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Causas:
Ritmos Respiratórios:
História Exame
Doença Pulmonar Tabagismo, exposição ocupacional, asma, atopias, Sibilância, murmúrio vesicular diminuído, baqueamento
infeções respiratórias, tosse digital, aumento da caixa torácica
Doença Cardíaca Hipertensão arterial, obesidade, diabetes, dislipidemia, Ortopneia, edema de membros inferiores, estase jugular,
dispneia paroxística noturna, ortopneia, coronariopatia sopro valvular
Doença Neuromuscular Fraqueza muscular progressiva Atrofia muscular, incapacidade de realizar manobras simples
Tratamento:
Reabilitação Respiratória Treino da musculatura dos membros inferiores e superiores, musculatura ventilatória, alteração do
padrão respiratório
Oxigenoterapia Minoria dos pacientes têm alívio sintomático à reposição de O2 em repouso
Farmacológico Broncodilatadores inaladores, opioides, ansiolíticos, corticosteroides sistémicos
Suporte Nutricional IMC abaixo 20kg/m2 (pior prognóstico)
(prevenção da redução de massa
corporal/atrofia da musculatura respiratória)
Cirurgia Redutora do Volume Pulmonar Casos específicos de DPOC
Patologias do Sistema Respiratório – ASMA
Asma (reversível) à doença inflamatória crónica > hiperresponsividade das vias aéreas inferiores + limitação variável ao fluxo aéreo
Crise Asmática: identificada prontamente. Tratamento imediatamente instituído à baseado no quadro clínico, saturação O2, oxigenação arterial
Epidemiologia da asma
Quadro Clínico da Asma: Obstrução das vias aéreas, Aumento do trabalho respiratório, tosse, sibilos expiratórios, opressão torácica, uso da
musculatura acessória, aumento da frequência respiratória
Diagnóstico:
Histórico familiar de asma, 3/mais episódios de sibilância no último ano, tosse persistente, episódios de dispneia (principalmente noturna/ao
despertar), exercício físico > tosse, sibilância, aperto no peito, Exposição a cenas diversas > sintomas > melhoria após uso de medicamentos,
demostração de limitação variável a fluxo de ar, reversibilidade e variabilidade
Clínico Dispneia, tosse crónica, sibilos, sintomas episódicos, melhora espontânea/ pelo uso medicação especifica
(broncodilatadores/corticoides inalatórios), descartadas outras causas
Exame Físico Inspeção estática, inspeção dinâmica, palpação, percussão, auscultação
Funcional Espirometria - Obstrução das vias aéreas caracterizada por redução
do Volume expiratório forçado e da capacidade vital
forçada
- Obstrução no fluxo aéreo que desaparece ou melhora
significativamente após uso de broncodilatador
- Limitação no fluxo aéreo sem resposta ao
broncodilatador em teste isolado não deve ser
interpretado como obstrução irreversível das vias aéreas
- aumentos espontâneos do VEF1 no decorrer do tempo
ou após uso de corticosteroides de 20%, excedendo
250ml
Pico de Fluxo Expiratório (Volume/tempo) - PFE Diferença % média entre 3 medidas de PFE
(manhã/noite) c/ amplitude superior a 20% num período
de 2-3 semanas
Aumento 20% - adultos/ 30%-crianças
Atopia Capacidade de produzir anticorpos da classe IgE contra aeroalergénicos
Classificação de Gravidade da Asma: Inicio de tratamento, manuseamento do tratamento de manutenção, classificação não é fixa, ajuda a observar
as melhorias do paciente.
