS *Bloqueador H2

Normo/hipo Gastrectomia parcial Controle fatores de risco


I Incisura Angularis
Tabagismo
Antrectomia + Vagotomia
II Corpo + duodeno Hipercloridria Etilismo e AINES
Vagotomia + Piloroplastia
III Pré pilórica Hipercloridria Antrectomia + Vagotomia Erradicar H.PYLORI
IV Alta Normo/hipo Gastrectomia (sub) total
V Múltiplas Normo/hipo Tratamento Cirúrgico “CAÔ” “C’Mom”

INTRATABILIDA COMPLICAÇÕES Claritromicina Claritromicina


OBJETIVO Úlceras
DE CLÍNICA Perfuração Amoxicili Metronidazol
Reduzir acidez duodenais
Recidivante HDA Omeprazol Omeprazol
+/- Ressecar a úlcera podem ser
preservadas Refratária Estenose 14 dias
Úlceras gástricas “Incontrolável”
devem ser Doença ulcerosa péptica Doença ulcerosa
MODALIDADES péptica sangrante
biopsiadas devido Ulcerorrafia URGÊNCIA perfurada é a etiologia +
Dx diferencial de CA frequente no abdome TTO Dupla terapia
Vagotomia Ulcerorrafia
agudo perfurativo endoscópica
Antrectomia Epiplonplastia
(adrenalina +
Velocidade Gastrectomia Biópsia TTO Cirurgia de emergência
outro método) +
Trânsito
IBP
gastrojejunal SD. Pós Gastrectomia (Re)fluxo de bile no
Carboidratos estômago Zoolinger
Qualquer Carências Gastrite Sintomas dispépticos Ellison
Dumping
técnica nutricionais alcalina Não respondem a IBP
Tumor
Precoce B1 ou B2
Estagnação Antro Sd. Alça neuroendócrino
20 min, cafaleia, gástrica retido aferente Dx EDA (vê a úlcera) e Gastrina
taquicardia,
TC (Tumor) Lab Doença Ulcerosa
náuseas/cólicas Sd. Alça aferente B2 Gastrina e teste da Péptica
e diarreia Estase alimentar na alça aferente Secretina Múltipla,
Tardio Dor pós prandial e Alívio com vômitos Quando Refratária e
2h, hipoglicemia suspeitar? difícil controle
Resposta Déficits Nutricionais pós Gastrectomias “A pior DUP” TTO Ressecável Operar
hiperinsulínica Vitaminas do Complexo B (B12), Ferro e Cálcio + DIARREIA Irressecável Octreotide
Pré-Operatório
Acima do TREITZ CAUSAS

Varizes esofágicas Hepatopatia


CLÍNICA
Maysa Mismetti

Úlcera péptica AINES


Queda da hemoglobina, palidez,
Hemorragia
taquicardia e hipotensão. Mallory Weiss
Vômitos
(muitos vômitos, lacera o
Hematêmese, melena e repetidos
Exteriorização esôfago e sangra)
enterorragia.
Fístula aortoduodenal Aneurisma
CLASSIFICAÇÃO DE FORREST
TRATAMENTO INICIAL
Sangramento FOREST
Compensação clínica
1a. Arterial Reanimação volêmica, suporte
1. Ativo
1b. Babação Alto Risco Dupla Terapia avançado, omeprazol,
2a. Vaso laboratório ou transfusão.
2. Recente 2b. Coágulo Moderado ??
2c. Hematina Terapia VARIZES
Baixo Risco
3. Ausente 3. Base Clara Endoscópica Endoscopia → esofágicas (ligadura
elástica), fundo gástrico
DIAGNÓSTICO X TRATAMENTO (escleroterapia com cianoacrilato).

ENDOSCOPIA → 24h, paciente estável, terapia específica.

DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA Medicamentos → Terlipressina,

GÁSTRICA OU DUODENAL. Outros: norfloxacino (evitar peritonite


bacteriana espontânea) e depois de 48h – 5
dias beta bloqueador (evitar ressangramento).

ENDOSCOPIA → FORREST HDA varicosa refratária à terapia endoscópica


(? Lava o coágulo, reestratifica/ Baixo risco e clínica → TIPS (Shunt portossistêmico intra-
só observa) – estratificação. hepático via transjugular), se não funcionar
→ SHUNTS portossistêmicos cirúrgicos.

TTO endoscópico
Quando operar a HDA péptica?
TTO clínico omeprazol, cessar fator de
2ª REFRATARIEDADE (2 tentativas
risco e erradicar H. pylori.
endoscópicas, mas mantém sagrando)

Dupla terapia endoscópica


(Adrenalina + outro método). Instabilidade clínica/ hemodinâmica
Pré-Operatório
ABAIXO DO TREITZ COLONOSCOPIA

Delgado, cólon e ânus (diagnóstico diferencial) Exame específico, principais causas, terapia.
Realizar depois de afastar HDA maciça, 24h
Maysa Mismetti

após preparo e estável.


