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sistema urogenital

Os rins são órgãos pares, localizados na parede posterior do abdome a cada lado
da coluna vertebral, retroperitonialmente

RIM

Faces

Anterior

Posterior

Extremidades

Inferior

Superior

Margens

Lateral

sistema urogenital 1
Medial

-Hilo renal
-Seio renal
-Pedículo renal

Loja renal

Localização dos rins in situ

Segmentação arterial dos rins

Artéria do segmento superior do rim

Artéria do segmento ântero-superior do rim

Artéria do segmento ântero-inferior do rim

Artéria do segmento inferior do rim

Artéria posterior do rim

Relações topográficas
Rim direito

Fígado, duodeno, cólon ascendente, um pouco da porção da flexura cólica


direita

Rim esquerdo

Estômago, baço, porção apical pâncreas, cólon descendente, flexura cólica


esquerda, um pouco do jejuno

PEDÍCULO RENAL

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Veia renal

Anterior

Drena para a veia cava inferior

A veia renal direita é mais curta que a veia renal esquerda

A veia renal esquerda passa sobre a aorta e inferior a artéria mesentérica


superior, logo ela pode ser comprimida pela artéria mesentérica superior contra
a aorta

A veia gonadal direita drena diretamente na veia cava inferior em sentido


oblíquo e a veia gonadal esquerda drena para a veia renal esquerda, em um
sentido perpendicular; portanto essa veia tem maior dificuldade de drenagem
venosa

Artéria renal

Média

Ramo da aorta abdominal

Artéria segmentar - artéria interlobar - artéria arqueada - artéria interlobular

A artéria renal direita é mais longa que a artéria renal esquerda

Ureter

Posterior

CORTES FRONTAIS

Cápsula fibrosa

Córtex renal

Região medular (pirâmides renais)

Colunas renais

Pontos em que o córtex renal está entre as pirâmides renais

Papilas renais

Por onde passa a urina até que vai em direção à pelve renal

Cálices menores

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Cálices maiores

Pelve renal

Composta por cálices maiores e menores

Ureter

Orifícios uretéricos

No interior da bexiga

Através dos quais a urina deixa os ureteres e passa para a bexiga

Orifício uretral interno

Na parte mais inferior da bexiga

O qual se comunica com a uretra

Partes do ureter

Estreitamentos do ureter

Junção ureteropélvica: estreitamento da pelve renal

Flexura pélvica

Parte intramural: impede o refluxo urinário da bexiga urinária para o ureter

Veia cava inferior

Gordura perirrenal e pararrenal

Fáscia renal

Lâmina anterior

Lâmina posterior

As lâminas se unem à fáscia diafragmática

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Cápsula renal

Músculo psoas

Bexiga urinária

Trígono vesical

Composto pelos óstios dos ureteres e o óstio interno da uretra

Úvula: discreta elevação no homem

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Uretra masculina

Partes que a compõem

Parte intramural

Parte prostática
Parte membranácea

Parte esponjosa

Uretra feminina

Órgãos genitais masculino

Testículos

Epidídimo

Ducto deferente

Ducto ejaculatório

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Pênis

Formações glandulares acessórias: vesículas seminais, próstata e glândulas


bulbouretrais

ESCROTO

Saco cutâneo e fibromuscular que contém os testículos e as partes inferiores dos


funículos espermáticos, estando pendente abaixo da sínfise púbica por diante das
partes superiores das coxas.

Abrigo e proteção dos testículos e estruturas associadas

Escroto

Estratos de revestimento da bolsa escrotal

Irrigação da bolsa escrtal

Rafe

TESTÍCULO

Glândulas reprodutoras do homem

Estão suspensos no escrotopelos tecidos escrotais e pelos órgãos que formam os


funículos espermáticos

Funções

Produção de espermatozoides

Síntese de testosterona

Testículos com suas extremidades superior e inferior

Superfícies medial e lateral

Bordas anterior e posterior

Septos fibrosos

Em testículo aberto

Cápsula testicular

Túnicas de revestimento

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Mediastino do testículo

Túnica vaginal

Derivada do peritônio sob a forma de processo vaginal quando ocorre a


descida do testículo, sendo portanto uma membrana secretora

O líquido é gerado pela superfície serosa da túnica e reabsorvido a uma


velocidade constante através de extensos vasos dos sistemas venoso e
linfático

Hidrocele

Falha na produção e/ou reabsorção dessa secreção

Lâmina parietal

Lâmina visceral

Estruturas do testículo

Túbulos seminíferos contorcidos e retos

Produção de espermatozoides

Rede testicular

Ductos deferentes

Vascularização

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Drenagem venosa

Varicocele

Indício de tumor renal do lado esquerdo


Dilatação e tortuosidade das veias do plexo pampiniforme

Clínica médica

Palpação

Os testículos normais apresentam superfície lisa, consistência elástica e forma


ovoide, portanto áreas endurecidas ou nodulares devem ser consideradas
suspeitas de lesão maligna

Goma sifilítica (sífilis)

A aderência dos testículos e suas túnicas à bolsa escrotal é outro ponto importante,
sendo que se a bolsa escrotal estiver aderida anteriormente ao testículo deve-se
pensar em goma sifilítica

Tuberculose epididimária

Aderência posterior

Criptorquidia

Ausência de um ou de ambos os testículos na bolsa escrotal, especialmente, em


crianças e jovens.
A criptorquidia uni ou bilateral pode ser intra-abdominal ou ao longo do canal
inguinal onde é mais freqüente, deixando o testículo facilmente palpável com o
dedo indicador direito no canal inguinal e os dedos indicador e médio esquerdos
palpando a região anormal correspondente.

Hérnias inguinais

Direta: forma-se a partir do trígono inguinal


Indireta: forma-se a partir da fossa inguinal lateral

EPIDÍDIMO

Estrutura em forma de "C", que se prende à borda posterior do testículo e


sobrepassa a parte adjacente da sua superfície lateral

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Maturação e armazenamento dos espermatozoides

Espermiofagia fisiológica

Cabeça

Parte mais superior

Localizada na extremidade superior do testículo

Corpo

Preso à borda posterior do testículo

Cauda

Parte mais inferior que se continua com o canal deferente

DUCTO DEFERENTE

Continuação do ducto do epidídimo começando na cauda do epidídimo

Ele é inicialmente muito tortuoso, tornando-se porém gradualmente mais reto

Sobe ao longo da borda posterior do testículo e do lado medial do epidídimo,


terminando no ducto ejaculatório

Transporte dos espermatozoides desde a cauda do epidídimo até o ducto


ejaculatório

Funículo espermático

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Conjunto de estruturas relacionadas com os testículos que passam através do
canal inguinal

Artérias testicular

Ducto deferente

Plexo pampiniforme

Artérias do ducto deferente e cremastérica

Ramo genital do nervo genitofemoral

Vasos linfáticos

Remanescentes do processo vaginal

Túnicas de revestimento

Termorregulação: artéria testicular e plexo pampiniforme

Partes

Escrotal

Funicular

Inguinal

Pélvica

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Trajeto dos ductos deferentes

Ducto ejaculatório

Ducto deferente + ducto da glândula seminal

Relações topográficas

Clínica médica

A palpação cuidadosa dos ductos deferentes pode revelar um espessamento,


como em infecções crônicas (tuberculose), sendo verificados pequenos
nódulos esparsos

Vasectomia ou deferenctectomia: esterilização masculina

Parte do ducto deferente é ligado ou/e excisado através de pequenas incisões na


parte superior da bolsa escrotal

PÊNIS

Órgão masculino da cópula

Raiz

Ramos do pênis

Bulbo do pênis

Mm. bulboesponjoso e isquiocavernoso

Corpo

Dorso do pênis

Face uretral

Glande

Colo da glande

Coroa da glande

Óstio externo da uretra

Bulbo

Corpos cavernosos

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Corpo esponjoso

Pele

Prepúcio do pênis

Frênulo do prepúcio

Glândulas prepuciais

Prepúcio

Frênulo do prepúcio

Túnicas de revestimento

Ligamento fundiforme

Superficial

Origem na linha alba

Ligamento suspensor do pênis

Profundo

Origem na sínfise púbica

Vascularização

Clínica médica

No exame do pênis é indispensável a retração completa do prepúcio para


ampla visualização da glande e do sulco balanoprepucial, expondo-se lesões
como ulceração e tumores

O tamanho do pênis deve ser considerado tanto no caso de aumento (às vezes
decorrentes de distúrbios da adrenal), como na diminuição (em casos de
hipogonadismo)

A palpação permite a avaliação dos corpos cavernosos e do corpo esponjoso

Áreas de endurecimento ao longo do corpo esponjoso, pode ser reflexo de


processo inflamatório periuretral. Ou ainda placas endurecidas, de extensão
variada, nos corpos cavernosos caracterizando a doença de Peyrone. (Doença
caracterizada pelo endurecimento ou formação de massa na região
dorsolateral do pênis, levando a anormal curvatura da haste peniana).

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URETRA

Tubo fibromuscular que dá passagem à urina, da bexiga para o exterior

Uretra prostática

Atravessa a próstata, desde de sua base até seu ápice, sendo a parte mais
dilatada e distensível da uretra

Crista uretral

Seio prostático - abertura das glândulas prostáticas

Colículo seminal: abertura dos ductos ejaculatórios e utrículo prostático

Uretra membranosa

É o segmento menor e mais estreito da uretra masculina

Faz a conexão entre a uretra prostática e esponjosa

Mede apenas 1 cm e penetra na face superior do bulbo do pênis

Circundada pelo músculo esfíncter externo da uretra

Relaciona com as glândulas bulbouretrais

Uretra esponjosa

Localiza-se no corpo esponjoso do pênis, atravessando bulbo, corpo e a


glande do pênis, abrindo para o exterior através do óstio externo

Fossas intrabulbar e navicular

Óstio externo da uretra - meio exterior

GLÂNDULAS ACESSÓRIAS

Próstata

Liquefação do sêmen e neutralização do pH vaginal ácido

Dúctulos prostáticas - abertura no seio prostático da uretra

Irrigação

Relações topográficas

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Relações com a uretra prostática e as estruturas existentes na parede posterior
dessa

Clínica médica

O toque retal masculino é parte indispensável do exame básico urológico, sendo


fundamental para o diagnóstico de diferentes patologias destacando-se o
carcinoma prostático. Para se palpar corretamente a próstata e compreender suas
alterações é importante o conhecimento da estrutura anatômica. A próstata normal
é palpável na parede anterior do reto, como uma estrutura em forma de “coração”
ou seja pirâmide invertida com a base voltada para cima e o vértice para baixo. Em
condições normais, a próstata tem o tamanho de uma “castanha”, com simetria
regular, superfície lisa e consistência elástica. Dentre as várias patologias
prostáticas, também podemos chamar à atenção para a hiperplasia benigna
(crescimento excessivo da próstata), o qual constitui a causa mais comum de
obstrução urinária na bexiga em homens acima de 50 anos de idade. Nesses
casos, à medida que progride o aumento de tamanho prostático tem-se a
compressão da uretra prostática, levando à restrição do livre fluxo de urina, por
algumas vezes associado à intrusão mecânica real do lobo mediano no óstio uretral
interno. Esse fato, predispõe em dificuldade em iniciar o jato urinário, mantê-lo e
completar o ato de esvaziamento vesical.

Vesículas seminais

Produzem e secretam a maior parte do líquido seminal

Ducto excretor da gl. seminal + ampola do ducto deferente - ducto ejaculatório

Vascularização

Relações topográficas

Clínica médica

Inflamação e comprometimento por malignidade, vista usualmente com a obstrução


dos ductos ejaculatórios nas ampolas, predispondo ao abscesso dessa glândula
O exame digital retal é utilizado como diagnóstico dos processos inflamatórios da
vesícula seminal com a verificação de dilatação e endurecimento dessas, o que é
facilmente notado

Glândulas bulbouretrais

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Mucosa com função lubrificante

Ductos - abertura na uretra esponjosa

Clínica médica

Essas glândulas são raramente palpadas e suas infecções agudas e crônicas


confundidas com prostatite ou vesiculite seminal

Quando necessário, a avaliação deve ser realizada através da introdução do dedo


indicador no reto e do polegar sobre o períneo, na tentativa de apreender a
glândula entre as polpas digitais
As glândulas podem ser palpadas quando endurecidas e hipertrofiadas nos
processos crônicos

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Trajeto dos espermatozoides
Túbulos seminíferos contorcidos - túbulos seminíferos retos - rede do testículo -
dúctulos eferentes do testículo - epidídimo (cabeça, corpo e cauda) - ducto
deferente - ducto ejaculatório - uretra (prostática, membranácea e esponjosa) -
óstio externo da uretra

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Órgãos internos

Ovários

Tubas uterinas

Útero

Vagina

Órgãos externos

Lábios maiores e menores

Clitóris

Bulbo do vestíbulo

Glândulas vestibulares maiores

OVÁRIOS

Funções

Produção de ovócitos

Síntese de estrógenos e progesterona

Faces

Lateral

Medial

Bordas

Mesovário (anterior) - presa ao ligamento largo

Livre (posterior)

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Extremidades

Tubal

Uterina

Ligamentos do ovário

Mesovárico

Ligamento suspensor do ovário

Ligamento próprio do ovário

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Irrigação

Drenagem venosa

TUBA UTERINA

Uterina

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Istmo

Ampola

Infundíbulo

Da borda destes se projetam processos fibrosos: fimbrias

Óstio abdominal da tuba uterina

Suprimento sanguíneo

Drenagem venosa

ÚTERO

Posição

Anteversão

Anteflexão

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Fundo

Corpo

Istmo

Cérvix ou colo uterino

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Ligamentos do útero

Ligamento largo

Divide topograficamente a cavidade pélvica em 2 porções: anterior e posterior


Sua disposição anatômica dá origem as fossas vesicouterina e retouterina
Mesovário, mesométrio, mesossalpinge

Ligamento redondo

Penetra no canal inguinal

Ligamento transverso do colo

Extensão profunda do ligamento largo

Ligamento uterossacral

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Relações do útero

A íntima relação anatômica das vísceras pélvicas facilita o aparecimento de


fístulas [comunicação entre duas vísceras ou partes de uma mesma víscera,

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provocada por falha de desenvolvimento, traumatismos, procedimentos
médicos ou patologias locais]

Servem como exemplos as fístulas vesicovaginais que podem ocorrer por


exemplo após histerectomia abdominal ou após irradiação para tratamento de
tumores

Irrigação

Drenagem venosa

Aparelho suspensor do útero

Formado por alguns elementos que sustentam o útero em particular, e outros


que são comuns ao demais órgãos pélvicos, como bexiga e reto

Clínica médica

A perda do apoio fornecido por este aparelho, associado a outras anomalias


anatômicas constitui-se uma situação clínica conhecida como relaxamento pélvico
que inclui, entre outras: uretocele [queda da uretra], prolapso ou descida
uterovaginal e enterocele [herniação do fundo de saco posterior dentro do canal
vaginal]

Formações anatômicas decorrentes da implantação da vagina no útero

VAGINA

Fórnice da vagina

Parte anterior

Parte posterior

Parte lateral

Abertura da vagina no vestíbulo

MONTE PÚBICO

Elevação mediana anterior a sínfise púbica

LÁBIOS MAIORES

2 pregas cutâneas que delimitam uma fenda, a rima do pudendo

LÁBIOS MENORES

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2 pequenas pregas cutâneas localizadas medialmente aos lábios maiores

Delimitam o vestíbulo da vagina

VESTÍBULO DA VAGINA

Espaço entre os lábios menores

Óstio externo da uretra

Óstio da vagina

Óstios das glândulas vestibulares

CLITÓRIS

Terminação dilatada = glande do clitóris (anteriormente aos lábios menores)

Estruturas eréteis: clitóris e bulbo do vestíbulo

GLÂNDULAS DE BARTHOLIN OU GLÂNDULAS VESTIBULARES MAIORES

Sede de infecções (bartolinites) que podem resultar na formação de abscessos, às


vezes com obstrução do ducto (cistos de Bartholin)

ATPA 1

Durante um experimento com cadáver, um aluno de medicina injetou corante


químico e substância plástica no ureter, a fim de preparar um molde das vias
condutoras de urina. Descreva o trajeto da substância, citando as estruturas
envolvidas na ordem correta, a partir de sua passagem pelo ureter até atingir a
pirâmide renal.
Ureter – pelve renal – cálice maior – cálice menor – papila renal – pirâmide renal

Cite os principais meios de fixação renal


Cápsula renal, fáscia renal e vasos sanguíneos (artéria e veia renais)

