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FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

NOS DISTÚRBIOS
VENTILATÓRIOS DO SONO

Ft. Esp. Ms. Katrinne Naves


FISIOLOGIA DO SONO

• 1929- Primeiro registro das ondas cerebrais pelo neuropsiquiatra


alemão, Hans Berger que ressaltou a diferença das ondas cerebrais
durante o sono e vigília.
Ondas lentas, grande amplitude e sincronizadas x Dessincronizadas e Baixa Voltagem

• 1935- Frederik Bremer: Analisou a atividade cerebral em gatos


• 1951- Kleitman observou o movimento corporal e ocular durante o
sono em associação à irregularidade respiratória
• 1955- Kleitman e Aserinsky: Estabeleceram diferenciação entre
Movimentos Oculares Rápidos (Rapid Eye Movements ou REM)
• 1957- Demonstraram a hipotonia do sono REM, documentando a
ausência do Reflexo H, diferenciando da vigília do ponto de vista
eletroneuromiográfico.
SONO

É um processo cíclico, composto por 4 estágios que se alteram e diferenciam, de


acordo com as ondas cerebrais, presença ou ausência de movimentos oculares
rápidos, mudança de tônus muscular e padrão cardiorrespiratório.

7 a 8 HORAS SONO 1/3 VIDA DORMINDO


FISIOLOGIA DO SONO

CICLO VIGÍLIA-SONO
Restaurar - Conservação de energia
Consolidação da memória
Renovação neurológica
Formação de novas sinapses
VIGÍLIA SONO
Limpeza do telencéfalo de agentes tóxicos
(PROTEÍNA BETAMILÓIDE- Sistema Glinfático)

Revigoração do corpo e mente,


desenvolvimento cognitivo, saúde mental e
física.
COMA
FATORES QUE INTERFEREM NO SONO

 Fatores Ambientais CAFÉ

Eletrônicos, Luminosidade, Temperatura (15 a 20º) e Barulho;


 Sedentarismo
 Cochilo BLOQUEIA
RECEPTORES
 Hábitos Alimentares ADENOSINA

 Consumo de Bebidas Alcóolicas


 Problemas Emocionais
MELHORA
SENSAÇAÕ DE
CANSAÇO
CICLO MELANINA/CORTISOL

APNÉIA DO SONO

AUMENTA
CORTISOL

INIBIÇÃO
MELANINA

INSÔNIA
FASES DO SONO- VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS

ENCEFALOGRAMA ELETROOCULOGRAMA

ELETROMIOGRAFIA
SUBMENTONIANA

NREM REM
ESTÁGIOS DO SONO

Tipos de Sono
SONO NREM E SONO REM
NREM: Ondas cerebrais de grande amplitude e baixa frequência
REM: Movimento Rápido dos Olhos, NÃO RESTAURADOR, sonhos

E em 4 ESTÁGIOS diferentes: SONO NREM


75% DO SONO
3 SONO NREM E 1 SONO REM TOTAL
SONO NREM

Sono excepcionalmente RELAXANTE e RESTAURADOR, está associado ao


aumento do tônus vascular periférico e muscular
Diminuição de 10 a 30% da PA, FC, FR e metabolismo basal
Sonhos podem acontecer mas não há consolidação dos sonhos na memória
Sem movimentos oculares rápidos
Ocorre em 3 estágios:
SONO NREM

• FASE I: Início do Sono (Latência de 10 min) 5%

• FASE II: Alternações com sono profundo

• FASE III: Sono mais profundo (Diminuição da FC, PA, temperatura corporal e
padrão respiratório)- 20 a 50% de Ondas Deltas
• FASE IV: Sono profundo (ONDAS LENTAS – Baixa Atividade Cortical)
Mais de 50% de Onda Delta.
SONO
RESTAURADOR
SONO REM (PARADOXAL E DESINCRONIZADO)

Acompanhado por Movimentos Oculares Rápido


FASE NÃO RESTAURADORA
Episódios Sono REM acontecem a cada 90 minutos
Pessoa sonolenta- episódio de sono REM é curto (Ausente). A medida
que a pessoa vai ficando descansada, com o passar da noite, o episódio
de sono REM aumenta.

