Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
www.hermespardini.com.br
1
De forma divergente, a American Urological Atualmente, não existe consenso sobre qual
Association e a American Cancer Society é o valor limite normal de PSA que se deva adotar
recomendam a triagem do CP para todos os em adultos saudáveis (4,8,12,16,17,18). Catalona
homens com mais de 50 anos e expectativa de e diversos autores advogam pela adoção de
vida superior a 10 anos, devendo a decisão ser valores de corte mais baixos (4,18,19,20,21).
individualizada (5). Indicam também a dosagem Punglia descreve que reduzindo o valor de corte
do PSA mais precoce, aos 45 anos, para homens do PSA de 4,1 para 2,6 ng/mL em homens com
de alto risco (com história familiar e negros) menos de 60 anos, obtém-se o dobro da
(1,9). sensibilidade (36% vs. 18%) com pouca perda da
Outro fato a ser ponderado na interpretação especificidade (0,94% vs. 0,98%) (18). O quadro
é a baixa especificidade do PSA, pois, em 2 resume alguns dos estudos que avaliaram a
pacientes com doença prostática benigna, valores utilidade do valor de corte mais baixo para o PSA
altos podem ser ocasionalmente encontrados (10). na triagem do CP.
O valor preditivo positivo do PSA em populações
saudáveis é extremamente baixo, próximo a 30% Quadro 2 – Avaliação do desempenho do PSA com valor
(11). de corte inferior a 4,0 ng/mL (4,18,19,20)
Neste cenário, a triagem do PSA permite Thompson e colaboradores demonstraram,
que muitos pacientes sejam diagnosticados com realizando biópsia prostática em 2950 homens
tumores potencialmente curáveis, havendo, com PSA menor que 4 ng/mL, uma incidência de
porém, aumento do número de prostatectomias CP de 14,9% nestes pacientes. Detalharam, ainda,
radicais em homens com CP pequenos e uma incidência de 6,6% naqueles com PSA até
clinicamente insignificantes. Grandes estudos, em 0,5 ng/mL, 10,1% naqueles com PSA entre 0,6 e
andamento, mostrando o real impacto da triagem 1,0 ng/mL, 17% naqueles com PSA entre 1,1 e
serão concluídos entre 2004 e 2009 (9,11,12). 2,0 ng/mL, 23,9% naqueles com PSA entre 1,1 e
3,0 ng/mL e 26,9% naqueles com PSA entre 3,1 e
Valor de Corte do PSA e risco de CP 4,0 ng/mL (4).
Trabalhos iniciais propuseram que valores de
PSA maiores que 4 ng/mL tinham valor preditivo Punglia, em estudo com 6691 pacientes,
para o diagnóstico do CP (13). Estudos na encontrou que, usando um valor de corte de 4,1
população geral mostram que 7% a 13% dos ng/mL, seriam “perdidos” CP em 82% dos
homens, entre 45 e 80 anos, têm PSA > 4 ng/mL, homens com menos de 60 anos e 65% dos com
sendo que 10% a 30% destes apresentam CP à mais de 60 anos. Indicou a adoção de uma valor
biópsia (8). Baseando-se neste valor de corte, de corte mais baixo para realização da biópsia
diversos trabalhos avaliaram o desempenho do prostática (2,6 ng/mL), principalmente em jovens,
PSA na detecção do CP (vide quadro 1). para melhorar o valor clínico do teste de PSA
(18).
Quadro 1 – Avaliação do desempenho do PSA
(8,9,14,15) Catalona descreve que o uso de um valor de corte
de 2,6 ng/mL permitiu diagnóstico de CP em 22%
Estudo com 1653 homens detectou CP em 22%
dos pacientes com PSA entre 2,6 e 4 ng/mL (19).
dos biopsiados com PSA entre 4,0 e 9,9 ng/mL e
em 67% dos homens com PSA acima de 10,0
Babaian encontrou uma significativa incidência
ng/mL (14).
de CP (24,5%) em homens com PSA entre 2,5 e 4
ng/mL, sendo 67,6% dos CP detectados
Em estudo com 1249 homens, CP foi
clinicamente significativos (20).
diagnosticado em 26% dos homens biopsiados
com PSA entre 4,1 e 10 ng/mL e em 50% dos
homens com PSA maior que 10 ng/mL (15).