José Carlos, 55 anos, foi diagnosticado com tumor de células claras renais na
região anterossuperior. Após discussão clínica, a equipe cirúrgica indicou nefrectomia
parcial (remoção apenas do segmento acometido com margem). Considerando as

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estruturas apontadas, cite qual (is) será (ão) afetada (s) após a remoção desse
segmento?
Artéria segmentar superior e artéria segmentar anterossuperior

Em qual (is) da (s) estruturas (s) apontada (s) ocorre a capacitação dos
espermatozoides?
Cauda do epidídimo

Qual (is) da (s) estruturas (s) apontada (s) acima participa (m) da formação do
ducto ejaculatório?
Ampola do ducto deferente e ducto da vesícula seminal

Um homem de 59 anos é diagnosticado com câncer de próstata após exame de


toque retal. Para a ressecção (retirada do câncer de próstata, é importante saber que
os ductos ejaculatórios se abrem em qual das estruturas?
Colículo seminal

Cite o conteúdo do funículo espermático


Artéria testicular, plexo pampiniforme, ducto deferente, ramo genital do nervo
genito-femoral

Qual (is) da (s) estrutura (s) apontada (s) forma (m) a raiz do pênis?
Ramos do pênis e bulbo do pênis

ATPA 2

Indique em qual das estruturas apontadas acima ocorre a fecundação


Ampola da tuba uterina

Cite o conteúdo do ligamento suspensor do ovário


Artéria e veias ováricas

Uma mulher de 29 anos foi encaminhada à emergência com rotura de uma


gravidez ectópica na tuba uterina. Uma grande quantidade de sangue se acumulou
na escavação retouterina. Para a drenagem desse sangramento uma agulha longa
deverá ser introduzida através de qual das seguintes estruturas apontadas acima?
Fórnice posterior da vagina

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Inclusive, pode-se apalpar o fórnice para verificar se tem algum sinal de infecção
abdominal, por exemplo, já que nesses casos sangue, pus, podem se acumular na
escavação.

Uma mulher de 59 anos chega a um hospital local para cirurgia de retirada do


útero. À medida que a artéria uterina passa da artéria ilíaca interna para o útero, ela
cruza anteriormente qual das seguintes estruturas apontadas que às vezes é
erroneamente ligada durante essa cirurgia?
Ureter

Qual estruturas pertencem ao vestíbulo da vagina?


Glande do clitóris, óstio externo da uretra, óstio da vagina

Identifique os espaços ou compartimentos e descreva a delimitação e o conteúdo


de cada espaço
Espaço / compartimento pararrenal anterior

Anterior: peritônio parietal

Posterior: lâmina anterior da fáscia renal

Lateral: fáscia lateroconal

Conteúdo: cólon ascendente, cólon descendente, pâncreas, 2° (descendente)


e 3° (horizontal) partes do duodeno

Espaço perirrenal

Anterior: lâmina anterior da fáscia renal

Posterior: lâmina posterior da fáscia renal

Conteúdo: rim, gordura perirrenal e os elementos da raiz renal (veia renal,


artéria renal e pelve renal/ureter)

Espaço pararrenal posterior

Anterior: lâmina posterior da fáscia renal

Posterior: peritônio parietal

Conteúdo: gordura pararrenal, veias e linfáticos

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CASOS CLÍNICOS

Comente sobre a parede posterior da uretra prostática


A parede posterior da uretra prostática possui uma elevação mediana chamada de
crista uretral. No terço médio da crista uretral existe uma elevação conhecida por
colículo seminal. O colículo seminal recebe, de cada lado, as aberturas dos ductos
ejaculatórios. Os ductos prostáticos se abrem de cada lado da crista uretral, na
região chamada de seio prostático.

Muitas vezes devido a sua localização, a veia renal acaba sendo comprimida por
outras 2 estruturas, o que pode acabar causando danos aos rins. Quais são essas
estruturas?
Aorta abdominal e artéria mesentérica superior

C.F., 47 anos, chega ao pronto socorro queixando-se de cólica renal. Realizados os


devidos exames, constatou-se a presença de um cálculo renal. Caso este cálculo
migre e alcance o ureter, quais são as 3 regiões mais propícias para que ele fique
aprisionado, causando uma obstrução?
Junção pieloureteral, flexura pélvica (quando passa sobre as artérias ilíacas
comuns), parte intramural/junção ureterovesical.

Um homem de 59 anos é diagnosticado com câncer de próstata após um exame de


toque retal. Para a ressecção do câncer de próstata, é importante saber que os
ductos prostáticos se abrem onde?
Seio prostático

Um homem idoso com prostatite (inflamação da próstata) é atendido em uma


clínica de urologia. O colículo seminal está infectado e suas aberturas estão ocluídas.
Qual estrutura tem maior probabilidade de ser afetada?
Ducto ejaculatório. O ducto ejaculatório se abre no colículo seminal.

Qual estrutura é lesionada na queda “à cavaleiro”?

Uretra bulbar

A apresentação clínica de “pênis com deformidade em berinjela” é característica de


uma lesão na genitália masculina. Cite o nome dessa lesão e qual estrutura ela
acomete.

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Fratura peniana, decorrente de ruptura da túnica albugínea.

Por que é mais comum que sejam encontradas varizes no testículo esquerdo do
que no direito?
A veia testicular / gonadal esquerda desemboca de forma perpendicular na veia
renal esquerda, de modo que há uma pressão hidrostática para a coluna de sangue
subir, havendo maior acúmulo de sangue e causando as varizes. A veia testicular /
gonadal direita desemboca de maneira oblíqua na veia cava inferior, de modo que
há menor pressão hidrostática que a coluna de sangue deve vencer, havendo
menor chances de haver formação de varizes.

