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PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE PSICOLOGIA
Niterói
2017
DENNI UILLIAN DE SOUZA DA SILVA
Niterói
2017
A utilização da Realidade Virtual no consultório: vencendo Ansiedade social
Niterói
2017
Objetivo geral
Objetivos específicos
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O conceito de fobia social, utilizado por Marks e Gelder, foi adoptado em 1980 no
DSM III (DSM-III; American Psychiatric Association, 1980) que estabelece como
critérios de inclusão para o seu diagnóstico o medo excessivo de observação ou
avaliação em situações de desempenho ou execução sociais específicas, o
reconhecimento pelo doente que o seu medo é excessivo ou irrazoável, e que
provoca sofrimento e interferência significativa na vida do doente. Como critério de
exclusão, é especificado a existência de um distúrbio evitativo de personalidade. Ao
incluir este critério de exclusão, o DSM III limitava o diagnóstico de fobia social às
situações de medo ou desconforto em situações sociais específicas de
desempenho, não reconhecendo a heterogeneidade deste quadro clínico e
eliminando a possibilidade de muitos indivíduos com ansiedade de interação social
generalizada serem diagnosticados como fóbicos sociais.
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A ansiedade social caracteriza-se por ansiedade clinicamente significativa
provocada pelas exposições sociais ou de desempenho, como falar em público, as
interações sociais do dia-a-dia, como ir a uma festa, uma entrevista de emprego,
etc. As pessoas diagnosticadas como fóbicas sociais apresentam uma
hipersensibilidade a críticas, mantêm uma avaliação negativa a respeito de si
mesma, sentimentos de inferioridade.
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Critérios Diagnósticos segundo o DSM-V
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I. O medo, ansiedade ou esquiva não é mais bem explicado pelos sintomas de
outro transtorno mental, como transtorno de pânico, transtorno dismórfico corporal
ou transtorno do espectro autista.
Medo de ser exposto à observação atenta de outrem e que leva a evitar situações
sociais. A fobia social graves se acompanham habitualmente de uma perda da
auto-estima e de um medo de ser criticado.
As fobia social podem se manifestar por rubor, tremor das mãos, náuseas ou
desejo urgente de urinar, sendo que o paciente por vezes está convencido que uma
ou outra destas manifestações secundárias constitui seu problema primário. Os
sintomas podem evoluir para um ataque de pânico.
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As preocupações do sujeito podem estar centradas sobre sintomas individuais tais
como palpitações ou uma impressão de desmaio, e freqüentemente se associam
com medo de morrer, perda do autocontrole ou de ficar louco. A simples evocação
de uma situação fóbica desencadeia em geral ansiedade antecipatória.
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TRATAMENTO
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A ansiedade social tende a colocar muita importância na opinião dos outros. É
como se a pessoa estivesse com o centro de sua mente no olhar do outro e ela
dependesse deste olhar do outro para ficar bem ou se sentir péssima. É necessário
trazer a pessoa de volta, para o seu centro interno.
A TCC é uma das opções terapêuticas mais investigadas no tratamento da fobia
social em adultos. Ela inclui essencialmente as seguintes técnicas
: (1) relaxamento objetiva a redução dos sintomas fisiológicos em situações
provocadoras de ansiedade;
(2) treinamento de habilidades social objetiva a aquisição de habilidades e o
domínio da ansiedade para lidar com situações sociais;
(3) exposição objetiva auxiliar no enfrentamento de situações temidas e evitadas
com controle dos sintomas fisiológicos até a habituação e extinção destes;
(4) técnicas de reestruturação cognitiva objetiva gerar pensamentos alternativos
que substituam os pensamentos automáticos disfuncionais de maneira mais realista;
(5) exposição e reestruturação cognitiva combinada
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Referência bibliografia:
CID 10
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