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cloridrato de
sua habilidade e atenção podem estar Epilepsia: da mesma forma que ocorre
prejudicadas. com outros antidepressivos, o cloridrato

paroxetina
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHE- de paroxetina deve ser usado com cuidado
CIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER em pacientes com epilepsia.
PERIGOSO PARA A SAÚDE. Convulsões: em geral, a incidência de
Medicamento genérico convulsões é menor que 0,1% em pacientes
Lei nº 9.787, de 1999 INFORMAÇÕES TÉCNICAS tratados com cloridrato de paroxetina. O

20 mg CARACTERÍSTICAS
fármaco deve ser descontinuado em qual-
quer paciente que apresente convulsões.
Comprimidos revestidos Propriedades farmacológicas Glaucoma: assim como ocorre com outros
O medicamento contém como princípio ativo inibidores seletivos da recaptação de
USO ORAL o cloridrato de paroxetina, quimicamente o serotonina (ISRS), o cloridrato de paroxe-
USO ADULTO cloridrato de (-)-trans-4-(4`-fluorofenil)-3- tina raramente causou midríase e deve ser
(3`,4`-me ti lenodioxifenoximetil)-piperidina, usado com cautela em pacientes com
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTA- um potente e seletivo inibidor da recaptação glaucoma de ângulo fechado.
ÇÕES de 5-hidroxitriptamina (5-HT, serotonina). Terapia eletroconvulsiva (TEC): há pouca
Comprimidos revestidos de 20 mg. Embalagens Acredita-se que sua ação antidepressiva e experiência clínica em relação à admi-
com 20 e 30 comprimidos revestidos. sua eficácia no tratamento do TOC e da nistração concomitante de cloridrato de
doença do pânico esteja relacionada à sua paroxetina em pacientes sob TEC. No
COMPOSIÇÃO inibição específica da recaptação de 5-HT entanto, houve raros relatos de convul-
Cada comprimido revestido de cloridrato de pelos neurônios cerebrais. sões prolongadas induzidas por TEC e/ou
paroxetina contém: O cloridrato de paroxetina não está quimi- convulsões secundárias em pacientes
cloridrato de paroxetina (equivalente a 20 mg camente relacionado aos antidepressivos tratados com ISRS.
de paroxetina) ..............................22,760 mg tricíclicos e a outros antidepressivos disponíveis.
Hiponatremia: foi raramente relatada,
Excipientes: fosfato de cálcio dibásico, amido- Os principais metabólicos do cloridrato de
predominantemente em idosos. A hipona-
glicolato de sódio, estearato de magnésio, paroxetina são conjugados por oxidação e
tremia geralmente reverte com a descon-
macrogol, hipromelose, dióxido de titânio. metilação, sendo rapidamente metabolizados.
tinuação da paroxetina.
Considerando-se a relativa falta de atividade
INFORMAÇÕES AO PACIENTE farmacológica, é muito pouco provável que Sangramento: na pele e nas membranas
eles contribuam com os efeitos terapêuticos mucosas foi relatado após tratamento com
Ação esperada do medicamento
do cloridrato de paroxetina. cloridrato de paroxetina. Portanto, o clori-
O cloridrato de paroxetina é um antidepressivo
drato de paroxetina deve ser usado com
eficaz no tratamento dos sintomas e prevenção Propriedades farmacocinéticas
cautela em pacientes sob tratamento
de recorrências da depressão, do Transtorno O cloridrato de paroxetina é bem absorvido
concomitante com medicamentos que
Obsessivo Compulsivo (TOC), da Doença do após administração oral e sofre metabolismo
aumentem o risco de sangramento e, em
Pânico e no tratamento da Fobia Social. de primeira passagem. A meia vida de elimi-
pacientes com tendência conhecida a
Cuidados de armazenamento nação é variável mas geralmente é de cerca
sangramento.