Intermitente Grau 1 Sintomas aparecem muito raramente > menos do que uma vez por semana
Doente acorda c/ sintomas uma ou duas vezes por semana
Persistente Leve/ ligeira Grau 2 Sintomas 1/+ vezes por semana
Doente acorda durante a noite mais vezes
Moderada Grau 3 Sintomas diários
Doente acorda mais do que 1 vez/semana; necessidade de utilizar inalador
Crises afetam qualidade de vida à não faz a sua vida normal
Grave Grau 4 Sintomas permanentes
Doente acorda frequentemente c/ tosse ou problemas respiratórios
Atividade física limitada
Tratamento Manutenção Asma: Beta-2 de curta duração (Salbutamol); Beta-2 agonista de longa duração ((LABA) – Dilamax/ Salmeterol);
Corticosteroides inalatórios (beclometasona, budenosida); Anticolinérgicos (Brometo de Ipratropio); Xantinas (Aminofilina,Teofilina)
Patologias do Sistema Respiratório – Pneumonia
Pneumonia à quadro infecioso do trato respiratório inferior, geralmente agudo, que comprometem os alvéolos, brônquios e espaço intersticial ¹
Pneumonite à inflamação aguda das estruturas do parênquima pulmonar
Fatores de risco:
Hospedeiro Faixa etária, estado nutricional, estado imunitário, baixo peso ao nascer, desmame precoce, viroses pregressas,
malformações anatómicas e patologias de bases
Socioeconómicos Habitação, saneamento, vacinação, renda familiar e grau de instrução dos pais
Fisiopatologia: Infeção ocorre quando um ou mais dos mecanismos de proteção respiratória natural estão alterados e/ou são suplantados pelo agente
infecioso
Microorganismos à lesão da mucosa respiratória à descamação celular à exsudação alveolar e brônquica à afluxo de neutrófilos e aumento da
atividade intra-alveolar (processo inflamatório) à edema intersticial à aumento da barreira alveolocapilar + alteração V à Diminuição trocas gasosas
à Hipoxemia
Via aérea: microrganismos aspirados da nasofaringe p/ alvéolos à bactéria nos alvéolos (extravasamento de liq. Seroso) à Facilita replicação dos
microorganismos à transportados p/ outros alvéolos através dos poros de KOHN à Propagação de liq. de edema continua até ser impedida à
empiema e/ou pericardite purulenta
Via Hematogénica: Libertação de microorganismos p/ corrente sanguínea à circulação pulmonar à 1/+ áreas do pulmão onde a infeção se estabelece
à pode ser localizado dentro do segmento ou lobo = Pneumonia Lobular ou segmentar
Evolução:
Classificação:
Etiologia:
Pseudomonas aeruginosa à 1 a 4%
Quadro Clínico:
Quadro de apresentação aguda c/ sintomas (tosse produtiva/seca: fase inicial > expetoração pouca quantidade + aspeto mucoide à evolução para
aspeto purulento) de 2 a 6 dias (~15dias)
Sintomas gerais: mialgia generalizada, suores, calafrios, dor de garganta, anorexia, dor abdominal
Sintomas a notar:
Tipo:
Viral Tosse seca à produtiva, estado febril (baixo), desconforto respiratório de acordo c/ comprometimento, secreções
claras
Geralmente comunitária
Bacteriana Febre alta, tosse seca à produtiva, vómito, dores generalizadas e pleural, secreção esverdeada e de cheiro forte,
taquidispneia
Fúngica Principalmente paciente imunodeprimidos, acamados, c/ uso prolongado de VM.
Típica contaminação hospitalar (aspiração, manuseio)
Dispneia intensa, s/ acumulação de secreções
- Presença de derrame pleural à maior gravidade, grande volume e ainda associada a persistência de febre a despeito do uso de antibióticos, pensar
na possibilidade de empiema pleural
Padrão Laboratorial: Métodos Imunológicos ou de Biologia Molecular à identificação do agente etiológico no sangue, líquido pleural, aspirado
pulmonar, fragmento do pulmão
Tratamento Antibioterapia,
repouso,
hidratação e suporte calórico adequados,
Inaloterapia c/ ou s/ Bd (presença de BE)
Oxigenoterapia
Fisioterapia
Evolução Atípica: formas de comportamento atípico
Pneumonia Hospitalar:
- 48/72 horas de internamento em individuo previamente livre de infeção respiratória/ súbito agravamento clínico e radiológico num quadro de
pneumonia
- Fatores de Risco: ventilação mecânica, idade avançada, pneumopatias crónicas, imunossupressão, desnutrição, alcoolismo, cirurgia, cânula
traqueal ou sonda para nutrição, internamento prolongado, l. renal, l. hepática, uso de medicamentos que aumentam o pH gástrico
