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ph code 768
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
roedores, com períodos de observação
de 14 dias. A dose letal mínima em co-
baias machos, administrada por inalação,
ipratrópio CARACTERÍSTICAS
Propriedades farmacológicas
foi de 199 mg/Kg e, em ratos, nem as
mais altas doses tecnicamente possíveis
por inalação (0,05 mg/Kg após 4 horas
Medicamento genérico O brometo de ipratrópio é um composto de administração) causaram mortalidade.
Lei n° 9.787, de 1999. de amônio quaternário com propriedades
A DL50 VO e a DL50 IV variaram de 17,5
anticolinérgicas (parassimpaticolíticas).
0,25 mg/mL mg/Kg em cães (IV) a 2050 mg/Kg em ca-
Em estudos pré-clínicos, parece atuar na
mundongos (VO). A baixa toxicidade oral,
Solução para inalação inibição do reflexo vagal, antagonizando
comparada com a maior toxicidade da ad-
a ação da acetilcolina, o agente transmis-
ministração IV, reflete a fraca absorção
sor liberado pelo nervo vago. Agentes an-
USO INALATÓRIO gastrintestinal do fármaco.
ticolinérgicos impedem o aumento da con-
USO ADULTO E PEDIÁTRICO centração intracelular de monofosfato de Estudos com administrações diárias em
guanosina cíclico (GMP cíclico), causado animais foram realizados em ratos, coelhos,
FORMAS FARMACÊUTICAS E APRE- cães e macacos rhesus. Em estudos rea-
SENTAÇÕES pela interação da acetilcolina com o recep-
tor muscarínico na musculatura lisa brôn- lizados com inalação por até 6 meses em
Solução para inalação. Frasco com 20 mL. quica. O efeito broncodilatador obtido após ratos, cães e macacos rhesus, o nível de
a inalação do brometo de ipratrópio é pro- não-observação de efeitos tóxicos foi de
COMPOSIÇÃO duzido pelas concentrações locais do fár- 0,38 mg/Kg/dia, 0,18 mg/Kg/dia e 0,8
maco suficientes para uma eficácia anti- mg/Kg/dia, respectivamente.
Cada 1 mL (20 gotas) da solução para ina-
colinérgica sobre a musculatura lisa brôn- Histopatologicamente, nenhuma lesão re-
lação contém:
quica e não pelas concentrações sistê- lacionada ao fármaco foi observada no sis-
brometo de ipratrópio ..................0,25 mg tema broncopulmonar. Em ratos, o nível
micas do fármaco.
Excipientes: cloreto de benzalcônio, Em estudos controlados de 90 dias em de não-observação de efeitos tóxicos após
edetato dissódico diidratado, cloreto de pacientes com broncoespasmo associado 18 meses de administração oral foi de 0,5
sódio, hidróxido de sódio, ácido clorídrico, a doença pulmonar obstrutiva crônica (bron- mg/Kg/dia.
água. quite crônica e enfisema), foi observada Uma solução aquosa de brometo de
uma significante melhora na função pul- ipratrópio (0,05 mg/Kg, durante 4 horas)
INFORMAÇÕES AO PACIENTE monar (aumento de 15% ou mais no administrada por inalação única em ratos,
Ação esperada do medicamento VEF1 e no FEF25-75%) dentro de 15 minutos, foi bem tolerada localmente. Nos estudos
alcançando o pico em 1 a 2 horas e per- de toxicidade com doses repetidas, bro-
Esse medicamento é indicado como bron- meto de ipratrópio também foi bem tole-
codilatador e seu efeito inicia-se dentro sistindo, na maioria dos pacientes, até 6
horas. rado localmente.
de poucos minutos após a inalação, per- Anafilaxia ativa ou reações anafiláticas
durando, em média, por 5 a 6 horas. Seu efeito broncodilatador no tratamento
de broncoespasmo agudo associado à cutâneas passivas não foram observadas
Cuidados de armazenamento asma foi demonstrado em estudos em em cobaias.
O medicamento deve ser armazenado na adultos e crianças acima de 6 anos de A mutagenicidade in vitro em bactérias (tes-
embalagem original até sua total utilização. idade. te de Ames) não indicou potencial muta-
Na maioria desses estudos, brometo de gênico. Os resultados de ensaios in vivo
Conservar o medicamento em temperatura
330 mm
155 mm
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podem ocorrer após administração de (ver Precauções e advertências). Há re- dade de respiração) deve-se procurar um
brometo de ipratrópio, como demonstra- lato de casos de midríase unilateral médico imediatamente.
