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COMPORTAMENTAL DOS
TRANSTORNOS
DEPRESSIVOS E BIPOLARES
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INTRODUÇÃO
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sintomas depressivos é de moderada à grave. Da mesma forma, no
tratamento dos transtornos bipolares, o uso de psicofármacos é
fundamental, pois há evidências de que são transtornos biológicos, com
implicações cognitivas, afetivas e comportamentais.
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CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
DOS TRANSTORNOS
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• Outro transtorno bipolar e transtorno relacionado especificado.
• Transtorno bipolar e transtornos relacionados não especificados.
Transtornos depressivos
Os transtornos depressivos caracterizam-se por uma perturbação do
humor com sintomas que incluem humor deprimido e/ou perda do
interesse ou prazer nas atividades cotidianas e com duração de pelo
menos duas semanas (APA, 2014).
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Pelo menos um dos sintomas (humor deprimido ou anedonia)
deve estar presente para que possa ser considerado o
diagnóstico de transtorno depressivo maior (APA, 2014).
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Tais circunstâncias podem incluir sentimentos de tristeza intensos,
ruminação acerca da perda, insônia, falta de apetite e perda de peso,
sintomas observados em um episódio depressivo. O manual estabelece
que, embora tais sintomas possam ser entendidos ou considerados
apropriados à perda, a presença de um episódio depressivo maior, além
da resposta normal a uma perda significativa, também deve ser
cuidadosamente considerada (Fava e Melo, 2015). Essa decisão requer,
inevitavelmente, o exercício do julgamento clínico baseado na história
do indivíduo e nas normas culturais para a expressão de sofrimento no
contexto de uma perda.
Transtornos bipolares
Os transtornos bipolares se referem a um grupo de síndromes clínicas
específicas, cuja característica predominante envolve perturbações do
humor acompanhadas de alterações comportamentais e fisiológicas.
Entre as principais alterações observadas, incluem-se um período
distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou
irritável, e o aumento anormal e persistente da energia e da atividade
dirigida a objetivos (APA, 2014).
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Os demais sintomas observáveis em um quadro de episódios
hipomaníacos ou maníacos incluem autoestima inflada ou ideias de
grandiosidade e redução da necessidade de sono (por exemplo, sentir-
se descansado com apenas três horas de sono). O indivíduo encontra-
se mais falante e comunicativo do que o habitual ou sente uma pressão
angustiante para continuar falando (APA, 2014).
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passam em média mais tempo eutímicos (sem sintomas) ou
deprimidos do que maníacos ou hipomaníacos ao longo de suas vidas.
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MODELO COGNITIVO DA
DEPRESSÃO E DA
BIPOLARIDADE
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O modelo cognitivo da depressão, proposto por Aaron T. Beck na
década de 1960, apresenta o conceito-chave de tríade cognitiva da
depressão (Beck e Bredemeier, 2016). De acordo com Beck, indivíduos
deprimidos apresentariam distorções interpretativas no que diz
respeito à visão de si mesmos (self), dos outros, do mundo (contexto) e
também do futuro (desesperança) (Melo et al, 2014). Assim, podemos
entender que o modo negativista como indivíduos depressivos
interpretam os fatos acabaria por fazer com que se vissem
emaranhados em um ciclo vicioso de tristeza e desesperança.
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Todos os indivíduos, desde aqueles com maior comprometimento por
sintomas até os mais saudáveis, distorcem os fatos, pois a nossa mente
é um processador de informações (Beck e Bredemeier, 2016). A pessoa
não se relaciona com o mundo e os fatos percebidos, mas, sim, com a
interpretação que faz deles.
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PLANO DE TRATAMENTO
Transtornos depressivos
No tratamento da depressão, é importante atentar para a gravidade dos
sintomas, que indica quais estratégias psicoterápicas terão maior
probabilidade de ajudar. Como regra geral, quanto mais grave o caso,
maior a necessidade de utilizar como intervenções de primeira escolha
a ativação comportamental (Beck e Alford, 2011).
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Transtornos bipolares
O tratamento dos transtornos bipolares pode ser dividido em dois
momentos. O primeiro seria a fase aguda, na qual o importante é retirar
o paciente da crise. O segundo momento seria a fase profilática, na
qual o aspecto principal é auxiliar o indivíduo a reconhecer
precocemente os sintomas de que um novo episódio pode estar
voltando (Basco e Rush, 2009).
Também é importante discriminar os diferentes estados de humor que
caracterizam o transtorno bipolar: mania/hipomania, depressão e
eutimia. Assim, os indivíduos e os familiares, bem como os próprios
profissionais envolvidos no tratamento, poderão identificar
precocemente a variação de humor quando da iminência de um
episódio depressivo ou hipomaníaco. Essas leves variações que
caracterizam o surgimento dos sintomas são denominadas de
pródromos.
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ponto importante a fim de aumentar as chances de ajudar o indivíduo
a se manter estável ao longo do tempo.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
Souza LDM, Kelbert EF, Melo WV. Prevenção da recaída. In: Melo WV,
organizador. Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia
cognitiva. Novo Hamburgo: Sinopsys; 2014. p. 238–62.
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