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EQUAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS E COMPOSIÇÃO CORPORAL

EQUAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS

ESPECÍFICAS: Lineares e Logarítmicas


São equações desenvolvidas a partir de populações homogêneas.
Ex. Equação - para universitários

GENERALIZADAS: Quadráticas e Logarítmicas


São desenvolvidas a partir de populações heterogêneas em idade, composição corporal e aptidão física.

VALIDADE DAS EQUAÇÕES


• Validade - refere-se ao grau de precisão com que ela estima a densidade ou o %G da população
• validade cruzada - é a forma utilizada para definir os limites de generalização da equação.

Técnicas de Avaliação através do uso de dobras cutâneas:

Técnica de Faulkner
Apesar desta técnica ter sido originariamente desenvolvida para uma população de nadadores
canadenses e norte-americanos, houve uma grande difusão da mesma pelo Brasil, criando um forte
referencial para avaliação da gordura corporal em nossa população.
A técnica de Faulkner consiste na coleta das dobras cutâneas triciptal, subescapular, suprailiaca e
abdominal. Basta somar os resultados apurados, para em seguida aplicar o somatório na seguinte
equação:

%G=DC x 0,153+ 5,783


onde:
% G = percentual de gordura
DC somatório das quatro dobras cutâneas

Peso de Gordura

Com o percentual de gordura calculado é possível encontrar o peso de gordura, para isto emprega-
se a seguinte equação:
PG = % G x PCT
100
onde:
PG = peso corporal em gordura
PCT = peso corporal total
%G = percentual de gordura calculado

Massa Corporal Magra (LBM)


Encontrado o peso de gordura, torna-se fácil encontrar a massa corporal magra usando a seguinte
equação:

MCM = PCT — PG

onde:
MCM = massa corporal magra
PCT = peso corporal total
PG = peso corporal em gordura
Técnica de Jackson & Pollock 3DC (1978 e 1980)
Esta técnica apresenta os pontos de coleta da dobra cutânea diferenciada segundo o sexo. Para
homens, os pontos de dobra cutânea são: o peitoral, abdominal e coxa e para mulheres são: o tríceps,
suprailiaca e coxa. Com o resultado das três dobras cutâneas, realiza-se o somatório.

Densidade corporal para homens de 18 a 61 anos: r = 0,91 e EPE = 0,0007

Dens = 1,1093800 – 0,0008267 (X1) + 0,0000016 (X1)² - 0,0002574 (X3)

Densidade corporal para mulheres de 18 a 55 anos: r = 0,84 e EPE = 0,0086

Dens = 1,0994921 – 0,0009929 (X2) + 0,0000023 (X2)² - 0,0001392 (X3)

Onde:
X1 = ΣDC peitoral, adbominal e coxa.
X2 = ΣDC tríceps, supra-ilíaca e coxa.
X3 = idade em anos.

Equação de Siri para o cálculo do percentual de gordura (%G):


%G = [(4,95/DENS) – 4,50] X 100

Conforme os autores, devido à complexidade dos cálculos matemáticos, foram elaboradas duas tabelas
onde os valores do somatório de dobras, sexo e idade, já são correlacionados a equação de Siri,
obtendo-se assim diretamente o %G.

Técnica de Jackson & Pollock 7DC (1978 e 1980)


Pontos de DC = subescapular, tríceps, peitoral, axilar média, supra ilíaca, abdômen e coxa.

Densidade corporal para homens de 18 a 61 anos: r = 0,90 e EPE = 0,0008


Dens = 1,11200000 – [0,00043499 (Σ7DC)] + [0,00000055 (Σ7DC)²] – [0,00028826 (idade)]

Densidade corporal para mulheres de 18 a 55 anos: r = 0,85 e EPE = 0,0083


Dens = 1,0970 – [0,00046971 (Σ7DC)] + [0,00000056 (Σ7DC)²] – [0,00012828 (idade)]

Aplica-se a equação de Siri para o cálculo do percentual de gordura (%G):


%G = [(4,95/DENS) – 4,50] X 100

Técnica de Petroski (1995)


Petroski apresenta equações generalizadas para a estimativa da densidade corporal em adultos
brasileiros do sul do país.

Homens entre 18 e 66 anos. r = 0,875 e EPE = 0,0075


DENS = [1,10726863 – 0,00081201 (X4)] + [0,00000212 (X4)² - 0,00041761 (idade)]
Onde X4 = somatório das DC subescapular, tríceps, supra-ilíaca e panturrilha medial.