Ondas cerebrais: Alta frequência e baixa amplitude


Hipotonia x Fase do Sono que executa mais movimentos
SONO REM

Considerado forma ativa de SONO


Maior atividade cerebral porém é a fase mais difícil VIGÍLIA

acordar o indivíduo com estímulo sensorial N1


Sem alarme, o despertar é na fase REM
REM
Maior quantidade de sonhos (CAPACIDADE
N3
CONSOLIDAR MEMÓRIAS)
FC e FR pode aumentar
Padrão do EEG é semelhante a uma pessoa desperta ENCÉFALO ATIVO

e alerta (SONO PARADOXAL)


ESTÁGIOS DO SONO
ESTÁGIOS DO SONO

Fase I, II, III e IV (estado decrescente), IV III, II, SONO REM

70 A 110 MINUTOS

4 A 6 CICLOS POR NOITE

Segundo Ciclo:
SONO REM, Fase I, II, III e IV, SONO REM, III, II, SONO REM

TENDÊNCIA AUMENTAR O
TEMPO REM
APNÉIA DO SONO
APNÉIA DO SONO

CENTRAL OBSTRUTIVA
FISIOPATOLOGIA

SÍNDROME DA RESISTÊNCIA
AUMENTADA NA VIA AÉREA SUPERIOR
FISIOPATOLOGIA

DIMINUIÇÃO DO ESPAÇO RETROPALATAL


APNÉIA DO SONO

Atuação fisioterapêutica

Obstrução maior que 90% por mais de 10 segundos, com queda da


saturação ou aumento de resistência da via aérea.

DIAGNÓSTICO: POLISSONOGRAFIA
APNÉIA DO SONO

Avaliação:

SCORE MALLAMPATI MODIFICADO


APNÉIA DO SONO

Questionários CANSAÇO

(Triagem da Apnéia Obstrutiva do Sono)

RONCO

HAS
APNÉIA DO SONO

ESCALA DE SONOLÊNCIA DE EPWORTH

> 10: RISCO DE HIPERSONOLÊNCIA DIURNA


APNÉIA DO SONO

QUESTIONÁRIO STOP-BANG
APNÉIA DO SONO

Sinais e Sintomas
TODO APNEICO RONCA MAS
Ronco ( Mais que 100 decibéis) – CPAP (menos de 25 decibéis) – NEM TODO RONCADOR É
APNEICO
90% DOS RONCADORES TEM SAOS
 Engasgos
Obstrução Nasal (aumenta o índice de apnéia)
Sonolência Diurna
Cansaço
APNÉIA DO SONO

POLISSONOGRAFIA TIPO I
(Padrão Ouro)

 Diagnóstico: Distúrbios do Sono


APNÉIA DO SONO

Registro simultâneo de alguns parâmetros fisiológicos durante o sono:

o ELETROENCEFALOGRAMA (EEG)
o ELETROOCULOGRAMA (EOG)
o ELETROCARDIOGRAMA (ECG)
o ELETROMIOGRAMA (EMG)
o SENSOR DE FLUXO AÉREO NASAL E ORAL
o ESFORÇO RESPIRATÓRIO (TORÁCICO E ABDOMINAL)
o GASES SANGUÍNEOS (OXI-HEMOGLOBINA)
APNÉIA DO SONO

Parâmetros do Sono
TTS (min) – Tempo total de todos estágios do sono em minutos.
TTR (min)- Tempo total de registro desde o “boa noite” ao “bom dia”
Latência para sono (min)
Latência para sono REM (min)
Eficiência do Sono: relação do TTS por TTR, em percentual, calculado como tempo total
dormindo dividido pelo tempo total de registro- Valor de Referência > 85%.
Tempo em cada estágio (min)
Percentual de cada estágio no TTS
APNÉIA DO SONO

Eventos de Despertar:
• Número de despertares: >3 seg. (Normal < 10/h)
• Índice de despertares (n° de despertares pelo TTS)

Eventos Cardíacos:
• FC média durante o sono
• FC máxima durante o sono
• FC máxima durante o registro
• Ocorrência de bradicardia, assistolia, taquicardia sinusal, taquicardia complexa,
 Eventos de Movimentos

Número de movimentos periódicos de pernas durante o sono


Número de movimentos periódicos de perna durante o sono associados com despertares.
Índice de movimentos periódicos de pernas durante o sono.
 Eventos Respiratórios

Número de Apnéia Obstrutiva, Central e Mista


Número de Hipopnéia
IAH, IA, IH
RERA (Despertar Associado ao Aumento do Esforço Respiratório, Sequencia de respirações caracterizada por aumento do
esforço respiratório levando ao despertar
Ronco
Saturação média e mínima

