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Nutrição Ortomolecular e Fitoterapia

DISTURBIOS DE COMPORTAMENTO
E ANSIEDADE

 Prof M. Sc. José Aroldo Filho


 Nutricionista
 Mestre em Ciências Médicas FCM/UERJ
Especialista em Nutrição Clínica - ASBRAN
Pós-Graduado em Medicina Ortomolecular UVA
Membro da Associação Brasileira de Medicina Ortomolecular - ABMO
PSIQUIATRIA

Especialidade da Medicina que lida com a prevenção,


atendimento, diagnóstico, tratamento e reabilitação das
diferentes formas de sofrimentos mentais, sejam elas de
cunho orgânico ou funcional, com manifestações
psicológicas severas.
 Doenças comumente abordadas:

• Transtornos de ansiedade.
• Depressão,
• Anorexia,
• Esquizofrenia,
• Insonia,
• Demência.
 Doenças comumente abordadas:

• Transtornos de ansiedade.
• Depressão,
Terapêutica orto/fito
• Anorexia,
• Insonia,
• Esquizofrenia,
• Demência.
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

 São níveis variados de estados nervosos


incontrolados, agitação, medo e pavor;

 Quando não há fator causal real, pode ser


relacionado a fatores psicológicos e emocionais;

 A ansiedade pode ser desencadeada por


alterações hormonais (desequilíbrio entre cortisol e
melatonina; alterações tireoidianas) etc.
 Os transtornos de ansiedade mais comuns são:

• Síndrome do pânico
• Fobias
• Agorafobia
• Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
• Transtorno de estresse pós-traumático
• Transtorno de ansiedade generalizada
TRANSTORNO DE PÂNICO

 A manifestação central do transtorno de pânico é o


ataque de pânico, um conjunto de manifestações de
ansiedade com início súbito, rico em sintomas físicos
e com duração limitada no tempo, em torno de dez
minutos.
 Os sintomas típicos são:
- sensação de sufocação,
- morte iminente,
- taquicardia,
- tonteiras,
- sudorese,
- tremores,
- sensação de perda do controle ou de “ficar louco”,
- alterações gastrointestinais.
 O transtorno de pânico inicia com os ataques e
costuma progredir para um quadro de agorafobia.

 Na agorafobia o paciente passa a evitar


determinadas situações ou locais por causa do
medo de sofrer um ataque.
 Outros transtornos mentais são comumente
associados com o transtorno de pânico e precisam
ser bem investigados para a elaboração de um
plano de tratamento adequado.

 Incluem-se depressão ou abuso de álcool ou


drogas.
FOBIA SOCIAL
 No transtorno de ansiedade social (fobia social), os
sintomas de ansiedade ocorrem em situações nas
quais a pessoa é observada pelos outros.

 Situações típicas compreendem: escrever, assinar,


comer e fazer uma apresentação na presença dos
outros.
 Diferentemente dos ataques de pânico, os sintomas
surgem durante as situações sociais temidas e
duram até o contato com os outros terminar.

 A evolução do transtorno de ansiedade social vai


limitando cada vez mais a vida da pessoa e pode
gerar complicações como o abuso e dependência
de álcool ou depressão.
TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO

Obsessões são pensamentos, imagens e impulsos que


ocorrem de modo repetitivo, intrusivo, usualmente
associados com ansiedade, que a pessoa não
consegue controlar, apesar de reconhecer seu
caráter anormal.
 Compulsões são atos ou comportamentos,
recorrentes e repetitivos.

 O paciente é forçado a realizar, sob pena de


entrar em um estado de acentuada ansiedade.
 As obsessões e as compulsões surgem, ou tornam-se
evidentes, no início da vida adulta.

 Tendem a piorar com a evolução da doença e a


ocupar uma parcela cada vez maior do tempo do
indivíduo.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
 No transtorno de ansiedade generalizada, as
manifestações de ansiedade oscilam ao longo do
tempo, mas não ocorrem na forma de ataques, nem
se relacionam com situações determinadas.