Qual parte do sistema reprodutor masculino é seccionada na vasectomia?


Ducto deferente

Qual a função das glândulas vestibulares maiores?


Lubrificação da vagina

Qual o nervo responsável pela inervação da glande do clitóris?


Nervo pudendo

Qual a semelhança entre o clitóris e o órgão genital masculino?


As semelhanças estão no fato de que tal como o pênis, o clitóris também é
composto por uma glande, por um corpo e possui ramos que se inserem na região
do púbis (ramos isquiopúbicos) e formam o corpo do clitóris. Além disso, é inervado
pelo nervo pudendo.

PROVAS ANTIGAS
SISTEMA URINÁRIO

Sobre a uretra é incorreto afirmar que:

a) No homem é uma via comum para micção e ejaculação.


b) A ruptura da parte membranácea da uretra masculina resulta em acúmulo de
urina que está restrito ao períneo.
c) A uretra feminina é curta, medindo cerca de 4 cm de comprimento, e isto explica
a facilidade para o desenvolvimento de cistite.
d) No homem a uretra possui quatro partes, sendo a parte esponjosa a maior delas.

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e) No homem a parte prostática da uretra recebe o líquido seminal conduzido pelos
ductos ejaculatórios.

Um trabalhador da construção civil de 31 anos estava trabalhando ao longo de uma


barra de aço quando caiu, cavalgando-a. Ele sentia dor intensa por causa do trauma
aos testículos e períneo. Mais tarde ele observou tumefação e descoloração do
escroto e, quando tentou urinar, eliminou apenas algumas poucas gotas de urina
sanguinolenta. Ele foi ao ambulatório do hospital e, após ser examinado pelo médico
urologista, este solicitou estudos radiográficos da uretra e da bexiga urinária do
paciente.
a) A incapacidade de o indivíduo urinar está relacionada com o edema do corpo
esponjoso do pênis após a queda, resultando em obstrução da parte esponjosa da
uretra.
b) Nesse caso, o extravasamento de urina ocorreu profundamente à membrana do
períneo e a coleção de líquido pode atingir outras regiões, como a parede
abdominal anterior e a coxa.
c) A tumefação observada no escroto do indivíduo deve-se ao acúmulo subcutâneo
de urina que ocorreu no espaço superficial do períneo após a ruptura da parte
esponjosa da uretra.
d) Acúmulo de urina também poderá ser observado na região perianal, pois as
fossas isquioanais também estão inclusas no períneo.
e) As radiografias realizadas no hospital provavelmente evidenciaram ruptura da
bexiga urinária com extravasamento de urina para a cavidade abdominal, a qual
disseminou-se, via canal inguinal, até o escroto.

O abaulamento detectado na escavação retovesical deve-se ao acúmulo de


urina neste espaço, uma vez que a ruptura da bexiga urinária causa
extravasamento de urina na cavidade peritoneal.

Em relação ao sistema urinário não se pode dizer que:


a) Os ureteres passam obliquamente através da parede muscular da bexiga
urinária em direção inferomedial, disposição que ajuda a impedir o refluxo de urina
para estes órgãos.
b) O ureter cruza a abertura superior da pelve e a artéria ilíaca externa, logo após a
bifurcação da artéria ilíaca comum.
c) O rim esquerdo relaciona-se com o baço, com a glândula suprarrenal esquerda,
com o estômago, com o pâncreas, com o jejuno e com o colo descendente.

sistema urogenital 31
d) A face posterior do polo superior do rim relaciona-se com o diafragma, que o
separa da cavidade pleural e da 10ª costela.
e) Pus derivado de um abscesso perinéfrico normalmente não se estende para o
outro antímero em razão das fixações da fáscia renal.

Sobre a bexiga urinária é incorreto afirmar que:


a) Nos adultos, em vacuidade vesical, situa-se na pelve menor.
b) O enchimento da bexiga eleva o peritônio que se reflete sobre sua face superior
a partir da parede abdominal anterior, formando a fossa supravesical.
c) A bexiga em plenitude vesical pode ascender até o nível da cicatriz umbilical.
d) As principais artérias que irrigam a bexiga são ramos das artérias ilíacas
externas.
e) Na mulher, o fundo da bexiga é separado do reto pelo colo do útero e parte
superior da vagina.

As fibras aferentes provenientes dos ureteres seguem em sentido retrógrado


e chegam principalmente aos segmentos medulares T11-L2. Desse modo, a dor
originada de cólicas ureterais é referida a áreas cutâneas inervadas por esses
segmentos, como as regiões lombar, inguinal e a face medial da coxa.

Uma mulher que teve duas dificuldades no parto vaginal consultou seu médico
relatando incontinência urinária. Assinale a alternativa que melhor explicita o substrato
anatômico da condição clínica apresentada pela paciente:
a) A distensão das paredes da vagina após o parto interfere na continência urinária,
pois a parede posterior da uretra encontra-se fundida à parede anterior da vagina.
b) Os partos vaginais difíceis resultaram em laceração do músculo esfíncter interno
da uretra dessa paciente.
c) Houve ruptura dos ligamentos pubovesicais e perda da sustentação da bexiga
urinária, a qual sofreu herniação para o interior da uretra.
d) Durante o parto, as contrações uterinas podem comprimir os nervos
esplâncnicos pélvicos, lesionando-os e resultando em perda da ação do músculo
detrusor.
e) O músculo levantador do ânus é um importante fator de sustentação da bexiga
urinária feminina e, se lacerado durante o parto, pode levar à queda da bexiga e à
hipermobilidade uretral.

sistema urogenital 32
Na situação relatada acima, é possível que o indivíduo apresente mobilidade
renal excessiva em virtude da diminuição da quantidade de gordura perirrenal.

