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BU BESILATO DE ANLO. 2020601.qxd 30.10.

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sos mais comuns: dor de cabeça, inchaço


besilato de principalmente das pernas, vermelhidão, palpi-
tação, cansaço e enjôos.
sinais ou sintomas clínicos sugestivos de doença
isquêmica de base, uma redução clínica e estatis-
ticamente significante na mortalidade e na morta-
anlodipino
Medicamento genérico
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO
FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
lidade e morbidade combinadas foi observada
com anlodipino.
Lei nº 9.787 , de 1999 Contra-indicações e precauções Propriedades farmacocinéticas
Após administração oral de doses terapêuticas, o
5 mg e 10 mg Este medicamento está contra-indicado para
anlodipino é bem absorvido com picos de níveis
pacientes com hipersensibilidade conhecida a
Comprimidos quaisquer dos componentes da fórmula. plasmáticos entre 6 e 12 horas após a dose. A
Informar ao médico sobre qualquer medica- biodisponibilidade absoluta foi estimada entre 64
USO ORAL
mento que estiver usando, antes do início ou e 80%. O volume de distribuição é de aproximada-
USO ADULTO
durante o tratamento. mente 21 L/kg. A absorção do anlodipino não é
FORMAS FARMACÊUTICAS E alterada pela ingestão de alimentos. A meia-vida
Deve ser administrado com cautela em paci-
APRESENTAÇÕES: de eliminação terminal plasmática é de cerca de
entes com insuficiência hepática devido a um
Comprimidos de 5 mg e de 10 mg. Embalagens com 35 a 50 horas, o que é consistente com a dose
prolongamento da meia-vida deste fármaco.
20, 30 e 60 comprimidos. única diária. Os níveis do steady-state plasmático
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO
COMPOSIÇÃO são obtidos após 7-8 dias de doses consecutivas.
DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO
Cada comprimido de besilato de anlodipino contém: PARA A SAÚDE. O anlodipino é amplamente metabolizado no fíga-
besilato de anlodipino (equivalente a 5 mg de do em metabólitos inativos com 10% da droga inal-
anlodipino base). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,94 mg INFORMAÇÕES TÉCNICAS terada e 60% dos metabólitos excretados na urina.
Excipientes: lactose monoidratada, celulose O anlodipino não foi associado a qualquer efeito
CARACTERÍSTICAS
microcristalina, croscarmelose sódica, talco, metabólito adverso ou alteração nos lípides plas-
Propriedades farmacológicas
estearato de magnésio. máticos, sendo adequado para o uso em pacien-
O anlodipino é quimicamente uma nova substân-
tes com asma, diabetis mellitus ou gota.
Cada comprimido de besilato de anlodipino contém: cia pertencente ao grupo dos agentes inibidores
Os estudos in vitro demonstraram que cerca de
besilato de anlodipino (equivalente a 10 mg de do influxo de cálcio (bloqueador do canal lento de
97,5% do anlodipino circulante está ligado às pro-
anlodipino base). . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,89 mg cálcio ou antagonista do íon cálcio) e inibe o
teínas plasmáticas.
Excipientes: lactose monoidratada, celulose influxo transmembrana do íon cálcio no interior
Estudos farmacocinéticos com ciclosporina
microcristalina, croscarmelose sódica, talco, dos músculos cardíaco e liso.
demonstraram que o anlodipino não altera signifi-
estearato de magnésio, corante amarelo DC nº10 O mecanismo da ação anti-hipertensiva do anlo-
cantemente a farmacocinética da ciclosporina.
laca de alumínio e corante amarelo nº 6 laca de dipino deve-se ao efeito relaxante direto na mus-
alumínio. culatura vascular lisa. O mecanismo preciso pelo INDICAÇÕES
210 mm