Obstrução da artéria pulmonar ou de seus ramos por material trombótico (trombo + fonte embólica = vasos da coxa, popliteia e pélvis, câmara cardíaca
direita, veia cava superior)
Fatores predisponentes: Trauma não cirúrgico/cirúrgico, idade > 40 anos, TV prévio, imobilização, insuficiência cardíaca, EAM, paralisia de MI,
Obesidade, veias varicosas, estrogénios (ACO), Parto, DPOC, Doença Maligna
Oclusão Vascular tromboembólica à ventilação pulmonar em área pouco ou nada perfundida = Shunt direita-esquerda (espaço morto intrapulmonar)
à Redução fluxo sanguíneo à Lesão celular área afetada à libertação de mediadores químicos à broncoconstrição local (compensatória) à2/3
horas à Redução do Surfactante Pulmonar à 15/24 horas à Atelectasia (colapso alveolar) à Hipoxemia Arterial
Repercussão hemodinâmica
Sinais e Sintomas: Dor torácica, pleurítica, dispneia, taquipneia, tosse, hemoptise, S. hemoptoicas, Taquicardia, febre, cianose, sincope,
hipotensão/choque
Quadro Clínico: tríade dos seguintes sinais está presente em apenas 20% dos casos
Diagnostico Diferencial Derrame Pleural Dispneia, atrito pleural, expansibilidade trácica diminuída, MV abolidos e macicez à
percussão
Crise asmática Ansiedade, dispneia, taquicardia, tosse, sibilos, sudorese fria na cara
Pneumonia Tosse, febre, dor torácica, dispneia, produção de escarro, taquicardia, taquipneia
EAM Dor prolongada retrosternal, epigástrica ou precordial irradiando, náusea, vomito,
dispneia, tosse e diaforese, taquicardia, HAS
Edema Agudo de Pulmão Taquipneia, dispneia, tosse seca, hipovolemia relativa...
(quadro clínico inicial)
Exames de diagnostico: Suspeita clinica à Exames complementares (objetivo não é o diagnóstico mas despiste)
Gasimetria Arterial Hipoxemia, aumento da diferença alvéolo-arterial de O2, hipocápnia e alcalose respiratória por hiperventilação
D-Dímero (degradação da Ausência à forte evidencia contrária à TEP
fibrina com ligações ELISA à
cruzadas)
Cardiogramas ECG Cor pulmonale à desvio do eixo elétrico para a direita, distúrbio na condução do ramo direito, onda
P pulmonale, fibrilação auricular grave
ECO Quantificação hipertensão pulmonar
Aumento das camaras cardíacas direitas
Desvio do septo interventricular da direita para a esquerda
Insuficiência tricúspide
Cintigrafia Ventilação (gases Comparação duas cintigrafias no sentido de identificar alterações na circulação pulmonar
radioativos)
Perfusão Identificação de áreas de obstrução
Pulmonar Interpretação à comparação c/ a cintigrafia de ventilação ou raio-X
(macroagregados Exame Normal = exclusão TEP clinicamente significativa
de albumina
marcadas com
tecnécio 99)
TC Helicoidal Visualização direta do trombo
Alterações no parênquima pulmonar
Exame normal não exclui TEP
Tratamento:
DPOC = Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica à obstrução (progressiva) crónica ao fluxo aéreo que não é totalmente reversível à resposta inflamatória
anormal dos pulmões à inalação de partículas e/ ou gases tóxicos (sobretudo fumo de tabaco).
O grau de obstrução das vias aéreas e a quantidade de tecido danificado determinam a severidade da doença.
Fisiopatologia:
Resposta Inflamatória anormal (pulmões, toda a via aérea, parênquima e vasculatura pulmonar) à Limitação do fluxo aéreo é progressiva
Processo de lesão-e-reparação > formação de tecido cicatricial à Estreitamento da luz da via aérea
Resposta Inflamatória à Espessamento da vasculatura pulmonar (parede vascular) à obstrução do fluxo de ar àDestruição do Parênquima
(Enfisema)
Etiologia: Tabagismo (99%) + Poluição + Produtos Químicos + Exposição ao fumo + Gases provenientes dos combustíveis + Hereditariedade
Quadro clínico
Pessoa Normal Ventilação pode aumentar 10x em relação ao fluxo respiratório normal
Pessoa DPOC Dificuldade em expirar > incapacidade exercício
Dispneia + hipoxia com hipercapnia
Obstrução à aumento oscilação pressão pleural
Destruição septos alveolares à má oxigenação + aumento resistência passagem do ar
Conduz: HTPulmonar, Cor Pulmonale, ICC (+dta)
Enfisema + Bronquite Crónica
Tratamento: Incurável
Broncodilatadores: uso de inaladores broncodilatadores (minimização os efeitos colaterais) à aumento do volume de ar respirado
Prognóstico: