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MEDICAÇOES CAPS

Lítio
Apresentação

Indicado no tratamento de episódios maníacos nos transtornos bipolares; no


tratamento de manutenção de indivíduos com transtorno bipolar, diminuindo a
frequência dos episódios maníacos e a intensidade destes quadros; na
prevenção da mania recorrente; prevenção da fase depressiva e tratamento de
hiperatividade psicomotora.

Posologia

Uso oral / Comprimido / Tomar o medicamento após refeição.

mania aguda: iniciar com 300 a 600 mg, 3 vezes por dia; ajustar a dose de
acordo com a resposta clínica a cada 7 dias. manutenção: 300 mg, 3 ou 4
vezes por dia; ajustar a dose de acordo com a resposta clínica.
Limite de dose para adultos: 2,4 g por dia.

Efeitos adversos
Tontura, tremor nas mãos, sede excessiva, náusea, vômito, diarreia, ganho de
peso, aumento do tamanho da tireoide, urina excessiva ou perda involuntária
de urina.

Cuidados de enfermagem

 Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de


administração prescritas pelo médico.
 Atentar para interação medicamentosa com aminofilina, cafeína e
bicarbonato de sódio, pois tais substâncias diminuem a excreção
urinária.
 Atentar para interação medicamentosa com diuréticos, pois pode
haver toxicidade, devido à capacidade do carbonato de lítio de
retardar a excreção renal, aumentando seu nível sérico.
 Atentar para interação medicamentosa com haloperidol, pois há risco
de neurotoxicidade e lesão cerebral irreversível.
 Atentar para a interação medicamentosa com metildopa e
tetraciclina, pois há risco de toxicidade, devido à diminuição da
excreção renal do carbonato de lítio.
 Atentar para interação medicamentosa com noraepinefrina, pois
pode provocar queda de pressão arterial.
 Atentar para a interação medicamentosa com relaxantes musculares,
pois eles podem potencializar ou prolongar o efeito do medicamento.
 Atentar para dietas pobres em cloreto de sódio, pois o uso do lítio
diminui a capacidade de reabsorção de sódio pelos túbulos renais.
 Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

Carbamazepina
Apresentação

Indicado para epilepsia; mania; síndrome bipolar (prevenção); neuropatia diabética


(dor); nevralgia do trigêmeo; síndrome de abstinência alcoólica; diabetes insipidus.

Posologia

Uso oral

Epilepsia: dose inicial de 100 a 200 mg, 1 ou 2 vezes por dia. Aumentar a dose
lentamente, até 400 mg (2 ou 3 vezes por dia) até que a resposta ótima seja
obtida (em geral, 1600 mg ou mesmo 2000 mg por dia).

Nevralgia do trigêmeo: dose inicial de 200 a 400 mg por dia, elevando-a


lentamente até obtenção de analgesia (em geral 200 mg, 3 ou 4 vezes por dia).
Reduzir então gradualmente a dose para o menor nível de manutenção
possível.

Síndrome de abstinência alcoólica: dose média de 200 mg, 3 vezes por dia.
Nos casos graves, a dose pode ser elevada durante os primeiros dias (400 mg,
3 vezes por dia).

Diabetes insipidus centralis: 200 mg, 2 ou 3 vezes por dia.

Neuropatia diabética dolorosa: 200 mg, 2 a 4 vezes por dia.

Mania ou prevenção na síndrome bipolar: 400 a 600 mg por dia, divididos em 2


ou 3 doses.

Efeitos adversos
Tontura;Dor de cabeça;Agitação ou tremor;Sonolência;Cansaço;Náusea e;
vômito;Reações alérgicas.

Cuidados de enfermagem
 Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de
administração prescritas pelo médico.
 Orientar o paciente a não deixar o leito sem auxílio da enfermagem,
devido ao risco de tontura.
 Orientar familiares sobre a possibilidade de distúrbio de humor.
 Orientar sobre o risco de dirigir e operar máquinas, devido à
sonolência.
 Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

Risperidona
Apresentação

É um medicamento utilizado para tratar determinados transtornos mentais, entre eles


citamos a esquizofrenia, o transtorno bipolar e irritabilidade associada ao transtorno do
espectro autista.

Posologia

Esquizofrenia:uma ou duas vezes ao dia. A dose inicial recomendada é de 2


mg/dia. A dose pode ser aumentada para 4 mg no segundo dia.

Agitação, agressividade ou sintomas psicóticos em pacientes com demência do


tipo Alzheimer: A dose inicial recomendada é de 0,25 mg duas vezes ao dia.

Transtorno do humor bipolar - Mania:dose inicial de Risperidona de 2 mg uma


vez ao dia.

Autismo: iniciado com 0,25 mg/dia para pacientes com peso < 20 kg e 0,5
mg/dia para pacientes com peso ≥ 20 kg.

Efeitos adversos

Vômito, constipação, boca seca, náusea, hipersecreção salivarFadiga, febre, sede


Nasofaringite, rinite, infecção do trato respiratório superior,Aumento de peso e de
apetite,Sedação, incontinência salivar, cefaleia, tremor, tontura, parkinsonismo
Incontinência urinária,Tosse, coriza, congestão nasal,Erupção cutânea.

Cuidados de enfermagem

 Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de


administração.
 Atentar para interação medicamentosa com álcool, pois pode
aumentar o risco de convulsões, sedação e alterações cardíacas.
 Atentar para interação medicamentosa com carbamazepina,
barbitúricos, omeprazol e glicocorticoides; eles reduzem os níveis
séricos da risperidona.
 Orientar o paciente sobre risco de queda, devido à hipotensão
postural.
 Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

Biperideno
Apresentação

É indicado para tratamento do Parkinsonismo e das reações adversas


extrapiramidais induzidas pelos neurolépticos e outras drogas que bloqueiam
os receptores de dopamina nos gânglios da base e também criam uma
deficiência funcional de dopamina.

Posologia

dose inicial é de 1 mg (1/2 comprimido) duas vezes ao dia. A dose pode ser
aumentada para 2 mg (um comprimido) por dia.

A dose de manutenção é de 3 a 16 mg/dia (meio a 2 comprimidos, de 3 a 4 vezes por


dia).

Efeitos adversos

Fadiga, tontura, distúrbios de memória; Dor de cabeça, movimentos repetitivos


involuntários, ataxia, dificuldades de falar, aumento dos distúrbios cerebrais e
confusões.

Cuidados de enfermagem

 Orientar que o paciente não deve executar tarefas que exijam atenção ou
dirigir veículos e operar máquinas, pois a sua habilidade e atenção poderão
estar prejudicadas.
 Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de
administração.
 Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

Fluoxetina
Apresentação
É indicado para o tratamento da depressão, associada ou não a ansiedade,
da bulimia nervosa, do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e do
transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), incluindo tensão pré-
menstrual (TPM), irritabilidade e disforia.

Posologia

Depressão: a dose recomendada é de 20 mg/dia. Bulimia Nervosa: a dose


recomendada é de 60 mg/dia.

Transtorno Obsessivo-Compulsivo: a dose recomendada é de 20 mg/dia a


60 mg/dia.

Efeitos adversos

Ansiedade, diarreia, sonolência, fraqueza geral, dor de cabeça, hiperidrose


(excesso de suor), insônia, náusea (enjoo), nervosismo, bocejo.

Cuidados de enfermagem

 Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de


administração prescritas pelo médico.
 Atentar para interação medicamentosa com clozapina, pois pode
ocorrer elevação de sua concentração acentuando o risco de
convulsões.
 Orientar o paciente a não dirigir e não operar máquinas, de- vido ao
aumento da sonolência.
 Orientar o paciente sobre risco de queda, devido à tontura e à
vertigem.
 Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

Diazepam
Apresentação

Indicado para alívio sintomático da ansiedade, tensão e outras queixas somáticas


ou psicológicas associadas com a síndrome da ansiedade.

Posologia

Doses orais

5 -10 mg. Dependendo da gravidade dos sintomas, 5 - 20 mg/dia. Cada


dose oral para adultos não deve normalmente ser superior a 10 mg.

Efeitos adversos
Sonolência, tontura, confusão, redução das habilidades motoras e do estado de
alerta, emoções entorpecidas, fraqueza muscular, dor de cabeça e visão dupla.

