Você está na página 1de 12

Vittória e Duda- T7

c) Diagnósticos
Sobre a neoplasia de próstata:
biópsia de próstata
a) Fatores de riscos e proteção ➔ em caso de suspeita clínica, como PSA alterado, toque
retal suspeito ou sintomas
➔ é um procedimento invasivo, não realiza em qualquer
fatores de risco: paciente com PSA alterado
➔ idade (envelhecimento natural) ➔ importante realizar ressonância multiparamétrica
➔ raça negra antes da biópsia
➔ histórico familiar (parente que teve câncer com menos
de 60 anos)
➔ predisposição genética (genes BRCA 1 e 2)
➔ tabagismo e álcool
➔ hábitos alimentares
➔ estresse cônico
➔ obesidade
➔ exposição excessiva a poluentes
➔ vasectomia
- estudos preliminares terem sugerido maior
➔ ⚠️feito com ultrassom transretal (colhe amostras na
maior parte da periferia da próstata - de 12 a 14 pontos
prevalência de câncer de próstata em homens diferentes da próstata)
vasectomizados, em especial antes dos 35 anos ➔ pela biópsia é possível ver o tipo e o grau histológico
de idade
➔ hormônios: escala de gleason:
- a função androgênica aparentemente é trófica ➔ gleason padronizou padrões histológicos e tenta dar
para a próstata, pois os andrógenos não uma nota para classificar o tumor de próstata
possuem ação causal no surgimento das ➔ são encontrados pelo menos 2 graus distintos na
neoplasias malignas da próstata, porém amostra de biópsia, e a soma dos dois padrões
apresentam ação promotora nos indivíduos encontrados gera a pontuação final
propensos geneticamente e portadores de ➔ se três ou mais padrões diferentes são encontrados na
células malignas hormônio-dependentes mesma amostra, utiliza-se os dois padrões mais
- andrógenos circulantes em níveis aumentados frequentes (dominante/primário e
são capazes de estimular o crescimento do subdominante/secundário) para somatório
câncer prostático (por estímulo androgênico, ➔ se existir um padrão menos diferenciado (com grau
o volume tumoral pode aumentar) maior) em uma amostra com outros 2 padrões mais
diferenciados predominantes, deve-se fazer uma
fatores protetores: observação no laudo anatomopatológico descrevendo
➔ consumo do isoflavonoide genisteína (inibe a esse padrão
5α-redutase); (soja) ➔ quando apenas um padrão é encontrado, duplica-se o
➔ vegetais crucíferos que contêm isotiocianato grau para o escore
sulforafano (couve, brócolis, rúcula, agrião, repolho, ➔ o gleason varia de 2 a 10, para mostrar a agressividade
couve-flor, couve-de-bruxelas, acelga, rabanete, folhas
de mostarda, alcachofra, bolsa-de-pastor/erva
medicinal e nabo)
➔ licopeno encontrado em tomates e inibidores da
biossíntese de colesterol (estatinas)
➔ estudos nutricionais têm sugerido uma ação protetora
significativa das vitaminas D e E e do selênio ➔ Gleason de 2 a 4 – câncer com crescimento
provavelmente lento; cerca de 25% de chance de

b) Epidemiologia disseminação do câncer para fora da próstata em 10


anos, com dano em outros órgãos, afetando a
sobrevida.
➔ o segundo câncer mais frequente em homens, o
primeiro é o de pele
➔ segundo em mortalidade nos idosos
➔ 1 em cada 7 homens têm câncer de próstata
➔ 65.845 casos novos no Brasil em um ano
➔ 39.000 mortes anuais no Brasil em um ano
➔ 25% morrem devido a doença
➔ 20% diagnosticados em estágios avançados
➔ 95% não tem sintomas
➔ diagnóstico precoce: tem 90% de chance de cura
d) Tratamento
➔ Gleason de 5 a 7 – câncer de crescimento lento ou
rápido, a depender de outros fatores; cerca de 50% de
chance de disseminação do câncer para fora da
próstata em 10 anos, com dano em outros órgãos,
➔ classificação de risco:
afetando a sobrevida.
- PSA
- gleason
- alteração no toque retal

➔ Gleason de 8 a 10 – câncer de crescimento muito


rápido, cerca de 75% de chance de disseminação do
câncer para fora da próstata em 10 anos, com dano em
outros órgãos, afetando a sobrevida.
➔ baixo risco: PSA + toque retal
➔ risco intermediário/alto: cintilografia óssea +
ressonância multiparamétrica de próstata
- ressonância específica que analisa fases,
padronização parecida com o pi- rads de
próstata (1-5)
- pi- rads 4-5 (tratar como se fosse câncer de
próstata)

➔ escore de 2 a 6: tumor de bom prognóstico


➔ escore 7: tumor de prognóstico intermediário, sendo
que os 7 (3+4) tendem a ser menos agressivos do que
os 7 (4+3)- o primeiro é sempre o mais predominante
➔ escores 8, 9 e 10: neoplasia de mau prognóstico

