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Capacidade que os seres humanos apresentam em manter o sangue no estado fluido e livre de coágulos
nos vasos normais e formar rapidamente um tampão localizado nos vasos lesionados.
ETAPAS:
1. Vasoconstrição.
2. Adesão, ativação e agregação plaquetária: formação do tampão hemostático – hemostasia primária.
3. Coagulação sanguínea – hemostasia secundária.
4. Fibrinólise.
RESPOSTA PLAQUETÁRIA:
A estimulação local da cascata de coagulação pelos fatores teciduais liberados dos tecidos lesados e pelos mediadores
da superfície das plaquetas resulta na formação de trombina (fator IIA), que catalisa hidrólise de fibrinogênio em
fibrina.
A plasmina limita o crescimento do coágulo e dissolve a rede de fibrina à medida que ocorre a cicatrização.
Alanis Belmonte Bergmann – ATM 26
REGULAÇÃO DA HEMOSTASIA:
A hemostasia deve limitar-se ao local da lesão e o tamanho do tampão hemostático não deve obstruir a luz do vaso.
PATOGENIA DA TROMBOSE:
3 principais fatores que predispõe a formação do trombo: lesão endotelial, hipercoagulabilidade e fluxo sanguíneo
anormal – tríade de Virchow.
DISTÚRBIOS DA HEMOSTASIA:
Trombose é a formação de um coágulo indesejado dentro dos vasos sanguíneos, sendo a anormalidade mais comum
da hemostasia.
DISTÚRBIOS TROMBÓTICOS:
IAM.
Trombose venosa profunda (TVP).
Embolia pulmonar (EP).
Acidente vascular.
DISTÚRBIOS DE SANGRAMENTO:
Hemofilia.
Deficiência de vitamina K.
Trombo é um coágulo que adere a uma parede vascular, já êmbolo é um coágulo intravascular que flutua no sangue.
CLASSES DE FÁRMACOS:
INIBIDORES DA COX:
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO:
CLOPIDOGREL:
Pró-fármaco CYP2C19.
Principais usos terapêuticos:
o Prevenção de eventos ateroscleróticos em pacientes com IAM ou acidente vascular encefálico (AVE)
recentes e naqueles com doença arterial periférica estabelecida.
o Profilaxia de eventos trombóticos na síndrome coronária aguda (angina instável ou IAM sem elevação
do segmento ST).
o Prevenir eventos trombóticos associados com intervenção coronária percutânea (ICP) com ou sem
stent coronário.
Dose: 1 comprimido de 75 mg ao dia (dose ataque 300mg).
TICLOPIDINA:
Indicada para a prevenção de ataques isquêmicos transitórios (AITs) ou AVE trombótico, bem como em
associação com AAS para prevenção da trombose em stent coronariano.
Efeitos adversos: reações adversas hematológicas como agranulocitose, PTT, anemia aplásica e granulocitose.
Dose: 250 mg 2 vezes ao dia.
Alanis Belmonte Bergmann – ATM 26
PRASUGREL:
TICAGRELOR:
Indicado para a prevenção do tromboembolismo arterial em pacientes com angina instável e IAM.
ANTAGONISTAS DA GP IIb/IIIa:
EPTIFIBATIDA: peptídeo cíclico derivado do veneno da cascavel contendo uma variação do motivo de sequência RGD
(Arg-Gly-Asp = alvo terapêutico).
INIBIDORES DE FOSFODIESTERASE:
DIPIRIDAMOL:
Inibem a ação dos fatores de coagulação (inibidores de trombina) ou interferem na síntese dos fatores de coagulação
(antagonistas da vitamina K).
Os anticoagulantes são usados tanto na prevenção quanto para o tratamento de doenças trombóticas.
CLASSES DE FÁRMACOS:
Varfarina.
Heparinas não fracionadas e de baixo peso molecular.
Inibidores seletivos do fator Xa.