Ocorrência de Cheyne-Stokes e sua duração


APNEIA DO SONO

• Análise das Variáveis Respiratórias:

 CINTA TORÁCICA E ABDOMINAL


 OXIMETRIA
 TERMISTOR NASAL E ORAL
APNÉIA DO SONO

Monitorização de 5 ou mais eventos respiratórios


anormais

(Apnéias, Hipopnéias e/ou Esforço Respiratório


relacionado a despertar) por hora de sono
APNEIA DO SONO

Apnéia OBSTRUTIVA: ausência do fluxo aéreo associado ao esforço inspiratório


contínuo ou aumentado.

Apnéia CENTRAL: Ausência de esforço inspiratório coincide com a ausência de fluxo.


Apnéia Mista: ausência de esforço inspiratório na fase inicial do evento, seguido de
aparecimento de esforço na segunda porção do evento (mantém ausência de fluxo)

APNÉIA: redução do sinal do termistor > 90% com


duração > 10 segundos
APNÉIA DO SONO

Hipopnéia

Redução do sinal de pressão >30% com duração maior que 10 segundos


Queda de 4% da saturação
APNÉIA DO SONO

Índice de Distúrbio Respiratório


Número de apnéias centrais, obstrutivas, mistas e hipopnéias por hora de sono.
APNÉIA DO SONO

Estadiamento do SONO

Percentual de sono estágio I (%N1): somatória do tempo em minutos de estágio 1 de


sono NREM dividido pelo TTS: 2 a 5% do sono
Percentual de sono estágio 2 (%N2): 45 a 55% do TTS
Percentual de sono estágio 3 (%N3): 13 a 23% do TTS
Percentual de sono REM (%REM): 20 a 25% do TTS
ELETROENCEFALOGRAMA
ELETROOCULOGRAMA
ELETROMIOGRAFIA SUBMENTONIANA

Avaliação dos estadiamentos do sono


• Estágio W
• Estágio N1
DIMINUIÇÃO:
• Estágio N2 FC
ONDAS LENTAS/BAIXA FREQUENCIA FR
• Estágio N3 PAS
RELAXAMENTO MUSCULAR
• Estágio REM

SONO DESSINCRONIZADO- ATONIA DOS MMs


(EXCETO DO MM. DIAFRAGMA E MM. OCULARES)
SAOS- FISIOPATOLOGIA

Esforços inspiratórios/ Pausas Ventilatórias


Altas pressões negativas intratorácica
Alteração dos gases arteriais
Aumento da atividade simpática muscular e
cardiovascular
APNÉIA DO SONO

Laudo
APNÉIA DO SONO

Tipos de Avaliação:

PSG tipo 1: completa ambulatorial


PSG tipo II: domiciliar/ ambulatório (EEG, Oxímetro, Termistor
Nasal e Oral e Cinta torácica)
PSG tipo III: domiciliar (Termistor Nasal e Oral, Oxímetro e Cinta
Tóraco-abdmonial)
Watch Pat: domiciliar- PA, FC, SPO2 e Posicionamento
(Biosensor)
Oxímetro Noturno- Não validado ainda
TRATAMENTO INVASIVO

Amigdalectomia
Avanço de mandíbula
Uvulopalatofaringoplastia
Plastia Mm Genioglosso
TRATAMENTO ORAIS

Aparelho intrabucal
FISIOTERAPIA NOS DISTÚRBIOS DO SONO

1º CPAP (Sulivan, 1981)


NÍVEL 1 DE EVIDÊNCIA CIENTÍFICA PARA APNÉIA

 Efetivo para o tratamento de SAOS


(moderada/grave)
 Grau leve: Opcional
PRESSÃO NASAL
 Melhora PA
 Melhora cognição , atenção, memória, humor CPAP
FISIOTERAPIA NOS DISTÚRBIOS DO SONO

