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Fobia social.
2.Quais sao
̃ as opções de tratamento existentes para esse paciente?
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Resumo: Um homem de 35 anos tem uma longa história de medo de falar em
públi- co. Costuma lidar com seu medo evitando essa atividade ou mantendo ao
́ imo o tamanho da audiência. Como precisa fazer uma apresentação diante
min
de um grande público a curto prazo, ficou extremamente ansioso, a ponto de não
conseguir dormir. Tem medo de passar vexame diante do público. Não conseguir
falar diante desse público terá um impacto muito negativo sobre seu emprego.
ANÁLISE
Objetivos
Considerações
Há muito tempo, esse paciente tem dificuldade de falar em público. Acredita que
parecerá bobo ou de alguma forma criará uma situação de constrangimento para
si mesmo. Costuma lidar com esse medo evitando falar em público ou falando
apenas para grupos pequenos. Desde que foi promovido, está apavorado com a
ideia de falar para um público de 100 pessoas, embora essa seja uma exigência
de sua nova posição. Não tem conseguido dormir devido a sua ansiedade. Sabe
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que esse niv́ el de ansiedade por falar em público é anormal, mas não consegue
dominar seu medo. Essa situação é compativ́ el com fobia social.
DEFINIÇÕ ES
ABORDAGEM CLÍNICA
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As fobias são os transtornos mentais mais comuns nos Estados Unidos e afetam
de 5 a 10% da população. As fobias especif́ icas são mais comuns do que as
fobias sociais, e as mulheres são afetadas com maior frequência em ambas as
categorias. A genética pode predispor os individ
́ uos a esses transtornos. Os
pacientes com fobia social podem se beneficiar de uma série de tipos de
psicoterapia. A terapia cognitivo-comportamental tanto em sessões em grupo
como individuais tem sido a forma mais estudada para o tratamento de fobia
social. Estudos de grande porte demonstraram que esta é uma das melhores
alternativas para um resultado favorável. As fobias especif́ icas em geral são
tratadas com terapia de exposição, um tipo de terapia comportamental em que
o individ
́ uo é lentamente dessensibilizado com “doses” controladas do estim
́ ulo
temido. Estudos de neuroimagem funcional mostram que há mais atividade na
amig
́ dala e na in
́ sula em pacientes com fobia social (também conhecida por
transtorno de ansiedade social).
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
́ uos com fobia social sofrem por sentir medo, têm ansiedade e reconhe-
Os individ
cem que seu medo é irracional. Os mais proeminentes transtornos a descartar
também fazem parte do grupo dos transtornos de ansiedade. O transtorno de
pânico com agorafobia e a agorafobia sem ataques de pânico são mais
generalizados e não se concentram apenas em situações em que é possiv́ el ser
avaliado publicamente. O transtorno de ansiedade generalizada é mais global, e
o foco do medo não é apenas o desempenho público. Se não forem satisfeitos
todos os critérios para um transtorno de ansiedade especif́ ico, pode-se usar o
transtorno de ansiedade sem outra especificação. Por fim, a ansiedade
associada a outra doença mental importante, a ansiedade de desempenho, o
pavor de palco ou a timidez precisam ser considerados antes do estabelecimento
do diagnóstico.
Há algumas alterações propostas para fobia social no DSM-5. Dentre elas, a
mudança do nome de fobia social para transtorno de ansiedade social, além de
outras alterações secundárias nos critérios. Tais alterações incluem ampliação
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da duração para elevar o limiar de gravidade; novos especificadores
concentrados na ansieda- de relacionada ao desempenho; e também mutismo
relacionado apenas a situações sociais.
TRATAMENTO
QUESTÕES DE COMPREENSÃO
A. Parestesias.
B. Desrealização.
C.Respiração curta.
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E. Palpitações.
A.Terapia comportamental.
B. ISRSs.
C. Eletroconvulsoterapia.
D. Psicanálise.
B.Duração da doença.
RESPOSTAS
1.D. Ataques de pânico podem ocorrer tanto em pacientes com fobia social
quanto em pacientes com transtorno de pânico. Contudo, no caso de pacientes
com fobia social, esses ataques ocorrem associados a situações sociais
especif́ icas e já são esperados nesse contexto. No entanto, no caso de
transtorno de pânico, os ataques podem ocorrer a qualquer momento.
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3. A. A fobia social também poderia ser considerada uma fobia especif́ ica em
algumas circunstâncias e apresenta bastante semelhança no que se refere a
duração, progressão, sintomas e esquiva do paciente. A verdadeira diferença é
a natureza do temor na fobia social ela é caracterizada pelas situações sociais.