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O Que É Ansiedade?
http://www.tdah.com.br/paginas/gaetah/Boletim15.htm 15/6/2008
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Fobias Específicas:
Normalmente, todas pessoas apresentam um certo grau de ansiedade, e isto é benéfico, pois
esta ansiedade é que nos permite manter uma vigilância constante em relação ao ambiente em que
vivemos, funcionando com um regulador de nossa atenção, no contexto da relação do homem, sob o
ponto de vista sócio-ambiental e a sua relação inter-pessoal.
Entendemos também, ser normal, termos um aumento de ansiedade em situações de
interação social, principalmente quando estamos diante do novo, como quando apresentados a
desconhecidos, quando somos foco das atenções, como apresentação pública, etc. Nesta situação, o
aumento da ansiedade o aumento da ansiedade é considerado normal e apresenta as seguintes
características:
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Estudos mostram que a fobia social generalizada, que é a forma mais comum, provoca
sérios prejuízos aos portadores desse transtorno, quando não tratados de forma precoce. Dentre os
prejuízos mais freqüentes temos:
Tem menor escolaridade;
Casam-se menos;
Têm menores rendimentos;
Suicidam mais;
Depressão com maior freqüência;
Mais propensos a abuso de substancias;
Mais abuso e dependência de álcool;
Maior incidência de transtorno de pânico, que muitas vezes os levam a procurar o
tratamento;
Evasão escolar por medo de se expor.
A Fobia Social Generalizada, tem início por volta dos 06 aos 10 anos de idade, atingindo o
seu pico máximo na adolescência e tendo uma queda importante na terceira década de vida, porém
se não diagnosticado, permanecerá por toda vida, provocando sérias dificuldades no funcionamento
global do indivíduo.
Como a fobia social se inicia na infância, e é neste momento que aprendemos uma série de
regras de interação social, o individuo além de enfrentar o medo, terá que enfrentar a falta de
habilidade nas interações sociais, onde a leitura social ficará comprometida. Como os principais
códigos de “PAQUERA” são desenvolvidos logo a seguir na adolescência, o indivíduo ficará com
sérios comprometimentos comportamentais. Não diagnosticado e tratado precocemente, o paciente
chega à vida adulta com fobia social, e terá dificuldades na aproximação com o sexo oposto, sem
saber paquerar, sendo um excluído do sistema de relacionamento afetivo.
Todo este processo cria um terreno propicio a desenvolver a drogadição, pois estes
adolescentes experimentarão o uso do álcool e o abuso se substâncias, como forma de vencer as suas
dificuldades fóbicas. Nesta faixa etária ( entre 08 e 18 anos ), é que estão se formando as vias da
dependência química no sistema nervoso central, através de uma sinaptogênese especifica, o que os
vulnerabilizarão à DEPÊNDECIA QUÏIMICA.
A diferença mais importante entre a Fobia Social e o Transtorno de Pânico, é que na Fobia
Social os pacientes sentem-se mal só nas situações descritas anteriormente, enquanto no Transtorno
de Pânico, os pacientes passam mal sem motivo, em qualquer lugar ( ATAQUE DE PÂNICO ).
Outro fato importante, é que no Transtorno de Pânico, os pacientes desenvolvem o medo de lugares,
onde a saída seja difícil e os mesmos pensam que poderão passar mal e não serão socorridos, como
lugares cheios de gente. Isso não ocorre com pacientes que sofrem de Fobia Social, para ao quais a
maior preocupação é ser Foco da Atenção das pessoas.
O tratamento da Fobia Social deve começar com um passo importante, que é convencer o
paciente de que a fobia social é de uma doença. Isto em geral não é muito difícil, pois o sofrimento é
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tão significativo, que faz com que os pacientes recebam bem esta possibilidade de ajuda, o
que permite remover o ponto mais resistente que é o PRECONCEITO, VELHO ADVERSÁRIO no
tratamento dos transtornos neurobiológicos.
Uma outra questão é explicar para o paciente que existe tratamento porá este transtorno,
deixando bem claro que o tratamento é longo e envolve o uso de medicação e psicoterapia, de
preferência a Terapia Cognitivo-Comportamental, que é a preconizada pelas pesquisas cientificas,
tendo respaldo na medicina baseada em evidencias.
Dessa forma a medicação vai minimizar os sintomas da ansiedade e a Terapia Cognitivo-
Comportamental é fundamental para ajudar o paciente a se expor às situações de temidas e para
treiná-lo em certas situações.
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