➔ tanto cirurgia como radioterapia, o resultado


oncológico são similares, mas são diferentes alterações
locais e diferentes segmentos
- ex: radioterapia a próstata ainda precisa ser
acompanhada, e a cirurgia acompanha com o
PSA

➔ vigilância ativa: acompanha toque retal, PSA, biópsias


intercaladas ao longo do tempo
- tumor de grau de menor agressividade e
toque retal: evolução lenta, ex: paciente idoso, com
➔ o PSA não substitui o toque retal comorbidades, expectativa de vida menor que
➔ a combinação dos dois traz uma maior sensibilidade 10 anos
➔ o médico sente a região posterior da próstata onde o - o PSA (menor que 10) deve ser acompanhado
câncer normalmente fica a cada 6 meses, o toque retal a cada 12 meses e
➔ não dá um diagnóstico final RM e biópsias a cada 2 a 5 anos
- a espera vigilante refere-se ao tratamento
➔ cintilografia óssea: vê se tem metástase nos ossos conservador de pacientes considerados
inadequados para o tratamento curativo desde
o início, e os pacientes são vigiados pelo
desenvolvimento de progressão local ou
sistêmica com queixas (iminentes)
relacionadas a doenças

➔ doença metastática: tratamento é baseado em:


- hormonioterapia: ex: tirar o tecido testicular e
zerar a produção de testosterona, ou terapia
de bloqueio androgênico central ou periférico
- tratamento sistêmico: pacientes que acabam
se tornando hormônio resistentes

➔ estadiamento patológico T: (avaliação mais precisa da


extensão da doença em pacientes submetidos a
prostatectomia radical)

➔ T1: câncer encontrado incidentalmente, muitas vezes


por RTUP para sintomas de HPB ou por biópsia
devido elevação do PSA
➔ T2: câncer confinado ao órgão
➔ T3: extensão extraprostática (T3a e T3b, sem e com
invasão da vesícula seminal, respectivamente)

⚠️ importante:
➔ T4: invasão direta dos órgãos contíguos;

➔ HPB: se faz a ressecção transuretral de próstata - ➔ estadiamento M: determinação de metástases à


RTUP (casos graves e que não responderam à distância, classificado em:
medicação)
➔ castração: física ou química - sem metástase e sem
doença avançada
➔ prostatectomia radical: geralmente opção mais usada
para câncer de próstata
➔ a cirurgia pode causar impotência sexual e
incontinência urinária
➔ radioterapia: se associa a retite (coceira) e proctite
➔ braquiterapia: rádio focada, emite somente na parte
da lesão, melhor que a rádio (não tem no sus)

e) Estadiamento (exame para f) Patogenia/ fisiopatologia


verificar metástase) anatomia:
➔ o câncer acontece na zona periférica da próstata, fica
➔ diagnóstico, estadiamento e depois tratamento longe do caminho da uretra, não cresce perto dela, o
fato de crescer na periferia, facilita na hora do toque
➔ estadiamento clínico T: (fornece a base para decisões retal
iniciais sobre extensão das opções de avaliação e ➔ o câncer de próstata é um crescimento de células
tratamento) anormais dentro da próstata, ocorre mutações
genéticas que levam ao descontrole de células da
próstata, que ao invés de serem autodestruidora elas
começam a crescer descontroladamente
➔ a testosterona não causa o câncer de próstata, quando
o homem já tem o câncer ela estimula o crescimento
do tumor g) Quadro clínico
- a testosterona se liga às moléculas na
superfície da célula do câncer e induz o pacientes assintomáticos:
crescimento ➔ PSA: maior que 4
estágios da doença: ➔ toque retal com nódulo palpável
➔ localizada: ainda não formou um nódulo, ele pode
crescer e formar o tumor
➔ localmente avançada: rompe a cápsula da próstata pacientes sintomáticos:
➔ linfonodos: sai da cápsula e rompe os vasos linfáticos ➔ quadros mais avançados com alta chance de
➔ metástase: cai na circulação e se implanta em outros manifestação sistêmica e metástase
tecidos, principalmente os ossos
sintomas:
o adenocarcinoma prostático apresenta-se sob duas formas: ➔ hematúria/ hemospermia (sangue no esperma)
➔ adenocarcinoma clínico: ➔ sintomas do trato urinário inferior (prostatismo):
- é o carcinoma que se manifesta clinicamente como jato fraco, dificuldade para urinar e dor para
e, se não tratado, evolui com extensão urinar (disúria), esvaziamento incompleto
extraprostática, infiltração de órgãos vizinhos ➔ disfunção erétil
e metástases, como acontece em neoplasias ➔ dor pélvica
malignas de outros órgãos ➔ dor perineal
➔ adenocarcinoma latente: ➔ dor óssea (sítio de metástase mais comum é no osso)
- também chamado dormente ou indolente, é
neoplasia apenas histológica que não evolui
necessariamente para carcinoma clínico ou
evolui de forma lenta
h) tipos histológicos
- a lesão é diagnosticada incidentalmente em
necrópsia, RTU ou prostatectomia aberta para ➔ a maioria dos câncer de próstata são adenocarcinoma:
tratamento de HNP ou em biópsia por agulha mais de 95%
feita em indivíduos com PSA sérico elevado - outros: sarcoma (músculo dentro da próstata)
linfoma, carcinoma, urotelial (mais raros)
teoria da carcinogênese prostática em múltiplas etapas ➔ são multifocal, o câncer se desenvolve em diferentes
➔ na etapa 1, surgem as lesões pré-cancerosas (NIP: áreas da próstata
neoplasia intraepitelial prostática) ➔ em cada uma dessas áreas pode se desenvolver um
➔ na etapa 2, aparece o carcinoma histológico (cerca de grau histológico mais ou menos agressivo
25 a 30% dos homens acima de 40 anos de idade)
➔ na etapa 3, há progressão para o carcinoma clínico ➔ a maior parte dos carcinomas detectados clinicamente
➔ em cerca de 80% dos homens com carcinoma não são macroscópicamente visíveis
histológico, não ocorre a etapa de progressão para o ➔ as lesões mais avançadas se apresentam como lesões
carcinoma clínico firmes, de coloração branco-acinzentadas, com
➔ ao longo dessa sequência, atuam vários fatores margens mal definidas que se infiltram na glândula
(genéticos, ambientais, alimentares, idade, raça e adjacente
hormônios). ➔ a maioria dos cânceres de próstata é composta por
adenocarcinomas moderadamente diferenciados que
produzem glândulas bem definidas
- as glândulas são geralmente menores que as
benignas e são revestidas por uma única
camada uniforme de epitélio cúbico ou
colunar baixo, perdendo a camada de células
basais observadas nas glândulas benignas
- um contraste adicional em relação às - o rastreamento é recomendado para homens
glândulas benignas é que as malignas estão de 50 anos de idade com risco médio e
mais aglomeradas e caracteristicamente não expectativa de vida maior que 10 anos
apresentam ramificação e projeção papilar - para homens com alto risco o rastreamento é
➔ o citoplasma das células tumorais varia de uma recomendado aos 45 anos
aparência pálida-clara (como nas glândulas benignas) - e a partir de 40 para homens com um risco
à anfofílica distinta (roxo-escuro) maior ainda (como aqueles com mais de um
➔ os núcleos apresentam aumento de tamanho e parente de primeiro grau que tiveram câncer
frequentemente contêm um ou mais nucléolos de próstata em idade precoce);
proeminentes ➔ o rastreio é recomendado até os 75 anos de idade,
➔ alguma variação no tamanho e na forma nuclear é porque o câncer tem uma fase de latência grande, e
comum, mas, em geral, o pleomorfismo não é quando assintomático os exames não costumam trazer
acentuado benefícios (questão risco benefício)
➔ figuras de mitose são incomuns ➔ os homens que optarem por fazer o rastreio, vão
➔ em graus crescentes, estruturas glandulares realizar o PSA e o toque retal
irregulares, glândulas cribriformes e lâminas de ➔ homens com o PSA inferior a 2,5 ng/ml podem repetir
células ou células infiltrantes individuais estão o exame a cada 2 anos
presentes ➔ o exame deve ser feito anualmente para homens cujo o
➔ em aproximadamente 80% dos casos, o tecido nível de PSA é 4 ng/ml ou superior
prostático removido devido ao carcinoma também ➔ alguns médicos utilizam o valor de 2,5 (existem
abriga presumíveis lesões precursoras, denominadas homens que tem o tamanho da próstata menor e para
neoplasia intraepitelial prostática de alto grau os homens mais jovens)
(NIPAG), muitas das alterações moleculares ➔ se o resultado desses exames forem anormal é feito o
observadas nos cânceres invasivos também são refinamento, outros exames de auxílio diagnostico,
observadas na NIPAG que podem aumentar a acurácia ou substituir a
➔ mais agressivo: carcinoma de pequenas células ou biópsia
neuroendócrino ➔ se ocorrer um aumento significativo em um pequeno
intervalo de tempo, também é indicado a biópsia por
ser um achado sugestivo de câncer
➔ o PSA está elevado acima da faixa normal da faixa
etária do paciente ou o PSA aumentou mais de 0,75
ng/ml ao longo de um ano ou anormalidade palpável
em exame de toque
➔ ministério da saúde não recomenda toque retal de
rotina e sociedade brasileira de urologia recomenda o
toque retal e o PSA (45 anos quem tem fator de risco e
sem fator 50 anos)
➔ os homens devem ter a chance de decidir sobre fazer
(ou não) o rastreamento para o câncer de próstata
após discutirem com seu médico os riscos e benefícios
potenciais do mesmo

j) Metástase vias
via linfática
➔ como a próstata carece de uma cápsula
histologicamente distinta, o termo extensão
extraprostática (EEP), e não o de penetração capsular,
é o preferível para se descrever um tumor que se
estendeu para fora da próstata e até o tecido mole peri
i) Rastreamento prostático
➔ os adenocarcinomas da próstata de localização
periférica tendem a se estender para fora da próstata
➔ o rastreamento é feito em pacientes assintomáticos por invasão do espaço perineural
- fazer o PSA e o toque retal ➔ a disseminação local subsequente do tumor pode levar
➔ o rastreamento se faz em pacientes: à invasão das vesículas seminais, que é diagnosticada
- com idade de 50-75 anos nos casos em que um tumor se estende à parede
- quando tem fatores de risco: a partir dos 45 muscular da vesícula seminal
anos - a via mais comum de invasão das vesículas
➔ a discussão sobre o rastreamento deve ocorrer: seminais é por extensão do tumor para fora da
próstata na base da glândula, com o
crescimento e a extensão ao tecido mole
perivesicular seminal e sequencialmente para características da massa primária (epitelial), e vai
dentro das vesículas seminais adquirir propriedades mesenquimais a quais
- raramente pode haver extensão direta através favorecem a migração, essa migração ocorre no
dos ductos ejaculatórios para dentro da sentido do endotélio
vesícula seminal ou a extensão direta da base
da próstata até a parede das vesículas intravasamento
seminais ➔ a célula tem que romper a barreira epitelial e migrar
➔ a disseminação local do câncer de próstata pode para o interior do vaso sanguíneo, a maioria das
envolver também em raras ocasiões o reto, podendo células morrem nesse processo
ser difícil distingui-lo de um tumor retal primário ➔ após entrar no vaso, elas tem que ir para a corrente
sanguínea (tem que suportar a forte pressão)
➔ os locais mais frequentes do carcinoma de próstata
metastático são linfonodos e ossos circulação
➔ o câncer de próstata pode se manifestar por ➔ a célula tumoral expressa diferentes proteínas
metástases aos linfonodos supra diafragmáticos relacionadas à adesão, as células têm que formar um
esquerdos, típicamente os supraclaviculares arcabouço plaquetário
➔ metástases pulmonares do carcinoma de próstata são ➔ ela entra na corrente sanguínea como uma célula
extremamente comuns à autópsia e quase todos os única ou umas 20 células juntas,
casos envolvem também os ossos - quanto maior o número de células juntas
➔ as lesões metastáticas assumem habitualmente a maior a chance de sucesso (mas são menores
forma de múltiplos pequenos nódulos ou de uma que as células únicas)
disseminação linfática difusa e não de grandes ➔ se ela não estourar por conta do fluxo sanguíneo
depósitos metastáticos elevado, ou entrar em choque com as paredes dos
➔ clinicamente o carcinoma de próstata metastático ao vasos, ela vai ter a aquisição de plaquetas que vão
pulmão se mostra geralmente assintomático proporcionar a fuga do sistema imune e diminuir a
➔ além dos linfonodos, dos ossos e do pulmão, as regiões energia do choque contra os vasos sanguíneos
em sequência mais comuns para a disseminação do
câncer de próstata à autópsia são a bexiga, o fígado e a extravasamento
glândula suprarrenal ➔ é similar aos leucócitos fazendo diapedese, entrar na

Conceitue, descreva as vias e o


circulação, processo de rolamento, adesão,
extravasamento para um possível lugar
pré-metastático (tumor secundário)
mecanismo de metástase colonização
metástases ➔ a célula readquire as propriedades epiteliais, é uma
➔ propriedade mais importante das células malignas é a transição mesenquimal-epitelial, adquire
sua capacidade de invadir localmente, de ganhar uma características epiteliais
via de disseminação, de chegar a sítios distantes e de ➔ vai fazer colonização no órgão alvo metastático
neles originar novos tumores (metástases) —>
diferentes tumores podem ter diferentes modelos de
tumorigênese e disseminação —> certas neoplasias
formam metástases preferencialmente em alguns
órgãos
➔ formação de metástases envolve:
- (1) destacamento das células da massa
tumoral original
- (2) deslocamento dessas células através da
matriz extracelular (MEC)
- (3) invasão de vasos linfáticos ou sanguíneos esquema mostrando os passos essenciais na metástase:
- (4) sobrevivência das células na circulação ➔ etapa 1: as células cancerosas invadem através da
- (5) adesão ao endotélio vascular no órgão em membrana basal e migram através do estroma
que as células irão se instalar tumoral
- (6) saída dos vasos nesse órgão (diapedese) ➔ etapa 2: intravasamento na vasculatura
- (7) sobrevivência e proliferação no órgão ➔ etapa 3: a sobrevivência na circulação é caracterizada
invadido pela circulação de células tumorais na corrente
- (8) indução de vasos para o suprimento sanguínea submetidas ao estresse de cisalhamento e
sanguíneo da nova colônia evadindo a depuração pelo sistema imunológico antes
de atingir órgãos distantes. Depois de se ligarem aos
passos: vasos sanguíneos ao redor dos locais secundários, as
invasão e migração células tumorais entram
➔ primeiramente, uma massa primária tumoral, a célula ➔ passo 4: extravasamento através da barreira endotelial
tumoral deve sofrer um processo de transição do ➔ passo 5: colonização no órgão alvo metastático
epitélio mesenquimal, nesse processo ela perde as
➔ implante direto das cavidades ou superfícies
corpóreas:
- não precisa de vaso, cai direto em uma
cavidade
- se a célula vai invadindo e não entra na
corrente sanguínea, ela vai invadindo na
mucosa, submucosa, serosa, depois da serosa
invade nas cavidades, ex: peritônio, na
superfície do intestino, e dá origem a um
tumor secundário
- é raro (20% das metástases são assim)
- pode ocorrer: cavidade peritoneal, pleural,
pericárdica, subaracnóidea, articular
- pseudomixoma: células que produzem muco
(parecem a caliciforme), se desenvolve no
apêndice e ultrapassa todas as camadas e cai e
se implanta e vai depositando o muco
(gerando um abdômen distendido)

vias:
disseminação linfática:
➔ a via mais comum para disseminação de carcinoma
(origem epitelial)
➔ o exemplo mais comum é o câncer de mama
➔ a célula cancerosa vai em direção a drenagem da linfa
e fazem metástase em linfonodos axilares quando veio
do quadrante superior
➔ já quando a célula cancerosa veio do quadrante
inferior, tende a ir para os linfonodos supraclavicular e
Diferencie e explique Hpb, prostatite e
câncer de próstata
infraclavicular
➔ um outro exemplo é o câncer de pulmão (ocorre
disseminação saltada)
Hpb
disseminação hematogênica:
➔ tamanho normal da próstata: 10 a 30g
➔ é muito frequente
➔ são vias típicas de sarcomas (mesenquimais)
➔ 1 em cada 3 homens tem os sintomas
➔ as vias acometidas são as veias, visto que as artérias
➔ é o aumento da próstata
têm calibre mais grosso
➔ tem um aumento do número de células, a partir dos 5o
➔ o fígado é um dos mais acometidos, pois recebe as vias
anos elas começam a crescer, porém as células
das vísceras
continuam iguais e apresentam o mesmo
➔ o segundo local mais acometido é os pulmões
comportamento
➔ outro exemplo é o ósseo
- a causa da HPB ainda não seja plenamente
➔ as metástases ósseas (osteoblasto) especialmente na
compreendida, o crescimento excessivo
coluna vertebral (esqueleto axial), nas costelas e na
(dependente do androgênio) dos elementos
pelve frequentemente são os primeiros sinais de
glandular e estromal apresenta um papel
metástase do câncer de próstata
essencial
- a di-hidrotestosterona (DHT), é sintetizada ➔ se houver alguma suspeita, ou pelo PSA, toque retal,
na próstata a partir da testosterona circulante RM é indicado a biópsia de próstata para definir
pela ação da enzima 5α-redutase, tipo 2. diagnóstico
- a DHT se liga aos receptores nucleares do tratamento:
androgênio, que regulam a expressão de genes ➔ nas fases iniciais o principal tratamento é a cirurgia
que sustentam o crescimento e a (retira a próstata inteira)
sobrevivência do epitélio prostático e das ➔ radioterapia e etc
células estromais ➔ em casos de metástase o tratamento é com
- embora a testosterona também possa ligar-se hormonioterapia feito com injeções e comprimidos,
aos receptores de androgênio e estimular o não tem como objetivo a cura e sim o controle da
crescimento, a DHT é 10 vezes mais potente. doença
➔ tem origem na zona de transição ou central

➔ a próstata como vai aumentando vai apertando o canal


da urina e por isso surgem alguns sintomas:
- jato urinário fraco (demora mais tempo para
esvaziar)
- sensação de esvaziamento incompleto da
bexiga
- gotejar no final da micção prostatite
- força para urinar prostatite é dividida em três categorias:
- noctúria (acordar mais de 1x para urinar a ➔ (1) prostatite bacteriana aguda (2%-5% dos casos),
noite) causada pelos mesmos organismos associados às
- urinar com intervalo menor que 2 hrs infecções agudas do trato urinário;
- urgência miccional ➔ (2) prostatite bacteriana crônica (2%-5% dos casos),
- infecção urinária, pedra na bexiga e retenção também causada por uropatógenos comuns;
urinária aguda ➔ (3) síndrome da dor pélvica crônica (90%-95% dos
➔ o PSA aumenta lentamente, em um ano era 2, depois casos). Esta última pode ser subdividida em casos
vai para 2,3 inflamatórios, que estão associados a leucócitos em
secreções prostáticas, e casos não inflamatórios, nos
quais os leucócitos estão ausentes
tratamento:
➔ medicação: relaxar a próstata para deixar a urina ➔ o diagnóstico de prostatite não é comumente baseado
passar, ou frear o crescimento da próstata na biópsia, pois os achados histológicos são
➔ quando o tratamento clínico não obtém resultado, se inespecíficos e a biópsia de uma prostatite infectada
vai para a cirurgia: desentupimento do canal da urina pode resultar em sepse.
- raspagem, laser - exceção é a prostatite granulomatosa, que
pode produzir endurecimento da próstata,
levando à biópsia para descartar um câncer de
próstata
- prostatite granulomatosa fúngica geralmente
só é observada nos hospedeiros
imunocomprometidos
- prostatite granulomatosa inespecífica é
relativamente comum e representa uma
reação de corpo estranho às secreções que
extravasam para tecidos devido ao
rompimento de ductos e ácinos prostáticos.

características clínicas:
➔ a prostatite bacteriana aguda apresenta-se com início
câncer de próstata súbito de febre, calafrios, disúria, dor perineal e
➔ ocorre uma mutação no material genético dessa célula, obstrução da saída da bexiga urinária (bloqueio na
que se duplica e passa a dar origem a uma célula base da bexiga, pode ser complicada pela sepse
diferente da normal, que passa a se modificar e se ➔ a prostatite bacteriana crônica geralmente está
chamar de câncer associada a infecções recorrentes do trato urinário
➔ as células do câncer se multiplicam mais, podem intercaladas por períodos assintomáticos
invadir e cair na circulação - pode também manifestar-se por meio de
➔ o tumor ocorre na zona periférica lombalgia, disúria e desconforto perineal e
➔ nas fases iniciais o câncer não dá sintomas suprapúbico
➔ o PSA aumenta constantemente e rápido ➔ tanto a prostatite bacteriana aguda quanto a crônica
são tratadas com antibióticos
➔ a síndrome da dor pélvica crônica é caracterizada por farmacocinética:
dor crônica localizada no períneo, área suprapúbica e ➔ os alimentos não afetam a absorção do fármaco
pênis ➔ finasterida é biotransformada pelo sistema CYP450
- dor durante ou após a ejaculação ➔ a meia -vida de eliminação plasmática da finasterida é
- a etiologia é incerta, e constitui um de 6 a 16 horas
diagnóstico de exclusão ➔ a principal via de eliminação da finasterida é através
- o tratamento para a síndrome da dor pélvica das fezes (57% variação de 51-64%)
crônica é empírico e depende da natureza dos ➔ aproximadamente 39% (de 32 a 46%) é excretada pela
sintomas urina, e o maior componente encontrado é o
metabólito ácido monocarboxílico.
resumo:
➔ a prostatite bacteriana pode ser aguda ou crônica. O efeitos adversos:
microrganismo responsável é, geralmente, a E. coli ou ➔ os inibidores da 5-α-redutase causam efeitos adversos
outro bastonete gram-negativo sexuais, como diminuição do ejaculado, diminuição da
➔ a síndrome da dor pélvica crônica, apesar de libido, ginecomastia e oligospermia
compartilhar a sintomatologia com a prostatite ➔ mulheres grávidas ou em idade fértil não devem
bacteriana crônica, é de etiologia desconhecida e de manusear ou ingerir qualquer um dos fármacos, pois
difícil tratamento isso pode causar defeitos congênitos graves
➔ a prostatite granulomatosa pode ser infecciosa (p. ex., envolvendo a genitália de fetos masculinos
seguinte ao tratamento com BCG) ou não infecciosa. ➔ embora ambos sejam biotransformados pelo sistema
CYP450, são raras as interações medicamentosas, não

farmacocinética da doxazosina e
é correto usar o inibidor da 5-α-redutase com
testosterona pois inibem a conversão da testosterona
na sua forma ativa, DHT
finasterida Doxazosina 2mg

Finasterida 5mg ➔ são bloqueadores competitivos seletivos do receptor


α1
➔ finasterida inibe a 5-α-redutase ➔ os receptores α1A são encontrados na próstata, os
➔ comparados a α-bloqueadores, que aliviam os receptores α1B estão presentes na próstata e nos vasos
sintomas da HPB de 7 a 10 dias, os inibidores da e os receptores α1D são encontrados nos vasos
5-α-redutase podem precisar de 12 meses para ➔ em geral, os α-bloqueadores causam mudanças
diminuir os sintomas mínimas no débito cardíaco, no fluxo sanguíneo renal
➔ a finasterida na dose de 5 mg/dia foi eficaz em reduzir e na velocidade de filtração glomerular
os sintomas urinários ➔ mais usada - dose única 2mg ou 4mg, meia vida de
➔ ajuda a diminuir o tamanho da próstata 22h
➔ reduz a mortalidade de morte de hpb
➔ evita riscos de ter câncer de próstata farmacodinâmica

mecanismo de ação: ➔ Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma causa


➔ inibe a enzima 5-α-redutase, que é responsável por comum de obstrução do fluxo urinário em homens de
converter testosterona em di- -hidrotestosterona certa idade
(DHT) mais ativa ➔ HPB grave pode levar à retenção urinária e danos
➔ a DHT é o androgênio que estimula o crescimento da renais
próstata ➔ um componente estático e um dinâmico contribuem
➔ reduzindo a DHT, a próstata encolhe, e o fluxo para os sintomas e a redução do fluxo urinário
melhora associados à HPB
➔ para que os inibidores da 5-α-redutase sejam eficazes, - o componente estático está associado ao
a próstata deve estar aumentada aumento do tamanho da próstata causado, em
➔ assim, é apropriado usar um inibidor da 5-α-redutase parte, pela proliferação de células musculares
em combinação com um α-bloqueador quando a lisas do estroma prostático
próstata está aumentada - o componente dinâmico da HPB está
associado a um aumento no tônus muscular
liso na próstata e no colo da bexiga, o tônus
nesta área é mediado pelo adrenoreceptor
alfa-1, que está presente em grande
quantidade no estroma prostático, cápsula
prostática e colo da bexiga, o bloqueio do
adrenoreceptor alfa-1 diminui a resistência
uretral e pode aliviar a obstrução e os
sintomas da HPB
➔ a administração de doxazosina em pacientes com HPB - atrofia da próstata
sintomática resulta em melhora significativa na - relação sexual
urodinâmica e nos sintomas associados - essas outras causas fazem um pico e depois
➔ acredita-se que o efeito na HPB seja resultado do cai, já no câncer o PSA sobe constantemente
bloqueio seletivo dos receptores alfa-adrenérgicos
localizados no colo da bexiga, estroma e cápsula da
próstata

farmacocinética

➔ absorção: após a administração oral de doses


➔ PSA alto na faixa dos 40 anos já pode ser um preditor
terapêuticas, a doxazosina é bem absorvida com picos
para ter uma chance maior de ter câncer de próstata
sangüíneos em torno de 2 horas
➔ PSA não descarta o toque retal, precisa ser combinado
➔ biotransformação e eliminação: a doxazosina é
esses testes
metabolizada principalmente por o-desmetilação e
➔ não se faz rastreio do PSA (rastreio é a população
hidroxilação (no fígado)
⚠️
toda)
- eliminação plasmática é bifásica, com
➔ o câncer é confirmado após fazer biópsia, que é
meia-vida de eliminação terminal de 22 horas,
indicado ao encontrar alguma alteração no PSA ou no
o que proporciona a base para a
toque retal, que somente são prescritos a partir da
administração em dose única diária
suspeita de um caso por um médico, ou seja, o uso do
- a doxazosina é extensamente metabolizada e
PSA e toque não é obrigatório
menos de 5% é excretada como fármaco
➔ valor de referência normal: menor que 4
inalterado
valor de referência:
➔ inferior a 4: normal

➔ paciente assintomático com toque retal normal, com


PSA abaixo de 4:
- daqui um ano repetir o exame
- a princípio exclui possibilidade de
adenocarcinoma de próstata
➔ quando são obtidos resultados intermediários (4,0 a
10 ng/mL)
- sugere-se a realização do PSA livre, pois pode
auxiliar na dúvida entre hiperplasia benigna
de próstata (HPB) e adenocarcinoma de
Psa, indicações, interpretação próstata
- refinamento do PSA: pega o exame de sangue
➔ PSA é o antígeno prostático específico, e faz estatísticas para evitar mandar para
➔ não é específico de câncer, pode se alterar por outras biópsia
coisas ➔ paciente com PSA acima de 10:
➔ função: - faz biópsia direto
- tem função biológica
- é uma proteína produzida apenas pela ➔ relação entre PSA livre sobre PSA total
próstata - maior chance de malignidade: PSA livre vai
- quando o homem ejacula o semen sai como estar mais baixo
um coágulo branco (forma compacta), quando - a relação do livre e do total é menor em casos
o sêmen quando cai na vagina ele precisa de câncer
favorecer a movimentação dos
espermatozoides, o PSA dissolve esse coágulo
branco, age como anticoagulante do sêmem
- tem alta concentração de PSA no semen (o
normal é 5 mil para mais), já na corrente
sanguínea não pode estar elevado (normal até
4)

➔ o que altera o PSA:


- hiperplasia benigna da próstata, não tem velocidade do aumento do PSA:
correlação com o câncer ➔ se elevou acima de 0,75 tem que investigar
- andar de bicicleta: com a movimentação o ➔ se elevou até 0,35 é o normal
PSA pode vazar da próstata e cair no sangue
- câncer de próstata
- prostatite aguda e crônica
minti ➔ ressonância magnética: maior acurácia
➔ é útil na diferenciação entre tecidos prostáticos
➔ os métodos de imagem mais utilizados na avaliação
benignos e malignos
dos órgãos do sistema reprodutor masculino, são a
➔ em T2, em que a textura glandular é mais bem
ultrassonografia (US) e a ressonância magnética (RM)
caracterizada, a zona periférica apresenta sinais
➔ exames de imagem como a ultrassonografia transretal,
hiperintensos que a diferenciam das zonas de
a tomografia e a ressonância magnética tem sido
transição e central
utilizados para o estadiamento do câncer de próstata
➔ na HPB (Hiperplasia benigna) são visualizados
➔ ultrassonografia: ultrassonográfica da próstata é
nódulos hiperintensos, contrastando com nódulos
extremamente limitada, pois, o método apresenta
hipointensos no adenocarcinoma
baixa acurácia no diagnóstico e no estadiamento do
➔ pode ser empregada no estadiamento locorregional,
tumor
na detecção, na caracterização e na localização do
➔ é útil na definição da existência de complicações da
câncer de próstata, no acompanhamento do paciente
HPB como hidronefrose, litíase ou divertículos
em vigilância ativa, na estratificação de risco e na
vesicais, identificando ainda comorbidades tais como
recorrência do tumor
neoplasias de rim e de bexiga
➔ também é utilizada para guiar biopsia, cirurgia,
➔ possibilita, também, a medida do volume urinário
terapia focal e radioterapia
residual pós-miccional e a caracterização da textura e
➔ pode localizar a lesão suspeita. Além disso, pode
da ecogenicidade do tecido prostático, sugerindo áreas
mostrar a extensão extra capsular do câncer,
de suspeita de neoplasia e de abscessos ou infarto
comprometimento linfonodal e metástase óssea
prostático
➔ auxilia no planejamento terapêutico e no
➔ ressonância Magnética nuclear (RnM):
acompanhamento do paciente com HPB
➔ tem a capacidade de detectar nódulos intraprostáticos
➔ é preferível a utilização de via transretal para
➔ estes são então estratificados quanto ao risco de
sensibilidade e especificidade melhores
câncer de próstata significativo através de uma
➔ ultrassonografia transretal de próstata: identificação
classificação chamada PI-RADS
de lesões suspeitas na zona periférica
➔ a classificação usa uma escala que varia de 1 a 5, tanto
- sua principal utilidade está em ser guia para
em zona periférica como transicional
biópsias prostáticas, orientadas para áreas de
➔ as lesões PI-RADS 1 e 2 são consideradas benignas, a 3
maior sensibilidade em detectar o câncer local
é suspeita e as 4 e 5 são suspeitas de câncer
- não é indicada para o rastreamento do tumor
➔ assim:
de próstata, pois apresenta baixa acurácia no
➔ PI-RADS 1:
diagnóstico e estadiamento locorregional do
- risco muito baixo
tumor.
- é altamente improvável que o câncer
➔ ultrassonografia suprapúbica de próstata: é um
clinicamente significativo esteja presente
método limitado a mensurar as dimensões prostáticas
- a zona periférica é totalmente hiperintensa
- não é indicada para o rastreamento do tumor
de próstata, pois apresenta baixa acurácia no
➔ PI-RADS 2:
diagnóstico e estadiamento locorregional do
- risco baixo
tumor
- improvável que o câncer clinicamente
➔ ultrassonografia endorretal: indicação em pacientes
significativo esteja presente
com câncer ou quando há́ suspeita de câncer de
- lesão focal discreta e hipointensa,
próstata são: a presença de exame de toque retal
apresentando forma de cunha ou faixa e mal
anormal; marcadores prostáticos séricos com valores
definida
aumentados; sinais ou sintomas que sugiram doença
➔ PI-RADS 3:
metastática; avaliação e controle de tratamento de
- intermediário
câncer prostático e para guiar biópsias
- a presença de câncer clinicamente
significativo é equivocada
➔ tomografia computadorizada
- as alterações não se enquadram nas categorias
➔ é utilizada principalmente na avaliação de doença
1 e 2 nem nas 4 e 5
avançada para detecção de linfonodomegalias e de
metástases a distância (sobretudo ósseas)
➔ PI-RADS 4:
➔ pode ser usada para definir o volume prostático,
- risco alto
porém sem vantagens sobre a ultrassonografia no que
- é provável que o câncer clinicamente
tange a custos e eficácia
significativo esteja presente
➔ não deve ser empregada no estadiamento local da
- lesão focal bem hipointensa, arredondada,
doença, pois, apresenta baixa resolução de contraste
bem definida e sem extensão extracapsular
na pelve, resultando em baixa sensibilidade para
➔ PI-RADS 5:
demonstrar extensão extraprostática da lesão e
- risco muito alto
invasão das vesículas seminais
- é altamente provável que o câncer
➔ TC do abdome e da pelve: tem sido recomendada para
clinicamente significativo esteja presente
a avaliação da extensão local e do envolvimento de
linfonodos pélvicos
- massa mais hipointensa, redonda, volumosa,
pode ocorrer envolvimento capsular ou com
invasão da vesícula seminal

Obs.: PI – RADS 4 ou 5 é tratado como câncer de próstata.

achados no ultrassom de câncer:


➔ heterogêneo
➔ distribuido regional periférico ou não central
➔ de origem multicêntrica

Você também pode gostar