QUADRO CLÍNICO
Exteriorização enterorragia, hematoquezia Doença Diverticular
Repercussão hemorrágica Principal causa HDB → principalmente os
divertículos do lado direito dos cólons
ABORDAGEM INICIAL Dx Divertículos + sangramento
COMPENSAÇÃO TTO Expectante, terapia colonoscópica e
(hidratação hemotransfusão corrigir cirurgia de urgência.
coagulopatia...)
Angiodisplasia
EXAME PROCTOLÓGICO Segunda causa → Idoso e CECO
Dx colonoscopia.
Endoscopia digestiva alta (afastar HDA grave). TTO conservador, colonoscopia terapêutica
ou cirurgia de urgência.

CAUSAS Tumores Colorretais


HDB → 1ª apresentação → Lado direito
Cólon Delgado Outras
Dx toque retal, colonoscopia + TC
Doença Angiodisplasia DII (estadiamento)
Diverticular
TTO conservador ou cirúrgico (ressecção
Tumores Isquemia
Angiodisplasia eletiva ou de urgência).
Ceco Meckel Orificiais
ORIGEM OBSCURA
Tumores
HDA? Cólon? Delgado?
Repetir EDA e colono
PÓLIPO
CROHN

INVESTIGAÇÃO
Angio TC e cintilografia
(avaliar se extravasa), são
não terapêuticos.

TERAPÊUTICOS
arteriografia e enteroscopia.
DIVERTÍCULO

TUMOR

Começa com um não


terapêutico e se necessário
Fonte: Autor.

tenta um terapêutico
(+ invasivo).
Pré-Operatório
Hérnias em geral
Abaulamento, protrusão, força/valsalva e nodulação redutível
Clínica Assintomáticas, dor, desconforto e peso.
INCISIONAL
Maysa Mismetti

Urgência
Encarceramento → não redutível
EPIGÁSTRICA Estrangulamento → não redutível + isquemia
suspeitar em uma hérnia encarcerada, quando:
dor intensa + sinais flogísticos + piora laboratorial
SPIEGEL
Epidemiologia
INGUINAL LOMBARES + Frequente → Inguinal,
Indireta e Direta Geral ♂
Umbilical ♂ - ♀ Femoral > ♀
FEMORAL UMBILICAL

Hérnias inguinais
Diretas → TRÍGONO DE HESSELBACH, fáscia transversalis → medial – vv. Epig. Inferiores
Hesselbach → Limites = B. Lateral do m Reto do abdome – Lig. Inguinal – Vv. Epigástricos inferiores
Indiretas Lateral – vv. epig. Inferiores, anel inguinal interno→ dilatação do anel + fraqueza da
parede posterior / persistência do conduto peritônio vaginal
Classificação de NYHUS
Tratamento Indireta Anel Infância
Infância
Hernioplastia inguinal técnica livre de tensão, uso de I inguinal interno Conduto
Conduto
tela → Lichtenstein normal peritônio vaginal
peritônio vaginal
Exceção Observar a hérnia inguinal → Homens idosos Indireta AnelAnel
Indireta Adulto jovem
Adulto jovem
com hérnias pequenas e assintomáticas + acesso fácil IIguinal interno
inguinal interno
ao sistema de saúde. dilatado posterior
dilatado posterior
Videocirurgia hérnias bilaterais ou recidivadas → preservada
preservada
Técnicas TAPP / TEP Defeito da paredeA Direta
A Direta
Urgências inguinotomia → Conteúdo viável? Se III posterior B Indireta
B Indireta
possível preservar, se não ressecar → Próximo passo C Femoral
C Femoral
Lichtenstein. Exceção = laparotomia (casos
Recidiva A Direta
A Direta
catastróficos)
B Indireta
B Indireta
IV
DEMAIS HÉRNIAS Hernioplastia + tela C Femoral
C Femoral
D Mista
D Mista
Hérnia incisional
Urgências no Geral
Abaulamento + cicatriz cirúrgica
Fatores de risco obesidade, peso/ valsalva, esforço Mesmo princípio da hérnia inguinal
miccional/ evacuatório, tosse, desnutrição Encarceramento x Estrangulamento
(cicatrização) e infecção SC. Exploração local, avaliar o conteúdo e
TTO controlar fatores de risco + hernioplastia realizar hernioplastia.
incisional → tela na posição pré-aponeurótica (Onlay) Explorar a cavidade → somente se
comprometida, contaminação fecal
Pré-Operatório
2º tipo + comum de EXAME FÍSICO
abdome agudo
Distensão abdominal, ruídos hidroaéreos (aumentados –
metálico/”em luta” ou ausentes) e hipertimpanismo.
Maysa Mismetti

