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SAÚDE DA MULHER

38 PÁGINAS

FUTUROFISIOO
SUMÁRIO
SISTEMA GENITOURINÁRIO........................................................03
SISTEMA URINÁRIO......................................................................04
ASSOALHO PÉLVICO...................................................................05
NEUROFISIOLOGIA DA MICÇÃO.................................................07
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA...............................................10
PROLAPSO DE ÓRGÃOS PÉLVICOS..........................................14
GESTAÇÃO....................................................................................18
CÂNCER DE MAMA.......................................................................25
FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA.............................30
FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO NO PÓS-
OPERATÓRIO DE CÂNCER DE MAMA........................................34
SISTEMA GENITOURINÁRIO
DEFINIÇÃO
O aparelho geniturinário, também conhecido como urogenital, indica a unidade
anatômica que é formada pelo sistema urinário, comum em ambos os sexos, mais os
órgãos genitais de cada um deles, esses sistemas têm funções diferentes, porém
anatomicamente suas relações são próximas. Muitas vezes são considerados juntos
porque têm uma origem embriológica comum, que é o mesoderma intermediário.

COMPONENTES DO SISTEMA GENITOURINÁRIO

Ossos da pelve
Sistema urinário
Ovário
Processo de micção Tuba Uterina

Útero

Bexiga Colo do
Útero
Reto
Uretra

Vagina Ânus

Bexiga Reto

Próstata Vesículas Seminais


Canal Deferente
Pênis Ânus

Uretra
Epidídimo
Glande Testículo

Escroto
SISTEMA URINÁRIO
DEFINIÇÃO
O sistema urinário é o conjunto de órgãos responsáveis pela produção e eliminação da
urina, a qual tem a função de filtrar o sangue que circula no organismo e filtrar suas
impurezas, as eliminando e expelindo pela urina.

COMPONENTES DO SISTEMA URINÁRIO

Trato Urinário Superior: formado pelos rins que produzem a urina e ureteres que
tem como função transportar a urina dos rins para a bexiga.
Trato Urinário Inferior: é formada pela bexiga onde é armazenada a urina e a
uretra por onde a urina é eliminada.

Rim

Ureter

Bexiga

Uretra
ASSOALHO PÉLVICO
DEFINIÇÃO
O assoalho pélvico é um grupo de músculos, ligamentos e tecido conjuntivo que se
prende aos ossos pélvicos. Esses músculos e tecidos sustentam os órgãos pélvicos,
incluindo a bexiga, o útero e o reto. A fraqueza ou dano aos músculos do assoalho
pélvico pode levar a problemas como incontinência ou prolapso.

Camada Profunda
Músculo Piriforme
Músculo Coccígio

Músculo Pubococcígio

Músculo Iliococcígeo
Músculo Elevador do Ânus
Músculo Obturador Interno
Músculo Puborretal
Esfincter Anal Externo

Músculo Tranverso Superficial do Períneo


Músculo Tranverso Profundo do Períneo

Músculo Bulboesponjoso

Músculo Isquiocavernoso

Esfincter Uretral Externo


Camada Superficial
ASSOALHO PÉLVICO
FUNÇÕES DOS MÚSCULOS DO ASOALHO PÉLVICO (MAP)

As fibras musculares do MAP são predominantemente de fibras de sustentação.


Os MAP conseguem exercer suas funções por meio da contração e relaxamento
coordenadas desses músculos.
O fechamento do esfíncter uretral externo e a inibição da contração da bexiga
causadas pela contração dos MAP promovem continência urinária.
Os MAP são perfurados pela uretra, vagina e reto e desempenham um papel
fundamental no seu funcionamento.
A inervação dos MAP é realizada pelo nervo pudendo formado por nervos oriundos
das raízes nervosas S2-S4. É um nervo misto que realiza funções somáticas e
sensitivas.

PERÍNEO
É uma região situada entre a sínfise púbica e o cóccix.

Músculo Bulboesponjoso
Esfincter Isquiocavernoso

Transverso Superficial do Períneo


Corpo Perineal Músculo Elevador do Ânus
Esfincter Anal Externo
NEUROFISIOLOGIA DA MICÇÃO
DEFINIÇÃO
O mecanismo de continência urinária possui um funcionamento complexo.
O controle dessa atividade consciente e inconsciente envolve a atividades de
nervos periféricos, medula sacral e de áreas centrais que envolvem parte do bulbo,
ponte, mesencéfalo e córtex cerebral

Bexiga Armazenando a Urina Bexiga no Ato de Urinar


Oríficios Uretrais

Músculo Músculo
Detrusor Detrusor
Relaxado
Urina Urina
Esfíncter
Esfíncter Urinario
contraído Urinário

Músculos Peri-uretrais Uretra Uretra

Micção: SNC e SNP - autônomo (simpático) e somático (parassimpático)


Sistema Nervoso Simpático: enchimento vesical.
1. Nervo hipogástrico
2. Origina-se na medula T10 - L2 Uretra: contração do mùsculo
3. Atua nos receptores Alfa e Beta

Sistema Nervoso Parassimpático: esvaziamento vesical.