O medicamento deve ser armazenado na de 1 dia. O estado de equilíbrio dos níveis
sistêmicos, é atingido em 7-14 dias após o início Capacidade de dirigir e operar máquinas:
embalagem original até sua total utilização. experiências clínicas têm demonstrado
Conservar em temperatura ambiente (entre do tratamento, e a farmacocinética parece não
se alterar caso o tratamento seja prolongado. que a terapia com cloridrato de paroxetina
15 e 30°C). Proteger da luz e umidade. não está associada a deterioração das
O tratamento prolongado com cloridrato de
Prazo de validade funções cognitivas e psicomotora. Contudo,
paroxetina tem demonstrado que a eficácia
Desde que respeitados os cuidados de como com os fármacos psicoativos, os
antidepressiva é mantida por períodos de pelo
armazenamento, o medicamento apresenta pacientes devem ser advertidos quanto a
menos um ano.
uma validade de 24 meses a contar da data sua capacidade de dirigir veículos moto-
Em estudos controlados por placebo, a eficácia
de sua fabricação. Não devem ser utilizados rizados ou operar máquinas.
do cloridrato de paroxetina no tratamento da
medicamentos fora do prazo de validade, pois
Doença do Pânico tem se mantido por pelo
podem trazer prejuízos à saúde. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
menos um ano.
Gravidez e lactação Categoria de risco na gravidez: C.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez INDICAÇÕES Este medicamento não deve ser utilizado
na vigência do tratamento ou após seu O cloridrato de paroxetina é indicado para o por mulheres grávidas sem orientação
término. Caso ocorra gravidez, suspenda a tratamento dos sintomas de doença depres- médica ou do cirurgião-dentista.
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medicação e comunique imediatamente o seu siva de todos os tipos, incluindo depressão Embora estudos animais não tenham de-
médico. Informar ao médico se está ama- reativa e grave acompanhada por ansiedade. monstrado quaisquer efeitos teratogênico
mentando. Após uma resposta satisfatória inicial, a conti- ou embriotóxico seletivo, a segurança do
Este medicamento não deve ser utilizado nuação do tratamento com cloridrato de cloridrato de paroxetina na gravidez huma-
por mulheres grávidas sem orientação paroxetina é eficaz na prevenção das recor- na ainda não foi estabelecida, portanto,
médica ou do cirurgião dentista. rências da depressão. cloridrato de paroxetina não deve ser
O cloridrato de paroxetina também é indicado usado durante a gravidez ou em mulheres
Cuidados de administração
para o tratamento dos sintomas e prevenção que estejam amamentando, a não ser que,
Siga a orientação do seu médico, respeitando
de recorrências do Transtorno Obsessivo na opinião do médico, os benefícios
sempre os horários, as doses e a duração do
Compulsivo (TOC), para o tratamento dos potenciais justifiquem os possíveis riscos.
tratamento.
Interrupção do tratamento sintomas e prevenção de recorrências da
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Não interromper o tratamento sem o conhe- Doença do Pânico, com ou sem agorafobia e
ainda para o tratamento da Fobia Social/ Alimentos e antiácidos: a absorção e farma-
cimento do seu médico. cocinética do cloridrato da paroxetina não são
Transtorno da Ansiedade Social - DMS-IV.
Reações adversas afetadas por alimentos ou antiácidos.
Informe seu médico o aparecimento de CONTRA-INDICAÇÕES Neurolépticos: o cloridrato de paroxetina
reações desagradáveis tais como náusea, deve ser usado com cautela em pacientes
O cloridrato de paroxetina é contra-indi-
sonolência, secura na boca, fraqueza, cado para pacientes com conhecida hiper- recebendo neurolépticos, porque sintomas su-
insônia, suor abundante, tremor, vertigem, sensibilidade ao medicamento ou qualquer gestivos de Síndrome Maligna Neuroléptica
constipação, diarréia, vômito e apetite componente do produto. foram relatados com esta combinação.
reduzido. O cloridrato de paroxetina não deve ser Agravamento da depressão, idéias suicidas e
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MAN- usado concomitantemente com inibidores a possibilidade de suicídio são inerentes a
TIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. da monoaminoxidase (IMAO). pacientes sofrendo de doença depressiva.
Ingestão concomitante com outras subs- Conseqüentemente, os pacientes devem ser
tâncias PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS cuidadosamente monitorados durante o trata-
Não faça uso de bebidas alcoólicas enquanto O cloridrato de paroxetina não deve ser mento, até que ocorra remissão significativa.
estiver em tratamento com o cloridrato de usado em combinação com inibidores da Triptofano: uma vez que experiências adver-
paroxetina. A absorção e o metabolismo do MAO ou nas 2 semanas seguintes ao sas foram relatadas quando triptofano foi
cloridrato de paroxetina não são afetadas por término do tratamento com este tipo de administrado com outro ISRS, o cloridrato de
alimentos e antiácidos. substância, portanto, o tratamento deve paroxetina não deve ser usado em com-
Contra-indicações e precauções ser iniciado com cautela e a dose deve ser binação com medicação à base de triptofano.
aumentada gradualmente até que a res- IMAO/Outros ISRS: a co-administração de
O cloridrato de paroxetina é contra-indicado
posta ótima seja atingida. medicamentos serotonérgicos (por exemplo:
para pacientes com conhecida hipersen- Os inibidores da MAO também não devem
sibilidade ao medicamento ou qualquer IMAO, triptofano, outros ISRS) pode levar a
ser administrados nas 2 semanas se- uma alta incidência de efeitos associados à
componente do produto. Não use e não guintes ao término do tratamento com
misture remédios por conta própria. Mesmo serotonina. Os sintomas incluíram agitação,
cloridrato de paroxetina. confusão, diaforese, alucinações, hiper-reflexia,
remédios “naturais” ou fitoterápicos.
Suicídio: após uma revisão dos resultados mioclonia, calafrios, taquicardia e tremor.
Não é recomendado o uso de cloridrato de
de estudos do uso de medicamentos Indutores e inibidores do metabolismo
paroxetina em crianças.
antidepressivos em crianças parece sugerir enzimático: o metabolismo e a farmacoci-
Após uma revisão dos resultados de estu-
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um aumento do risco de pensamentos e nética do cloridrato de paroxetina podem ser


dos do uso de medicamentos antide-
ações suicidas em crianças usuárias de
pressivos em crianças parece sugerir um afetados por medicamentos que induzam ou
antidepressivos, portanto é recomendado
aumento do risco de pensamentos e ações inibam seu metabolismo enzimático. Quando
o monitoramento em pacientes adultos e
suicidas em crianças usuárias de antide- o cloridrato de paroxetina é co-administrado
pediátricos fazendo uso destes medica-
pressivos, portanto é recomendado o com um fármaco inibidor do metabolismo, o
mentos.
monitoramento em pacientes adultos e uso da dose mínima deve ser considerado.
História de mania: da mesma forma que Nenhum ajuste inicial na dosagem do clori-
pediátricos fazendo uso destes medica-
ocorre com todos os antidepressivos, o
mentos. drato de paroxetina é considerado necessário
cloridrato de paroxetina deve ser usado
Informe seu médico sobre qualquer medi- quando a droga é co-administrada com
com cautela em pacientes com história de
camento que esteja usando, antes do fármacos indutores do metabolismo enzimá-
mania.
início, ou durante o tratamento. tico. Qualquer ajuste subseqüente de dosagem
Problemas cardíacos: da mesma forma deve ser baseado nos efeitos clínicos (tolerância
Não deve ser utilizado durante a gravidez e
que ocorre com todos os medicamentos e eficácia).
a lactação.
psicoativos, recomenda-se cautela no
Durante o tratamento o paciente não deve Álcool: o uso concomitante de álcool e
tratamento de pacientes com problemas
dirigir veículos ou operar máquinas, pois cloridrato de paroxetina não é aconselhado,
cardíacos.