Sobre a bexiga urinária é incorreto afirmar que:


a) Representa uma bolsa musculomembranácea.
b) Possui uma capacidade média de 350 mL.
c) Apresenta musculatura lisa denominada músculo detrusor da bexiga.
d) Seu esvaziamento é assegurado por inervação parassimpática sacral.
e) Na mulher está localizada posteriormente à vagina.

Um homem de 68 anos de idade com histórico de doença da próstata informou ao


médico na sala de emergência que tinha sido incapaz de urinar por 7 horas e estava
com dor extrema. Como diversas tentativas de cateterização falharam, o urologista
resolveu aliviar a pressão da bexiga urinária passando um tubo suprapúbico na
bexiga urinária. Considerando os aspectos anatômicos relacionados ao caso clínico,
assinale a alternativa correta:
a) O aumento da próstata levou à obstrução da parte membranácea da uretra,
impedindo o fluxo de urina da bexiga urinária para este segmento uretral.
b) O tubo suprapúbico passará acima do púbis e através dos estratos musculares
da parede abdominal anterior, mas não perfurará o peritônio.
c) A cistotomia suprapúbica pode ser realizada nas condições de plenitude e
vacuidade vesical.
d) O músculo esfíncter interno da uretra é contínuo com o tecido fibromuscular da
próstata e seu espasmo pode estar ocasionando a dificuldade de o paciente urinar.
e) Caso haja ruptura da bexiga urinária desse paciente, a urina irá se acumular no
tecido areolar frouxo entre o peritônio parietal e a parede abdominal anterior.

SISTEMA MASCULINO

A etiopatogenia da Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) não é totalmente


compreendida. Sabe-se, no entanto, que idade avançada e história familiar de doença
precoce são fatores de risco bem estabelecidos. Estudos têm demonstrado uma
possível correlação entre obesidade e síndrome metabólica com HPB. Baseado no
texto acima, assinale a alternativa correta:
I - No interior da próstata está a uretra prostática, local que serve de passagem
tanto para a urina quanto para o sêmen

sistema urogenital 33
II - As intervenções cirúrgicas continuam representando a modalidade mais
eficiente para o alívio dos sintomas e das complicações da HPB. Desse modo, o
acesso cirúrgico via pubiana, é o mais utilizado por ser mais próximo da próstata.
III – No exame de toque retal para avaliação clínica da próstata, também é possível
palpar a bexiga urinária e a glândula seminal que são superiores a próstata.
IV – Em relação aos lobos prostáticos, o lobo anterior é o mais comumente
acometido por Adenoma enquanto o Mediano é o menos comum

As principais causas de patologias escrotais benignas não agudas são: hidrocele,


varicocele, cistos de cordão e de epidídimo. Essas condições geralmente são
assintomáticas, porém sintomas como sensação de peso ou dor podem estar
presentes. Sobre a bolsa escrotal NÃO é correto afirmar:
a) Tem como camadas dispostas de fora para dentro: pele; m. Dartos; Fáscia
espermática externa; m. Cremastér; Fáscia espermática interna.
b) Sua coloração normal é clara e com abundante pelos pubianos.
c) São responsáveis pela irrigação do escroto as: Aa. Escrotais anteriores, ramos
da a. pudenda externa - a. femoral e Aa. escrotais posteriores ramos terminais da
a. perineal – ramo da a. pudenda interna da a. ilíaca interna.
d) A drenagem sanguínea do escroto é realizada pelas veias homônimas às
artérias (Vv. Escrotais), que terminam Vv. Pudendas externas.
e) A inervação do escroto ocorre na face anterior pelo: n. ilioinguinal–ramo do n.
geniofemoral e na face posterior pelos Rr. perineais do n. pudendo

O câncer de testículo é caracterizado pelo crescimento anormal de células neste


órgão. Geralmente, atinge homens entre os 15 e os 50 anos de idade. Esse tipo de
tumor, que também é conhecido como tumor de células germinativas, corresponde a
5% do total das lesões que atingem a população masculina no mundo. Geralmente, o
câncer de testículo é indolor, mas é caracterizado pela presença de massa escrotal
ou de um nódulo duro localizado com mais frequência do lado direito. A dor testicular
pode ocorrer em até 40% dos pacientes, acompanhada por endurecimento dos
testículos. Podem ocorrer também sintomas inflamatórios, como inchaço, dor e
aumento da temperatura dos testículos. Além da anamnese os exames clínico e
complementares são fundamentais para o correto diagnóstico. Baseado na descrição
acima, assinale a alternativa correta sobre os testículos:

sistema urogenital 34
I - Têm forma oval, com cerca de 3 cm de diâmetro e 4 cm de comprimento,
achatados no sentido látero-lateral, tem faces anterior e posterior e estão
verticalizados no escroto.
II - A capsula articular dos testículos têm 3 camadas: Cápsula serosa- Folha
visceral da túnica vaginal; Cápsula albugínea - Fina camada de tecido conjuntivo
denso que rodeia todo o
testículo e Cápsula vascular - Formada por vasos sanguíneos que revestem a face
interna da túnica albugínea e seus tabiques.
III - A túnica vaginal é dividida em parietal e visceral e são externas em relação a
cápsula albugínea.
IV - O trajeto do espermatozoide no interior dos testículos é: túbulos seminíferos
contorcidos; túbulos seminíferos retos; rede testicular e ductos eferentes.

Assinale a alternativa correta:


a) Os testículos com características normas apresentam, no exame clinico, textura
e consistência rígidas e a presença de nódulos é normal, pois, são os vasos
sanguíneos da rede testicular que os circundam.
b) Os testículos são naturalmente aderidos à bolsa escrotal, pois, além de certa
rigidez a palpação, aqueles não apresentam mobilidade tanto anterior quanto
posterior.
c) Varicocele é a dilatação das veias tortuosas do plexo pampiniforme. Quando
observado do lado esquerdo do paciente pode ser indício de tumor renal do mesmo
antímero. Pois, a v. testicular do lado esquerdo drena diretamente para a v. renal
esquerda.
d) A ausência de um ou de ambos os testículos na bolsa escrotal pode acometer
crianças e jovens. Essa condição clinica é denominada criptorquidia. É mais
frequente ocorrer a retenção do testículo no interior da cavidade abdominal,
portanto mais difícil de ser palpável.
e) A inervação autonômica dos testículos é proveniente dos gânglios celíacos e
aórtico-renais que contêm fibras simpáticas e parassimpáticas vagais e aferentes
viscerais do segmento S2 a S4 da medula espinhal, por isso que a anestesia para
realização de vasectomia precisa ser raquidiana.

Disfunção erétil (DE) é a incapacidade persistente de se obter ou de manter a


ereção peniana adequada para a realização do coito. Dados da OMS (Organização

sistema urogenital 35
Mundial de Saúde), sugerem que 30% da população economicamente ativa manifesta
algum tipo de disfunção erétil. As causas da DE podem ser orgânicas (alterações
físicas), psicogênicas (alterações emocionais) ou mistas, onde fatores físicos e
emocionais atuam conjuntamente. A DE de causa orgânica, por sua vez, está
associada a uma série de condições e doenças físicas como: doenças ou alterações
vasculares, distúrbios neurológicos, doenças que causam alterações hormonais ou
lesões orgânicas localizadas no próprio pênis. Baseado no texto acima, assinale a
alternativa correta:
I - O pênis é composto de duas estruturas cilíndricas chamadas de corpos
cavernosos e um corpo esponjoso. O interior destes cilindros é semelhante a uma
esponja e tem capacidade (espaço) para se encher ou esvaziar de sangue.
II - Em estado de flacidez, os corpos cavernosos estão quase vazios, já que
recebem apenas um pequeno suprimento de sangue, suficiente para nutrir os
tecidos penianos. Mediante um estímulo, por exemplo um estímulo sexual, o pênis
recebe um aporte maior de sangue, enchendo os corpos esponjosos que se tornam
túrgidos e o pênis então entra em ereção.
III - O terceiro cilindro do pênis é o corpo esponjoso, através do qual passa a uretra
que é o canal que leva a urina da bexiga para o meio externo, porém não tem tanta
importância para o mecanismo de ereção.

IV – A artéria profunda do pênis é encontrada no interior dos corpos cavernosos


enquanto a artéria dorsal do pênis tem trajeto adjacente ao corpo esponjoso que
por sua vez constitui a raiz do pênis

A epididimite é a inflamação do epidídimo. Essa inflamação geralmente causa


sintomas como inchaço no escroto e dor, especialmente ao caminhar ou ao
movimentar a região. A epididimite pode acontecer em qualquer idade, mas é mais
comum entre os 14 e os 35 anos, devido a infecção por uma bactéria ou por uma
doença sexualmente transmissível. Considerando o texto descrito acima, assinale a
alternativa correta sobre o epidídimo:
I - Para a correta palpação do epidídimo um exame clínico, deve-se considerar
suas partes e posições em relação ao testículo: cabeça é superior; corpo é
posterior e cauda é posterior e inferior.
II - A vascularização do epidídimo é realizada pela a. deferente, que é ramo da a.
ilíaca interna que por sua vez é ramo da a. aorta abdominal.

sistema urogenital 36
III - A drenagem venosa do epidídimo é feita pelo plexo pampiniforme que é a união
das veias espermáticas que emergem da porção posterior dos testículos e das
tributarias do epidídimo.
IV - O epidídimo tem a função de armazenar os espermatozoides produzidos nos
testículos e podem permanecem no seu interior por até 72 dias.

Estenoses de uretra, segundo especialistas, podem causar cicatrizes no canal por


onde passa a urina e o sêmen. Esse tecido fibroso acaba por entupir de forma parcial
ou totalmente a uretra, gerando as chamadas estenoses. Como resultado dessa
doença surgem os problemas de micção, tais como fluxo reduzido de urina, a
dificuldade em fazer xixi, o gotejamento de urina após a micção, necessidade de
urinar mais vezes que o habitual, vontade maior de ir ao banheiro durante à noite, a
ardência no momento da micção e, em alguns casos, incontinência urinária. Ocorre
também desconforto, por pressão interna, no momento da ejaculação. Sobre as
glândulas sexuais acessórias e uretra masculina é correto afirmar:
I - As vesículas seminais ou glândulas seminais são duas glândulas que produzem
um líquido viscoso alcalino, o líquido seminal, que vai se misturar à secreção
prostática e aos espermatozoides vindos do ducto deferente, para formar o sêmen.
II - As glândulas bulbo-uretral estão localizadas abaixo da próstata no interior do
diafragma urogenital e sua secreção é mucosa e serve para lubrificar a uretra pré-
ejaculação.
III - Em um exame de toque retal é possível sentir a glândula seminal acima da
próstata e o pequeno volume das glândulas bulbo-uretrais.
IV_- A uretra masculina pode ser dividida em 3 segmentos: prostática,
membranácea e peniana. O primeiro segmento é o mais curto e o último o mais
longo.
V - A uretra masculina é mais longa que a feminina, por isso é mais suscetível a
infecções e tem mais estreitamentos como no bulbo do pênis e na glande do pênis.

A obstrução dos ductos ejaculatórios faz com que a maior parte do sêmen não seja
expelido durante a ejaculação, causando infertilidade. Diversas patologias podem
causar obstrução dos ductos, tais como cistos na próstata e inflamação das vesículas
seminais. Sobre o ducto deferente a o ducto ejaculatório, assinale a alternativa
correta:

sistema urogenital 37
I - O ducto deferente ou canal deferente. É um canal muscular que conduz os
espermatozoides a partir da cauda do epidídimo, é componente importante do
funículo espermático, percorre o canal inguinal, contorna o ureter e a bexiga
urinária posteriormente até alcançar a próstata. Seu tamanho pode variar entre 30
e 40cm.
II - A palpação cuidadosa dos ductos deferentes pode revelar um espessamento,
como infecções crônicas (tuberculose), pequenos nódulos esparsos.
III - A vascularização do ducto deferente é realizada pela a. do ducto deferente, que
é ramo da a. vesical anterior. Enquanto a drenagem venosa do ducto deferente é
realizada pela v. testicular e plexo pampiniforme –plexo vesical/prostático
IV - O ducto ejaculatório está no interior da próstata e é formado pela junção do
ducto deferente e do ducto da vesícula seminal.

A balanopostite é a inflamação da glande, popularmente chamada de cabeça do


pênis, e do prepúcio, levando ao surgimento de sintomas que podem ser bastante
desconfortáveis, como inchaço da região, vermelhidão, ardor e coceira. Baseado no
texto acima, sobre o pênis é correto afirmar:
I – Prepúcio é a pele retrátil que encobre a cabeça do pênis (glande). Sua função é
produzir a lubrificação natural do pênis e proteger a glande. Sua retração é
necessária para correta higienização da glande do pênis.
II – Fimose é o estrangulamento do prepúcio que impede a passagem da glande,
podendo levar a balanopostite. Como prevenção a essa inflamação, é feita a
cirurgia de circuncisão que é a remoção do prepúcio.
III – O ligamento fundiforme está ligado a linha alba enquanto e o ligamento
suspensor está ligado a sínfise púbica. E ambos auxiliam na manutenção do pênis
em sua posição natural.
IV – A vascularização do pênis se dá pelas Aa. Dorsais do pênis, profundas e
bulbares, todas ramos da a; ilíaca interna. E a inervação ocorre com ramos dos
nervos S2-S4, (n. pudendo e ramos do plexo esplâncnico).

O volume prostático não tem, necessariamente, relação com a intensidade da


obstrução urinária. Glândulas pequenas podem causar obstruções, enquanto
próstatas volumosas podem ser oligossintomáticas. Sabe-se que o toque retal avalia
apenas cerca de 60% do volume glandular. Uma vez que médicos menos experientes

sistema urogenital 38
sempre tendem a subestimar o volume da próstata, quando se encontra uma glândula
grande ao toque, dificilmente esta não o causará preocupação. Baseado no texto
acima, assinale a alternativa correta:

I - A próstata está limitada anteriormente pela sínfise púbica, posteriormente pelo


reto, superiormente pela bexiga urinária e inferiormente pela raiz do pênis
II - A próstata normal é um órgão de consistência fibroelástica (como a ponta do
nariz), com peso aproximado de 20-30 g (1 g = 1 ml = 1 cm3).
III - As artérias prostáticas são ramos da a. ilíaca interna e a as veias são do plexo
venoso prostático.

IV - A inervação a próstata se dá pelo plexo hipogástico inferior por essa razão as


cirurgias para remoção da próstata são feitas com anestesia local.

SISTEMA FEMININO

Uma mulher de 59 anos chega a um hospital para a cirurgia de retirada do útero,


para isso, a estrutura apontada em 1 deve ser ligada. Baseado nesse caso, responda:
I - identifique a estrutura apontada em 1, e II - a estrutura apontada em 1 cruza
anteriormente qual das seguintes estruturas apontadas em A, B, C e D que às vezes
é erroneamente ligada durante essa cirurgia?

I - artéria uterina
II - ureter (A)

sistema urogenital 39
Dê o nome da estrutura apontada em A e sua principal função:

Glândula vestibular maior; lubrificar o canal vaginal

Óstio abdominal da tuba uterina, cavidade da tuba uterina, óstio uterino da tuba
uterina, cavidade uterina, óstio do útero, cavidade da vagina e óstio da vagina

Qual (is) das estruturas apontadas em A, B, C, D, E, está (ão) contida (s) na região
do vestíbulo da vagina?

Óstio externo da uretra (C)


Glande do clitóris (D)

Escavação retouterina; tuba uterina; ligamento redondo; escavação vesicouterina

sistema urogenital 40
O ovário ocupa uma posição específica com relação ao peritônio. Assinale a
alternativa que aponte o nome dessa relação e alguns meios corretos de fixação do
ovário, respectivamente:
A) Retroperitonial; mesovário e ligamento redondo
B) Retroperitonial; ligamento próprio do ovário e ligamento suspensor do ovário
C) Intraperitonial; ligamento redondo e mesovário
D) Intraperitoneal; ligamento próprio do ovário e ligamento redondo
E) Intraperitoneal; ligamento suspensor do ovário e mesovário

Dê o nome das estruturas A, B, C e D, respectivamente (Assinale a


alternativa correta):

B) Lábio menor; glande do clitóris; óstio externo da uretra; óstio da vagina

A rima do pudendo é um espaço em forma de fenda situado:


Entre os lábios maiores

sistema urogenital 41

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