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PSICOPATOLOGIA GERAL I- 2021.

AVALIAÇÃO 1- CASO CLÍNICO

Luísa Castro de Almeida

Indique:

1 Hipótese diagnóstica: As hipóteses diagnósticas que encontrei nesse caso


clínico foram:

➔Transtorno de pânico;

➔Infarto;

➔Transtorno de personalidade esquizoide;

➔Transtorno de personalidade evitativo;

➔Transtorno de ansiedade social ou fobia social

2 Diagnósticos diferenciais (evidencia o que te faz pensar em tais


diagnósticos):

Para transtorno de pânico: a paciente relata ter crises de pânico em situações


específicas (sociais), não demonstra preocupação à ataques de pânico (o que
é característico de quem possui o mesmo), não relatou sintomas característicos
do transtorno de pânico tais como: falta de ar, tontura, medo de morrer e
sufocamento;

Para infarto: a paciente é hipertensa, taquicárdíca e além destes, é sedentária,


podendo ser acometida com o infarto, mas não teve nenhum susto com isso e
não possui histórico familiar (segundo o caso) de infarto;

Para transtorno de personalidade esquizoide: a paciente do caso, não


apresenta indiferença quando recebe elogios/críticas, muito pelo contrário, ela
fica com receio quando recebe esse tipo de comportamento; a paciente possui
dificuldade de se expressar e tem retraimento social, característica do TP
esquizoide;
Para transtorno de personalidade evitativo: a paciente relata sintomas
parecidos com os deste transtorno, como: insegurança (olhares de reprovação
dos examinadores e fiscais, sensível a críticas (evita restaurantes, onde
possam observá-la comendo); medo de relacionamento (nunca teve
namorado); evita atividades profissionais que envolvam contato interpessoal
significativo por medo de críticas etc, MAS a paciente não relata e não
apresenta sinais de cansaço mesmo que durma pouco, e nem níveis baixos de
energia;

Para transtorno de ansiedade social ou fobia social: De todos os


diagnósticos que levei em consideração, a paciente, de acordo com a análise
sintomática e orgânica e na sua construção social, podemos dizer que esta se
enquadra em todos os critérios do DSM-V. Esta, apresenta: medo de ser
constrangida e humilhada em público, se sente gravemente ansiosa, medo de
situações sociais (falar em público), se embaraçar em situações sociais, medo
de atividade específicas (comer em restaurantes, que possam a observar,
apresentar seminários).

3 Diagnóstico final

O diagnóstico final que cheguei para a paciente é: Transtorno de ansiedade


social (TAS) ou fobia social.

4 Etiologia

A etiologia do TAS é psicogênica- tem origem no funcionamento psicológico

5 Eixo

Eixo 1, transtorno de ansiedade

6 Tratamento

Os tratamentos úteis para a fobia social, são: a psicoterapia (tratamento de


base) que esse caso, envolve uma combinação de métodos comportamentais
e cognitivos, estes incluem: retreinamento cognitivo, dessensibilização, treinos
durante as sessões, várias tarefas de casa e exposição; e a farmacologia
(tratamento associado), alguns estudos falam que utilizando esses dois tipos
de tratamento em conjunto, produzem resultados melhores do que se fizermos
esses isolados. Os medicamentos eficazes no tratamento para a TAS incluem:
ISRSs, benzodiazepínicos, venlaxina e buspirona. A maior parte dos médicos,
consideram os ISRSs como um tratamento de 1ª linha para pacientes com
formas de TAS mais generalizada. Já os benzadiazepínicos (alprazolam e
clonazepam) também se mostram eficazes ao mesmo, já a buspirona mostrou
efeitos adicionais quando é utilizada para potencializar o tratamento com os
ISRSs.

7 Escola e autor(es) que embasam seu encaminhamento terapêutico

Pode-se dizer que as escolas que compreendem o adoecimento de maneira


psicogênica e que levam também em consideração que é o ser que constrói a
doença são as indicadas no caso da paciente do caso clínico acima, dessas
escolas pode-se citar autores como: Freud, Pinel (que falou do caráter
nosográfico [que dá diagnóstico]) e Beck.

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