 Estão presentes na maioria dos dias e por longos


períodos, de muitos meses ou anos.
 O sintoma principal é a expectativa apreensiva ou
preocupação exagerada, mórbida.

 A pessoa está a maior parte do tempo preocupada


em excesso.

 Além disso, sofre de sintomas como inquietude,


cansaço, dificuldade de concentração,
irritabilidade, tensão muscular, insônia e sudorese.
 Deve ser suspeitada a presença de transtornos de ansiedade em pacientes com:

• Taquicardia de causa desconhecida


• Presença de prolapso de válvula mitral
• Sensação de medo em situações anteriormente rotineiras
• Sudorese
• Palpitações
• Alteração GI difusas, sem correlação clinica
• Diarreia
• Vômitos
• Astenia
• Adinamia
• Pesadelos
 O início do transtorno de ansiedade generalizada
é insidioso e precoce.

 Os pacientes informam que sempre foram


“nervosos”, “tensos”. A evolução se dá no sentido
da cronicidade.
TRATAMENTO

 No geral, o tratamento pode dividir-se em três


partes:

(1) Medicação: geralmente antidepressivos e


benzodiazepíncos (calmantes) são as medicações mais
comumente empregadas, quando o psiquiatra ou o
clínico julga necessário usá-las;
(2) Psicoterapia: fundamental para saber a origem
da ansiedade e como lidar com ela; a associação
medicação + psicoterapia tem ótimos resultados;

(3) Mudança de hábitos de vida: exercícios físicos,


acupuntura, yoga, otimização dos horários de
trabalho, higiene do sono, criação de "áreas de
lazer" na grade horária semanal.
CONDUTA

 Realizar anamneses para avaliar padrões de sono,


relaxamento, alterações GI e níveis de cortisol
salivar;

 Além dos procedimentos ambientes e habituais, é


importante REDUZIR o consumo de CAFEÍNA,
SACAROSE e ADITIVOS ALIMENTARES (em especial
corantes).
 APOIO ORTOMOLECULAR

(1) L-triptofano
(2) Niacina
(3) Piridoxina ESSENCIAIS
(4) Ácido pantontênico
(5) Tiamina
(6) Avaliar necessidades de B12 e ácido fólico (?)
(7) Magnésio (apenas em caso de deficiência)
L-TRIPTOFANO
Considerações nutricionais
 O Triptofano é o aminoácido essencial menos abundante nos
alimentos.

 Possui grande atuação no cérebro humano, em sinergia com a


Vitamina B6, Vitamina B3 e o oligoelemento Magnésio.

 Esses elementos são necessários para a produção de Serotonina


e consequente síntese de melatonina.
Niacina
Considerações nutricionais
Piridoxina
Considerações nutricionais
Reações de decarboxilação

Síntese de neurotransmissores:
- Ácido γ-aminobutírico

- Dopamina

- Norepinefrina

- Conversão de triptofano em serotonina


ÁCIDO PANTOTÊNICO
Considerações nutricionais

CoA

Fornece o grupo
acetil para
conversão de
serotonina em
melatonina
ÁCIDO PANTOTÊNICO
Considerações nutricionais

CoA

Fornece o grupo acetil


para conversão de
serotonina em
melatonina

AÇÃO ANTI-ESTRESSE
Tiamina
Considerações nutricionais
Ácido fólico
Considerações nutricionais

Depressão e demência

Ácido fólico é co-fator para hidroxilação da


fenilalanina e triptofano

Síntese de dopamina, noradrenalina e serotonina


Vitamina B12
Considerações nutricionais
 Metionina sintase – síntese de DNA e RNA
Associar ao apoio nutricional (observando carências e
suplementos em uso):
- L-triptofano 200 – 1000mg/dia

- Piridoxina 5 – 10mg/dia

- Niacinamida 500 – 1000mg/dia (DOSE MÉDICA)

- Ácido pantotênico 1mg/dia

- Tiamina 100mg/dia

- Vitamina B12 100mcg + Ácido fólico 400mcg

- Magnésio aspartato 300mg/dia


 APOIO FITOTERÁPICO

(1) Hypericum perforatum L.


Prescrição exclusiva médica

(2) Piper methysticum


Prescrição exclusiva médica
(3) Valeriana Officinalis‎
Prescrição exclusiva médica

(4) Passiflora incarnata


Passiflora edulis
(5) Griffonia simplicifolia
Passiflora sp.
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 Passiflora é um gênero botânico de cerca de 500 espécies de


plantas, pertencente à família Passifloraceae.

 São, em sua maioria, trepadeiras; algumas são arbustos, e


algumas poucas espécies são herbáceas e são mais conhecidas
pelo seu fruto, o maracujá.

 O gênero Passiflora é originário da América do Sul e tem no


Centro-Norte do Brasil, o maior centro de distribuição
geográfica.
 Passiflora incarnata L., também conhecida como flor-da-
paixão, é uma planta perene, trepadeira de crescimento
rápido, da família do maracujá, nativa da América do Norte.

 Possui como princípios ativos:


- flavonóides: apigenina, luteolina, quercetina, crisina,
kaempferol, isovitexina, orientina, dentre outros;
- alcaloides: harmana, harmol, harmina, harmalol e harmalina;
- Além de glicosídeos cianogênicos, oxicumarina, maltol e
etilmaltol, óleo essencial, ginecardine e 21 aminoácidos.
 Ações no SNC: Atua eficazmente na insônia e na
hiperexcitabilidade nervosa induzindo ao sono
próximo do fisiológico.

 Ações no Sistema Nervoso Parassimpático: tem uma


ação anticolinérgica, bloqueando os efeitos da
pilocarpina sobre a musculatura lisa intestinal. Esta
ação atropínica pode aumentar a capacidade vesical
e retardar o reflexo de micção.
Passiflora incarnata
 PASSIFLORA (Passiflora incarnata) – parte utilizada: partes
aéreas.

Compostos bioativos:
 Vitexina

 Indicações/Ações terapêuticas: ansiolítico leve.


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 Posologia:
- ESP 10% de vitexina; 315 mg; 1 a 2 vezes ao dia.
- Extrato fluido; 0,10mL/mL;
Crianças de 2 a 5 anos: 5ml, 1 ou 2 vezes ao dia.
Crianças maiores de 5 anos:10ml, 1 ou 2 vezes ao dia.
Adultos e adolescentes: 15ml a 20ml, 1 ou 2 vezes ao dia.

- Contraindicações: pacientes em uso de antidepressivos IMAO


e pacientes em uso de bebidas alcoólicas.
- Pacientes com reação cruzada a látex.
Griffonia simplicifolia
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 A Griffonia simplicifolia é uma planta nativa de


países como Gana e Tongo, no Oeste da África.

 Suas sementes são utilizadas como suplemento natural


por serem fonte de 5- hidroxitriptofano (5-HTP), um
precursor direto de serotonina.
Griffonia simplicifolia
 GRIFFONIA (Griffonia simplicifolia) – parte utilizada:
sementes.

Compostos bioativos:
 5-HTP.

 O extrato seco padronizado apresenta no mínimo 95% de 5-


HTP.

 Indicações/Ações terapêuticas: auxilio no processos de


depressão e compulsão alimentar, por estímulo às vias
serotoninérgicas.
Potencial uso em humanos (?)
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 Posologia:
- ESP 95% 5HTP; 50mg; 6/6h.

- Contraindicações: pacientes em uso de


antidepressivos, medicamentos ISRS ou ISRSN e
pacientes em uso de bebidas alcoólicas.

- Acima de 70mg por dose promove epigastralgia.


(dose máxima de 300mg/dia).
DEPRESSÃO
 O transtorno depressivo maior é um transtorno psiquiátrico
que afeta pessoas de todas as idades.
 Caracteriza-se por:

• Perda de prazer nas atividades diárias (anedonia) e apatia


• Alterações cognitivas
• Alterações psicomotoras
• Alterações do sono
• Alterações do apetite
• Redução do interesse sexual, retraimento social, ideação
suicida e prejuízo funcional significativo.
 Os sintomas, geralmente associados ao quadro
depressivo:

• Essenciais para o diagnóstico:

 Humor persistentemente rebaixado, apresentando-


se como tristeza, angústia ou sensação de vazio; ou

 Diminuição do interesse e prazer em atividades que


antes eram prazerosas.
 Pelas características do quadro clínico, é importante
definir as possibilidades de intoxicação por metais
ou deficiência de minerais, além de avaliar déficits
vitamínicos séricos.