1. Nervo pélvico
2. Origina-se na medula sacral S2 - S4
Uretra: Relaxamento do mùsculo
3. Parede vesica

O sistema nervoso somático origina-se na medula sacral no núcleo somatosensor.


Inervado pelo nervo pudendo S2 - S4 que inerva os MAP e as fibras estriadas do
esfíncter uretral
NEUROFISIOLOGIA DA MICÇÃO
CICLO DA MICÇÃO
Função vesical normal

INCONTINÊNCIA URINÁRIA
É a perda de urina involuntária

Por que ocorre a incontinência? Há um súbito de pressão intra abdominal, como


durante um espirro ou uma tosse, e nesse momento as fibras de tipo II entram em
ação e se contraem automaticamente, fechando a entrada da vagina e os
esfíncteres uretral externo e anal, evitando a incontinência (ou perda de urina e
fezes), quando os esfíncteres não conseguem manter pressão suficiente, a perda
de urina ocorre.

Causas: IMC, Idade, Cirurgias, Gestação e parto, Menopausa, Fraqueza do sistema


de suporte do MAP, Fatores predisponentes não relacionado ao sexo (raça,
genética, estilo de vida, constipação e obesidade).
NEUROFISIOLOGIA DA MICÇÃO
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Tipos de Incontinência Urinária:

1. IU de Esforço: é quando provocada por algum esforço físico, por exemplo ao tossir,
espirrar, correr, pular... É mais frequente em mulheres na menopausa.

2. IU de Urgência: a pessoa não consegue segurar a urina. É mais frequente com o


envelhecimento e problemas neurológicos

3. IU Mista: é a combinação dos sintomas da incontinência de esforço e urgência.

Normal Incontinência

Bexiga Bexiga

Obs: a incontinência pode se manifestar de forma ocasional e rápida ou de forma


grave e persistente.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
POR ONDE COMEÇAR?
Anamnese Obs: A anamnese deve ser detalhada e criteriosa,
Inspeção pois ela é que fornece dados importantes para o
Palpação tratamento e um atendimento diferenciado.
Análise de exames complementares Possibilita uma visão holística do paciente, permite
Avaliação da qualidade de vida ao fisioterapeuta excluir de imediato determinadas
Avaliação física postural técnicas, além de estabelecer uma relação de
Avaliação do MAP confiança paciente/fisioterapeuta.
Diário miccional
Expectativa quanto ao tratamento

EXEMPLOS DE PERGUNTAS NA ANAMNESE


Qual sua queixa principal, o que mais te incomoda?
Há quanto tempo?
Quais os momentos ou posições que você mais sente esses incômodos?
Faz uso de algum medicamento (antidepressivos, ansiolíticos, diuréticos)
Fez algum tipo de tratamento, já foi realizado algum? Houve melhora nos sintomas?
Numero de gestações e quais os tipos de partos?
Já sofreu algum aborto?
Foi realizado episiotomia/fórceps?
Já realizou alguma cirurgia ginecológica? Há quanto tempo? Houve complicações?
Já sofreu algum tipo de trauma nessa região?
Tem constipação? (dificuldade para evacuar mais de três vezes na semana)
Faz força ao evacuar?
Bebe água regularmente?
Como é sua alimentação?
Faz uso de cigarro ou bebida alcoólica?
Faz atividade física regularmente?

EXEMPLOS DO OBSERVAR NA NA PALPAÇÃO


Paredes vaginais anterior e posterior
Capacidade de realizar contração voluntária e simétrica
Na contração voluntária observar se usa a musculatura assessória
Tônus da musculatura glútea, adutora e abdominal
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
EXEMPLOS DO QUE AVALIAÇÃO FUNCIONAL:
OBSERVAR NA INSPEÇÃO GRAU DE FORÇA
Condição da pele 0 : Nenhuma contração
Trofismo 1 : Tremor
Presença de cicatrizes e feridas 2 : Fraca
Presença de prolapsos genitais 3 : Moderada
Presença de irritação no local 4 : Boa
Corrimentos, escoriações, micoses 5 : Forte
Espisiotomia (cicatriz)
Distância ânus-vulvar

ESQUEMA - PERFECT

É um protocolo validado por Laycock e Jerwood, em que se avalia a funcionalidade


da musculatura do assoalho pélvico através da mensuração da:
Força/Power (P): Avalia as forças dos MAP de acordo com a escala de Oxford
modificada, em que 0 significa nenhuma força e 5 significa contração com força
contra a resistência.
Duração/endurance (E): Avalia o tempo em segundo em que a contração
voluntaria máxima pode ser mantida.
Repetições/repetitions (R): Avalia o número de contrações em que a paciente
consegue realizar com a endurance medida pelo acrônimo E (máximo 10
contrações).
Número de repetições/contrações rápidas/fast (F): Avalia o número de
contrações rápidas que a paciente consegue realizar (máximo 10 contrações).
Cada contração cronometrada/Every Contraction Timed (ECT): Para lembrar o
avaliador de cronometrar todas as contrações solicitadas.

