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da
respiração
Capítulo
41
Centro
Respiratório
-‐
Centro
respiratório:
Divide-‐se
em:
1)
Grupo
Respiratório
Dorsal;
2)
Grupo
Respiratório
Ventral;
3)
Centro
Pneumotáxico
Só
é
activado
quando
o
Volume
Corrente
aumenta
para
um
valor
superior
a
3x
o
normal,
logo
não
é
um
componente
fundamental
na
ventilação.
42
É
o
grupo
mais
importante
!
Não
esquecer
que
a
Inspiração
é
graças
à
contracção
dos
Músculos
e
a
expiração
resulta
apenas
da
169
Controle
Químico
da
Respiração
-‐
1)
É
feito
de
Forma
directa
sobre
o
Centro
•Controle
Directo;
•Controle
Indirecto
respiratório
pelo
excesso
•actua
no
Centro
•actua
nos
respiratório
(Área
Quimiorreceptores
de
CO2
ou
H+
que
gera
um
Quimiossensível);
periféricos
(corpos
aumento
na
intensidade
dos
carotídeos
e
sinais
para
a
inspiração
e
• (mais
IMPORTANTE,
acção
aórticos)
7x
mais
intensa)
expiração:
isto
ocorre
na
Área
Quimiossensível
do
CO2
O2
Centro
respiratório
(situada
bilateral/
a
0,2ml
da
superfície
ventral
do
bulbo)
que
é
sensível
a
alterações
sanguíneas
da
PCO2.
De
facto,
acontece
q
esta
área
é
muito
sensível
a
alterações
na
concentração
de
H+,
mas
como
estes
não
conseguem
passar
fácil/
a
Barreira
HematoEncefálica,
é
o
CO2
que
de
forma
indirecta,
originando
H+
(ver
reacção
na
fig
41-‐2)
vai
actuar
nesta
área.
Mudança
brusca
na
Muito
importante
no
concentração
de
CO2
Efeito
Agudo
controle
da
activ.
resp.
Após
1
a
2
dias
iniciais,
o
efeito
estimulatório
do
CO2
vai-‐se
reduzindo,
devido
ao
reajuste
Mudança
na
concentração
Fraco
controle
da
activ.
renal
(incrementa
HCO3-‐).
de
CO2
por
1
a
2
dias
Efeito
Crónico
resp,
pq
ocorre
Adaptação
Efeitos
quantitativos
da
PCO2
e
da
concentração
sanguínea
de
iões
H+
sobre
a
ventilação
alveolar:
Entre
os
35
e
os
75mmHg
da
PCO2
existe
um
grande
aumento
da
ventilação,
pelo
que
o
CO2
é
fundamental
neste
controle.
Em
contrapartida,
a
mudança
no
pH
já
não
tem
um
efeito
tão
acentuado!
-‐
2)
E
também
é
feito
de
Forma
indirecta
sobre
os
Quimiorreceptores
periféricos44
(dos
corpos
carotídeos
e
aórticos)
pelo
O2:.
-‐
Os
Quimiorreceptores
periféricos
são
estimulados
(fig
41-‐5,
onde
aumentam
os
impulsos
nervosos
do
corpo
carotídeo
por
seg)
pela
redução
do
O2
arterial;
Diminui
a
Aumenta
estimulação
concentração
O2
dos
Quimiorreceptores
…e
tb
pelo
aumento
do
CO245
(-‐
ATENÇÃO:
A
PO2
arterial
mt
baixa
(PO2
de
por
exemplo
60mmHg)
pode
estimular
a
ventilação
alveolar
mesmo
quando
as
concentrações
arteriais
de
CO2
e
H+
permanecem
normais.)
44
Os
quimiorreceptores
são
expostos
ao
sangue
arterial,
sendo
a
sua
PO2
a
PO2
arterial.
45
Mas
na
prática
apenas
se
considera
o
efeito
do
CO2
no
centro
respiratório,
sendo
este
7x
mais
intenso
que
nos
quimiorreceptores.
A
Única
diferença
RELEVANTE
é
que
a
estimulação
periférica
pelo
CO2
é
MT
mais
RÁPIDA,
pelo
que
pode
ser
importante
no
Início
da
actividade
física.
(1)
Neste
ponto,
temos
o
Centro
respiratório
a
mandar
diminuir
a
FR
e
temos
os
quimiorreceptores
a
mandar
aumentar!
170
-‐
Fenómeno
de
Aclimatação:
Ocorre
uma
estimulação
ainda
maior
da
respiração
pela
inalação
crónica
de
baixos
níveis
de
O2.
Ex:
nos
alpinistas
que
sobem
lenta/
uma
montanha
(2
a
3
dias)-‐Aclimatação.
Ao
contrário
dos
que
a
sobem
rápida/.