Estratégias para aumento da especificidade
Gann et al descreveram sensibilidade de 46% para Independente do valor de corte adotado (2,5
um valor de corte de 4 ng/mL. A especificidade ng/mL ou 4 ng/mL), o teste do PSA carece de
na população (idade média de 63 anos) foi de especificidade para o CP, podendo também estar
91%. Em homens mais velhos, o uso de 4 ng/mL elevado em outras condições. Diversas
como valor de corte forneceu especificidade alternativas para aumento da especificidade do
inferior a 54% (9). PSA total, incluindo o ajuste por idades,
velocidade e densidade do PSA, têm sido
Usando 4,0 ng/mL como valor de corte, o PSA propostas, embora nenhum destes métodos
tem sensibilidade de 63% a 83% para doença tenham tido aceitação global (10). O quadro 3
clinicamente significativa (8). resume estas estratégias. A utilização da razão das
isoformas PSA livre/PSA total é abordagem mais
-2-
eficaz para o aumento da especificidade do PSA, próstata. A HPB é caracterizada pela hiperplasia
permitindo melhor diferenciação entre CP e HPB. da parte mais interna e de transição da próstata,
que contém concentrações mais elevadas de f-
Quadro 3 – Tentativas para aumento da especificidade PSA. O CP tipicamente se desenvolve em uma
do PSA. porção mais externa, ou periférica, cursando com
Velocidade do PSA: Carter et al descreveram que níveis mais altos de c-PSA (25). Diversos
em medidas seriadas do PSA, o aumento era trabalhos mostraram que uma alta porcentagem de
maior nos pacientes com CP do que naqueles com f-PSA está correlacionada com menor risco de CP
hipertrofia prostática benigna. Uma alta (vide quadro 4). Uso da razão f-PSA/t-PSA reduz
velocidade do PSA (aumento do PSA maior que o número de biópsias desnecessárias, sendo que o
0,75 ng/mL/ano) foi observada em pacientes com valor de corte desta razão para indicação de
CP nove anos antes da manifestação clínica. biópsia varia entre 14% a 28%, em pacientes com
Entretanto, a interpretação da velocidade do PSA t-PSA entre 2,0 e 20 ng/mL, nos diversos
pode ser limitada pela variabilidade trabalhos (1).
intraindividual (1, 22,23).
Quadro 4 – Desempenho da razão PSA livre/PSA total.
Uso de valores de referência idade-específicos: Um valor de corte de 20% para a razão f-PSA/t-
ainda não podem ser aplicados, pois, apesar de PSA, em homens com t-PSA entre 3 a 10 ng/mL,
existirem estudos populacionais, ainda não há detectou 10% a mais de CP, com diminuição de
grandes trabalhos mostrando o resultado final 12,5% nos falso-positivos em relação à estratégia
desta abordagem com biópsias prostáticas com valor de corte de 4,0 ng/mL para o t-PSA
(11,24). Vide tabela 1. (28).
Densidade do PSA: a densidade do PSA é obtida Um valor de corte para a razão f-PSA/t-PSA
pela divisão do PSA pelo peso prostático maior que 27% evita 18% de biópsias
mensurado pelo USTR. PSA densidade = desnecessárias em homens com t-PSA entre 2,6
PSA/Volume total próstata = ng/mL/cc (1,11,25). ng/mL e 4,0 ng/mL (19).
-7-
evidências de que a testosterona tenha papel 21. Catalona WJ, Bartsch G, Rittenhouse HG, et al. Serum
pro-prostate specific antigen preferentially detects
causador no CP (16).
aggressive prostate cancers in men with 2 to 4 ng/mL
prostate specific antigen. Urol. 2004; 171: 2239-44.
22. Kadmon D, Weinberg AD, Williams RH, et al. Pitfalls
interpreting prostate specific antigen velocity. J Urol.
REFER¯NCIAS 1996; 155: 1655-7.
23. Lujan M, Paez A, Sanchez E, et al. Prostate specific
antigen variation in patients without clinically evident
1. American Urological Association (AUA). Prostate- prostate cancer. J Urol. 1999; 162: 1311013.
specific antigen (PSA) best practice policy. Oncology. 24. Bangma CH, Rietbergen JBW, Shröder FH. Prostate-
2000: 14: 267-72. specific antigen as a screening test. The Netherlands
2. Stenman UH. Prostate-specific antigen, Clinical use and experience. Urol Clin North Am. 1997; 24: 307-14.
staging: an overview. Br J Urol. 1997; 79 Suppl 1:53-60 25. Jacobs DS, DeMott WR, Oxley DK. Prostate Specific
3. Schieferstein G. Prostate-specific antigen (PSA) in Antigen. In: Jacobs DS, DeMott WR, Oxley DK.
human seminal plasma. Arch Androl. 1999; 42: 193-7. Laboratory test Handbook. 5 ed. 2001; 264-6.
