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Enoxoparina

Farmacodinâmica
É um antitrombótico, anticoagulante utilizado no tratamento da trombose
venosa profunda já estabelecida, ou profilaxia do tromboembolismo venoso e
recidivas. Efeitos colaterais são: confusão mental; dor; febre;hemorragia;
irritação; manchas de sangue no local da injeção; náusea.
Farmacocinética
A Enoxaparina inibe a trombose por inibir a formação e a atividade do fator Xa,
o que leva a um aumento da antitrombina III, diminuindo a formação da
trombina.

Pinazan
Farmacodinâmica:
Produz sedação rápida e acentuada e exerce efeito antipsicótico em pacientes
com esquizofrenia resistente a outros agentes antipsicóticos. Ao contrário dos
antipsicóticos clássicos, produz pequena ou nenhuma elevação de
prolactina,evitando, portanto, efeitos colaterais como ginecomastia,
amenorreia, galactorreia e impotência.Reações adversas potencialmente
graves produzidas pelo tratamento com clozapina são a granulocitopenia e a
agranulocitose.
Farmacocinética:
A absorção da clozapina (Pinazan) por via oral é de 90% a 95%; nem a
velocidade ou extensão da absorção é influenciada pela ingestão de alimentos.
A clozapina liga-se aproximadamente 95% as proteínas plasmáticas. A
clozapina é quase completamente biotransformada antes da excreção pela
CYP1A2 e 3A4, e em certa medida pela CYP2C19 e 2D6. Sua eliminação é
bifásica, com meia-vida terminal média de 12 horas. Somente traços do
fármaco inalterado são detectados na urina e nas fezes. Aproximadamente
50% da dose administrada é excretada como metabólitos na urina e 30% nas
fezes.

Pisa
Farmacodinâmica
Este medicamento alivia as disfunções motoras do parkinsoniano por meio de
estimulação dos receptores de dopamina no corpo estriado. Estudos em
animais demonstraram que o pramipexol (substância ativa) inibe a síntese, a
liberação e o turnover da dopamina. O pramipexolv protege os neurônios
dopaminérgicos da degeneração devida à isquemia ou à neurotoxicidade
induzida por metanfetamina.
Farmacocinética
O pramipexol (substância ativa) é absorvido rápida e completamente após
administração oral. A biodisponibilidade absoluta do pramipexol (substância
ativa) é superior a 90% e a concentração plasmática máxima ocorre em cerca
de 6 horas. Geralmente, os alimentos não afetam a biodisponibilidade do
pramipexol (substância ativa). Um ligeiro aumento de cerca de 20% no pico de
concentração e um atraso de cerca de 2 horas no tempo para atingir um pico
de concentração após a refeição alta gordura, não são consideradas
clinicamente relevantes. A meia vida de eliminação (t1/2) varia de 8 horas nos
jovens a 12 horas nos idosos.

Levodopa + cloridrato de benserazida

Farmacodinâmica
A dopamina, que age como neurotransmissor no cérebro, não está presente
em quantidades suficientes nos gânglios da base, em pacientes
parkinsonianos. A levodopa ou L-dopa é um intermediário na biossíntese da
dopamina. Usada como uma pró-droga para aumentar os níveis de dopamina,
visto que ela pode atravessar a barreira hematoencefálica, enquanto que a
dopamina não consegue. Após sua administração, a levodopa é rapidamente
descarboxilada à dopamina, tanto em tecidos extracerebrais como cerebrais.
Deste modo, a maior parte da levodopa administrada não fica disponível aos
gânglios da base e a dopamina produzida perifericamente frequentemente
causa efeitos adversos. É, portanto, particularmente desejável inibir a
descarboxilação extracerebral da levodopa. Isso pode ser obtido com a
administração simultânea de levodopa e benserazida, um inibidor da
descarboxilase periférica. O tempo médio estimado para o início da ação
terapêutica de Ekson é de aproximadamente 25 minutos, para os quando o
medicamento for ingerido em jejum.

Farmacocinética
A levodopa é absorvida principalmente na região superior do intestino delgado
e a absorção é independente do local. A ingestão de alimentos reduz a
velocidade e a extensão de absorção da levodopa. Este medicamento a
atravessa a mucosa gástrica e a barreira hematoencefálica por um sistema de
transporte saturável. Ao contrário da levodopa, a benserazida em doses
terapêuticas não atravessa a barreira hematoencefálica e concentra-se
principalmente em rins, pulmões, intestino delgado e fígado. Na presença de
levodopa-descarboxilase perifericamente inibida, a meia-vida de eliminação de
levodopa é de aproximadamente 1,5 horas. A meia-vida de eliminação é
discretamente mais longa (cerca de 25%) em pacientes geriátricos (65 a 78
anos de idade) com doença de Parkinson. A benserazida é quase
completamente eliminada por biotransformação. Os metabólitos são
principalmente excretados na urina (64%) e, em menor extensão nas fezes
(24%).

Dopamina
A ativação dos receptores dopaminérgicos resulta em vasodilatação de artérias renais,
mesentéricas, coronárias e cerebrais. A Dopamina na dose de 0,2 a 3,0 mg/kg/ min é
freqüentemente utilizada para aumento do fluxo sanguíneo renal e aumento do volume
urinário, podendo ser utilizada em períodos de “stress” renal. Na dose de 3,0 a 10,0
mg/kg/min predomina os efeitos beta-adrenérgicos ocorrendo taquicardia, aumento do
retorno venoso e queda da resistência vascular sistêmica. Doses superiores a 10,0 mg/kg/min
poduzem efeitos predominantes alfa-adrenérgicos com vasoconstricção sistêmica, aumento da
pressão arterial e abolição dos efeitos vasodilatadores renais e mesentéricos.

A dopamina pode ser utilizada em baixas doses, associada ao uso de dobutamina e/ou
noradrenalina no tratamento do choque cardiogênico e do choque séptico, com o objetivo de
aumentar o fluxo hepático, esplâncnico e renal. Também pode ser utilizada em pacientes
oligúricos não hipovolêmicos, com o propósito de incremento do fluxo sanguíneo renal e
aumento do volume urinário.

Dobutamina
Promove aumento do débito cardíaco e redução nas pressões de enchimento ventricular, no
modelo dose-dependente.

Até a dose de 15 mg/kg/min promove aumento da contratilidade miocárdica sem elevação


significativa da freqüência cardíaca. Também ocorre diminuição das pressões venosa central e
capilar pulmonar devido à melhor performance do coração, sem haver, contudo, alteração da
resistência vascular pulmonar. Em doses superiores a 30 mg/kg/ min, pode provocar o
aparecimento de arritmias ventriculares e aumento da pressão arterial.

A dobutamina está indicada para pacientes, nos quais o tratamento baseia-se no aumento da
contratilidade miocárdica sem interferir na resistência vascular sistêmica. Pode ser utilizada no
tratamento da insuficiência ventricular esquerda aguda ou crônica e pode ser utilizada
isoladamente ou em associação à dopamina e/ou noradrenalina, no tratamento do choque
cardiogênico de qualquer etiologia, ou no choque séptico. Também está indicado seu uso no
pós-operatório de cirurgia cardíaca de maneira geral, assim como, na fase pré-operatória do
transplante cardíaco.

Noradrenalina
Exerce o de maneira significativa um efeito vasopressor. Em baixas doses, promove aumento
da pressão arterial, do índice de trabalho do ventrículo esquerdo, do débito urinário e do
índice cardíaco. Em doses superiores a 2 mg/min, ocorre incremento da vasoconstricção
periférica com aumento da resistência vascular sistêmica e diminuição da perfusão renal,
esplâncnica, pulmonar e musculatura esquelética. É utilizada como droga vasopressora no
tratamento do choque séptico, na síndrome da resposta inflamatória sistêmica, e na síndrome
inflamatória póscirculação extra-corporea em pós-operatório de cirurgia cardíaca. Também
pode ser utilizada no choque cardiogênico, principalmente como decorrência do infarto agudo
do miocárdio assim como no tratamento inicial do choque hipovolêmico grave, até que ocorra
o restabelecimento da volemia, com a terapia de reposição de fluidos.

Adrenalina
Características vasopressoras, e estimulando a liberação de noradrenalina. Induz aumento da
freqüência cardíaca e do volume sistólico mediado por efeito betaadrenérgico, e aumenta de
forma significativa a resistência vascular periférica por estimulação alfaadrenérgica, quando
administrada em dose superior a 0,1 mg/kg/min. É uma droga de fundamental importância na
parada cardio-respiratória e é freqüentemente utilizada em cirurgia cardíaca, na saída de
circulação extracorporea, com o objetivo de melhorar o desempenho do miocárdio
reperfundido ou após o reparo de comunicação interventricular. Também pode ser utilizada
no choque séptico refratário, mas o seu uso rotineiro não é recomendado devido à intensa
redução do fluxo sangüíneo esplâncnico.

Isoproterenol
O isoproterenol é uma catecolamina sintética, agonista não-seletivo com potente ação em
receptores betaadrenérgicos, e desprovido de ação alfa-adrenérgica. Promove importante
aumento do cronotropismo, vasodilatação renal, pulmonar, mesentérica e músculo
esquelética, com redução da pressão arterial diastólica. Seu marcante efeito cronotrópico
combinado a sua propriedade de diminuir a pressão de perfusão coronária, limita seu uso em
pacientes com coronariopatia, e não apresenta indicação específica para sua utilização no
choque circulatório. É utilizado no tratamento de bradiarritmia, hipertensão pulmonar,
insuficiência ventricular direita e insuficiência cardíaca em pós-operatório de cirurgia cardíaca
pediátrica 8. Entretanto, não apresenta bom resultado no tratamento da hipertensão
pulmonar aguda secundária a embolia pulmonar 11, pois a isquemia e a falência ventricular
direita aguda, requer uma pressão de perfusão coronária maior, o que pode ser obtido com a
noradrenalina.

Nitroprussiato de sódio
Apresenta ação balanceada, promove uma diminuição da pré e póscargas e aumento do
débito cardíaco na insuficiência cardíaca severa, e também provoca queda do consumo
miocárdico de oxigênio no infarto agudo do miocárdio. Portanto, o nitroprussiato de sódio
pode ser útil no tratamento do choque cardiogênico, pois determina redução das pressões de
enchimento ventricular, e aumento do débito cardíaco, desde que associado a agente
inotrópico positivo, tendo como fator limitante, a hipotensão arterial.

Nitroglicerina
É um vasodilatador de ação venosa predominante, que determina uma redução das pressões
de enchimento (pressão venosa central e pressão de oclusão de artéria pulmonar), e não reduz
de modo significativo a pressão arterial e o débito cardíaco. Seus efeitos são particularmente
úteis no tratamento da isquemia miocardica e no infarto agudo do miocárdio, estando
relacionada à diminuição da extensão da área infartada e melhora da função ventricular. Pode
ser utilizada para controle da hipertensão arterial, e também é utilizada freqüentemente em
per e pós-operatório de cirurgia cardíaca devido à melhora do fluxo sangüíneo através da
mamária interna esquerda.

Dopexamina
Ação dopaminérgica, A estimulação dos receptores β determina um aumento do débito
cardíaco, diminuição da resistência vascular periférica e aumento do volume urinário, da
mesma forma que ocorre aumento da excreção de sódio por estimulação de receptores
dopaminérgicos. A dopexamina pode ser particularmente benéfica em pacientes que
apresentam deterioração da função renal devido à diminuição do débito cardíaco, entretanto
não é comercializada no Brasil.

Adrenalina
 Ampola de 1 mg/ 1 ml
 Diluição de 16 ampolas em 250 ml de SG 5%
 Dosagem recomendada de 2 a 10 mcg/kg/min
 Concentração de 60 mcg/ml
Dopamina
 Ampola de 250 mg/ 50 mL
 Diluição de 5 ampolas em 250 mg ou de 50 ml em 200 ml de SG 5% ou
SF 0,9%
 Dosagem recomendada de 2,5 a 20 mcg/kg/min
Dopexamina 
 Ampola de 50 mg
 Diluição de 5 ampolas em 250 ml de solução, em SG 5% ou SF 0,9%
 Dosagem recomendada de 0,5 a 1 mcg/kg/min
Dobutamina
 Ampola de 500 mg / 40 ml
 Diluição de 2 ampolas em 210 ml de solução, em SG 5% ou SF 0,9%
 Dosagem recomendada de 2,5 a 20 mcg/kg/min
Isoproterenol
 Ampola de 5 mg
 Diluição de 5 ampolas em 250 ml de solução, em SG 5% ou SF 0,9%
 Dosagem recomendada de 0,005 a 0,1 mcg/kg/min
Noradrenalina
 Ampola de 2 mg
 Diluição de 5 ampolas em 250 ml de solução não alcalina
 Dosagem recomendada de 0,05 a 0,1 mcg/kg/min

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