Após palpar toda a região vaginal, vamos avaliar a função dos MAP. Para isso, ainda
com o dedo inserido na vagina da paciente, solicite que ela aperte seu dedo com a
vagina o mais forte que ela conseguir, com o intuito de gerar uma contração
voluntária máxima.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
AVALIAÇÃO FÍSICA COMPLEMENTAR
A avaliação da região adjacente aos MAP é de extrema importância. Então, inicie
sua avaliação pelo abdômen: observe a presença de cicatrizes que indiquem
histórico de cirurgias e palpe toda a extensão abdominal.
Observe a presença ou não de diástase de reto abdominal, comum em mulheres
que já engravidaram, e avalie também a presença de massas abdominais e
hérnias, e teste a força desses músculos.
Palpe os músculos adutores do quadril na busca de pontos de tensão.
Solicite que a paciente se deite de lado e avalie os músculos rotadores externos
do quadril quanto à presença de dor à palpação e força.
Palpe o glúteo médio e glúteo máximo na procura de pontos de dor e tensão e
repita a avaliação do outro lado.

PAD-TEST
É um método simples e eficaz que pode ser feito
É uma detecção da incontinência
por qualquer tipo de paciente, avaliando de
quando ela não aparece em
maneira confiável o grau de perda de urina, através exame clinico ou urodinâmico.
da sua quantificação.

Realização:
O teste tem duração de 1 hora, e quantifica a perda urinaria sob condições
padronizadas.
Inicia-se o teste sem a paciente urinar.
Pesa-se o absorvente na balança de precisão
A paciente deve ingerir 500ml de água em 15’ e manter-se sentada por 15‘
Após esse tempo:
Subir e descer escadas Obs: deve-se estimular
Sentar e levantar 10 vezes atividades que vão ocorrer
Tossir fortemente por 10 vezes perda de urina.
Correr no lugar por 1 minuto
Abaixar e pegar um objeto no chão por 5 vezes
lLavar a mão por agua corrente por 1 minuto
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
PAD-TEST
Avaliação: Ao final de 1 hora o protetor é Ou seja:
removido e pesado, máximo de 1,3g IU leve: 1,3 a 20 gramas
A verificação de diferentes pesos caracteriza-se IU moderada: 21 a 74 gramas
a perda de urina: IU grave: maior que 75 gramas
10 a 40% leve
40 a 70% moderada
70 a 100% grave

REFLEXO DE CONTRAÇÃO DURANTE A TOSSE


Durante a tosse há reflexo espontâneos dos
MAP, e a falta de resposta do arco reflexo Mas atenção: pode indicar
sacral pode não ser patológico, pois ocorre diminuição da força de contração
em 20% dos pacientes normais. dos MAP, geralmente AFA 3.

DIÁRIO MICCIONAL

Utilizando o diário miccional, o paciente realiza um automonitoramento dos dados


miccionais durante as 24h de três dias, registrando os horários, volume de urina,
frequência das micções, frequência do uso de absorventes, episódios de
incontinência (perda de urina) e a ingesta de líquidos, promovendo uma reeducação
de seus hábitos

Força Sensação de
Hora da Quantidade Volume Parou e
para esvaziamento Urgência Jato
Micção de líquido da urina
recomeçou
ingerido em ml urinar incompleto
PROLAPSO DOS ÓRGÃOS PÉLVICOS
DEFINIÇÃO
Os prolapsos de órgãos pélvicos (POP) consistem, tal como o nome indica, no
prolapso ("protusão") dos órgãos da cavidade pélvica: bexiga, uretra, útero, intestino
delgado, recto ou cúpula vaginal.
Esta patologia define-se pela deslocação inferior da posição dos órgãos, que
ocorre pela flacidez e fraqueza dos ligamentos, músculos, tendões, fascias e
outras estruturas pélvicas.
Os POP ocorrem com elevada frequência, em mulheres de todas as idades,
embora a prevalência é de 50% nas mulheres com idade entre 45 e 85 anos,
sendo. As taxas de prolapsos de graus ligeiro e moderado em cerca de 48% das
mulheres, com casos mais graves em cerca de 2% das mulheres.

FATORES DE RISCO
Gravidez
Obesidade
Partos
Envelhecimento
Menopausa
Atividades físicas de alto impacto
Anormalidades do tecido de sustentação pélvica: desnervação ou fraqueza na
musculatura dos MAP.

SINTOMAS
Sensação de arrastar um peso na vagina ou nas costas.
Sensação de bola no interior ou fora da vagina.
Sintomas urinários, tais como: jato lento, sensação de esvaziamento incompleto
da bexiga, frequência urinária ou micção imperiosa e incontinência urinaria aos
esforços.
Sintomas intestinais, tais como: dificuldade para movimenta-los apropriadamente
ou necessidade de pressionar a parede vaginal para evacuação completa.
Desconforto durante o ato sexual.
PROLAPSO DOS ÓRGÃOS PÉLVICOS
DEFINIÇÃO
Os prolapsos de órgãos pélvicos (POP) consistem, tal como o nome indica, no
prolapso ("protusão") dos órgãos da cavidade pélvica: bexiga, uretra, útero, intestino
delgado, recto ou cúpula vaginal.
Esta patologia define-se pela deslocação inferior da posição dos órgãos, que
ocorre pela flacidez e fraqueza dos ligamentos, músculos, tendões, fascias e
outras estruturas pélvicas.
Os POP ocorrem com elevada frequência, em mulheres de todas as idades,
embora a prevalência é de 50% nas mulheres com idade entre 45 e 85 anos,
sendo. As taxas de prolapsos de graus ligeiro e moderado em cerca de 48% das
mulheres, com casos mais graves em cerca de 2% das mulheres.