4. Thompson IM, Pauler DK, Goodman PJ, et al. 26. Mikolajczyk SD, Catalona WJ, Evans CL, et al.
Prevalence of Prostate Cancer among Men with a Proenzyme forms of prostate-specific antigen in serum
prostate-specific antigen level < 4.0 ng per milliliter. N improve the detection of prostate cancer. Clin Chem.
Engl J Med. 2004; 350: 2239-46. 2004; 50: 1017-24.
5. Frankel S, Smith GD, Donovan J, Neal D. Screening for 27. Vashi AR, Wojno KJ, Henricks W, England BA, et al.
prostate cancer. Lancet. 2003; 361: 1122-28. Determination of the “reflex range” and appropriate
6. Nelson WG, DeMarzo AM, Isaacs WB. Prostate Cancer. cutpoints for percent free prostate-specific antigen in 413
N Engl J Med. 2003; 349: 366-81. men referred for prostatic evaluation using the AxSYM
7. Blijenberg BG, Roobol M, Schröder FH. Analytical system. Urology. 1997; 49: 19-27.
issues on Prostate-Specific Antigen in relation to 28. Gann PH, Jing MA, Catalona WJ, et al. Strategies
Prostate Cancer Screening. Clinical Biochemistry. 1998; combining total and percent free prostate specific antigen
31: 633-9. for detecting prostate cancer: a prospective evaluation. J
8. U.S. Preventive Services Task Force. Screening for Urol. 2002; 167: 2427-34.
Prostate Cancer. Recommendations Services Taks Force. 29. Uzzo RG, Pinover WH, Horwitz EM, et al. Free
Ann Intern Med. 2002; 137: 915-16. prostate-specific antigen improves prostate cancer
9. Barry MJ. Prostate-specific – antigen testing for early detection in a high-risk population of men with a normal
diagnosis of prostate cancer. N Engl J Med. 2001; 344: total PSA and digital rectal examination. Urology. 2003;
1373-77. 61: 754-9.
10. McArdle PA, Pollock MA, McMillan DC, et al. 30. Hugosson J, Aus G, Bergdahl S, et al. Results of
Comparison of total, complexed and free prostate- population based randomized study of PSA screening for
specific antigens and their ratios in the detection of prostate cancer. J Urol. 1997; 157: Supplement 118.
prostate cancer in a non-screened population. Ann Clin 31. Törnblom M, Norming U, Adolfsson J, et al. Diagnostic
Biochem. 2004; 41: 201-6. value of percent free prostate-specific antigen:
11. Tumors Markers in prostate Cancer – EGTM retrospective analysis of a population-based screening
Recomendations. http://egtm.web.med.uni- study with emphasis on a men with PSA less than 3,0
muenchen.de/detail/7.htm ng/mL. Urology. 1999; 53: 945-50.
12. Eastham JA, Riedel E, Scardino PT, et al. Variation of 32. Elgamal AA, Cornillie FJ, van Poppel HP, et al. Free-to-
serum prostate-specific antigen levels. An evaluation of total prostate specific antigen ratio as a single test for
year-to-year fluctuations. JAMA. 2003; 28: 2695-700. detection of significant stage T1c prostate cancer. J Urol.
13. Cooner WH, Mosley BR, Ruthford CL, et al. Prostate 1996; 156: 1042-7.
cancer detection in a Clinical urological practice by 33. Yeniyol CO, Bozkaya G, Cavusoglu A, et al. The
ultrasonography; digital rectal examination and prostate relation of prostate biopsy results ratio of free to total
specific antigen. J Urol. 1990; 143: 1146-52. PSA in patients with a total PSA between 4-20 ng/mL.
14. Catalona WJ, Smith DS, Ratliff TL, et al. Measurement Int Urol Nephrol. 2001; 33: 503-6.
of prostate cancer-specific antigen in serum as screening 34. Ohuchi H, Mikata K, Miyoshi Y, et al. Study of free to
test for prostate cancer. N Engl J Med. 1991; 324: 1156- total prostate specific antigen ratio in the detection of
61. patients with prostate cancer. Nippon Hinyokika Gakkai
15. Brawer MK, Chetner MP, Beatie J, et al. Screening for Zasshi. 2000; 91: 695-9. Abstract.
prostatic carcinoma with prostate specific antigen. J 35. Tanguay S, Bégin LR, Elhilali MM, et al. Comparative
Urol. 1992; 147: 841-5. evaluation of total PSA, free/total PSA, and complexed
16. Rhoden ELR, Morgenaler A. Risks of testosterone- PSA in prostate cancer detection.Urology. 2002; 59:
replacement therapy and recommendations for 261-265.
monitoring. N Engl J Med. 2004; 350: 482-2. 36. Bruun L, Björk T, Lilja H, et al. Percent-free prostate
17. Punglia RS, D´amico AV, Catalona WJ, et al. Effect of specific antigen is elevated in men on haemodialysis or
verification bias on screening for prostate cancer by peritoneal dialysis treatment. Nephrol Dial Transplant.
measurement of prostate-specific antigen. N Engl J Med. 2003; 18: 598-602.
2003; 349: 335-41. 37. Brawer MK, Meyer GE, Letran JL, et. Measurement of
18. Schröder FH, Kranse RK. Verification bias and the complexed PSA improves specificity for early detection
prostate-specific antigen test. Is there a case for a lower of prostate cancer. Urology. 1998; 52: 372-8.
threshold for biopsy? N Engl J Med. 2003; 349: 393-5. 38. Brawer MK, Cheli CD, Neaman IE, et al. Complexed
19. Catalona WJ, Smith DS, Ornstein DK. Prostate cancer prostate specific antigen provides significant
detection in men with serum PSA concentrations of 2,6 enhancement of specificity compared with total prostate
to 4,0 ng/mL and benign prostate examination. JAMA. specific antigen for detecting prostate cancer.J Urol.
1997; 277: 1452-5. 2000 May;163(5):1476-80
20. Babaian RJ, Johnston DA, Naccarato W, et al. The 39. Okihara K, Cheli CD, Partin AW, et al. Comparative
incidence of prostate cancer in a screening population analysis of complexed prostate specific antigen, free
with a serum prostate specific antigen between 2,5 and prostate specific antigen and their ratio in detecting
4,0 ng/mL: relation to biopsy strategy. J Urol. 2001. prostate cancer. J Urol. 2002; 167: 2017-23.
165: 757-60.
-8-
40. Diamandis EP, Yu H. Prostate cancer, prostate-specific 60. Simak R, Madersbacher S, Zhang Zuo-Feng, Maier U.
antigen, and the polymerase chain reaction. Clin Chem The impact of ejaculation on serum prostate specific
1995;41:177-9. antigen. J Urol. 1993; 150: 895-7.
41. Heston WDW. Detection of hematogenous 61. Bodlaender P. Prostate-Specific Antigen (PSA).
dissemination of prostatic cancer by RT-PCR with Specialty Laboratories, www.specialtylabs.com.
primers specific for prostate-specific membrane antigen. Acessado em 6/2/2004.
Clin Chem 1995;41:1687-8. 62. Thorpe A, Neal D. benign prostatic hyperplasia. Lancet.
42. ESMO. Minimal Clinical Recommendations for the 2003; 361: 1359-66.
diagnosis, treatment and follow-up of prostate cancer. 63. Lorente JA, Arango O, Bielsa O, et al. Effect of
2002. treatment on serum PSA and percent free PSA in patients
43. DeMarzo AM, Nelson WG, Isaacs WB, Epstein JI. with biochemical criteria for prostate biopsy and
Pathological and molecular aspects of prostate cancer. previous lower urinary tract infections. Int J Biol
Lancet. 2003; 361: 955-64. Markers. 2002; 17: 84-9.
44. Laufer M, Pound CR, Carducci MA et al. Management 64. Potts JM. Prospective identification of National
of patients with rising prostate-specific antigen after Institutes of Health Category IV prostatitis in men with
radical prostatectomy. Urology. 2000;55:309-15. elevated prostate specific antigen. J Urol. 2000; 164:
45. Freedland SJ, Sutter M, Dorey F et al. Defining the ideal 1550-3.
cutpoint for determining PSA recurrence after radical 65. Oesterling JE, Moyad MA, Wright GL, et al. An
porstatectomy. Urology. 2003;61:365-69. analytical comparison of the three most commonly used
46. Djavan B, Moul JW, Zlotta A et al. PSA progression prostate-specific antigen assays: tandem-R, Tandem-E,
following radical prostatectomy and radiation therapy: and IMx. Urology. 1995; 46: 524-32.