INFORMAÇÕES AO PACIENTE qual o anlodipino alivia a angina não está comple- O medicamento está indicado como fármaco de
tamente definido, mas o anlodipino reduz o grau primeira linha no tratamento da hipertensão
Ação esperada do medicamento de isquemia total pelas duas seguintes ações: podendo ser usado na maioria dos pacientes
O besilato de anlodipino está indicado para O anlodipino dilata as arteríolas periféricas e, como agente único de controle da pressão arteri-
hipertensão, isquemia miocárdica e no tratamento desta maneira, reduz a resistência periférica al. Pacientes que não são adequadamente contro-
de pacientes com insuficiência cardíaca crônica ("afterload") contra o trabalho cardíaco. Uma vez lados com um único agente anti-hipertensivo
grave sem sinais ou sintomas clínicos sugestivos que a freqüência cardíaca permanece estável, podem ser beneficiados com a adição de anlo-
de doença isquêmica de base. esta redução de carga diminui o consumo de dipino, que tem sido usado em combinação com
Cuidados de armazenamento energia miocárdica e a necessidade de oxigênio. diuréticos tiazídicos, alfa-bloqueadores, agentes
O medicamento deve ser armazenado na embala- O mecanismo de ação do anlodipino envolve beta-bloqueadores adrenérgicos ou inibidores da
gem original até sua total utilização. Conservar o prontamente também a dilatação das artérias coro- enzima conversora da angiotensina.
medicamento em temperatura ambiente (entre 15 nárias principais e arteríolas coronárias, em regiões O besilato de anlodipino é indicado para o trata-
e 30° C). Proteger da luz e umidade. normais e isquêmicas. Esta dilatação aumenta a mento da isquemia miocárdica como fármaco de
Prazo de validade liberação de oxigênio no miocárdio em pacientes primeira linha, devido tanto à obstrução fixa (angi-
Desde que respeitados os cuidados de armazena- com espasmo coronariano arterial (Angina de na estável) como ao vasoespasmo/vasoconstrição
mento, o medicamento apresenta uma validade de Prinzmetal ou angina variante) e abranda a vaso- (Angina de Prinzmetal ou angina variante) da vas-
24 meses a contar da data de sua fabricação. Não constrição coronariana induzida pelo fumo. culatura coronária. O medicamento pode ser
devem ser utilizados medicamentos fora do prazo Em pacientes com hipertensão, a dose única usado em situações clínicas sugestivas, mas não
de validade, pois podem trazer prejuízos à saúde. diária proporciona reduções clinicamente signifi- confirmadas, de possível componente vaso-
Gravidez e lactação cantes na pressão arterial durante intervalo de 24 espástico/vasoconstritor. Pode ser usado isolado,
O besilato de anlodipino não deve ser administra- horas, tanto nas posições supina quanto em pé. como monoterapia, ou em combinação com ou-
do durante a gravidez, principalmente nos três Devido ao lento início de ação, a hipotensão tros fármacos antianginosos em pacientes com
primeiros meses; nas mulheres com suspeita de aguda não constitui uma característica da admi- angina refratária a nitratos e/ou doses adequadas
gravidez e durante a lactação. Informar ao médico nistração de anlodipino. de beta-bloqueadores.
a ocorrência de gravidez na vigência do tratamen- Em pacientes com angina, a administração de O besilato de anlodipino é indicado no tratamento
to ou após o seu término. Informar ao médico se dose única diária de anlodipino aumenta o tempo de pacientes com insuficiência cardíaca crônica
está amamentando. total de exercício, tempo de início da angina e grave sem sinais ou sintomas clínicos sugestivos
tempo para atingir 1 mm de depressão no segmen- de doença isquêmica de base. Em um estudo
Este medicamento não deve ser utilizado por
to ST, e diminui a freqüência de crises anginosas e placebo controlado que avaliou o anlodipino em
mulheres grávidas sem orientação médica ou
o consumo de comprimidos de nitroglicerina. 1.153 pacientes portadores de insuficiência
do cirurgião-dentista.
Estudos hemodinâmicos e estudos clínicos base- cardíaca crônica grave tratados com digoxina,
Cuidados de administração
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ados na resposta ao exercício em pacientes por- diuréticos e inibidores da ECA, o anlodipino redu-
Seguir as orientações do médico, respeitando tadores de insuficiência cardíaca classes II-IV- ziu significativamente a morbidade e mortalidade
sempre os horários, as doses e a duração do NYHA demonstraram que o anlodipino não levou combinadas, bem como a mortalidade isolada,
tratamento. a uma deteriorização clínica quando avaliado pela em um subgrupo de pacientes sem sinais ou sin-
Interrupção do tratamento tolerância ao exercício, fração de ejeção ventricu- tomas sugestivos de uma etiologia isquêmica.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento lar esquerda e sintomatologia clínica.
do seu médico. Um estudo placebo controlado (PRAISE) destina- CONTRA-INDICAÇÕES
do a avaliar pacientes portadores de insuficiência Este medicamento está contra-indicado a
Reações adversas
cardíaca classes III-IV-NYHA recebendo digoxina, pacientes que apresentem hipersensibilidade
Informar ao médico o aparecimento de
diuréticos e inibidores da ECA demonstrou que o ao anlodipino ou aos demais componentes da
reações desagradáveis. Em geral, o tratamento
anlodipino não leva a um aumento no risco da fórmula.
com o anlodipino é bem tolerado até doses de
10 mg/dia e as reações adversas apresentadas mortalidade ou mortalidade e morbidade combi- PRECAUÇÕES
com o seu uso geralmente foram de leve a mo- nadas em pacientes com insuficiência cardíaca. No infarto do miocárdio ou na intensificação
derada intensidade, sendo seus efeitos adver- No mesmo estudo, num grupo de pacientes sem da angina: raramente pacientes com corona-