CPAP

MANUAL AUTOMÁTICO

COM ALÍVIO DE SEM ALÍVIO DE


PRESSÃO PRESSÃO
AUMENTA PRESSÃO DA VIA
APNÉIA DO SONO
AÉREA

AUMENTA PRESSÃO AUMENTA ATIVIDADE


SIMPÁTICA
RETIRA PRESSÃO CRÍTICA TRANSMURAL

AUMENTA PRESSÃO
ARRITMIAS ARTERIAL
DIMINUI VARIAÇÃO DE
PRESSÃO INTRA-TORÁCICA

INFLAMAÇÃO
MELHORA HIPOXEMIA
FISIOTERAPIA NOS DISTÚRBIOS DO SONO

BINÍVEL

• Não adesão ao CPAP


• NEUROMUSCULARES
• Obesos
• Cardiopatas
• Enfisema Pulmonar
• Hipoventilação
• Persistência de IAH com Pressão acima de 15 cmH2O
FISIOTERAPIA NOS DISTÚRBIOS DO SONO

Melhor aderência com o uso de UMIFICADORES AQUECIDOS


FISIOTERAPIA NOS DISTÚRBIOS DO SONO

• Pressão Fixa
• Pressão Variável
• Alívio Pressão Respiratória (APR) – Algoritmo Inteligente (Média- Corrige Fuga)
• Alívio de Expiratória (APE): 4cmH2O
FISIOTERAPIA NOS DISTÚRBIOS DO SONO
FISIOTERAPIA NOS DISTÚRBIOS DO SONO

Tipos de máscaras
NASAL
FISIOTERAPIA NOS DISTÚRBIOS DO SONO

ORONASAL
FISIOTERAPIA NOS DISTÚRBIOS DO SONO

Telemonitoramento

Softwares (IAH, pressão de tratamento e


fuga, tempo de uso, pressão média da
via aérea, ajuste de pressão terapêutica
Melhora adesão
TITULAÇÃO (Pressão terapêutica)
FISIOTERAPIA NOS DISTÚRBIOS DO SONO
FISIOTERAPIA NOS DISTÚRBIOS DO SONO
FISIOTERAPIA NOS DISTÚRBIOS DO SONO
FISIOTERAPIA NOS DISTÚRBIOS DO SONO

Benefícios

Melhora da oxigenação
Melhora da inflamação sistêmica (Mediador inflamatório)
Melhora da sonolência diurna
Melhora da arquitetura do sono
Melhora função neurocognitiva
Melhora da pressão arterial e pressão da artéria pulmonar
Diminui incidência de acidente vascular cerebral
Diminui acidente de trânsito
PROVAS E FUNÇÕES PULMONARES

ESPIROMETRIA
ESPIROMETRIA

Spiro= Respirar
METRUM= Medida LATIM

Surgiu 1846
1940- Capacidade Vital Forçada (CVF)
É a medida do ar que entra e o ar que sai

ESPIROGRAFIA: técnica de medir graficamente a entrada e saída do ar

ESPIROMETRIA ESPIROGRAFIA


PROVAS DE FUNÇÃO PULMONAR

ESPIROMETRIA
Diagnóstico de Distúrbios Ventilatórios
Classificação da gravidade de pneumopatias e parametrizar recursos
terapêuticos (pré e pós)
Índice prognóstico
Avaliar risco cirúrgico
Avaliação da Capacidade Ocupacional – Controle de risco industrial
ESPIROMETRIA

MECÂNICA VENTILATÓRIA
ESPIROMETRIA

VOLUMES E CAPACIDADES
CAPACIDADE É A SOMA
VOLUME É UMA DE DOIS OU MAIS
MEDIDA VOLUMES
PROVAS DE FUNÇÃO PULMONAR

Simples (CVF e VEF1)


CABINE HERMÉTICA

Completa (VR, CRF e CPT)


Difusão de Monóxido de Carbono

He/N
ESPIROMETRIA

Espirometria Simples
 Exame de rotina
 Exige a compreensão do paciente/ capacidade de realizar manobras respiratórias (esforço)

ESTÁTICA
ESPIROMETRIA

DINÂMICA
ESPIROMETRIA

Reprodutível (mesmo padrão de curva – 3 x)

Aceitável: Atingir o tempo necessário,


Não pode ter tosse,
Paciente tem que esforçar ao máximo

Valores de Referência (Dados Antropométricos – gênero, sexo, idade e altura)


ESPIROMETRIA Capacidade
Vital
Espirometria Dinâmica Forçada

Avalia a velocidade com que o ar deixa os pulmões (FLUXO)


Tempo que uma determinada quantidade de ar leva para passar pelas vias aéreas e
chegar a boca

OBSTRUTIVO

OBSTRUTIVO COM
CVF REDUZIDA
DEFINE PADRÕES PATOLÓFICOS
RESTRITIVO

MISTO
ESPIROMETRIA
Principal análise é na alça
expiratória

Porcentagem do predito
MANOBRA EXPIRATÓRIA

ZERA O FLUXO

MANOBRA
INSPIRATORIA

ALÇA SIMÉTRICA
ESPIROMETRIA

FEF 25-75%
Diferença de Fluxo
(significância menor)

Diminui em doenças obstrutivas de


pequenas vias aéreas (bronquiolites, asma
grave, bronquiectasias).

ALTERAÇÃO BRONQUIOS, BRONQUÍOLOS


ESPIROMETRIA

 VEF1- volume expiratório no primeiro segundo

 CVF: capacidade vital forçada

DEFINE AS PRINCIPAIS
 VEF1/CVF: Relação VEF1 pela CVF
PATOLOGIAS
PULMONARES

 FEF 25-75%: Fluxo Expiratório Forçado entre 25 e 75% da CVF


ESPIROMETRIA

Possíveis diagnósticos com a ESPIROMETRIA SIMPLES


Classes:

DOENÇAS RESTRITIVAS
DOENÇAS OBSTRUTIVAS
DOENÇAS INTERSTICIAIS
DEFORMIDADE CAIXA
ASMA TORÁCICA
DPOC NEUROMUSCULARES
OBESIDADE
DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS

• Redução da relação VEF1/CVF


• Redução do VEF1 e do FEF 25- 75%

Tempo expiratório DPOC pode acontecer em até 12 segundos

VEF1/CVF (valores absolutos) < 0,70 DPOC


DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS

Resposta ao Broncodilatador
TESTA SE A OBSTRUÇÃO É VARIÁVEL

Aerolin ou salbutamol
Aumento do VEF1 em 12% ou Aumento de 200 ml
Técnica: 4 sprays aguarda 15 minutos e repete a manobra
DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS

Não responde ao broncodilatador


VF1/CVF < 0,7
DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS

Pode ter o diagnóstico e não ter


Asma alteração na espirometria
Resposta ao broncodilatador (aumento da curva
pós BD)
Concavidade mais discreta
DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS

Diagnóstico de Obstrução
DOENÇAS PULMONARES RESTRITIVAS

Diminui volumes pulmonares

 Redução VEF1
 Redução CVF
DOENÇAS PULMONARES RESTRITIVAS
ALGORITMO DA ESPIROMETRIA
ESPIROMETRIA

Espirometria Estática

Não permite avaliar todas condições da função pulmonar.

 VC, VRI E VRE


Capacidade Pulmonar é estimada através do volumes.

 CVL CI CAPACIDADE VITAL


LENTA
(CRF- CPT)
ESPIROMETRIA

Manobra de obtenção da CAPACIDADE VITAL LENTA

VRI= 3.000 ml

VC= 500 ml

VRE= 1.200 ml
ESPIROMETRIA

Avaliação da CVL

Parametros
ESPIROMETRIA

PRECAUÇÕES PARA REALIZAR O EXAME

 Paciente deve estar alimentado, evitando refeições volumosas até 1 hora antes do exame.
 Não tomar café preto, chá ou coca-cola até 6 horas antes do exame. - Broncodilatador
 Não comer chocolate.
 Não ingerir bebidas alcoólicas no dia do exame.
 Não fumar no dia do exame (pelo menos 1 hora antes)- Broncoconstritor
ESPIROMETRIA

Contra- indicação ao exame:

Hemoptise
Angina recente
Deslocamento de retina
Crise hipertensiva
Edema pulmonar
Aneurisma de aorta torácica
ESPIROMETRIA COMPLETA

Avalia todos volumes pulmonares


ESPIROMETRIA COMPLETA

Diluição Hélio ou Nitrogênio

Diagnóstico definitivo de doenças restritivas Gás inerte


PLETISMOGRAFIA

Padrão Ouro
MEDIDA DO VR E CPT

PLETISMOGRAFIA

 Análise da variação das pressões intra-


torácicas e extra-torácicas
DILUIÇÃO DO MONÓXIDO DE CARBONO

Inala CO

Membrana Alvéolo Capilar

Hemoglobina

Análise de quanto o CO difundiu na Pulmão normal Pulmão doente má


membrana alvéolo-capilar boa difusão perfusão

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