new standards in the new millenium. Eur Urol. 66. Morgan BR, Tarter TH. Serum heterophile antibodies
2003;43:12-27. interfere with prostate specific antigen test and result in
47. Freedland SJ, Sutter M, Dorey F et al. Defining the ideal over treatment in a patient with prostate cancer. J Urol.
cutpoint for determining PSA recurrence after radical 2001; 166: 2311-12.
porstatectomy. Urology. 2003;61:365-69. 67. Camacho T, Mora J, Segura A, et al. Falsely increased
48. Yu H, Diamandis EP, Prestigiacomo AF et al. prostate-specific antigen concentration attributed to
Ultrasensitive assay of prostate-specific antigen used for heterophilic antibodies. Ann Clin Biochem. 2002; 39:
early detection of prostate cancer relapse and estimation 160-1.
of tumor-doubling time after radical prostatectomy. Clin 68. Diamandis EP, Yu H. Nonprostatic sources of prostate-
Chem. 1995;41:430-4. specific antigen. Urologics Clinics of North America.
49. Stamey TA, Graves HC, Wehner N et al. Early detection 1997; 24: 275-82.
of residual prostate cancer after radical prostatectomy by 69. Yu H. Clinical implications of prostate-specific antigen
an ultrasensitive assay for prostate specific antigen. J in men and women. J Gend Specif Med. 2002; 3: 45-8.
Urol 1993;149:787-92. 70. Scardino PT. The prevention of prostate Cancer. The
50. Haese et al, Huland E, Graefen M et al. Ultrasensitive Dilemma continues. N Engl J Med. 2003; 349: 295-7.
detection of prostate specific antigen int he followup of 71. Negri C, Flavia Tosi, Dorizzi R, et al. Antiandrogen
422 patients after radical prostatectomy. J Urol. drugs lower serum prostate-specific antigen (PSA) levels
1999;161:1206-11. in hirsute subjects: evidence that serum PSA is a marker
51. Amling CL, Bergstralh EJ, Blute ML et al. Defining of androgen action in women. J Clin Endocrinol Metab.
prostate specific antigen progression after radical 2000; 85: 81-4).
prostatectomy: what is the most appropriate cut point? J 72. Andriole GL, Guess HÁ, Epstein JI, et al. Treatment
Urol 2001;165:1146-51. with Finasteride preserves usefulness of prostate-specific
52. Ellis WJ, Vessella RL, Noteboom JL et al. Early antigen in the detection of prostate cancer: Results of a
detection of recurrent prostate cancer with na randomized, double-blind, placebo-controlled clinical
ultrasensitive chemiluminescent prostate-specific antigen trial. Urology. 1998; 52: 195-202.
assay. Urology. 1997;50:573-9. 73. Thompson IM, Goodman PJ, Tangen CM, et al. The
53. Moul JW, Wu H, Sun L et al. Early versus delayed influence of finasteride on the development of prostate
hormonal therapy for prostate specific antigen only cancer. N Engl J Med. 2003; 349: 213-22.
recurrence of prostate cancer after radical prostatectomy.
J Urol. 2004;171:1141-47.
54. Ward JF, Blute ML, Slezak J et al. The long-term
clinical impact of biochemical recurrence of prostate
cancer 5 or mor years after radical prostatectomy. J Urol.
2003;170:1872-76.
55. Arai Y, Okubo K, Aoki Y et al. Ultrasensitive assay of
prostate-specific antigen for early detection of residual
cancer after radical prostatectomy. Int J Urol.
1998;5:550-5.
56. Junker R, Brandt B, Semjovow A et al. The biologic
lower detection limit of six ultrasensitive PSA assays.
Anticancer Res. 1999;19:2625-8.
57. Prestigiacomo AF, Stamey TA. Physiological variation
of serum prostate specific antigen in the 4.0 to 10.0
ng/mL. Range in male volunteers. J Urol. 1996; 155:
1977-80.
58. Yan Y. Intraindividual variation of prostate specific
antigen measurement and implications for early
detection of prostate carcinoma. Cancer. 2001; 92: 776-
80.
59. Komatsu K, Wehner N, Prestigiacomo AF, et al.
Physiologic (intraindividual) variation of serum prostate-
specific antigen in 814 men form a screening population.
Urology.1996; 47: 343-6.
-9-