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1. Introdução...................................................................... 3
2. Fisiologia........................................................................ 3
3. Ácido acetilsalicílico (AAS)...................................... 8
4. Inibidores do receptor P2Y12 .............................11
5. Bloqueadores dos receptores da
glicoproteína IIB/IIIA......................................................15
6. Outras classes............................................................18
Referências Bibliográficas .........................................20
ANTIPLAQUETÁRIOS 3
Ativação plaquetária
Fibrinogênio
Plaqueta ativada Aglutinação plaquetária
Figura 1. Micrografias por escaneio eletrônico de pla-
quetas. Fonte: Farmacologia ilustrada, 2016
Receptores
• Secreção do conteúdo dos grânu-
GP de IIb/IIIa
los (incluindo agonistas plaquetá- ativos
rios, como ADP e 5-hidroxitripta-
mina, e fatores de coagulação e de
crescimento, como o fator de cres-
Figura 2. Ativação e aglutinação de plaquetas. GP,
cimento derivado de plaquetas); glicoproteína. Fonte: Farmacologia ilustrada, 2016
Figura 3. Formação do coágulo hemostático. GP, glicoproteína; ATP, trifosfato de adenosina; AMPc, monofosfato cíclico de adenosina; ADP, difosfato de adenosina; PAF, fator de ativação plaquetário. Fonte: Farmacologia ilustrada, 2016
ANTIPLAQUETÁRIOS 7
Exposição de
fosfolipídeos
Ativação de plaquetas ácidos
Aspirina
Produção de
endoperóxidos cíclicos Trombina
Inibidores da
síntese de TXA2
Inibidores
Liberação de ADP, etc Síntese de TXA2 diretos da
trombina
Antagonistas (ex: hirudina)
Ticlopidina do receptor de
Clopidogrel TXA2
Expressão de
receptores de GPIIb/IIIa
Antagonistas de
receptores GP Iib/IIIa (ex:
trocar abciximabe, tirofibana)
Ligação de plaquetas
adjacentes em função da
ligação do fibrinogênio com os
receptores GP Iib/IIIa
Epoprostenol,
Agregação de plaquetas
NO
ANTIPLAQUETÁRIOS 8
Tromboxano A2
Prostaglandina H2
Ciclo-oxigenase-1 Ácido
(COX-1) acetilsalicílico
Ácido araquidônico
Fosfolipídeos de
membrana
Figura 4. O AAS inibe a COX-1 das plaquetas. Fonte: Farmacologia ilustrada, 2016
Ciclo-oxigenase-1
plaquetária Ácido
acetilsalicílico
Ciclo-oxigenase-1
Ácido salicílico
acetilada
Cadeia
lateral
serina
Grupo acetila
Figura 5. Acetilação da COX-1 pelo AAS. Fonte: Farmacologia ilustrada, 2016
Dosagens mais altas de AAS au- no centro catalítico. Por isso, AAS de
mentam sua toxicidade, bem como a liberação imediata deve ser tomado
probabilidade de inibir também a pro- no mínimo 60 minutos antes ou pelo
dução de prostaciclina. O tempo de menos 8 horas depois do ibuprofeno.
sangramento é alongado com o trata- Embora o celecoxibe (um inibidor sele-
mento com AAS, causando complica- tivo da COX-2) não interfira na ativida-
ções que incluem aumento da incidên- de antiaglutinante do AAS, há alguma
cia de acidente cerebral hemorrágico evidência de que ele pode contribuir
(AVCh) e sangramento gastrintestinal para os eventos cardiovasculares,
(GI), especialmente com dosagens deslocando o equilíbrio dos mediado-
mais elevadas. Anti-inflamatórios não res químicos em favor do tromboxano
esteroides, como o ibuprofeno, inibem A2.
a COX-1 por competição transitória
SAIBA MAI!
Estudos clínicos demonstraram a eficácia da aspirina em vários contextos clínicos. Para indi-
cações agudas (acidente vascular cerebral [AVC] trombótico em evolução, infarto agudo do
miocárdio) o tratamento é iniciado com uma dose única de aproximadamente 300 mg para
atingir uma inibição substancial rápida (> 95%) da síntese de tromboxano das plaquetas, se-
guida por doses diárias regulares de 75 mg.
Os efeitos adversos da aspirina, a maioria no trato gastrointestinal, são, entretanto, clara-
mente relacionados à dose, de modo que uma dose baixa (geralmente 75 mg/dia) costuma
ser recomendada para tromboprofilaxia. A tromboprofilaxia é reservada para indivíduos com
alto risco cardiovascular (ex: sobreviventes de infarto do miocárdio), em quem os benefícios
cardiovasculares da aspirina geralmente superam o risco de sangramento gastrointestinal.
Ação: inibição da
síntese de TXA2 por
inativação da COX-1
Receptores Ticlopidina
GP de IIb/IIIa Clopidogrel
ativos Prasugrel
ADP
Ticagrelor
Figura 6. Mecanismo de ação de ticlopidina, clopidogrel, prasugrel e ticagrelor.GP, glicoproteína. Fonte: Farmacologia
ilustrada, 2016
ANTIPLAQUETÁRIOS 12
Clopidogrel
Representantes
Prasugrel
Ticagrelor
Ticagrelor: ligação
Ação: inibição da aglutinação reversível ao receptor P2Y12
plaquetária mediada por ADP
INIBIDORES através da inibição da ativação
DO RECEPTOR dos receptores GP IIb/IIIa
P2Y12 Demais: ligação irreversível
Receptores GP
de IIb/IIIa ativos
Abciximabe
Eptifibatida
Tirofibana
Fibrinogênio
Figura 7. Meca-
nismo de ação
Abciximabe, eptifibatida e tirofibana dos bloqueadores
dos receptores de
bloqueiam os receptores de GP glicoproteína IIb/
IIIa. Fonte: Farma-
IIb/IIIa das plaquetas cologia ilustrada,
2016
ANTIPLAQUETÁRIOS 15
Abciximabe: anticorpo
monoclonal quimérico
BLOQUEADORES
DOS RECEPTORES
DA GLICOPROTEÍNA Tirofibana: longa (2h)
IIB/IIIA
OUTRAS
CLASSES Via de administração: IV
Epoprostenol
Ação: inibição da
fosfodiesterase tipo III
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Bruntos, Laurence L. Chabner, Bruce A. Knollmann, Bjorn C. As bases farmacológicas da
terapêutica de Goodman & Gilman. 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.
Rang H. P., et al. Rang & Dale: farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
Whalen, Karen. Finkel, Richard. Panaveli, Thomas A. Farmacologia ilustrada. 6. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2016.
ANTIPLAQUETÁRIOS 20