150 mm
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embora o cloridrato de paroxetina não Sistema Digestivo: houve relato de vômitos geralmente ocorre no início do tratamento da
aumente a deterioração da habilidade mental e elevação das enzimas hepáticas. Eventos Doença do Pânico.
e motora causada pelo álcool. hepáticos tais como hepatite (algumas Fobia Social/Transtorno de Ansiedade
Haloperidol, amilobarbitona e oxazepam: vezes associadas à icterícia e/ou insufi- Social: a dose recomendada é de 20 mg/dia.
experiências em um número limitado de indi- ciência hepática) foram relatados muito Os pacientes que não responderem à dose
víduos sadios têm demonstrado que o clori- raramente. A descontinuação do cloridrato de 20 mg, podem se beneficiar pelo aumento
drato de paroxetina não aumenta a sedação e de paroxetina deve ser considerada se da dosagem em aumentos de 10 mg,
a sonolência associadas ao haloperidol, ami- houver elevação prolongada dos testes da conforme necessário, até o máximo de 50
lobarbitona ou oxazepam, quando adminis- função hepática. mg/dia. As alterações de dosagem ocorrem
trados em combinação. Como o cloridrato de Pele e Anexos: houve raros relatos de em intervalos de pelo menos 1 semana.
paroxetina é considerado um potente inibidor reações alérgicas (tais como angiodema, Crianças
do citocromo CYP2D6, existe a possibilidade urticária e reações cutâneas) e reações de A segurança e eficácia do cloridrato de
teórica do cloridrato de paroxetina aumentar fotossensibilidade. paroxetina ainda não foram estabelecidas em
as concentrações séricas do haloperidol. crianças, portanto, não é recomendado o uso
Metabólicos e Endócrinos: hiponatremia
Deve-se ter cautela durante a co-adminis- de cloridrato de paroxetina nesta população.
foi raramente relatada, com predominância
tração destes dois agentes. Insuficiência hepática e renal
em idosos, e pode estar associada à
Lítio: estudos em pacientes deprimidos esta- síndrome de secreção inapropriada de Em pacientes com insuficiência renal grave
bilizados com lítio não demonstraram nenhu- hormônio antidiurético (SIHAD). A hipona- (clearance de creatinina < 30 mL/min) ou
ma interação farmacocinética entre cloridrato tremia geralmente reverte com a descon- insuficiência hepática grave ocorre aumento
de paroxetina e lítio. No entanto, uma vez que tinuação do cloridrato de paroxetina. das concentrações plasmáticas de cloridrato
a experiência é limitada, a administração con- Foram raros os relatos de sintomas su- de paroxetina. A posologia recomendada é de
comitante de cloridrato de paroxetina e lítio 20 mg ao dia. Aumentos de dosagem, se
gestivos de hiperprolactinemia/galactorréia.
deve ser feita com cautela e os níveis de lítio necessário, deverão ser restritos à dosagem
devem ser monitorados. Cardiovasculares: assim como outros mínima da faixa permitida.
ISRS, alterações transitórias na pressão
Fenitoína e anticonvulsivantes: limitados Abuso e dependência
arterial foram relatadas, geralmente em
estudos relatam os efeitos da co-adminis- Até o momento, não existem relatos que
pacientes com hipertensão preexistente
tração de cloridrato de paroxetina e fenitoína. evidenciam ser o cloridrato de paroxetina um
ou ansiedade. Taquicardia é rara.
Por causa do efeito de indução enzimática, a fármaco capaz de causar abuso ou depen-
co-administração aparentemente reduz a Hematológicos: houve vários relatos de dência. No entanto, não deve ser esquecido
concentração sérica da fenitoína e da paro- sangramento anormal cutâneo e mucoso que todos os medicamentos que atuam no
xetina, possivelmente afetando a eficácia. após o tratamento com cloridrato de sistema nervoso central, estimulando-o ou
Nenhum ajuste inicial na dosagem de clori- paroxetina. Trombocitopenia foi raramente inibindo-o, podem potencialmente estar rela-
drato de paroxetina é considerado necessário relatada. cionados como causa de dependência.