do por casos raros de urticária, angioe- transitória e glaucoma de ângulo fecha- O brometo de ipratrópio solução para ina-
dema, erupção da pele, broncoespasmo, do. Se a máscara para nebulização não lação pode ser combinado com beta-2-
edema orofaríngeo e anafilaxia. for ajustada perfeitamente, expondo os agonistas como o fenoterol e salbutamol
Embora raros, foram relatados efeitos olhos ao contato com a solução ina- para inalação.
oculares como midríase, dor ocular, au- lante, pode ocorrer anisocoria e difi- O brometo de ipratrópio solução para inala-
mento da pressão intra-ocular e glau-
culdade visual transitória. ção não deve ser misturado ao cromoglicato
coma de ângulo fechado, quando o
conteúdo da solução para inalação de Como ocorre com outras terapias in- dissódico no mesmo nebulizador, pois pode
brometo de ipratrópio, combinado ou cluindo broncodilatadores, tem-se ob- ocorrer precipitação do medicamento.
não com beta-2-agonistas, atingiu servado tosse, irritação local e bronco-
inadvertidamente os olhos. Portanto, espasmo induzido por inalação. Há re- SUPERDOSAGEM
os pacientes devem ser instruídos a lato de caso de deteriorização parado- Até o momento não foram observados sin-
cumprir exatamente as instruções de xal na função pulmonar que melhorou tomas de superdosagem. Em vista do
uso de brometo de ipratrópio solução após a retirada do medicamento.
para inalação. Deve-se tomar cuidado amplo uso e da administração tópica de
para não expor os olhos ao contato Relataram-se reações alérgicas como brometo de ipratrópio solução para inala-
com a solução inalante. rash cutâneo, angioedema de língua, ção, não é de se esperar que ocorram
Sintomas de desconforto ou dor nos lábios e face, urticária, laringospasmo sintomas anticolinérgicos de maior gravi-
olhos, visão embaçada, visão de ima- e reações anafiláticas com recorrência dade. Manifestações sistêmicas menores
gens coloridas ou halos em associação positiva. do tipo anticolinérgico podem ocorrer, como
com olhos avermelhados decorrentes secura da boca, distúrbios de acomo-
de congestão conjuntiva e edema de POSOLOGIA dação visual e aumento da freqüência
córnea, podem ser sinais de glaucoma cardíaca.
A posologia deve ser adaptada conforme
de ângulo fechado. No caso de desen-
volvimento de quaisquer desses sin- as necessidades do paciente, o qual
PACIENTES IDOSOS
tomas, devem ser administradas solu- deve ser mantido sob supervisão médica
ções mióticas e procurado um especia- durante o tratamento. Desconhecem-se restrições especiais para
lista imediatamente. O frasco de brometo de ipratrópio solução o uso do medicamento em pacientes com
Recomenda-se que a solução nebulizada para inalação vem acompanhado de um idade acima de 65 anos.
seja administrada através de um bocal. gotejador de fácil manuseio: basta colocar
Se for utilizada uma máscara para ne- o frasco em posição vertical e deixar gotejar VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
bulização, esta deve ajustar-se perfei- a quantidade desejada.
tamente. Pacientes com predisposição
a glaucoma devem ser alertados a pro- MS - 1.1213.0373
teger especificamente os olhos.
Farmacêutico Responsável: Alberto Jorge
GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
Garcia Guimarães - CRF-SP nº 12.449
Categoria de risco na gravidez: B
Este medicamento não deve ser utilizado BIOSINTÉTICA FARMACÊUTICA LTDA
por mulheres grávidas sem orientação Av. das Nações Unidas, 22.428
médica ou do cirurgião-dentista. 1. Gire a tampa até romper o lacre. São Paulo - SP
A segurança do uso de brometo de ipra- 2. Vire o frasco com o conta-gotas para o CNPJ 53.162.095/0001-06
trópio durante a gravidez não está es- lado de baixo. Manter o frasco na po- Indústria Brasileira
tabelecida. Os benefícios com o uso sição vertical. Para começar o goteja-
de brometo de ipratrópio durante a gra- mento, bater levemente com o dedo no Nº do lote, data de fabricação e validade:
videz ou quando há suspeita de gravi- fundo do frasco. vide cartucho
dez devem ser considerados contra o Recomenda-se a seguinte posologia, a me-
possível perigo ao feto. Estudos pré-
nos que o médico prescreva outra dose:
clínicos não mostraram efeitos embrio-
tóxicos nem teratogênicos após inala- Tratamento de manutenção:
ção ou aplicação intranasal de doses Adultos (incluindo idosos) e adolescentes
consideravelmente mais altas que as acima de 12 anos: 2,0 mL (40 gotas = 0,5
recomendadas para o homem. mg) 3 a 4 vezes ao dia.