Mulheres entre 18 e 51 anos. r = 0,864 e EPE = 0,0064


DENS = 1,03465850 – 0,00063129 (Y4) + 0,00000187 (Y4)² - 0,00031165 (I) – 0,00048890 (MC) +
0,00051345 (EST)
Onde Y4 = somatório das DC axilar média, supra-ilíaca, coxa e panturrilha medial
MC = massa corporal (kg)
I = idade (anos), EST = estatura (cm),  495  Cálculo do Percentual de Gordura.
%G     450
Técnica de Guedes (1985)  D( g / ml ) 
Tem característica brasileira, com uma amostragem do sul do país. Para seu cálculo existem as opções
da tabela e equações, caso os valores ultrapassem os da tabela (idade entre 18 e 30 anos).
Pontos das dobras cutâneas:
Homens – tríceps, supra-ilíaca, e abdômen.
Mulheres – subescapular, supra-ilíaca, e coxa.
Equações:
Homens  Dc = 1,17136-0,06706 log (TR+SI+AB) r = 0,894, EPE = 0,0057
Mulheres  Dc = 1,1665-0,07063 log (CX+SI+SB) r = 0,853, EPE = 0,0053
Onde:
Dc = valor predito da densidade corporal, TR = dobra triciptal, SI = dobra supra ilíaca, AB = dobra
abdominal, CX = dobra da coxa 1/3, SB = dobra subescapular.
%G = [(4,95/Dc0 – 4,50] * 100

Diretrizes sugeridas da composição corporal para esporte, saúde e aptidão.

Classificação Homens Mulheres

Gordura essencial 1a5% 3a8%

Maioria dos atletas 5 a 13 % 12 a 22 %

Saúde ótima 10 a 25 % 18 a 30 %

Aptidão ótima 12 a 18 % 16 a 25 %

Obesidade limítrofe 22 a 27 % 30 a 34 %

Dados de Food and Nutrition Board: Recomended Dietary Allowances, 7ª ed. Foss & Keteyian, 2000,
p.404.

Norma para percentual de gordura padrão para homens e mulheres.

Classificação Homens Mulheres

Muito baixo* ≤5% <8%

Abaixo da média 6 – 14 % 9 – 22 %

Média 15 % 23 %

Acima da média 16 – 24 % 24 – 31 %

Muito alto** ≥ 25 % > 32 %

Adaptado de Heyward e Stolarczyk, (1996 p.5)


• * Risco de doenças e desordens associadas com a má nutrição.
• ** Risco de doenças e desordens associadas com a obesidade.

Composição Corporal de Crianças e Adolescentes


Em ambientes escolares, os professores de educação física e saúde tem de ser capazes de interpretar
os resultados da composição corporal para as crianças e os pais. Deve ser ensinado às crianças como
alcançar e manter níveis de gordura corporal saudável modificando o estilo de vida (p. ex., atividade
física e nutrição).
Informações sobre mudanças na composição corporal e gordura corporal devido à maturação devem ser
tratadas de modo que as crianças, especialmente as meninas, possam entender que essas mudanças em
seus corpos durante a puberdade são normais.

Recomendações:
 Antes do teste de composição corporal, explicar minuciosamente aos pais o propósito e os
procedimentos desta avaliação.
 Instruir os alunos sobre conceitos e procedimentos para medir a composição corporal.
 Manter guardados os dados sobre essas medidas ao longo do tempo, a fim de avaliar os efeitos
de interação do crescimento, maturação, dieta e atividade física nas mudanças da composição
corporal.
 Medir apenas pontos padronizados e seguir procedimentos estabelecidos.
 Se houver necessidade, pedir ao professor, enfermeira ou aos pais da criança que estejam
presentes durante o teste de composição corporal.
 Assegurar confidencialidade, mostrando os resultados dos testes apenas para a criança e seus
pais.
 Fornecer respostas pessoais e interpretações de grupo para os participantes.
 Não usar os resultados da composição corporal com o propósito de avaliação.
 Certificar-se de que a avaliação da composição corporal esteja se tornando uma experiência
positiva para cada criança. Não rotule, critique ou ridicularize as crianças durante qualquer fase
desse processo.

