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Ansiedade \ Fobia Social

O que é
A fobia social é considerada um dos transtornos mentais mais prevalentes na
população geral. A denominação fobia social ou transtorno de ansiedade social
é o termo empregado para a ansiedade intensa em situações sociais e de
desempenho, que leva ao sofrimento e perdas de oportunidades.
Ao caracterizar a fobia social, é por um medo acentuado e persistente de uma
ou mais situações sociais ou de desempenho. O sujeito teme agir de modo ou
mostrar sintomas de ansiedade que lhe causem humilhação e embaraça
mento, e esta exposição à situação social temida provoca uma resposta de
ansiedade intensa, podendo chegar a um ataque de pânico. A pessoa pode
evitar situações ou as suporta com intenso sofrimento. A fobia social abrange
significativamente interferência nas rotinas de trabalho, acadêmicas e sociais e
pode causar sofrimento acentuado por ter a fobia.
O medo social na porcentagem das vezes está associado as situações de
desempenho, como falar em público, interações sociais do dia-a-dia, como
exemplo, entrevista de emprego, ir em festa. Sujeitos que apresentam
diagnostico como fobia fóbia social apresentam uma hipersensibilidade a
críticas, mantêm uma avaliação negativa de si mesma, sentimentos de
inferioridade, e apresentam dificuldade em serem assertivas (VER, PACINI,
2006).

• sintomas
• curiosidades
Identificação
A identificação da ansiedade social é realizada por meio da avaliação dos
sintomas e os prejuízos causados pela mesma na vida do indivíduo.

Tratamento
Felizmente, o Transtorno de Ansiedade Social tem tratamentos disponíveis
com resultados muito satisfatórios. Diversos estudos comprovam que a terapia
comportamental se mostra a melhor opção de tratamento, buscando encontrar
os pensamentos negativos automáticos que são gatilhos para reações
fisiológicas, sentimentos ruins, e comportamentos disfuncionais.
A técnica consiste em substituir progressivamente pensamentos negativos
habituais por afirmações neutras e gradualmente por ideias positivas. Durante
a terapia, algumas atividades são realizadas pela díade terapeuta-paciente,
para engajamento e manutenção do processo de mudança.
Algumas pessoas, no entanto, podem necessitar fazer uso de medicações
ansiolíticas e/ou antidepressivas em combinação com a psicoterapia. Vale
ressaltar que o uso exclusivo de medicações não se mostra efetivo para a
remissão duradoura dos sintomas, sendo as mudanças cognitivas promovidas
em terapia a grande chave para melhor qualidade de vida a longo prazo.
Referência
MULLER, J.; TRENTINI, C.; ZANINI, A. e LOPES, FM. Transtorno de
Ansiedade Social: um estudo de caso.Contextos Clínic [online]. 2015, vol.8, n.1
[citado 2019- 07-10], pp. 67-78. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
34822015000100008&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1983- 3482.
http://dx.doi.org/10.4013/ctc.2015.81.07.

REY, PICINI. Gustavo J. Fonseca D’El Rey. Carla Alessandra Pacini. Terapia
cognitivo-comportamental da fobia social: modelos e técnicas. SciElo, 2006.
Disponível em: https://www.scielo.br/j/pe/a/7SsrHX8xdjCpBXrFRXHPBrr/?
lang=pt. Acesso em: 17 de novembro de 2022

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