Cuidados de enfermagem

 Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de


administração prescritas pelo médico.
 Atentar para interação medicamentosa com carbamazepina, pois ela
pode diminuir a meia-vida dos benzodiazepínicos.
 Atentar para interação medicamentosa com cimetidina, pois pode
haver inibição do metabolismo hepático.
 Atentar para interação medicamentosa com depressores do sistema
nervoso central, álcool, analgésicos e anestésicos, pelo fato de
poderem potencializar a ação dos benzodiazepínicos.
 Atentar para a interação medicamentosa com tricíclicos, pois estes
podem aumentar os efeitos dos benzodiazepínicos.
 Atentar para interação medicamentosa com isoniazida; ela pode inibir
a eliminação do diazepam e, consequentemente, elevar seus níveis
plasmáticos.
 Atentar para interação medicamentosa com fenitoína, pois pode
ocorrer diminuição do metabolismo, elevando os níveis de fenitoína
no plasma.
 Atentar para a interação medicamentosa com levodopa, pois este
pode diminuir o efeito dos benzodiazepínicos.
 Orientar pacientes sobre risco de queda decorrente de hipotensão e
visão turva.
 Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

Midazolam
Apresentação

Indicado para: Tratamento de curta duração de insônia. Os benzodiazepínicos são


indicados apenas quando o transtorno submete o indivíduo a extremo desconforto,
é grave ou incapacitante; Sedação, antecedendo procedimentos cirúrgicos ou
diagnósticos.

Posologia

A dose total 0,4 mg/kg, variando de 0,3 a 0,5 mg/kg, deve ser administrada 20 a 30
minutos antes da indução anestésica.

Efeitos adversos
Inquietação, agitação, hiperatividade, nervosismo, ansiedade, irritabilidade,
agressividade, raiva, pesadelos, sonhos anormais, alucinações.

Cuidados de enfermagem

 Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de


administração prescritas pelo médico.
 Atentar para interação medicamentosa com carbamazepina, pois ela
pode diminuir a meia-vida dos benzodiazepínicos.
 Atentar para interação medicamentosa com cimetidina, pois pode
haver inibição do metabolismo hepático.
 Atentar para interação medicamentosa com depressores do sistema
nervoso central, álcool, analgésicos e anestésicos, pelo fato de
poderem potencializar a ação dos benzodiazepínicos.
 Atentar para a interação medicamentosa com tricíclicos, pois estes
podem aumentar os efeitos dos benzodiazepínicos.
 Atentar para interação medicamentosa com isoniazida; ela pode inibir
a eliminação do diazepam e, consequentemente, elevar seus níveis
plasmáticos.
 Atentar para interação medicamentosa com fenitoína, pois pode
ocorrer diminuição do metabolismo, elevando os níveis de fenitoína
no plasma.
 Atentar para a interação medicamentosa com levodopa, pois este
pode diminuir o efeito dos benzodiazepínicos.
 Orientar pacientes sobre risco de queda decorrente de hipotensão e
visão turva.
 Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

Fenergan/Prometazina
Apresentação

Utilizado para tratar os sintomas das reações alérgicas e anafiláticas, evitar náuseas,
enjoos e vômitos, bem como potencializar a ação de analgésicos.

Posologia

A dose recomendada é de 2 a 6 comprimidos por dia. Esta dose deve ser dividida em
duas, três ou quatro vezes, reservando-se a maior fração para a noite

Efeitos adversos
O que o Fenergan pode causar?
Sonolência ,tontura, confusão mental, secura da boca, palpitações, queda de
pressão, erupções na pele (como urticária, eczema, e manchas avermelhadas
no corpo), náuseas e vômitos.

Cuidados de enfermagem

 Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de


administração prescritas pelo médico.
 Atentar para interação medicamentosa com álcool ou depressores do
sistema nervoso central, pois tais substâncias aumentam o efeito dos
sedativos.
 Atentar para interação medicamentosa com antiácidos, pois podem
reduzir o efeito das drogas antiparkinsonianas.
 Atentar para interação medicamentosa com antidepressivos
tricíclicos, pois podem potencializar o efeito das drogas anti-
parkinsonianas.
 Atentar para a interação medicamentosa com anti-histamínicos,
devido ao fato de poderem potencializar o efeito da prometazina.
 Orientar o paciente sobre risco de queda decorrente de hipotensão
ortostática e visão turva.
 Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

Haldol
Apresentação

É indicado para o alívio de transtornos do pensamento, de afeto e do comportamento


como: Acreditar em ideias que não correspondem à realidade (delírios); Ouvir ou ver
ou sentir coisa que não está presente (alucinações).

Posologia

Deverá ter sua dose média diária ajustada segundo a gravidade de cada caso e a
sensibilidade individual do paciente, a critério médico. Dose inicial de 0,5 a 2 mg, 2 a 3
vezes ao dia

Efeitos adversos

Pode causar problemas no coração, problemas no controle dos movimentos do corpo


ou dos membros e um sério efeito colateral chamado "síndrome neuroléptica maligna".
Também pode causar reações alérgicas graves e coágulos sanguíneos.

Cuidados de enfermagem
 Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de
administração prescritas pelo médico.
 Atentar para interação medicamentosa com álcool, anestésicos.
 Atentar para a interação medicamentosa com guanetidina, pois o
haloperidol apresenta efeito antagonista ao anti-hipertensivo.
 Atentar para a interação medicamentosa com antiácidos e
antidiarreicos, por inibir a absorção oral.
 Atentar para interação medicamentosa com epinefrina, pois há risco
de hipotensão.
 Orientar o paciente sobre risco de queda devido à hipotensão
ortostática, convulsões e visão turva.
 Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

Haldol Decanoato
Apresentação

É recomendado para uso em pacientes psicóticos crônicos que requerem terapia


antipsicótica parenteral.

Posologia

Uma dose de 1 a 3 mL (50 a 150 mg) a cada quatro semanas é suficiente para
condições psicóticas de grau leve a moderado. Nos casos mais graves, necessita- se
de doses mais elevadas, podendo-se chegar até 6 mL (300 mg).

Efeitos adversos

Pode causar problemas no coração, problemas no controle dos movimentos do corpo


ou dos membros e um sério efeito colateral chamado "síndrome neuroléptica maligna".
Também pode causar reações alérgicas graves e coágulos sanguíneos.

Cuidados de enfermagem

 Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de


administração prescritas pelo médico.
 Atentar para interação medicamentosa com álcool, anestésicos.
 Atentar para a interação medicamentosa com guanetidina, pois o
haloperidol apresenta efeito antagonista ao anti-hipertensivo.
 Atentar para a interação medicamentosa com antiácidos e
antidiarreicos, por inibir a absorção oral.
 Atentar para interação medicamentosa com epinefrina, pois há risco
de hipotensão.
 Orientar o paciente sobre risco de queda devido à hipotensão
ortostática, convulsões e visão turva.
 Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais.

Amitriptilina
Apresentação

Indicado para depressão e enurese noturna (urinar na cama à noite).

Posologia

75 mg de cloridrato de amitriptilina por dia em doses divididas geralmente é


satisfatório. Se necessário, essa dose pode ser aumentada até um total de 150 mg por
dia. Os aumentos são feitos, de preferência, nas doses do início da noite ou na hora
de deitar.

Efeitos adversos

xerostomia (boca seca), sonolência, tontura, alteração do paladar, aumento do apetite,


cefaleia, visão turva, dificuldade de concentração e prisão de ventre.

Cuidados de enfermagem

•Instrua o paciente a tomar a medicação conforme recomendado e não


interromper o tratamento, sem o conhecimento do médico, ainda que melhore.
•Informe ao paciente as reações adversas mais freqüentes relacionados ao uso da
medicação.
•A medicação deve ser administrada a noite para evitar sonolência durante o dia.
•O uso da medicação não deve ser suspenso subitamente ou sem o conhecimento
do médico.
•A medicação tem um forte efeito anticolinérgico. Os pacientes idosos podem não
tolerar regimes de dose única.
•Recomende que o paciente mude lentamente de posição para minimizar a
hipotensão postural, durante a terapia.
•Recomende ao paciente o uso de protetor solar e de roupas mais adequadas para
evitar as reações de fotossensibilidade, durante a terapia.
•Recomende ao paciente a adoção de uma dieta rica em fibras e maior ingestão de
líquidos para minimizar a constipação, durante a terapia.
Pode causar boca seca. Enxágües orais freqüentes, balas ou gomas de mascar sem
açúcar podem minimizar este efeito.
•Pode causar tontura e sonolência.
•Recomende que o paciente evite o uso de álcool e o uso concomitante de outros
depressores do SNC.

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