ETIOLOGIA
Íleo adinâmico QUADRO CLÍNICO
Obstrução mecânica bridas, tumor,
hérnia, volvo íleo biliar, outras. Dor em cólica, períodos de melhora, náuseas e vômitos, parada
de gases e fezes.
DIAGNÓSTICO ALTA primeiro vômitos e alcalose metabólica (eliminação de
ácido clorídrico).
Clínico + Imagem BAIXA primeiro parada de gases e fezes, vômitos fecalóides.
Identificar a causa de base e
definição de conduta.
EXAMES COMPLEMENTARES
CLASSIFICAÇÃO
Rx de tórax PA, Rx de abdome em pé e Rx de abdome
Pontos de obstrução → alta ou baixa, deitado. Gasometria, eletrólitos, hemograma/
referência é a válvula ileocecal. Cuidado! Leucograma. Em situações + complicadas tomografia
Para hemorragia digestiva a referência é o com contraste.
ângulo de Treitz. Padrões de imagem do RX → nível hidroaéreo,
Quanto à apresentação clínica → simples ou empilhamento de moedas (válvulas coniventes).
complicada → isquemia, peritonite e Haustrações e edema de parede de alça.
iminência de ruptura.
Quanto a causa → funcional (íleo adinâmico)
ou mecânica → brida, tumor, hérnia e volvo. Haustrações
Funcionamento da válvula íleocecal →
incompetente ou competente (é pior, porque
a alça fechada – 2 pontos de obstrução). Edema de parede
de alça

Tratamento CAUSA

FUNCIONAL MECÂNICA Nível Hidroaéreo

Empilhamento de moedas
Tratar causa SNG/ Identificar Válvulas coniventes
SNG
de base Suporte origem
Fonte: Jackson, Thompson.

BRIDA Hérnia/ Tumor/ Volvo

Não Complicada/
Complicada Refratária

Clínico Cirúrgico Cirúrgico


Pré-Operatório
QUADRO CLÍNICO GRAVIDADE
Dor abdominal (comumente LEVE sem disfunções orgânicas
epigástrica, em faixa com irradiação
MODERADA 1 disfunção orgânica < 48h
Maysa Mismetti

para dorso) + náuseas e vômitos, +


queda do estado geral, SIRS → (complicações locais)
Disfunções orgânicas. GRAVE 1 disfunção orgânica > 48h (2 ou + disfunções)
SIRS – Disfunções
DIAGNÓSTICO
2 de 3 CRITÉRIOS ETIOLOGIAS
BILIAR ALCÓOLICA IDIOPÁTICA OUTRAS
Dor abdominal
USG
História de grande
Enzimas > 3x (amilase, lipase)
ingesta alcóolica Exclusão
Microcálculos
Tomografia alterada (realizada → alteração de
canaliculares Eco-Eda com
quando dúvida diagnóstica) visão lateral
Quando solicitar
Padrão ouro TOMOGRAFIA no
MANEJO INICIAL paciente com pancreatite
aguda?
COMPENSAÇÃO E ESTABILIZAÇÃO 1. Dúvida diagnóstica
Jejum, hidratação, controle de sintomas, suporte avançado de vida. 2. Não melhora em 72h
3. Piora após 7 a 14 dias
MANEJO

SUPORTE COMPLICAÇÕES LOCAIS


Balanço hídrico e terapia
nutricional (+ tardiamente)
Coleções Infecção Necrose

NÃO DAR antibiótico profilático Cenários 3 dias sem melhora, piora após 7 dias, piora
após 10-14 dias e eventos tardios.

COLEÇÃO E NECROSE INFECÇÃO DE NECROSE PANCREÁTICA


Suspeitar 3 dias sem melhora, piora após Piora após 10-14 dias
7 dias. Dx tomografia. TTO conservador a Dx TC Bolhas (metabolismo anaeróbio), se
princípio, suporte e vigiar infecção. ainda suspeita → PAF + cultura.
TTO conservador, antibiótico MEROPENEM e
Pancreatite leve Bom estado geral, sem
suporte.
Se não evoluir bem → Drenagem
peritonite e com Cr e Ht normais.
Moderada Disfunção orgânica (alt. Ht, Cr e
endoscópica transgástrica ou percutânea (a
PCR aumentados e/ou complicações locais depender da janela de acesso). Abordagem
no exame de imagem). cirúrgica em último caso.
Pré-Operatório
Definição crescimento anormal da mucosa do TGI. Adenomatosos
Pedunculados ou sésseis. Esporádicos ou hereditários Incidência relacionada com a idade,
neoplásico + comum, assintomáticos. PRÉ
Hiperplásicos MALIGNO → adenocarcinoma.
Maysa Mismetti

50%, pólipo não neoplásico + comum, pequenos, sem Classificação: tubular, viloso (+ comum) e
displasia. BENIGNO. Não necessita TTO. tubuloviloso (+ chance de CA).