150 mm
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riopatia obstrutiva severa desenvolveram (de sob a curva (AUC) e na meia-vida de eliminação
REAÇÕES ADVERSAS E ALTERAÇÕES DE
forma documentada) piora da angina (aumen- plasmática em pacientes com insuficiência
EXAMES LABORATORIAIS
to da freqüência dos episódios, da duração ou cardíaca congestiva ocorreram conforme o espe-
Em geral, o tratamento com o anlodipino é
da severidade destes) ou infarto agudo do rado para pacientes com a idade do grupo estu-
bem tolerado com doses de até 10 mg/dia. Em
miocárdio, quando iniciaram a terapêutica dado. O besilato de anlodipino usado em doses
estudos clínicos placebo controlados envol-
com bloqueadores de canais de cálcio, ou quan- semelhantes em idosos e jovens é igualmente
vendo pacientes com hipertensão ou angina,
do tiveram sua dosagem aumentada. O meca- bem tolerado. Desta maneira são recomendados
os efeitos adversos mais comumente observa-
nismo destes efeitos ainda não foi esclarecido. os regimes posológicos habituais.
dos foram dor de cabeça, edema, fadiga,
Uso em pacientes com insuficiência cardíaca
sonolência, náusea, dor abdominal, rubor, pal- VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
congestiva: estudos clínicos com anlodipino
pitação e tontura. Nestes estudos clínicos não MS- 1.1213.0254
em pacientes com classe funcional II ou III
foram observados quaisquer tipos de anor- Farmacêutico Responsável: Alberto Jorge Garcia
(NYHA) não demonstraram piora da insuficiên-
malidades clinicamente significantes nos Guimarães – CRF- SP nº 12.449
cia cardíaca baseada nas medidas do tempo
testes laboratoriais relacionados ao anlo-
de exercício, sintomas ou pela medida da
dipino. BIOSINTÉTICA FARMACÊUTICA LTDA.
fração de ejeção. Também foi demonstrado
As reações menos comumente observadas Av. das Nações Unidas, 22.428
que o uso de anlodipino em associação com
com a difusão do uso no mercado incluem: São Paulo – SP
diuréticos, digitais e inibidores da ECA não
função intestinal alterada, artralgia, gineco- CNPJ 53.162.095/0001-06
aumentou a mortalidade e morbidade em
mastia, impotência, aumento na freqüência Indústria Brasileira
pacientes com classe funcional III ou IV.
urinária, mudanças no humor, mialgia, distúr-
Uso em pacientes com insuficiência hepática:
bios visuais, prurido, rash, dispnéia, astenia, Número de Lote, Fabricação e Validade:
recomenda-se cautela ao se administrar anlo-
câimbras musculares, dispepsia, hiperplasia vide cartucho
dipino neste tipo de paciente, visto que a
gengival e raramente eritema multiforme.
meia-vida desse fármaco é prolongada nestes
Assim como com outros bloqueadores do
pacientes.
canal de cálcio, os seguintes eventos adver-
Pacientes portadores de insuficiência renal:
sos foram raramente relatados e não podem
não necessitam redução da posologia, uma
ser distinguidos da história natural da doença
vez que o anlodipino é amplamente metabo-
base: infarto do miocárdio, arritmia (incluindo
lizado, sendo somente 10% excretado como
taquicardia ventricular e fibrilação atrial) e dor
fármaco inalterado pela urina.
toráxica.
Em pacientes com estenose aórtica severa, o
Foram raramente relatados casos de icterícia
uso de qualquer vasodilatador periférico pode
e elevações da enzima hepática (a maioria
induzir, se bem que raramente, à hipotensão
compatível com colestase). Alguns casos
aguda.
graves requerendo hospitalização foram
USO PEDIÁTRICO relatados em associação ao uso do anlo-
A segurança e eficácia não foram estabeleci- dipino. Em muitos casos, a relação de causa-
das em crianças. lidade é incerta.