 Deve-se incluir a verificação do estresse adrenal,


para identificar a relação cortisol com DHEA,
estresse oxidativo e melatonina salivar, quando
indicados.
CONDUTA
 Pelas características do quadro clínico, é importante
definir as possibilidades de intoxicação por metais
ou deficiência de minerais, além de avaliar déficits
vitamínicos séricos.

 Deve-se incluir a verificação do estresse adrenal,


para identificar a relação cortisol com DHEA e
melatonina salivar (kits para consultório)
http://www.laboratoriogenolab.com.br/portfolio/dosagem-hormonal-salivar/
TRATAMENTO

 Estabelecer dieta equilibrada, reduzindo consumo


de açúcar, cafeína, álcool e ácidos graxos trans.
 Verificar associação de medicamentos e
desencadear de depressão.
 Deve-se avaliar as vitaminas de complexo B.
 APOIO FITOTERÁPICO

(1) Hypericum perforatum L.


Prescrição exclusiva médica

(2) Piper methysticum


Prescrição exclusiva médica
(3) Griffonia simplicifolia
INSÔNIA
 A insônia é um dissonia caracterizada pela
dificuldade em iniciar e/ou manter o sono e pela
sensação de não ter um sono reparador durante
pelo menos um mês causando prejuízo significativo
em áreas importantes da vida do indivíduo.

 Do ponto de vista polissonográfico, é


acompanhada de alterações na indução, na
continuidade e na estrutura do sono.
 Geralmente aparece no adulto jovem, é mais
frequente na mulher e tem um desenvolvimento
crônico.

 É o transtorno de sono mais comum, respondendo


por cerca de 25% das buscas em clínicas
especializadas em tratamento de problemas do
sono.

 Cerca de metade dos pacientes com insônia


também tem depressão maior.
CLASSIFICAÇÃO POR ORIGEM:

 Segundo o DSM IV, a insônia pode ser classificada


como primária ou secundária.

• Primária quando ela é a principal doença e

• Secundária quando ela for sintoma de outra


doença ou efeito colateral de um medicamento.
CONDUTA
 Realizar anamneses para avaliar padrões de sono,
relaxamento, alterações GI e níveis de cortisol
salivar;

 Além dos procedimentos ambientes e habituais, é


importante REDUZIR o consumo de CAFEÍNA E
ESTIMULANTES XANTINADOS.
 APOIO ORTOMOLECULAR

(1) L-triptofano
(2) Niacina
(3) Piridoxina ESSENCIAIS
(4) Ácido pantontênico

(5) Magnésio (apenas em caso de deficiência)


Associar ao apoio nutricional (observando carências e
suplementos em uso):
- L-triptofano 200 – 1000mg/dia

- Piridoxina 5 – 10mg/dia

- Ácido nicotínico 30mg/dia

- Ácido pantotênico 1mg/dia

- Magnésio quelado 250mg/dia


Sugestões
 Posologia nº01
L-triptofano 200mg
Ácido nicotínico 10mg Uma dose 1h antes de deitar

Piridoxina 10mg

 Posologia nº02
5HTP 50mg
Uma dose 1h antes de deitar
Magnésio quelado 250mg
 APOIO FITOTERÁPICO

(1) Griffonia simplicifolia.

(2) Corallodendron mulungu


(3) Valeriana Officinalis‎
Prescrição exclusiva médica

(4) Passiflora incarnata


Passiflora edulis
Corallodendron mulungu
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 O mulungu é uma árvore e também uma planta


medicinal brasileira.

 Nomes populares: amansa-senhor, capa-homem,


canivete, corticeira, bico-de-papagaio, eritrina,
sapatinho-de-judeu, sananduva, suinã

 Sinonímia botânica: Corallodendron mulungu (Martius)


Kuntze Erythrina flammea Herzog, Erythrina mulungu
Mart. ex Benth.
 Ocorrência:

 Bolívia, Brasil e Peru.

 No Brasil ocorre nos estados do Acre, Rondônia,


Maranhão, Mato Grosso, Bahia, Paraíba,
Pernambuco, Minas Gerais, Rio de janeiro, São
Paulo, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul
 Estudos mostram que esta planta possui
propriedades sedativas, ansiolíticas e
anticonvulsivante.

 Seus componentes ativos são a hidroisoquinolina,


alcalóides eritravina e α-hidroxi-ertravina.
Corallodendron mulungu
 MULUNGU (Corallodendron mulungu) – parte utilizada: casca
do caule.

Compostos bioativos:
 alcaloides, terpenos e flavonóides

 Indicações/Ações terapêuticas: ansiolítico e indutora do sono

AUSÊNCIA DE ESTUDOS COM HUMANOS!


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 Posologia:

- Infuso 2%; 50 a 200ml ao dia;

- Extrato fluido; 1 a 4ml ao dia;

- Tintura 20%; 5 a 20ml ao dia.


ANOREXIA
 É a falta de vontade de consumir alimentos.

 As causas mais comuns são doenças crônicas,


infecções agudas ou processos inflamatórios, mas
também depressão, diminuição de AG essenciais e
distúrbios de imagem corporal.
 Devem ser verificadas se as causas são fisiológicas
ou não fisiológicas.

FISIOLÓGICAS NÃO FISIOLÓGICAS


Envelhecimento Depressão
Astenia Ansiedade
Adinamia Involução orgânica
Apatia Distúrbios de imagem
Associada a câncer
Associada ao HIV
Associada a doenças infecciosas
 Devem ser verificadas se as causas são fisiológicas
ou não fisiológicas.

FISIOLÓGICAS NÃO FISIOLÓGICAS


Envelhecimento Depressão
Astenia Ansiedade
Adinamia Involução orgânica
Apatia Distúrbios de imagem
Associada a câncer
Associada ao HIV
Associada a doenças infecciosas

Tratar o distúrbio
concomitantemente
 APOIO ORTOMOLECULAR

(1) Tiamina
ESSENCIAIS
(2) Cobamamida

(3) Betaína cloridrato – apenas em desordens


digestivas

(4) Corrigir deficiências de AGE


B1 (TIAMINA)

 Auxilia na circulação e hematopoiese. Participa do


metabolismo de CHO, produção de ácido clorídrico e
digestão.

 Possui efeito positivo OREXÍGENO e na aprendizagem.

Nível máximo de segurança definido para adultos é de 300mg. Esta dose é


utilizada para pacientes alcoólatras, em casos de deficiência.

Em pediatria, recomenda-se 10mg/kg até o limite de 200mg.


COENZIMA B12 (COBAMAMIDA)

 Sua estrutura é muito semelhante a da cianocobamamida e


hidroxocobalamina: ligado ao cobalto em vez de CN como
cianocobalamina ou OH como na hidroxocobalamina,
apresenta o grupo 5-desoxiadenosila.

 É portanto derivado da adenosina. Atua como coenzima da


vitamina B12 na síntese de ácidos nucléicos.

 Apresenta capacidade notável de aumentar a síntese


protéica.

 Dose: Adultos: 5 a 10 mg ao dia | Crianças: 5 mg ao dia.


Betaína Cloridrato

 Usada como fonte de ácido clorídrico no tratamento da


hipocloridria; trata-se de um agente utilizado como fonte de
ácido clorídrico.
 É também acidulante estomacal e tópico (somente na forma de
Cloridrato de Betaína).
 Posologia: 0,5g a 2g/dia. Porém recomenda-se:
 Via oral: como digestivo e fonte de ácido clorídrico - na forma
de Cloridrato de Betaína: 200 mg a 500mg durante cada
refeição.
FIM DA AULA

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