quando esses fármacos são co-adminis- Outros: houve raros relatos de glaucoma O paciente com depressão, ou história de
trados, qualquer ajuste posterior da dosagem agudo, retenção urinária, edema periférico abuso ou dependência de alguma droga,
deve ser baseado nos efeitos clínicos. A co- e visão turva. É menos provável que o uso deve estar sob observação médica contínua.
administração do cloridrato de paroxetina com de cloridrato de paroxetina esteja asso-
outros anticonvulsivantes também pode ser SUPERDOSAGEM
ciado à boca seca, constipação e sonolência
associada ao aumento da incidência de do que o uso dos antidepressivos tricíclicos. Uma ampla margem de segurança é evidente
experiências adversas. Sintomas incluindo vertigem, distúrbio a partir dos dados disponíveis. Casos de
sensorial (por exemplo: parestesia), ansie- superdosagem foram relatados em paciente
Varfarina e anticoagulantes orais: pode
dade, distúrbio do sono (incluindo sonhos que usavam até 2000 mg de paroxetina pura
haver uma interação farmacodinâmica entre
ou em combinação com outras medicações,
o cloridrato de paroxetina e a varfarina, que anormais), agitação, tremor, náusea, sudo-
incluindo álcool. As experiências de super-
pode resultar em alteração do tempo de rese e confusão foram relatados após
dosagem com cloridrato de paroxetina demons-
protombina e em aumento de sangramento. O descontinuação abrupta do tratamento.
traram os seguintes sintomas: náusea, vômito,
cloridrato de paroxetina deve, portanto, ser Eles são geralmente autolimitados e o
tremor, midríase, boca seca, irritabilidade,
administrado com grande cautela em pacientes tratamento sintomático raramente é neces-
sudorese, sonolência, febre, alterações na
recebendo anticoagulantes orais. sário.
pressão arterial, cefaléia, contrações muscu-
Antidepressivos tricíclicos: os efeitos da Nenhum grupo de pacientes em particular lares involuntárias, agitação, ansiedade e
administração concomitante de cloridrato de pareceu estar sob risco maior de apresen- taquicardia, mas não convulsões. Coma ou
paroxetina com antidepressivos tricíclicos não tar estes sintomas, portanto, recomenda- alterações no ECG foram ocasionalmente
foram estudados. O uso concomitante de se que, quando o tratamento antidepressivo relatadas, e muito raramente com resultado
cloridrato de paroxetina com estes medica- não for mais necessário, seja considerada fatal, mas geralmente quando cloridrato de
mentos deve , portanto, ser considerado com a descontinuação gra dual através da paroxetina foi administrado em associação
cautela. redução da dosagem ou administração em com outras drogas, com ou sem álcool.
Prociclidina: o cloridrato de paroxetina pode dias alterados. Não se conhece um antídoto específico. O
aumentar significativamente os níveis plasmá- Reações maníacas foram raramente rela- tratamento consiste de medidas gerais empre-
ticos de prociclidina. A dose de prociclidina tadas. gadas nos casos de superdosagem com
deve ser reduzida se efeitos anticolinérgicos qualquer antidepressivo. A rápida adminis-
(boca seca, sedação e midríase) forem obser- POSOLOGIA tração de carvão ativado pode retardar a
vados. Recomenda-se que cloridrato de paroxetina absorção do cloridrato de paroxetina.
Izoenzimas P450: como outros antidepres- seja administrado em dose única diária, pela
manhã, juntamente com a alimentação. Os PACIENTES IDOSOS
sivos, incluindo outros ISRS, a paroxetina inibe
a enzima CYP2D6 do citocromo P450. Isto comprimidos devem ser deglutidos inteiros, Em pacientes idosos, ocorre aumento das
pode levar a uma elevação do nível plasmático sem mastigar. concentrações plasmáticas de cloridrato de
de medicamentos co-administrados que são Da mesma forma que ocorre com todos os paroxetina.
antidepressivos, a posologia deve ser avaliada A posologia deve ser iniciada com 20 mg ao
metabolizados por essa enzima. Estes incluem
e ajustada, se necessário, dentro de 2 ou 3 dia e pode ser aumentada semanalmente, em
certos antidepressivos tricíclicos (por exemplo:
semanas após o início do tratamento, e aumentos de 10 mg até o máximo de 40mg/dia,
nortriptilina, amitriptilina, imipramida e desi-
conforme considerado clinicamente apropriado. de acordo com a resposta do paciente.
pramina), neurolépticos fenotiazínicos (perfe-
Os pacientes devem ser tratados por um
nazina e tioridazina) e antiarrítmicos Tipo 1c VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
período suficiente para garantir que estejam
(por exemplo: propafenona e flecainida).
livres dos sintomas. Este período pode ser de SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO
REAÇÕES ADVERSAS E ALTERAÇÕES vários meses para o tratamento da depressão, DE RECEITA
DE EXAMES LABORATORIAIS podendo ser mais longo para o tratamento do
Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e da MS - 1.1213.0352
Em pesquisas clínicas controladas, as
Doença do Pânico. Farmacêutico Responsável: Alberto Jorge
reações adversas mais comumente obser-
Da mesma forma que com muitos medicamen- Garcia Guimarães - CRF-SP nº 12.449
vadas e associadas ao uso de cloridrato de
tos psicoativos, a descontinuação abrupta
paroxetina, foram: náusea, sonolência, sudo- BIOSINTÉTICA FARMACÊUTICA LTDA.
deve ser evitada.
rese, tremor, astenia, boca seca, insônia, Av. das Nações Unidas, 22.428
disfunção sexual (incluindo impotência e Adultos
São Paulo - SP
distúrbios de ejaculação), vertigem, cons- Depressão: a dose recomendada é de 20 mg
CNPJ 53.162.095/0001-06
tipação, diarréia e apetite diminuído. As ao dia.
Indústria Brasileira
experiências adversas podem diminuir de Em alguns pacientes, pode ser necessário
intensidade e freqüência com a continuação aumentar a dose. Isto deve ser feito gradati- Nº do lote, data de fabricação e validade: vide
do tratamento e, em geral, não levam a vamente, em aumentos de 10 mg até 50 mg/dia, cartucho.
interrupção do tratamento. de acordo com a resposta do paciente.
Além disso, durante o uso clínico de clori- Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC):
drato de paroxetina, houve relato do se- a dose recomendada é de 40 mg ao dia.
guinte: O tratamento deve ser iniciado com 20 mg ao
dia e a dose pode ser aumentada semanal-
PH 1665 - BU 02 - CPD 2048802 (A) 01/08

Sistema Nervoso: alucinações, hipomania mente, em aumentos de 10 mg.


e agitação foram relatadas, além da sín- Alguns pacientes se beneficiam pelo aumento
drome serotonérgica. Como para outros da dosagem até o máximo de 60 mg/dia.
ISRS, confusão também foi observada.
Doença do Pânico: a dose recomendada é
Reações extrapiramidais foram raramente
de 40 mg ao dia.
relatadas, incluindo distonia orofacial.
O tratamento deve ser iniciado com 10 mg ao
Algumas vezes, ocorreram em pacientes dia e a dose deve ser aumentada sema-
com desordens latentes de movimento nalmente, em aumentos de 10 mg, de acordo
que estavam usando medicação neuro- com a resposta do paciente.
léptica. Foram raros os relatos de convul- Alguns pacientes podem se beneficiar pelo
sões. Síndrome maligna neuroléptica aumento da dosagem até o máximo de 50
(geralmente em pacientes recebendo me- mg/dia.
dicação neuroléptica concomitante ou Uma dose inicial baixa é recomendada para
recentemente descontinuada) também foi minimizar a piora potencial da sintomatologia
raramente vista. do pânico que, conforme se reconhece,

Impressão: Pantone Black


Finalização: Aberta

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