Serrilhados Hamartomatoso (pólipos “juvenis”)


Mistos (tecido hiperplásico e adenomatoso) RISCO DE Pólipo no cólon = remoção + envio p/ patologia
MALIGNIZAÇÃO
Baixo risco sem displasia,
Conduta adenoma/serrilhado < 10mm, 1-2
Hiperplásico → colono em 10 anos adenomas → colono em 5 anos
Hamartomatosos → depende da síndrome.
Alto risco > 3 adenomas, adenomas
Peutz-Jeghers → colono a cada 2anos grandes (> 10mm), adenoma viloso ou
Adenomatosos e serrilhados → risco de malignização pólipo serrilhado → colono em 3 anos

PÓLIPOS HEREDITÁRIOS (1% dos casos de CA colorretal)


Polipose Adenomatosa Familiar (PAF)

Autossômica dominante, milhares de pólipos


Pesquisa laboratorial para
adenomatosos, gene APC → evolução p/ CA inevitável
mutação no gene APC (no
Dx colonoscopia > 100 pólipos
paciente)
TTO protocolectomia total com bolsa ileal (qualidade de
vida) + avaliação genética (pesquisa de mutação APC).
Mutação (+) Mutação (-)
Outros achados Hiperpigmentação da retina, Tu
desmoides, pólipos gástricos e adenomas periampulares
Pesquisa Colonoscopi
(+ chance malignização → EDA a cada 1-3 anos).
laboratorial a de
VARIANTES osteoma (DENTES), Tu de partes para mutação rastreio
moles (lipoma, fibroma, no gene APC para todos
Sd de Gardner principalmente desmoide) em todos os os
familiares de familiares >
Sd Turcot
Tu SNC (meduloblastoma e 1º grau 10 – 12
glioblastoma) anos, atpe
Mutação os 35 anos
Síndrome de Peutz-Jeghers
(+)
Pólipos Harmatomatosos avermelhados,
vascularizados (sangramento) e grandes Mutação Colonoscopia de rastreio
(intussuscepção)) + Manchas melanocíticas (-) para todos os familiares
> 10 – 12 anos, atpe os 35
Não há necessidade de seguimento anos

Apresentam maior risco de CA colorretal (colono 2/2 anos) e de outros órgãos


(pâncreas – USG anual ou 2/2, mama, ovário e útero – mamografia periódica/
USG gineco anual a partir de 21 anos, estômago e delgado – EDA 2/2)
Pré-Operatório
JEJUM
Sólidos/líquidos com resíduo  6-8h
ASA
Líquidos s/ resíduo (chá/ água)  2H 1 Pt normal/ saudável
Maysa Mismetti

2 Portador de dça sistêmica leve


3 Portador de dça sistêmica grave
TERAPIA NUTRICIONAL 4 Portador de dça sistêmica grave
AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL
limitante e incapacitante
Perda ponderal:
5 Moribundo
10% em 6 meses / 5% em 1 mês
6 Morte encefálica
Albumina <3,5
Reabilitação nutricional em 7 dias EMERGÊNCIA = *E

AJUSTE MEDICAMENTOSO
RISCO CV METS (≥4)
B-bloqueador manter/ introduzir em
Tolerância Metabólica
coronariopatas (cardioprotetora)
Subir 1-2 lances de
Estatinas e anti-hipertensivos manter escada
em todos Correr – curto
Antidiabéticos orais interromper e usar Trabalho braçal
insulina de resgate Esporte
Corticóide sistêmico manter no pré-op. Atividade sexual
Durante a CX + 48h de pós-op. Dose extra! Se conseguir ele tolera
Insulina reduzir a dose (usar 2/3 da dose) 4 METS
AAS manter ou suspender 7 dias
Clopidogrel suspender 5 dias
AAS + clopidogrel Sempre suspende! ALTO RISCO CV
Teste de estresse e
TRANSFUNDIR teste de esforço
HB < 7 / HB <9 SE CORONARIOPATA Se alterado = CATE

Exame: Clínica /esforços / dispnéia


* ASA 1 < 40 anos + Cirurgia de pequeno ou de médio porte = SEM EXAMES
* ASA 2 >40 anos = lab, ECG e RX de tórax
Ecocardiograma alteração clínica (ausculta), dispnéia , ECG alterado

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