FATORES DE RISCO
Gravidez
Obesidade
Partos
Envelhecimento
Menopausa
Atividades físicas de alto impacto
Anormalidades do tecido de sustentação pélvica: desnervação ou fraqueza na
musculatura dos MAP.

SINTOMAS
Sensação de arrastar um peso na vagina ou nas costas.
Sensação de bola no interior ou fora da vagina.
Sintomas urinários, tais como: jato lento, sensação de esvaziamento incompleto
da bexiga, frequência urinária ou micção imperiosa e incontinência urinaria aos
esforços.
Sintomas intestinais, tais como: dificuldade para movimenta-los apropriadamente
ou necessidade de pressionar a parede vaginal para evacuação completa.
Desconforto durante o ato sexual.
PROLAPSO DOS ÓRGÃOS PÉLVICOS
CLASSIFICAÇÃO
Cistocele: prolapsos de parede vaginal anterior ou quando a bexiga desce em
direção a vagina.
Uretrocele: prolapso uretral
Prolapso Uterino: quando há descida do útero e/ou cúpula vaginal
Enterocele: quando há herniação do intestino sobre a parede vaginal posterior
Retocele: prolapso retal

Útero

Uretrocele

Reto

Prolapso Uterino Bexiga Retocele

Útero

Intestino
Delgado
Bexiga

Bexiga Vagina
Enterocele
Parede
Vaginal
Canal Vaginal
Reto

Cistocele
PROLAPSO DOS ÓRGÃOS PÉLVICOS
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Consiste em avaliar o grau e o tipo de prolapsos
Inspeção: Observe se há algum abaulamento na entrada da vagina que não esteja
em conformidade com a anatomia normal. Caso observe alguma alteração ou
mesmo ausência de alterações, peça para a paciente realizar a manobra de
valsalva – que é a força realizada quando prendemos o ar e simulamos uma
expiração forçada, ou seja, a mesma força que fazemos para eliminar as fezes – e
observe se há a criação ou aumento de abaulamento na parte superior, média ou
inferior da vagina.

Palpação: Observe o posicionamento do colo do útero, se está localizado mais


acima ou se é facilmente palpado ao toque vaginal. Palpe também a região
anterior da vagina e observe se a bexiga está posicionada em seu lugar
anatômico ou se ela “pesa” sobre seu dedo. Palpe a região posterior da vagina
também na tentativa de observar anormalidades. Com o dedo inserido na vagina,
você pode solicitar outra manobra de valsalva e observar a movimentação dos
órgãos pélvicos

TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DO PROLAPSO GENITAL


Usa-se após a avaliação da palpação

Estágio Descrição

0 Ausência de prolapso
O ponto de maior prolapso está localizado 1cm acima
I do hímen (-1cm)

II O ponto de maior prolapso está entre 1cm acima e 1cm


abaixo do hímen (-1cm +1cm)
O ponto de maior prolapso está entre 1cm abaixo do
III hímen (+1cm), porém não se desloca mais do que o
comprimento da vagina (menos 2cm)
Inversão completa- o ponto de maior prolapso desloca-se
IV
no mínimo, o comprimento total da vagina (menos 2cm
GESTAÇÃO
DEFINIÇÃO
Período de modificações fisiológicas, anatômicas, psicológicas e sociais a mulher e
família
Adaptações do organismo materno Velocidade no crescimento fetal

PERÍODOS GESTACIONAIAS
As semanas gestacionais são
1° mês – 1 a 4 semanas
divididas em trimestres:
2° mês – 5 a 8 semanas
3° mês – 9 a 12 semanas Primeiro trimestre: 1ª até a 13ª semana
4° mês – 13 a 16 semanas Segundo trimestre: 14ª até a 27ª semanas
5° mês – 17 a 21 semanas Terceiro trimestre: 28ª até a 42ª semanas
6° mês – 22 a 26 semanas
7° mês – 27 a 30 semanas
8° mês – 31 a 35 semanas
9° mês – 36 a 40 semanas
Período Embrionário: da fecundação até o
final da 12ª semana
Período Fetal: da 13ª à 40ª semana
Nascimento Prematuro (pré termo):
abaixo de 37 semanas 1° trimestre 2° trimestre 3° trimestre
Nascimento a termo: da 37 à 42 semanas
Nascimento pós termo: a partir da 42ª
semana e 1 dia

REGRA DE NAEGELE
É o cálculo da data provável do parto:
conta 7 dias a mais, da data da última
menstruação, ou seja, conta menos três
meses ou mais 9 meses

Exemplo: paciente que teve a última menstruação na data de 20/03/2021 – a data


provável do parto será aproximadamente no dia 27/12/2021
GESTAÇÃO
ALTERAÇÕES MECÂNICAS NA GESTAÇÃO
O crescimento do feto no útero altera o posicionamento dos órgãos ao redor:
O intestino é deslocado superior e lateralmente
O ureter direito é comprimido, o que causa constipação e estase urinária,
aumentando o risco de infecção urinária na gestação.
O crescimento do útero pode comprimir a veia cava inferior e diminuir o retorno
venoso, o que causa diversos sintomas na mulher grávida, como edema de
membros inferiores e síndrome da hipotensão supina, que ocorre quando a
mulher está deitada em decúbito dorsal e apresenta sintomas de hipotensão,
bradicardia e síncope.
Para que a veia cava não seja comprimida, o ideal é que a gestante se deite em
decúbito lateral esquerdo

Pulmão

Diafragma
Fígado

Estômago

Placenta

Líquido
amnniótico
Útero

Bexiga

Vagina
GESTAÇÃO
FASES DA GRAVIDEZ

1° Mês 2° Mês 3° Mês


Desconforto Sono intenso Taquicardia
abdominal Mamas doloridas Hipotensão
Sensibilidade Enjoos, náuseas arterial
nas mamas e vômitos
Aumento da
vontade de
Urinar

4° Mês 5° Mês 6° Mês


Escurecimento da Alteração na Aumento da retenção
pele, mamilo e postura, começa a de líquido
regial genital aparecer a dor Edema de MMSS e
Linha nigra lombar MMII
Dores de cabeça Dor na sínfise Compressão nervosa
Diminuição das púbica (mais comum a
náuses e vômitos Azias síndrome do túnel do
carpo
Compressão da veia
cava

7° Mês 8° Mês 9° Mês


Alteração da PA e Lombalgia Aumento da pressão
diabetes Dores bos MMII e sobre os MAP
Diástase de reto sensação de peso Incontinência urinária
abdominal (mais Contrações de devido ao aumento
frequente no Braxton Hicks do útero e peso fetal
terceiro trimestre Aumento das
de gestação contrações
GESTAÇÃO
ALTERAÇÕES POSTURAIS NA GESTAÇÃO
As alterações posturais se tornam mais visíveis a partir da 20ª semana de gestação
Inclinação anterior da pelve
Deslocamento do centro de gravidade para a frente
Hiperlordose lombar (aumento da atividade do músculo iliopsoas e do músculo
transverso do abdômen, há sobrecarga)
Dor lombar em gestante são frequente

Deslocamento do
Centro de Gravidade

Sobrecarga em
Músculos e
Ligamentos

Dor

Obs: É comum a marcha anserina (pato) em gestantes. Acentua lordose


lombar e a inclinação do tronco lateralmente. Passos com rotação máxima
da pelve de um lado para o outro, objetivando melhor equilíbrio
GESTAÇÃO
ESTÁGIOS DO TRABALHO DE PARTO
O trabalho de parto é dividido em três estágios: Placenta
Cordão umbilical
Primeiro estágio: é o período de dilatação,
Útero
o tempo que transcorre desde o início das
contrações uterinas regulares, até a
dilatação completa (10 cm)

Segundo estágio: também conhecida Colo do


como período expulsivo, é a fase útero
compreendida entre a dilatação completa
do colo e a expulsão fetal

Terceiro estágio: dequitação ou


secundamento, se processa depois do
desprendimento do feto e se caracteriza
pelo deslocamento, descida ou expulsão ou
deslocamento da placenta, e das
membranas para fora das vias genitais

Útero contraído
Anota essa dica: As mulheres nulíparas
(que nunca tiveram filhos) geralmente
apresentam mais dor no início do
primeiro estágio do trabalho de parto,
enquanto as multíparas (mulher que já
teve filhos) podem experimentar dor
mais intensa no final do primeiro
estágio e início do segundo, como
Placenta, membranas e
resultado da descida fetal
cordão umbilical expelido

Útero de uma Útero de uma


mulher nulípara mulher multípara
GESTAÇÃO
PUERPÉRIO
Período após o parto. Ele é compreendido até que o organismo da mulher volte as
condições normais.
Inicia-se imediatamente após a expulsão da placenta
Termino: de 8 meses a 1 ano (depende do organismo de cada mulher)
Termino da lactação
Retorno da menstruação
Final do resguardo (40 dias)

Dividido em três estágios:


Pós-parto imediato: vai do 1º ao 10º dia após o parto
Pós-parto tardio: corresponde do 11º dia até o 40º dia após o parto
Pós-parto remoto: do 41º dia em diante

Obs: Vale destacar que mais de 80%


das mulheres apresentam uma discreta
tristeza nos primeiros dias pós-parto,
conhecida como blues puerperal, o que
pode dificultar ainda mais os cuidados
com o recém-nascido

CLIMATÉRIO
Período de transição entre a fase fértil e o período da vida reprodutiva, pode ser
determinado pelo estado fisiológico de baixa concentração progressiva de estrogênio,
resultando na interrupção definitiva dos ciclos menstruais.

Período de transição: 5 anos pré-menopausa e 5 anos pós-menopausa, podendo


ter algumas variações de tempo.
No período pré-menopausa é comum ter a características de ciclos menstruais
irregulares
O climatério normalmente tem início entre os 40 e 45 anos e dura até à última
menstruação, que corresponde ao início da menopausa. Dependendo do corpo de
cada mulher, é comum que o climatério dure entre 12 meses até 3 anos.
GESTAÇÃO
CLIMATÉRIO
Existe uma forte ligação entre os sintomas climatéricos e o comprometimento da
qualidade de vida, devido interferências do processo de envelhecimento feminino em
fatores psicossociais.

Senilidade

Os primeiros sinais e sintomas do climatério que podem começar a surgir até os 45


anos de idade e são:
Ondas de calor repentinas Perda de elasticidade da pele
Diminuição do apetite sexual Diminuição do tamanho dos seios
Tonturas e palpitações Depressão e irritabilidade
Insônia, má qualidade de sono e Aumento de peso
suores noturnos Dor de cabeça e falta de concentração
Coceira e secura vaginal Incontinência urinária ao esforço
Desconforto durante as relações Dor nas articulações
sexuais

As mudanças endócrinas dessa fase trazem distúrbios vasomotores,


alterações no sono, atrofia urogenital e musculoesqueléticas.

Qual a diferença entre climatério e menopausa?


O climatério corresponde ao período de transição entre a fase reprodutiva e não
reprodutiva da mulher, em que a mulher ainda tem menstruação.
Já a menopausa é caracterizada pela sua ausência completa de menstruação,
sendo considerada apenas quando a mulher deixa de apresentar menstruação
por, pelo menos, 12 meses seguidos.
CANCÊR DE MAMA
DEFINIÇÃO
Doença causada pela multiplicação
desordenada de células anormais da mama,
que forma um tumor com potencial de invadir
outros órgãos. Há vários tipos de câncer de
mama. Alguns têm desenvolvimento rápido,
enquanto outros crescem lentamente.

O câncer de mama corresponde a 25,2% de todos os tumores malignos femininos,


é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo todo. No Brasil, calcula-se
59.700 casos novos de câncer de mama, para cada ano do biênio 2018-2019, com
um risco estimado de 56,33% de casos a cada 100 mil mulheres

ONCOGÊNESE
Oncogênese ou carcinogênese são os nomes dados ao processo de mutação das
células, passando por vários estágios até o resultado fnal ser um tumor

Estágio de iniciação: as células sofrem a ação de um agente provocador da


mutação genética, mas o tumor não é detectável clinicamente
Estágio de promoção: as células alteradas são transformadas gradualmente em
células malignas, especialmente se há um forte contato com o agente cancerígeno
promotor (o processo pode ser interrompido se for feita a suspensão do contato
com o agente promotor)
Estágio de progressão: ocorre a multiplicação descontrolada das células
mutadas

O câncer de mama possui alguns fatores de risco, e são classificados em:

Fatores ambientais e comportamentais: obesidade e sobrepeso, pós-menopausa;


sedentarismo; consumo de álcool; radiações ionizantes.
Fatores hormonais e reprodutivos
Fatores genéticos e hereditários
Fatores biológicos
CANCÊR DE MAMA
TIPOS DE CÂNCER DE MAMA E ESTADIAMENTO:
Carcinoma ductal: é o mais comum, encontrado em 80% dos casos e recebe
esse nome, pois, origina-se nos ductos mamários, existem alguns subtipos.
Carcinoma lobular: é diagnosticado em aproximadamente 5% a 10% dos casos, é
originado nos lóbulos, que são responsáveis pela produção do leite materno.
Podemos classificar os estadiamentos dos tumores em:

Estádio 0: in situ, as células estão bem localizadas (ex: no ducto).


Estádios I e II: tumores restritos ao órgão de origem.
Estádio III: tumores disseminados localmente.
Estádio IV: tumores com metástases distantes do órgão de origem

SINAIS DE CÂNCER DE MAMA

Alteração no Vermelhidão ou Liberação de Inchaço na axila ou ao


tamanho ou na coceira na mama líquido pelo redor da clavícular
forma da mama e/ou ao redor do mamilo, sem
mamilo apertar

Nódulo ou caroço na Afundamento da mama, Inversão súbita do Dor constante na


mama, que está endurencimento ao mamili mama ou na axila
sempre presente e enrugamento da pele
não diminui de (casca de laranja)
tamanho
CANCÊR DE MAMA
TRATAMENTOS
Os estadiamentos determinam o melhor tratamento para cada caso:
Estádios I e II: habitualmente necessitam de cirurgia, podendo ser conservadora,
sendo retirado apenas o tumor ou a mastectomia e reconstrução. Em alguns dos
casos, é preciso de um tratamento complementar com radioterapia, e por vezes
necessários a reconstrução mamaria.

DESCRIÇÃO: Tumores < 2 cm com linfonodos comprometidos ou tumores entre 2 e 5 cm com


linfonodos negativos ou comprometidos, ou tumores >5 cm com linfonodos negativos.

Estádio III: tumores aumentados e localizados. Nesse caso o tratamento inicial é


sistêmico (quimioterapia). Após obter a resposta adequada o tratamento segue
para local com cirurgia e radioterapia.

DESCRIÇÃO: Tumores < 5 cm com linfonodos grosseiramente comprometido e/ou fixos ou


tumores >5 cm com linfonodos comprometidos ou tumores que se estendem para a parede
torácica e/ou pele com ou sem linfonodos envolvidos ou câncer de mama inflamatório (tipo de
câncer que se assemelha a uma inflamação na mama)

Estádio IV: o tratamento principal é o sistêmico (localizados apenas em raras


exceções).

DESCRIÇÃO: Metástase em algum órgão a distância (ossos, pulmão, fígado, etc)

MASTECTOMIA
A mastectomia é um procedimento
cirúrgico para a remoção de uma ou
ambas as mamas, que, na maioria das
vezes, está indicada para pessoas
diagnosticadas com câncer, quando a
cirurgia conservadora (cirurgia que
deixa maior parte da mama) não pode
ser feita, ou para pacientes com alto
risco de desenvolver um segundo
câncer de mama.
CANCÊR DE MAMA
TIPOS DE MASTECTOMIA
Mastectomia simples: remoção de toda mama e em algumas situações os
linfonodos axilares também são retirados.
Mastectomia radical: remoção de toda mama, dos linfonodos axilares e os
músculos peitorais (parede torácica) que se encontram atrás da glândula
mamaria. Raramente é realizada.
Mastectomia radical modificada: combina a mastectomia simples com a
remoção dos linfonodos axilares.
Mastectomia dupla: retirada total das duas mamas. É considerada como uma
cirurgia preventiva para pacientes com alto risco de desenvolver novamente
câncer de mama.
Mastectomia poupadora da pele: a maior parte da pele da mama são
preservadas, porem o tecido mamário, mamilo e aréola são removidos.
Mastectomia poupadora do mamilo: É uma opção para mulheres que tem tumor
pequeno em estágio inicial próximo a parte externa da mama, sem sinais de
doença na pele ou perto do mamilo. A pele da mama e o mamilo são preservados.

COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
Linfedema e Edema: são complicações comuns no tratamento do câncer de
mama, como consequência da retirada dos gânglios linfáticos axilares,
comprometendo assim a atividade do sistema de drenagem linfática do membro
superior envolvido.
Seroma: ele é formado por extravasamento de plasma sanguíneo ou linfa sob a
pele, causado por traumas na região operada, como a secção de microvasos,
descolamento de pele e área esvaziada pela retirada de tecidos acometidos.
Deiscência da ferida operatória: trata-se da abertura espontânea das suturas
realizadas durante a cirurgia, ou seja, a ruptura dos pontos em que as bordas dos
tecidos que foram unidos se separam e surgem complicações.
Hematoma: pode ocorrer devido à necessidade de realizar incisões em regiões
amplamente vascularizadas para alcançar e remover a lesão cancerosa e sua
margem de segurança que mesmo após a amarração e cauterização dos vasos,
alguns deles podem romper, devido a algum esforço físico, hipertensão arterial e
até mesmo espontaneamente.
CANCÊR DE MAMA
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS

Necrose da pele: é um problema que pode ocorrer quando os vasos cutâneos


provenientes da artéria torácica não foram preservados, portanto, a atenção no
plexo vascular subdérmico, principalmente em casos de mamas
volumosas/ptóticas (caídas), cicatrizes ou radioterapia prévias são fatores
associados à viabilidade vascular (retalho tecidual).

TIPOS DE MAMA

REDONDAS LESTE - OESTE SEPARADAS

ASSIMÉTRICAS SINO DELGADA GOTA


FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Nome: ____________________________________________________________
Idade: ____________ Naturalidade: ________________ Tel.: ________________
Endereço:__________________________________________________________
__________________________________________________________________
Grau de instrução: _______________________ Profissão: __________________
Data da consulta: ____/____/____
Data do início do tratamento: ____/____/_____
DIAGNÓSTICO CLÍNICO: ______________________________________________

Queixa Principal:____________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

História da Doença Atual:_____________________________________________


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

DOENÇAS ASSOCIADAS:______________________________________________
__________________________________________________________________

HISTÓRIA SOCIAL:
Atividade Física: ( ) Sim ( ) Não Frequência:_____________________
Qual tipo de atividade?_______________________________________________
Atividade Sexual: ( ) Sim ( ) Não Frequência: ______________________
Etilista: ( ) Sim ( ) Não Frequência: _____________________________
Tabagista: ( ) Sim ( ) Não Frequência: ____________ Quantos cigarros/dia:______
Se tabagista, tem tosse crônica? ( ) Sim ( ) Não
Outros:____________________________________________________________
__________________________________________________________________

Faz uso de medicamentos? ____________________________________________


FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Sinais e sintomas:
( ) urgência ( ) esforço ( ) disúria ( ) enurese noturna ( ) poliúria ( ) polaciúria
( ) nictúria ( ) hematúria ( ) infecção ( ) hemorroida ( ) ardência
( ) gotejamento pós-miccional ( ) sensação de resíduo ( ) desejo pós miccional

Frequência urinária: Diurna: ________________ Noturna: ___________________


Circunstância de perda:
( ) Tosse ( ) Andar ( ) Correr ( ) Repentina ( ) Riso ( ) Ato Sexual ( ) Espirro
( ) Outros: _________________________________________

TIPO DE PERDA:
( ) Gota ( ) Jato ( ) Gota + Jato

USO DE PROTETOR:
Tipo: ___________________________ Quantidade: D: __________ N:__________

Antecedentes ano-reta:
( ) constipação ( ) esforço defecatório ( ) esvaziamento incompleto
( ) laxativos ( ) diarreia ( )manobras defecatórias

História obstétrica:
Gestações: _______________ Partos: _______________ Abortos: _____________
Via de parto: Normal: ( ) Cesáreo: ( ) Foi necessário: Fórceps: ( ) Epsiotomia: ( )
Peso do RN: ____________________________________________

EXAMES COMPLEMENTARES
Sumário de urina:____________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Preventivo (Papanicolau):______________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Outros:____________________________________________________________
__________________________________________________________________
FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

EXAME URODINÂMICO:
PP: __________ Capacidade Vesical: _____________ Complacência: ___________
PD: ___________ Fluxo Máximo: __________________ Vol. Urinário: __________
Tempo: ____________________ Resíduo pós-Miccional: _____________________
Contração inibida: ______________________________

EXAME FÍSICO
FC: ________________ FR: ________________ PA: _____________mmHg

AVALIAÇÃO POSTURAL:______________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

AVALIAÇÃO GENITAL
Inspeção Vulvo Perineal e Anal:
( ) Cistocele ( ) Retocele ( ) Histerocele
Cicatriz: _______________________________________
Trofismo: ____________________________________
Tônus: _______________________________
PERFECT
P:______E:______R:_______F:______E:______C:______T:_______
Uso de musculatura acessória: ( ) Sim ( ) Não
Stop Test: ______________________ Pad- Test: Pesagem inicial: __________
Pesagem Final: __________
Reflexos
Anocutâneo: ( ) arreflexia ( ) hipo ( ) hiper ( ) preservado
Bulbocavernoso: ( ) arreflexia ( ) hipo ( ) hiper ( ) preservado
Da tosse: ( ) arreflexia ( ) hipo ( ) hiper ( ) preservado

AVALIAÇÃO ANAL
PERFECT
P:______E:______R:_______F:______E:______C:______T:_______
Reflexos
Anulocutâneo: ( ) arreflexia ( ) hipo ( ) hiper ( ) normal
Da tosse: ( ) arreflexia ( ) hipo ( ) hiper ( ) normal
FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

Diagnóstico(s) fisioterapêutico(s):______________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Objetivo(s) fisioterapêutico(s):
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Plano de atendimento fisioterapêutico:


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
FICHA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO
PÓS-OPERATÓRIO DE CÂNCER DE MAMA
Nome:_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
Data avaliação ____/____/____ Idade:________ Estado Civil:_____________
Endereço:____________________________________
Tel.:(___)_________________ Profissão:_______________________________
Médico Responsável: _______________________

Diagnóstico clínico: __________________________________________________


__________________________________________________________________
Tipo de cirurgia realizada:_____________________________________________
__________________________________________________________________

Anmnese
Queixa Principal:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

História da Doença Atual:


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Doenças Associadas:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Etilista: Sim ( ) Tabagista: Sim ( ) Atividade física: Sim ( )
Outros:____________________________________________________________
__________________________________________________________________
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-
OPERATÓRIO DE CÂNCER DE MAMA
Doenças pregressas: _________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Medicamentos Utilizados: _____________________________________________


__________________________________________________________________

EXAME FÍSICO
PA: ____________mmHg FC: ____________ FR:____________ T°:____________
Ausculta pulmonar:__________________________________________________
__________________________________________________________________

INSPEÇÃO E PALPAÇÃO
Aspecto da sutura ( ) Rubor ( )
Secreção Outros:____________________________________________________
PELE: Manchas ( ) Ressecada ( ) Cianose ( ) Hidratada ( )
Outros:____________________________________________________________
__________________________________________________________________

TEMPERATURA LOCAL DA CIRURGIA:


Normotermia ( ) Hipertermia ( ) Hipotermia ( )

DOR: ( ) Sim ( ) Não


Local:_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
Tipo: Em queimação ( ) Agulhada ( ) Localizada ( ) Irradiada ( )
Piora de dia ( ) Piora a noite ( )

Obs:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-
OPERATÓRIO DE CÂNCER DE MAMA
EVA:____________________________

TEM EDEMA: ( ) SIM ( ) NÃO


SINAL DE CACIFO: Positivo ( ) Negativo ( )
Classificação: ______________________________________________________

CICATRIZ:
Local______________________________________________________________
Classificação:
Nomotrófica ( ) Atrófica ( ) Hipertrófica ( ) Quelóide ( )

SENSIBILIDADE:
Dolorosa ( ) Térmica ( ) Pressão ( ) Tato ( ) Vibratória ( )
Local:_____________________________________________________________
__________________________________________________________________

Avaliação da Marcha:_________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Avaliação Postural: __________________________________________________


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Força Muscular:_____________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-
OPERATÓRIO DE CÂNCER DE MAMA
PERIMETRIA (CM)

MEMBRO ACOMETIDO MEMBRO NÃO ACOMETIDO

AVALIAÇÃO PNEUMOFUNCIONAL

Parâmetro Previsto Obtido Percentual Interpretação

Peck-Flow

Pimax

Pemax
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-
OPERATÓRIO DE CÂNCER DE MAMA
Diagnóstico(s) fisioterapêutico(s):______________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Objetivo(s) fisioterapêutico(s):
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Plano de atendimento fisioterapêutico:


__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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Reavaliação:
__________________________________________________________________
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