Lohman (1986) Todas as idades:

MASCULINO  %G = 1,35(TR+SE) - 0,012(TR+SE)2 - C

FEMININO  %G = 1,35(TR+SE) - 0,012(TR+SE)2 - C

Constantes de Lohman (1986) Pires-Neto & Petroski (1993)


Sexo/ Idades
raça

6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

masculino

Branco 3,1 3,4 3,7 4,1 4,4 4,7 5,0 5,4 5,7 6,1 6,4 6,7

Negro 3,7 4,0 4,3 4,7 5,0 5,3 5,6 6,0 6,3 6,7 7,0 7,3

feminino

Branco 1,2 1,4 1,7 2,0 2,4 2,7 3,0 3,4 3,6 3,8 4,0 4,4

Negro 1,4 1,7 2,0 2,3 2,6 3,0 3,3 3,6 3,9 4,1 4,4 4,7
USO DE PERÍMETROS

Existe uma forma mais prática de avaliação da gordura corporal, que poderá ser realizada através do
uso da fita métrica, bastando para isso, saber o peso e estatura do avaliado. Esta técnica, desenvolvida
para pessoas Obesas, por Weltman e colaboradores (Pollock & Wilmore, 1993), apresenta equações que
permitem calcular o percentual de gordura (r = 0,54) para homens e para mulheres (r = 0,74) a partir
da media de duas medidas de circunferências do abdômen. Eles propuseram as seguintes equações:
Homens % G = 0,31457 (MED ABD) - 0,10969 (P) + 10,8336
Mulheres % G = 0,11077 (MED ABD) - 0,17666 (A) + 0,14354 (P) + 51,03301
onde: MED ABD = media de duas circunferências do perímetro abdominal em cm
A = estatura do sujeito
P = peso corporal
Protocolo de Penroe, Nelson e Fisher (1985), as medidas de perimetria de algumas partes específicas
do corpo humano podem ser usadas para diagnosticar o %G, onde se supõe que estas medidas tenham
uma relação positiva. Portanto, quando as perimetrias aumentam se supõe que os níveis de %G também
aumentem.
Perímetros dos homens: punho e abdômen
Perímetros das mulheres: abdômen e quadril.
Equações:
Homens  MCM(kg)= 41,955+(1,038786*PC)-[(0,82816*(CA-CP)]
%G = (PC-MCM / PC) * 100

Mulheres %G = (0,55*CQ)-(0,24*EST)+(0,28*CA)-8,43


PG= %G*100/100
MCM = PC-PG

Razão Circunferência/Quadril Homens – RISCOS


Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto

20-29 < 0,83 0,83-0,88 0,89-0,94 > 0,94

30-39 < 0,84 0,84-0,91 0,92-0,96 > 0,96

40-49 < 0,88 0,88-0,95 0,96-1,00 > 1,00


50-59 < 0,90 0,90-0,96 0,97-1,02 > 1,02

60-69 < 0,91 0,91-0,98 0,99-1,03 > 1,03

Razão Circunferência/Quadril - Mulheres – RISCOS


Idade Baixo Moderado Alto Muito Alto

20-29 < 0,71 0,71-0,77 0,78-0,82 > 0,82

30-39 < 0,72 0,72-0,78 0,79-0,84 > 0,80

40-49 < 0,73 0,73-0,79 0,80-0,87 > 0,87

50-59 < 0,74 0,74-0,81 0,82-0,88 > 0,88

60-69 < 0,76 0,76-0,83 0,84-0,90 > 0,90

Circunferência abdominal ORIENTAÇÕES:

HOMENS > 94 cm não ganhar peso


MULHERS > 80 cm

HOMENS > 102 cm reduzir peso


MULHERS > 88 cm

Lean et al (1995)
CRITÉRIO – IMC - HOMENS E MULHERES:

CLASSIFICAÇÃO HOMENS/MULHERES
BAIXO PESO < 18.5
NORMAL 18 - 24.5
SOBREPESO 25 - 29.9
I 30 - 34.9
II 35 - 39.9
III > 40

ACSM (2000)

Cálculo do IMC.
IMC(kg/m2) = MC / ES2
Onde:
MC = massa corporal (kg)
ES = estatura (m)

Estimativa da massa corporal desejável. MCd= ES2 X IMCd


Onde:
MCd= massa corporal desejável
ES = estatura
IMCd= índice da massa corporal desejável.

MASSA CORPORAL DESEJÁVEL


EX. HOMEM - 22 ANOS
90 kg.
Estatura 1,80 m
MCd = 25 (kg/m²)
 MCd = ES² * IMCd
 MCd = 3,24 * 25  81,O (kg)

MASSA CORPORAL DESEJÁVEL


Ex: homem com 20% de gordura deseja chegar a 10% de gordura corporal.
PG = 90kg * 0,20 = 18kg
MCM = 90kg – 18kg = 72kg

PC desejável = 72kg / (1,00 – 0,10) = 72kg / 0,90 = 80kg


Perda desejável de gordura = 90kg – 80kg = 10kg

Equações para o fracionamento da Composição Corporal em quatro componentes.

