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1. Supersaturação
2. Nucleação (cristal) - não é cálculo… é cristal na urina apenas.
3. Crescimento e agregação dos cristais - CÁLCULO!
Sais de calcio Mais comum: oxalato de cálcio Hipercalciúria idiopática (sem hiper-
(mais frequentes 80%) calcemia)
Estruvita Grande: coraliforme - ITU (urease) * Proteus, Klebsiella
(fosfato de amônio magnesiano - - Urina alcalina
Ácido úrico Se puro: sempre radiotransparente! - Hiperuricosúria;
- Urina ácida.
!!! ··· Para paciente formar cálculo de estruvita ele TEM que estar colonizado por bactéria produtora de
urease (Proteus, Klebsiella) que transforma ureia em amônia, tornando o ph urinário alcalino - essa
alteração de ph induz a ligação do fosfato ao amônio e ao magnério formando o cálculo.
Quadro Clínico
Corpo sólido no meio do trato urinário. Paciente pode apresentar hematúria, dor de cólica neurótica -
dor com início na lombar e irradiação para baixo (bolsa escrotal no homens e grandes lábios nas mulheres) e
sintomas de complicações( tratamento específico ):
Complicado - paciente com pior prognóstico e pior fluxo urinário.
a. Cálculo renal que complica com infecção: risco de sepse. Não tem fluxo de urina para lavar o trato
urinário - dramático. Facilidade a translação de urina.
b. Anúria: risco de IRA pós-renal.
Diagnóstico
Tratamento Agudo
1. Analgesia - mais adequada possível para cálculo renal: AINE (indometacina, cetrolaco… faz
analgesia e tem efeito anti inflamatório melhorando o quadro no geral) + opioide.
Sempre dar o AINE. Se ainda estiver ruim associar o opioide com o pé do peito. Pq dói muito.
2. Depois de fazer analgesia vamos olhar o tamanho do cálculo: Aqueles menores que 1cm tem
condições de ser expelido pelo fluxo urinário - vamos fazer terapia médica expulsica com alfa bloqueador
(tonsulosina) ou bloqueadores de canal de cálcio (nifedipino na ausência de tonsulosina) - tem efeito
comprovado de relaxar o trato urinário.
··· Nos cálculos maiores que 1cm, não existe possibilidade de expelir: pedir intervenção urológica
(depende do tamanho e localização do cálculo).
Intervenção Indicações
Litotripsia extracorpórea Cálculo proximal e < 2cm. (pelve renal ou ureter proxi-
(Não pode em gestante e aneurisma de aorta.) mal. Não pode ser muito grande.)
Nefrolitotripsia Percutânea Cálculo próxima e > 2cm. (Pelve renal ou ureter proximal
Intervenção Indicações
- acesso direto ao cálculo e quebra dele)
Ureteroscopia Ureter médio e distal apenas.
Anúria perde de maneira irreversível do rim e infecção promove sepse por translocação.
A prioridade terapêutica em uma nefrolitíase complicada é desobstruir a via urinária e reestabelecer o fluxo -
mesmo com o cálculo ainda lá.
1º conduta: desobstrução com stent ureteral (duplo J) ou nefrostomia percutânea.
!!! Sais de cálcio: NÃO RESTRINGIR CÁLCIO - hipercalciúria independe da ingestão de cálcio.
Restringir consumo de sódio e proteína; (metabolização da proteína gera ácido - para tamponar o
excesso de ácido o organismo busca Ca no osso e envia para a urina.) (túbulo contorcido distal reabsorve
sódio OU cálcio. Vai ter pouco sódio, então vamos absorver muito cálcio.)
Iniciar diurético tiazídico - age reduzindo a absorção de sódio, forçando o túbulo contorcido distal a
absorver apenas cálcio - diminuindo a concentração de ca na urina.
Estruvita: ANTIBIÓTICO
No paciente refratário podemos usar ácido acetohidroxâmico (é um inibidor da urease).
Rastreio e diagnóstico:
PSA liberado pelo Câncer está ligado a proteínas complexas. Assim, fração livre do PSA baixa indica que a
maioria do PSA presente no câncer pode vir de um possível câncer.
Só vamos usar as estratégias de refinamento em pacientes com PSA total limítrofe. Ex: PSA de 3,9.
Escore de Gleason: é o patologista olhando a lâmina e dizendo pra gente o estágio de diferenciação
histológico. (somas as duas histologias mais frequentes: x+y). Existem cinco padrões conhecidos de um a
cinco (pior).
O menor/melhor Gleason possível é 2 - apenas padrão um na histologia em toda lâmina.
O maior/pior Gleason possível é o 10 - apenas padrão cinco na histologia - Ca agressivo.
Se o score for:
<6: bem diferenciado (baixo risco).
7: indeterminado (médio risco).
8-10: indiferenciado (alto risco - cresce rápido, pega linfonodos regionais e pélvicos mais
cedo.)
Tratamento
DOENÇA ESTRATÉGIAS
Quadro clínico
Tratamento
É baseado no índice de sintomas prostáticos: uma entrevista que dá uma nota ao final. Se o resultado
for menor que oito, não iremos iniciar tratamento, pois os sintomas são muito leves. Se o IPSS for maior que
oito (moderado/grave): optaremos por fazer o tratamento.
1. Alfa-bloqueador (tansulosina e doxazosina) é a opção mais usada. Tem efeito imediato reduzindo o
tônus muscular prostático.
2. Inibidor de 5 alfa redutase (finasterida e dutasterida) atua reduzindo o tamanho da próstata de forma
direta. Isso não acontece de uma forma pra outra. Demora de 4-6 meses para o medicamento fazer efeito.
Precisa ter aumento comprovado do tamanho da próstata em exame.
3. Anticolinérgico (oxibutinina ou tolterodina) apenas para os pacientes com sintomas graves de
armazenamento.
Existe a opção de tratamento cirúrgico através da RTU - ressecção transuretal da próstata - para os casos
refratários ao tratamento medicamentoso, evolução para insuficiência renal ou retenção urinária aguda
refratária - no primeiro episódio passamos um cateter pra aliviar bexiga e iniciamos as medicações; se repetir
o episódio podemos indicar a cirurgia.