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Tratamento
Objetivos: (1) prevenir IAM e reduzir mortalidade.
(2) reduzir sintomas e ocorrência de isquemia para melhora na qualidade de vida.
MEV
Tratamento farmacológico
Controlar a angina + reduzir a isquemia e mortalidade.
Nitratos, BCC, Trimetazidina e Ivabradina.
Angina estável 1
redução da angina por esforço → melhora da capacidade de exercício.
Angina estável 2
Não di-hidropiridínicos (verapamil e diltiazem) → provocam a redução da FC.
A associação com betabloqueadores não é recomendada, devido ao risco de
bradicardia grave.
são medicamentos de primeira linha em crises anginosas! podem ser utilizados como
profilaxia em angina desencadeada por atividades específicas (p.ex., sexo e estresse
emocional).
angina vasoespástica: associar BCC + nitratos para controle sintomático (se necessário)!
O uso de nitratos de ação longa deve ser restrito ao aos pacientes com angina não
controlada por outros agentes antianginosos.
Mecanismo de ação: (1) preservação dos níveis intracelulares de ATP (2) redução da
acidose, sobrecarga de cálcio e acúmulo de radicais livres induzidos pela isquemia. (3)
preservação das membranas celulares.
Angina estável 3
trimetazinida previamente à revascularização miocárdica → redução de MNM durante o
procedimento + preservação do VE.
Angina estável 4
Prevenção de eventos cardiovasculares
1. iECA
2. Estatinas
3. Betabloqueadores
reduz desfecho primário combinado (morte cardiovascular, IAM, ou PCR) e secundário (AVC
e piora da função renal).
estatinas
Angina estável 5
betabloqueadores
NÃO demonstram redução de morte ou eventos nos pacientes com DAC e com fração de
ejeção preservada (> 50%) ou naqueles sem história de IAM prévio.
AAS
não está mais indicado como profilaxia primária de eventos cardiovasculares! pode
ser prescrito como profilaxia secundária (que já apresentaram eventos), 75-162mg/dia.
Nos pacientes com intolerância ao AAS, o clopidogrel (inibidor da P2Y12) pode ser
utilizado.
Revascularização
Angina estável 6
Angioplastia coronariana percutânea
Angina estável 7
Primeira opção para a maioria dos pacientes com doença de tronco de
coronária esquerda (TCE) e triarteriais, com acometimento de DA proximal
(principalmente naqueles com disfunção do VE e DM). Considerar em
pacientes biarteriais com lesão de DA proximal.
A principal vantagem da cirurgia é a possibilidade de revascularização completa
nos pacientes multiarteriais, com redução de morte e eventos cardiovasculares.
Angina estável 8
Angina por doença arterial coronariana não obstrutiva
DAC não obstrutiva: presença de sinais/sintomas de isquemia miocárdica em
indivíduos sem comprometimento aterosclerótico que justifique uma obstrução de
fluxo coronariano.
Há estenose pequena (> 20%), mas não maior do que 70% da artéria
epicárdica (lesão entre 20-70%).
Causas
Angina estável 9
Fisiopatologia
Síndrome X
Apresenta predomínio em mulheres (perimenopausa e pós-menopausa).
Possui etiologia multifatorial: disfunção endotelial, resistência insulínica,
disfunção do SNA, aumento da sensibilidade cardíaca e deficiência
estrogênica.
quadro clínico atípico em metade dos casos, com forte associação a distúrbios
psiquiátricos.
Angina estável 10
Diagnóstico de exclusão → realizado quando evidência de isquemia + ausência
de lesões obstrutivas das a. coronárias epicárdicas.
ECG → normal ou depressão de ST.
Angina estável 11
Ponte miocárdica
Embolia coronária
Ocorre quando um pedaço de trombo/tecido se desprende do local de origem e
emboliza para o interior de alguma a. coronária epicárdica.
Angina estável 12