Equação básica de Matiegka, na qual o peso corporal total (PT) é a soma do peso de gordura (PG), peso
ósseo (PO), peso residual (PR) e peso muscular (PM).
80-73,41
PT = PG + PO + PR + PM
PG = %G X PC/100
PO: é estimado pela equação de Von Doblen modificada por Rocha
PO = 3,02 (H² X R X F X 400)0,712
Onde: PO: é determinado em kg.
H: estatura em metros.
R: diâmetro biestilóide rádio-ulnar em metros.
F: diâmetro biepicondiliano do fêmur em metros

O peso residual (PR) é obtido a partir de uma relação proposta por Wurch em relação ao peso corporal
total que é de 24,1% para homens e 20,9% para mulheres.

PR = PT X 24,1 (homens)
100
PR = PT X 20,9 (mulheres)
100

O peso muscular (PM) é definido pela equação derivada da fórmula básica de Matiegka, sendo
conhecidos os pesos de gordura, ósseo, residual e total.
PM = PT – (PG + PO + PR)

Impedância Bio-elétrica – BIA

A análise da composição corporal através da impedância bio-elétrica tem como base a medida da
resistência total do corpo à passagem de uma corrente elétrica de 500 a 800 microA e 50kHz.
Os componentes corporais oferecem uma resistência diferenciada à passagem da corrente elétrica, os
ossos e a gordura, que contém uma pequena quantidade de água constituem um meio de baixa
condutividade, ou seja, alta resistência a corrente elétrica. No entanto a massa muscular e outros
tecidos ricos em água e eletrólitos são bons condutores, permitindo facilmente a passagem da corrente
elétrica.

Recomendações antes da análise


 Não utilizar medicamentos diuréticos nos 7 dias que antecedem o teste;
 Manter-se em jejum pelo menos nas 4 horas que antecedem o teste;
 Não ingerir bebidas alcoólicas nas 48 horas que antecedem o teste;
 Não realizar atividades físicas extenuantes nas 24 horas anteriores ao teste;
 Urinar pelo menos 30 minutos antes do teste;
 Permanecer deitado, pelo menos, 5 a 10 minutos em decúbito dorsal, em total repouso antes da
realização do teste.
 Mulheres que percebem que estão retendo água durante o estágio de seu ciclo menstrual não
devem realizar o teste.
Somatotipo

O somatotipo é uma técnica de classificação da composição corporal. Sheldon dividiu a estrutura física
do ser humano em três condições diferenciadas: endomorfia, mesomorfia e ectomorfia, definindo
determinadas características físicas que as diferenciam entre si (De Rose, 1973)

Endomorfia
A endomorfia apresenta como principal característica da estrutura física, o arredondamento das
curvas corporais. Considera-se um indivíduo obeso um bom exemplo de mesomorfia plena, pois o relevo
muscular praticamente inexiste, mas aparece um grande volume abdominal, pescoço curto e ombros
quadrados.

Mesomorfia
A mesomorfia é considerado como o segundo componente do somatotipo de Sheldom. Dentre as
principais características destaca-se o grande relevo muscular aparente, com contornos predominantes
na região do trapézio, deltóide e abdominal, bem como uma estrutura óssea maciça, principalmente na
região do punho e antebraço.

Ectomorfia
Este terceiro componente pode ser identificado por uma linearidade corporal, com discreto volume
muscular e pequena presença de tecido gorduroso, podendo ser considerado como o componente da
magreza.

Categorias dos somatotipos, baseados nas áreas da somatocarta (Carter & Heath, 1990)
 Central - os três componentes são iguais e não diferem em mais de uma unidade (menor ou igual
a 1) em relação aos outros dois, estando em torno de 3 e 4.
 Endo-ectomórfico – o endomorfismo é dominante e o ectomorfismo é maior que o
mesomorfismo.
 Endomorfismo balanceado – o endomorfismo é dominante e o mesomorfismo e ectomorfismo são
iguais (não diferem mais que 0.5)
 Endo-mesomorfico – o endomorfismo é dominante e o mesomorfismo é maior que o
ectomorfismo.
 Endomorfo-mesomorfo – o endomorfismo e o mesomorfismo são iguais (não diferem mais do que
0.5) e o ectomorfismo é menor.
 Meso-endomorfico – o mesomorfismo é dominante e o endomorfismo é maior que o
ectomorfismo.
 Mesomorfismo balanceado - o mesomorfismo é dominante e o endomorfismo e ectomorfismo são
iguais (não diferem mais que 0.5).
 Meso-ectomorfico – o mesomorfismo é dominante e o ectomorfismo é maior que o
endomorfismo.
 Ectomorfo-mesomorfo – o ectomorfismo e o mesomorfismo são iguais (não diferem em mais que
0.5) e o endomorfismo é menor.
 Ecto-mesomorfico – o ectomorfismo é dominante e o mesomorfismo é maior que o
endomorfismo.
 Ectomorfismo balanceado - o ectomorfismo é dominante e o mesomorfismo e o endomorfismo
são iguais (não diferem mais que 0.5).
 Ecto-endomorfico – o ectomorfismo é dominante e o endomorfismo é maior que o
mesomorfismo.
Escala de classificação do endomorfismo e características (adiposidade relativa)
1 – 1,5 – 2 – 2,5  baixa adiposidade relativa; pouca gordura subcutânea; contornos musculares e ósseos
visíveis.
3 – 3,5 – 4 – 4,5 - 5  moderada adiposidade relativa; gordura subcutânea cobre os contornos
musculares e ósseos; aparência mais branda.
5,5 – 6 – 6,5 – 7  alta adiposidade relativa; gordura subcutânea abundante; tronco e extremidades
arredondadas; maior acúmulo de gordura na região do abdômen.
7,5 – 8 – 8,5  extremamente alta a adiposidade relativa; gordura subcutânea muito abundante e
grandes quantidades de gordura abdominal no tronco; concentração de gordura nas extremidades.

Escala de classificação do mesomorfismo e características (robustez ou prevalência músculo


esquelética)
1 – 1,5 – 2 – 2,5  baixo desenvolvimento músculo-esquelético relativo; diâmetros ósseos e musculares
estreitos; pequenas articulações nas extremidades.
3 – 3,5 – 4 – 4,5 - 5  moderado desenvolvimento músculo-esquelético relativo; maior volume muscular
e ósseo e articulações de maiores dimensões.
5,5 – 6 – 6,5 – 7  alto desenvolvimento músculo-esquelético relativo; diâmetros ósseos grandes;
grande volume muscular; grandes articulações.
7,5 – 8 – 8,5  desenvolvimento músculo-esquelético relativo extremamente alto; músculos muito
volumosos; esqueleto e articulações muito grandes.

Escala de classificação do ectomorfismo e características (linearidade relativa)


1 – 1,5 – 2 – 2,5  linearidade relativa de grande volume por unidade de altura; redondo como uma bola;
extremidades relativamente volumosas.
3 – 3,5 – 4 – 4,5 - 5  linearidade relativa moderada; menos volume por unidade de altura; mais
“esticado”.
5,5 – 6 – 6,5 – 7  linearidade relativa elevada; pouco volume por unidade de altura.
7,5 – 8 – 8,5  linearidade relativa extremamente elevada; muito “esticado”; delgado como um lápis;
volume mínimo por unidade de altura.
Equações
ENDOMORFIA = - 0,7182 + 0,1451 (X) – 0,00068 (X)2 + 0,0000014(X)3
Onde:
X =  DOC (tríceps, subscapular e suprailíca) em mm.
Correção dos valores em relação a estatura:
c =  x 170,18
Est.
Onde:
c = somatório corrigido
 = somatório das dobras cutâneas obtidas
E = estatura

MESOMORFIA = 0,858 (U) + 0,601 (F) + 0,188 (B) + 0,161 (P) – 0,131 (E) + 4,50
Onde:
U = diâmetro biepicondiliano do úmero em cm;
F = diâmetro biepicondiliano do fêmur em cm;
B = perímetro corrigido do braço em cm; (valor obtido menos a dobra do tríceps)
P = perímetro corrigido da perna em cm; (valor obtido menos a dobra da panturrilha)
E = estatura do indivíduo em cm.

ECTOMORFIA = IP =
Após o calculo do IP, aplica-se o resultado nas seguintes equações:
Se:
IP for maior ou igual que 40, 75 Ecto = (IP x 0,732) – 28,58
IP for menor que 40,75 ou maior que 38,25 Ecto = (IP x 0,463) – 17,63
IP for menor ou igual a 38,25 Ecto = 1

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