Estimula
os
Subir
RÁPIDO
a
Inalação
aguda
de
baixos
Quimioreceptores
Aumenta
a
Freq.
montanha
níveis
de
O2
Resp.
arteriais
periféricos
Aclimatação
-‐
nos
2
ou
3
dias
seguintes
Centro
Passando
a
ser
os
desaparece
a
inibição
ao
Centro
respiratório
quimioreceptores
Aumenta
a
respiratório
(rins
compensam
a
alcalose
perde
sensib.
às
(sensiveis
à
baixa
de
O2)
Freq.
Resp.
respiratória,
causada
pela
saida
de
CO2)
alterações
PCO2
que
controlam
Exercício
Físico
A
Ventilação
aumenta
quase
proporcional/
ao
nível
de
metabolismo
de
O2,
pelo
q
a
PO2,
PCO2
e
pH
arteriais
permanecem
quase
exacta/
normais.
-‐
O
que
causa
a
ventilação
intensa
durante
a
actividade
física?
–
No
início
a
ventilação
aumenta
instantânea/
sem
uma
elevação
inicial
da
PCO2
arterial,
assim
conclui-‐se
que
SNC
realiza
uma
estimulação
antecipatória
(existe
um
factor
neurogénico)
da
respiração
no
início
da
activ
física.
-‐
Existe
uma
correlação
entre
factores
químicos
e
neuronais,
que
controlam
a
respiração
durante
o
exercício
físico:
(ver
fig
41-‐9)
-‐
É
possível
que
o
factor
neurogénico
no
controle
da
ventilação
durante
o
exercício
físico
seja
uma
Resposta
aprendida.
Outros
factores
que
influenciam
a
respiração
-‐
Controle
voluntário
da
respiração:
é
possível
durante
curtos
períodos.
Actividades
de
híper/hipoventilação
podem
conduzir
a
sérios
distúrbios
na
PCO2,
no
pH
e
na
PO2.
-‐
Efeito
de
receptores
irritativos
das
vias
aéreas:
já
que
agentes
irritativos
podem
provocar
tosse,
espirro
ou
causar
constrição
brônquica.
171
-‐
Função
dos
“Receptores
J”
pulmonares:
localizados
em
Justaposição
aos
capilares
pulmonares;
são
estimulados
em
caso
de
congestão
dos
capilares
pulmonares
ou
se
ocorrer
edema
pulmonar;
Provavel/
são
responsáveis
pela
sensação
de
dispneia.
-‐
Efeito
do
edema
cerebral:
pode
deprimir
a
actividade
do
centro
respiratório
!46
-‐
Anestesia:
a
superdosagem
de
agentes
anestésicos
também
pode
causar
depressão
respiratória
-‐
Respiração
Periódica:
patológica;
o
indivíduo
exibe
ciclos
de
respiração.
profunda
seguida
por
respiração
superficial
ou
ausente.
Ex:
Respiração
de
Cheyne-‐Stokes:
Quando
se
hiperventila,
retira-‐se
grande
quantidade
de
CO2
do
sangue,
e
aumenta
o
O2
sanguíneo,
mas
levam-‐se
alguns
segundos
para
que
o
sangue
chegue
ao
cérebro
e
iniba
a
ventilação
excessiva.
Quando
isso
final/
acontece
entra-‐se
numa
depressão
excessiva
e
o
ciclo
inverte-‐se.
Normal/
isto
não
acontece
pq
existe
mt
CO2
e
O2
dissolvidos
no
sangue.
Mas
verifica-‐se
em
certas
patologias:
1)
Insuficiência
cardíaca
grave
–
porque
existe
um
retardo
prolongado
no
transporte
de
sangue
dos
pulmões
ao
cérebro;
2)
Lesões
cerebrais
–
em
que
aumenta
o
feedback
negativo
nas
áreas
de
controle
respiratório
(o
que
significa
que
uma
mudança
no
CO2
ou
O2
sanguíneo
provoca
uma
mudança
muito
maior
na
ventilação).
-‐
Apneia47
do
sono:
Pode
ser:
Apneia
Obstrutiva
do
sono
Apneia
do
sono
Central
Causas
Bloqueio
das
vias
aéreas
superiores
Ocorre
quando
o
controle
neural
dos
músculos
respiratórios
é
transitória/
abolido
Sinais
e
Respiração
sonora
(roncos)
e
laboriosa;
Podem
ter
uma
ventilação
reduzida
estando
sintomas:
Sonolência
excessiva
durante
o
dia;
acordados,
mas
exibem
uma
respiração
Actividade
simpática
elevada
(ex:
elevada
voluntária
normal;
FC)
São
mt
sensíveis
a
peq.
doses
de
sedativos;
Ocorre
em
idosos
e
obesos
(pq
têm
mais
Também
têm
um
sono
agitado
como
na
apneia
gordura
depositada
à
volta
da
faringe,
obstrutiva.
estreitando
a
via
aérea)
46
Por
vezes
pode
ser
aliviada
temporária/
pela
injecção
i.v.
de
soluções
hipertónicas,
que
permitem
a
remoçam
osmótica
de
alguns
noite)
e
duração
(10seg
ou
mais)
bastante
elevadas,
já
é
considerada
apneia
do
sono.
172