GRAVIDEZ E LACTAÇÃO POSOLOGIA


No tratamento da hipertensão e da angina a dose
Categoria de risco na gravidez: C
inicial usual é de 5 mg de besilato de anlodipino
Este medicamento não deve ser utilizado por
uma vez ao dia, podendo ser aumentada para
mulheres grávidas sem orientação médica ou
uma dose máxima de 10 mg, dependendo da
do cirurgião-dentista.
resposta individual do paciente.
Até o presente momento, não existem estudos
Para pacientes com insuficiência cardíaca crônica
clínicos comprovando a segurança do anlo-
grave (classes III-IV-NYHA) sem sinais clínicos ou
dipino durante a gravidez e a lactação na espé-
sintomas sugestivos de uma doença isquêmica
cie humana, todavia os estudos laboratoriais,
de base a dose usual é 10 mg uma vez ao dia. O
realizados em ratos, revelaram que o anlo-
tratamento deve ser iniciado com doses únicas
dipino prolonga o trabalho de parto com níveis
diárias de 5 mg aumentando-se, em caso de boa
de doses 50 vezes superiores à dose máxima
tolerabilidade, para 10 mg em doses únicas diárias.
recomendada na espécie humana. Desse
Não é necessário ajuste de dose do besilato de
modo, anlodipino só deverá ser usado durante
anlodipino, na administração concomitante com
a gravidez se os benefícios para a paciente
diuréticos tiazídicos, beta-bloqueadores e inibido-
justificarem o risco potencial para o feto.
res da enzima conversora da angiotensina.
Recomenda-se que o aleitamento seja descon-
Uso em crianças
tinuado quando da administração de besilato
Não há nenhuma experiência relatada sobre o
de anlodipino à mãe.
uso do anlodipino em crianças.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
SUPERDOSAGEM
O besilato de anlodipino tem sido administrado
O anlodipino não é dialisável, portanto, não se
com segurança com diuréticos tiazídicos, alfa-blo-
recomenda diálise. A superdosem pode causar
queadores, beta-bloqueadores, inibidores da enzi-
vasodilatação periférica, hipotensão e possivel-
ma conversora da angiotensina, nitratos de longa
mente taquicardia reflexa. Em caso de superdose
ação, nitroglicerina sublingual, antiinflamatórios não
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recente, recomenda-se lavagem gástrica e medi-


esteróides, antibióticos e hipoglicemiantes orais.
das gerais de suporte (instalação de monitoriza-
Estudos têm indicado que a co-administração de
ção cardíaca e respiratória com aferições fre-
anlodipino e digoxina não altera os níveis séricos
qüentes da pressão arterial), infusão de fluidos e
ou o clearance renal da digoxina em voluntários
substâncias vasopressoras. O gluconato de cálcio
sadios, e a co-administração da cimetidina não
intravenoso pode ser benéfico na reversão dos
altera a farmacocinética do anlodipino.
efeitos dos bloqueadores do canal de cálcio.
Dados in vitro de estudos com plasma humano
indicam que o anlodipino não afeta a ligação às PACIENTES IDOSOS
proteínas dos fármacos testados (digoxina, feni- O tempo para alcançar o pico de concentração
toína, varfarina ou indometacina). plasmática é similar para indivíduos jovens e
Em voluntários sadios do sexo masculino, a co- idosos. Em pacientes idosos o clearance do
administração de anlodipino não altera significati- anlodipino tende a estar diminuído, resultando em
vamente o efeito da varfarina no tempo de respos- aumentos na área sob a curva (AUC) e na meia-
ta a protombina. vida de eliminação plasmática. Aumentos na área

Impressão: Pantone Black


Finalização: Aberta

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