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EPIDEMIOLOGIA
○ 2˚ câncer mais comum nos homens (perdendo apenas para pele não melanoma)
FATORES DE RISCO
○ História familiar - 9%
■ 9% dos cânceres são hereditários sobretudo tem pacientes com câncer < 55 anos (mas a
maioria dos cânceres são ocasionais)
■ 2 a 3 familiares
○ Testosterona: homens com baixos de níveis de testosterona que necessitam de reposição não tem
risco para ca de próstata (hipogonádicos)
RASTREAMENTO
→ Custos
○ O diagnóstico precoce do Ca de próstata (através do PSA e do toque) (não o rastreamento precoce,
como ocorre em outros tumores): reduz a mortalidade por ca de próstata em 25-30% dos casos
COMPORTAMENTO
Tipos:
RECOMENDAÇÕES
○ Homens devem fazer avaliação da próstata por exame físico (toque) e PSA a partir de 50 anos.
Pacientes negros, obesos e com antecedentes familiares a partir de 45 anos
○ De um modo geral: primeiro PSA aos 40 anos quando for fazer a avaliação cardiológica -
orientação para começar avaliação pelo urologista ou não
DIAGNÓSTICO
○ Exame do toque
■ Volume superior a 0,2 mL permite diagnóstico (suspeita) pelo toque em 18% dos casos
■ Nos casos em que o toque é suspeito mesmo com PSA < 2, 5-30% pode ter câncer de
próstata
■ PSA normal
● Normal:
→ até 50 anos: 2,5
● Dosagem única não é suficiente para tomar conduta (encaminhar para a biópsia)
● Ajuda na decisão sobre a necessidade ou não de fazer biópsia, mas pode não ser
suficiente
● Velocidade PSA
BIÓPSIA DE PRÓSTATA
○ Nódulo
○ PSA > 10
○ Feita sob anestesia, ambulatorial, retira-se cerca de 12 ou mais fragmentos da próstata, na zona
periférica (maior incidência de ca de próstata). Na zona central pode ter ca e na zona de transição
é pouco comum de ter ca (8%)
● Cada câncer é mais ou menos agressivo de acordo com o seu arranjo arquitetural
○ 2: gleason 3+4
○ 3: gleason 4+3
○ 4: gleason 4+4
ESTADIAMENTO
De acordo com:
○ Exame físico
○ PSA
○ Anatomopatológico / biópsia
○ Métodos de imagem
■ RNM - papel muito importante quase rotineiro no estadiamento
● Linfonodos
■ TC: menor sensibilidade para avaliar linfonodos (s<40% para linfonodos 8mm)
● ISUP 4 ou 5
● Bom para avaliação dos ossos (ca de próstata dá metástase para ossos
principalmente)
■ Cintilografia óssea
○ T1: localizado na próstata e não palpável (diagnóstico feito através de PSA seguido de biópsia)
■ C: dois lobos
○ T3: invade vesícula seminal (saiu dos limites da próstata), tem chance de cura e controle
○ T4: doença avançada, PSA elevado, doença localmente avançada, fora de controle para tratamento
cirúrgico ou radioterapia
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
-Importante na prática clínica para informar para o paciente e discutir com outros profissionais
TRATAMENTO
○ Vigilância ativa:
→ Acompanhamento com exames periódicos: RNM, PSA seriado, exame físico, repetição da
biópsia com um ano (se normal pode ser repetida de novo com 3-4 anos)
○ Prostatectomia radical
○ Radioterapia e braquiterapia-iodo-125
○ Métodos alternativos
→ Para tumores recidivados após radioterapia ou braquiterapia (ou falha desse tratamento)
→ Tipos:
■ Crioterapia
■ Gleason 6 e ISUP 1
■ Mudança do Gleason
■ Elevação do PSA
■ Opção do paciente
PROSTATECTOMIA RADICAL:
○ Vias
BRAQUITERAPIA
○ T1-T2
○ Gleason 6/ ISUP 1
○ PSA < 10
○ Esses pacientes podem se beneficiar de implantes pelo períneo de sementes de iodo radioativo
(radioterapia de altas doses na próstata) (introduzida por agulha)
-SINTOMAS DO CA DE PRÓSTATA:
Se tumor residual ou recidiva: tratamento local (adjuvante ou resgate) e/ou sistêmico: RXT e/ou QT