Inibidores diretos da trombina.
Alanis Belmonte Bergmann – ATM 26
VARFARINA:
Antagonistas de vitamina K.
Anticoagulantes cumarínicos devem sua ação à habilidade de antagonizar a função de cofator da vitamina K.
Farmacocinética:
o Administração via oral com biodisponibilidade de quase 100%.
o 99% ligada a albumina plasmática.
o Início da ação de 12 a 16 horas.
o Meia-vida de 36 horas.
o Metabolizada pelo sistema hepático P450.
o Monitorar o tratamento (tempo de atividade da protrombina – TAP) e INR (razão normalizada
internacional).
o O TP mede os fatores II, V, VII, X e o fibrinogênio.
Inibe a redução da Vitamina K, inibindo a carboxilação de glutamate da trombina e nos fatores II,VII,IX e X.
Redução de 30 a 50% na quantidade total de cada um dos fatores.
Usos terapêuticos:
o Prevenir progressão ou recorrência de trombose aguda das veias profundas ou de embolia pulmonar.
o Tromboembolismo em cirurgias.
o Infarto agudo do miocárdio.
o Próteses valvares (profilaxia).
Toxicidade:
o Hemorragia (particularmente intestinal ou cerebral) = retirada do fármaco e administrar vitamina K1.
o Teratogenia – atravessa a barreira placentária.
o Índice terapêutico estreito.
o Metabolismo CYP2C9.
Dose: iniciar com doses de 5 ou 10 mg, com ajuste em 1
semana; manter um INR de 2 a 3 para a maioria das indicações e INR
de 2,5 a 3,5 para algumas válvulas mecânicas e outras indicações.
o É importante que a INR seja mantida dentro da faixa ideal o
máximo possível, podendo ser necessário monitorar com frequência.
Varfarina apresenta índice terapêutico estreito e participa em
numerosas interações medicamentosas.
O monitoramento é feito através do tempo de protrombina
(TP) e INR (razão normalizada internacional).
INR= [TPpaciente / TPcontrole] ISI
Varfarina NUNCA deve ser usado em mulheres grávidas, pois
pode atravessar a placenta e causar distúrbio hemorrágico no feto.
HEPARINAS:
Apresentações:
Farmacocinética:
Efeitos adversos:
ETEXILATO DE DABIGATRANA:
ARGATROBANA:
RIVAROXABANA:
Xarelto.
Alta biodisponibilidade oral quando tomado com alimentos.
Nível plasmático alcançados em 2 a 4 horas.
Metabolizado por CYP3A4.
Meia vida 5 a 9 horas, mas que aumenta em idosos.
Dose: 10 a 15 mg/dia.
Em torno de R$ 200 – 300 reais.
Atuam por meio da conversão de plasminogênio (zimogênio inativo) em plasmina (protease ativa); lise de coágulos já
formados.
Fibrinolíticos promovem lise generalizada quando administrados IV; os trombos hemostáticos e a tromboembolia são
lisados.
Formação de trombos menores (associação com um antiplaquetário como AAS, e/ou anticoagulante como heparina).
Para o IAM, a aplicação intracoronariana do fármaco é a forma mais confiável em termos de obter a recanalização.
Os trombolíticos são úteis em restabelecer a função de cateteres e anastomoses (shunts), hidrolisando os coágulos
que causam a oclusão, mas também são usados para dissolver coágulos que resultam em AVE.
UROQUINASE:
Ambas atuam no mecanismo central de formação do coágulo através da lise do trombo pela plasmina.
DEFEITOS DA COAGULAÇÃO:
São fármacos sintéticos, ativos por via oral, excretados na urina, e que inibem a ativação do plasminogênio.
O ácido tranexâmico é dez vezes mais potente do que o ácido aminocaproico.
O efeito adverso potencial é trombose intravascular.
SULFATO DE PROTAMINA:
VITAMINA K: