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Indicações: relativas - repercussões sistêmicas (otites, abcessos

Respira pela boca, com Hipótese periamigdalianos); absolutas - 7 infecções consecutivas em 1


o pescoço estendido, e Diagnóstica: ano ou 3 infeccões consecutivas em 3 anos ou 5 infecções
revira-se na cama com Pais relatam roncos, arquejos Solicitar exames: consecutivas em 2 anos.
bastante frequência. e sufocamento durante o sono Sexo masculino, 6 anos videonasofibrolaringoscopia
Contra-indicações: cardiopatias, síndrome de Down, fenda
com início há 1 ano e piora Apneia Obstrutiva (avaliar e identificar
palatina
nos últimos 6 meses com do Sono por anormalidades em
estruturas das VAS e da
respiração noturna ofegante. hipertrofia Técnica Cirúrgica : anestesia geral + intubação com tubo não
Seu ronco é audível de adenoamigdaliana cavidade nasal).
Duração do sono: 10h. Paciente fixado. Palpação da adenoide + Curetagem da adenoide +
fora do quarto, e sua Dificuldade em acordar pela hemostasia com subgalato de bismuto. Abordagem das
respiração tem pausas manhã. amígdalas: pinça o pilar superior da amígdala + incisão no
frequentes que duram palatoglosso + dissecção até o plano + curetagem até o lobo
de 10 a 15 segundos e TRATAMENTO inferior + hemostasia com subgalato de bismuto / sutura com
CIRÚRGICO: fio catgut simples 2-0. Revisão da cavidade.
terminam com um
arquejo. Quadro Clínico Caso Clínico Conduta Adenoamigdalecctomia
Medicamentos: antiemético, antibioticoterapia, dipirona.
Dieta: líquidos ou pastosos frios.

Mau comportamento Complicações: odinofagia (llesãos dos nervos


hipoglosso, faríngeo ou vago), hemorragias,
em aula e desempenho disfunção velofaríngea. MAIOR RISCO
Durante o sono há uma redução do tônus muscular escolar em declínio. Orientações: higiene do sono - evitar exposição à telas INTRAOPERATÓRIO: lesão em artéria carótida.
e o calibre da via aérea superior diminui. Assim na Professora sugeriu 2h antes de dormir, evitar ingesta de bebidas
Obesidade a longo prazo.
AOS pode haver uma redução do fluxo aéreo ao estimulantes, rotina regular (sem variação nos finais
avaliação para TDAH. de semana e feriados), ingerir alimentos leves e evitar
ponto de parar completamente. A partir de então ingerir muito líquido antes de dormir. Se houver anormalidades estruturais
classificando o grau de limitação em: ronco primário, craniofaciais subjacentes: cirurgia craniofacial,
despertar relacionado ao esforço respiratório, maxilar e/ou mandibular; intervenções
ortodôntica.
hipopneias ou apneias.
Fisiopatologia

Enurese noturna Estima-se que entre 20% e 30% das crianças apresentem
distúrbios do sono.
Retardo do crescimento pôndero-estatural
Distúrbios comportamentais O distúrbio de associação do início do sono é mais
comumente observado em lactentes e crianças pequenas
Insuficiência cardíaca direita
Epidemiologia A apneia obstrutiva do sono (AOS) está presente em 1% a
HAS ou Hipertensão pulmonar Complicações 4% da população pediátrica geral
Deficits cognitivos O pico de incidência da AOS em crianças ocorre entre 3 e 6
anos de idade. Insônia comportamental
Obesidade Distúrbio de associação do início do sono.
A presença de narcolepsia varia de 25 a 50/100.000

A insônia comportamental é muito comum e afeta de 20% a Transtorno de conduta


Evitar a exposição a luzes brilhantes, 2 horas antes 30% das crianças com 5 anos de idade ou menos.
Síndrome do atraso das fases do sono
de deitar.
Evitar bebidas com cafeína ao menos 8 horas antes
de dormir Prevenção
Manter boa higiene do sono Etiologia Tecidos moles aumentados
Ter uma rotina regular de sono, com tempo
Interação das dimensões craniofaciais: hipoplasia maxilar,
suficiente, sem cochilos e com horário de acordar micrognatia
fixo. Dissonias em crianças
Inflamação dos tecisomoles
adenotonsilectomia Apneia obstrutiva ( AOS)
Obesidade
montelucaste ou budesonida intranasal Baixo tônus muscular basal
Apneia
obstrutiva do
abordar e tratar outras causas subjacentes:a rinite alérgica Alterações no tônus muscular induzidas por álcool e certos
sono
crônica, refluxo gastroesofágico ou obesidade medicamentos
Aumento adenotonsilar
pressão positiva contínua nas vias aéreas
História de alergias
Insônia
modificação comportamental, medidas
comportamental da
Tratamento Idade entre 3 e 6 anos
globais e educação dos pais, melatonina
infância
Macroglossia
Apneia obstrutiva do sono
Síndrome do Refluxo gastroesofágico
regulação da exposição à luz, cronoterapia, medidas globais
atraso das fases Macroglossia
e melatonina Síndrome de Down
do sono
Fatores de risco
cochilos frequentes programado, estimulantes, Obesidade
farmacoterapia(Metilfenidato e Anfetaminas) ( Narcolepsia
Antidepressivos tricíclicos, ISRS e Velanfaxina) Exposição à fumaça de tabaco no ambiente

TCC, farmacoterapia (agonistas do receptor GABA-A, 5 anos de idade ou menos


Insônia
antidepressivos, ansiolíticos…) Infecção otológiva Insônia comportamental
História de estilo parental inconsistente
Asma
Síndrome do atraso das fases do sono, Adolescência
Distúrbio do tipo jet lag do ritmo circadiano
sono insuficiente e um
segundo pico de AOS Distrações no quarto
Sono insuficiente

Terrores noturnos
Dificuldade de início ou manutenção do sono, despertar mais
cedo que o desejado, resistência para o início do sono sem
Epilepsia do lobo frontal interveções.
Transtorno do movimento periódico dos memrbos Diagnóstico diferencial Considera-se crônica pelo menos 3 dias por semana durante, no
Insônia mínimo, 3 meses.
Depressão Para diagnóstico deve haver consequências diurnas, alterações
no desempenho escolar, alterações de humor
Síndrome das pernas inquietas

Transtorno do estresse pós-traumático Anormalidades na respiração e ventilação durante o sono.


Distúrbios respiratórios do sono Obstrução parcial ou completa das vias aéreas superiores ->
Ansiedade aumento do esforço respiratório, hipóxia, hipercapnia,
Horário de início e fim hiperatividade, baixa taxa de crescimento, cefaleias pela manhã.
Ronco primário Classificação e Quadro Clínico
Classificadas como narcoplesia tipo 1, narcoplesia tipo2,
Comportamento da criança hipersonia idiopática, síndrome de Klein-Levin, hipersonia
Apneia central do sono
secundária, secundária a medicação
Observações de sufocamento ou ronco excessivo
Episódios diários de necessidade irreprimível de dormir ou
Hipersonias de origem central lapsps diários de sono.
Revisão da rotina da criança
História do sono Sonolência diurna excessiva, cataplexia, paralisia do sono ou
Despertares noturnos alucinações ( hipnagógicas ou hipnopômpicas)

Sonecas Trata-se de movimentos simples, com frequência estereotipada,


que ocorrem durante o sono.
Ambiente do sono
Distúrbios do movimento Síndrome das pernas inquietas, TDAH, bruxismo
Discrepâncias na forma ou facilidade com que a criança dorme relacionado ao sono
Baixos níveis de ferro

Polissonografia (PSG) Sintomas: insônia, sonolência diurna excessiva

Filmes laterais do pescoço e endoscopia nasal Apneia Obstrutiva do sono ( AOS) Representam uma dissociação entre a vigília e sono REM ou
Diagnóstico não REM.
Oximetria noturna Parassonias despertar confusional
Videonasofibrolaringoscopia sonambulismo
História e diário do sono Sono NREM
terror noturno
Insônia comportamental da
Actigrafia
infância Pesadelos
PSG ( quando a outros distúrbios coexistentes)
Sono REM Enurese noturna primária
Exames solicitados
Diário do sono
Outros distúrbios do sono
Síndrome do atraso das fases do
Actigrafia
sono
PSG
Sintomas isolados
História do sono

PSG Narcoplesia Novos exames

Teste múltiplo de latência do sono ( TMLS)

Polissonografia limitada e não assistida, oferece menos


Pneumograma
informação que uma PSG

Referências BMJ- Best Practice


Alunos: Ana Clara Warkentin, Andressa Raiany,
Nível de hipocretina no líquido cefalorraquiadiano Camila Julia Liber, Christovam Abdalla, Maria
Eduarda Barros, Mateus Eduardo, José file:///C:/Users/camil/OneDrive/Documentos/medicin
Alexandre, Jhullyana Rocha a/8%C2%BA%20per%C3%ADodo/Dissonia%20em
%20crina%C3%A7as%20artigo.pdf

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