Este documento apresenta um caso clínico de uma paciente com sintomas de ansiedade social. Após considerar várias hipóteses diagnósticas, o diagnóstico final foi transtorno de ansiedade social. O tratamento recomendado envolve psicoterapia cognitivo-comportamental e medicamentos como ISRSs.
Este documento apresenta um caso clínico de uma paciente com sintomas de ansiedade social. Após considerar várias hipóteses diagnósticas, o diagnóstico final foi transtorno de ansiedade social. O tratamento recomendado envolve psicoterapia cognitivo-comportamental e medicamentos como ISRSs.
Este documento apresenta um caso clínico de uma paciente com sintomas de ansiedade social. Após considerar várias hipóteses diagnósticas, o diagnóstico final foi transtorno de ansiedade social. O tratamento recomendado envolve psicoterapia cognitivo-comportamental e medicamentos como ISRSs.
1 Hipótese diagnóstica: As hipóteses diagnósticas que encontrei nesse caso
clínico foram:
➔Transtorno de pânico;
➔Infarto;
➔Transtorno de personalidade esquizoide;
➔Transtorno de personalidade evitativo;
➔Transtorno de ansiedade social ou fobia social
2 Diagnósticos diferenciais (evidencia o que te faz pensar em tais
diagnósticos):
Para transtorno de pânico: a paciente relata ter crises de pânico em situações
específicas (sociais), não demonstra preocupação à ataques de pânico (o que é característico de quem possui o mesmo), não relatou sintomas característicos do transtorno de pânico tais como: falta de ar, tontura, medo de morrer e sufocamento;
Para infarto: a paciente é hipertensa, taquicárdíca e além destes, é sedentária,
podendo ser acometida com o infarto, mas não teve nenhum susto com isso e não possui histórico familiar (segundo o caso) de infarto;
Para transtorno de personalidade esquizoide: a paciente do caso, não
apresenta indiferença quando recebe elogios/críticas, muito pelo contrário, ela fica com receio quando recebe esse tipo de comportamento; a paciente possui dificuldade de se expressar e tem retraimento social, característica do TP esquizoide; Para transtorno de personalidade evitativo: a paciente relata sintomas parecidos com os deste transtorno, como: insegurança (olhares de reprovação dos examinadores e fiscais, sensível a críticas (evita restaurantes, onde possam observá-la comendo); medo de relacionamento (nunca teve namorado); evita atividades profissionais que envolvam contato interpessoal significativo por medo de críticas etc, MAS a paciente não relata e não apresenta sinais de cansaço mesmo que durma pouco, e nem níveis baixos de energia;
Para transtorno de ansiedade social ou fobia social: De todos os
diagnósticos que levei em consideração, a paciente, de acordo com a análise sintomática e orgânica e na sua construção social, podemos dizer que esta se enquadra em todos os critérios do DSM-V. Esta, apresenta: medo de ser constrangida e humilhada em público, se sente gravemente ansiosa, medo de situações sociais (falar em público), se embaraçar em situações sociais, medo de atividade específicas (comer em restaurantes, que possam a observar, apresentar seminários).
3 Diagnóstico final
O diagnóstico final que cheguei para a paciente é: Transtorno de ansiedade
social (TAS) ou fobia social.
4 Etiologia
A etiologia do TAS é psicogênica- tem origem no funcionamento psicológico
5 Eixo
Eixo 1, transtorno de ansiedade
6 Tratamento
Os tratamentos úteis para a fobia social, são: a psicoterapia (tratamento de
base) que esse caso, envolve uma combinação de métodos comportamentais e cognitivos, estes incluem: retreinamento cognitivo, dessensibilização, treinos durante as sessões, várias tarefas de casa e exposição; e a farmacologia (tratamento associado), alguns estudos falam que utilizando esses dois tipos de tratamento em conjunto, produzem resultados melhores do que se fizermos esses isolados. Os medicamentos eficazes no tratamento para a TAS incluem: ISRSs, benzodiazepínicos, venlaxina e buspirona. A maior parte dos médicos, consideram os ISRSs como um tratamento de 1ª linha para pacientes com formas de TAS mais generalizada. Já os benzadiazepínicos (alprazolam e clonazepam) também se mostram eficazes ao mesmo, já a buspirona mostrou efeitos adicionais quando é utilizada para potencializar o tratamento com os ISRSs.
7 Escola e autor(es) que embasam seu encaminhamento terapêutico
Pode-se dizer que as escolas que compreendem o adoecimento de maneira
psicogênica e que levam também em consideração que é o ser que constrói a doença são as indicadas no caso da paciente do caso clínico acima, dessas escolas pode-se citar autores como: Freud, Pinel (que falou do caráter nosográfico [que dá diagnóstico]) e Beck.