Não se sabe se o brometo de ipratrópio Crianças de 6 - 12 anos: a posologia deve
é excretado no leite materno. Embora ser adaptada a critério médico, sendo que
cátions quaternários insolúveis em lipí- a dose recomendada é de 1,0 mL (20 gotas
deos passem para o leite materno, não = 0,25 mg) 3 a 4 vezes ao dia.
é de se esperar que o brometo de ipra- Crianças menores de 6 anos: a posologia
trópio alcance o recém-nascido de ma- deve ser adaptada a critério médico,
neira importante, especialmente quando sendo que a dose recomendada é de 0,4
administrado por inalação. Entretanto, - 1,0 mL (8 - 20 gotas = 0,1 - 0,25 mg) 3
como muitos fármacos são excretados a 4 vezes ao dia.
no leite materno, esse medicamento
deve ser administrado com cuidado a Tratamento da crise aguda:
lactantes. Adultos (incluindo idosos) e adolescentes
acima de 12 anos: 2,0 mL (40 gotas = 0,5
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS mg); podem-se administrar doses repetidas
até que o paciente esteja estável. O inter-
Beta-adrenérgicos e derivados da xantina
valo entre as doses deve ser determinado
podem intensificar o efeito broncodilatador.
pelo médico.
O risco de glaucoma agudo em pacientes
com histórico de glaucoma de ângulo Crianças de 6 - 12 anos: a posologia deve
fechado (ver Precauções e advertências) ser adaptada a critério médico, sendo que
pode aumentar com a administração si- a dose recomendada é de 1,0 mL (20 gotas
multânea de brometo de ipratrópio e be- = 0,25 mg); podem-se administrar doses
tamiméticos. repetidas até que o paciente esteja estável.
O intervalo entre as doses deve ser de-
O uso concomitante de ipratrópio com ci-
terminado pelo médico.
saprida pode diminuir a eficácia da cisa-
prida, devido ao efeito anticolinérgico do Crianças menores de 6 anos: a posologia
ipratrópio sobre a motilidade gastrintestinal. deve ser adaptada a critério médico, sendo
que a dose recomendada é de 0,4 - 1,0 mL
Se houver administração concomitante de
(8 - 20 gotas = 0,1 - 0,25 mg); podem-se
beladona, ou outro medicamento com ati-
administrar doses repetidas até que o pa-
vidade anticolinérgica, e ipratrópio, o pa-
ciente esteja estável. O intervalo entre as
ciente pode apresentar atividade antico-
linérgica excessiva, manifestada por boca doses deve ser determinado pelo médico.
seca, constipação, retenção urinária, ta- A dose recomendada de brometo de ipra-
quicardia, sudorese diminuída, midríase, trópio solução para inalação deve ser
visão borrada, temperatura elevada, fra- administrada diluída até um volume final
queza muscular, e sedação. Se ocorre- de 3 - 4 mL em soro fisiológico, nebulizada
rem tais sintomas, a beladona ou o outro e inalada até esgotar toda a solução utili-
medicamento com atividade anticolinérgica, zando-se aparelhos de nebulização dispo-
devem ser interrompidos imediatamente. níveis comercialmente. Onde houver oxigê-
nio instalado, a solução é melhor admi-
REAÇÕES ADVERSAS E ALTERA- nistrada com fluxo de 6 a 8 litros/minuto.
ÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS A solução deve ser diluída sempre antes
de cada utilização; qualquer quantidade
As reações adversas não-respiratórias
residual da solução deve ser eliminada.
mais comumente relatadas em ensaios
clínicos foram distúrbios da motilidade A dose pode depender do modo de inalação
gastrintestinal (por exemplo, constipa- e da qualidade de nebulização.
PH 768 - BU 03 - CPD 2053001(D) 06/07
ção, diarréia e vômito), cefaléia, secura A duração da inalação pode ser controlada
da boca e gosto amargo na boca. pelo volume de diluição.
Além disso, observaram-se as seguin- Doses diárias superiores a 2 mg para
tes reações adversas com brometo de adultos e crianças acima de 12 anos e 1 mg
ipratrópio: aumento da freqüência car- para crianças menores de 12 anos devem
díaca, palpitações, taquicardia supra- ser administradas sob supervisão médica.
ventricular, distúrbios na acomodação Aconselha-se não exceder a dose diária
visual, náusea e retenção urinária. Estas recomendada durante o tratamento de
reações adversas são reversíveis. O manutenção e da crise aguda. Se a terapia
risco de retenção urinária pode estar não produzir melhora significante ou o pa-
aumentado em pacientes com obstrução ciente piorar, deve-se recorrer ao médico a
pré-existente do trato urinário. fim de que determine um novo esquema de
Relataram-se reações adversas oculares tratamento. No caso de dispnéia (dificul-
IMPRESSÃO: PRETO
FINALIZAÇÃO: DOBRADA