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FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO


DEPARTAMENTO DE CIRURGIA E ANATOMIA

CURSO DE EXTENSÃO
ANATOMIA HUMANA SISTÊMICA
ANATOMIA DO APARELHO GÊNITO-URINÁRIO
ROTEIRO TEÓRICO-PRÁTICO

Elaboração: PROF. DR. LUÍS FERNANDO TIRAPELLI


2022
ROTEIRO TEÓRICO-PRÁTICO

ANATOMIA DO APARELHO GÊNITO-URINÁRIO

INTRODUÇÃO
Faremos a descrição da anatomia dos sistemas urinário e genitais masculino e
feminino como aparelho gênito-urinário, em função da relação, no sexo masculino, da
uretra, como via comum para a micção e ejaculação.
Os órgãos desse aparelho, estão localizados na cavidade abdominal e pélvica e
serão descritos isoladamente.
Assim, o sistema urinário abrange diversos órgãos relacionados à formação da
urina, seu armazenamento e a eliminação para o meio externo, através da filtração do
sangue pelos rins. Os órgãos desse sistema podem ser classificados funcionalmente
como órgãos responsáveis pela formação ou secreção da urina (rins) e órgãos
destinados à eliminação ou excreção desta (ureteres, bexiga urinária e uretra). A urina
representa um dos veículos pelo qual o organismo excreta resíduos metabólicos a fim
de regular a homeostase. A composição da urina é variada e geralmente envolve água,
ácido úrico, uréia, sais como sódio e potássio, bicarbonato, entre outros; mas também
pode exibir concentrações variáveis de proteínas, glicose ou mesmo resíduos de
sangue, em determinadas condições patológicas.
A reprodução refere-se à capacidade inata de um ser vivo produzir descendentes.
Na reprodução humana, indivíduos de ambos os sexos produzem gametas a fim de
propiciar a fecundação. No caso do sistema genital masculino, os gametas são os
espermatozóides, produzidos pelas gônadas – os testículos. No entanto, outros órgãos
do sistema, as chamadas vias espermáticas, possibilitam que o sêmen seja conduzido
e lançado no interior do sistema genital feminino. A presença de glândulas anexas
espalhadas ao longo dessas vias espermáticas contribui para a nutrição e proteção dos
espermatozóides durante seu trajeto. Deve-se observar que hormônios sexuais,
principalmente a testosterona, também são produzidos por vísceras do sistema genital
masculino e respondem pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias
do homem.
Os componentes do sistema genital feminino garantem a perpetuação da
espécie através da reprodução. Para tanto, seus órgãos são responsáveis por diversas
funções: produção e amadurecimento dos gametas femininos, secreção de hormônios
sexuais, recepção de fluidos durante o coito, fecundação, implantação do blastócito para
desenvolvimento embrionário e fetal, promoção de condições para o parto e nutrição ao
novo ser nos seus primeiros anos de vida. São didaticamente agrupados em internos e
externos.

1. ANATOMIA DO SISTEMA URINÁRIO

Os rins (Figura 1) estão localizados na cavidade abdominal, são órgãos


retroperitoneais e possuem relação medial com os corpos vertebrais entre T12 a L3. Os
rins são alongados (entre 11 e 13 cm de comprimento) e revestidos por uma cápsula
conjuntiva, a cápsula renal. Em cada rim são identificados faces, margens e polos.
Assim, o rim possui uma face anterior e uma face posterior; um polo inferior e um
polo superior (local onde se encontra a glândula suprarrenal) e duas margens (lateral e
medial). Na sua margem medial, é encontrado o hilo renal, orifício natural do órgão.

A face posterior dos rins tem relação com os músculos psoas maior, quadrado
lombar e transverso do abdome (de medial para lateral). Posteriormente, os rins também
estão relacionados com os nervos subcostal (T12), iliohipogástrico e ilioinguinal (ambos
de L1), ramos do plexo lombar; além da sua relação com a décima primeira e décima
segunda costela (para o rim esquerdo) e décima segunda costela (para o rim direito,
este mais baixo).

O hilo renal permite a passagem das estruturas que constituem o pedículo renal:
artéria renal, veia renal, pelve renal, vasos linfáticos e linfonodos, além da inervação
aferente e autônoma simpática e parassimpática.

Figura 1. Relações posteriores dos rins a partir da visão posterior da parede abdominal. A imagem superior
esquerda mostra suas faces, margens e polos, além da sua cápsula renal conjuntiva.

A partir da secção coronal do órgão, podemos identificar macroscopicamente em


cada rim a divisão do seu parênquima em córtex (externamente) e medula renal
(internamente). Essa última possui alternância entre colunas renais e pirâmides renais.
A base de cada pirâmide está voltada ao córtex enquanto seu ápice olha em direção ao
seio renal. O ápice de cada pirâmide renal possui as papilas renais e apresenta-se
crivosa, ou seja, com vários orifícios de abertura dos túbulos renais, que formam as
pirâmides renais. Dessa forma, a urina é gotejada através dos crivos da papila renal nos
cálices renais menores (7 a 14) que abraçam individualmente cada papila renal. Esses
cálices renais menores se reúnem formando 2 ou 3 cálices renais maiores que então,
terminam por se reunirem na pelve renal. Essa, possui posição no interior do seio renal
ou na transição do seio renal com o hilo renal, se exteriorizando aos rins. O seio renal,
representa uma região de cada rim onde são encontrados esse conjunto de ductos
musculares (os cálices renais menores e maiores), a pelve renal, a ramificação das
artérias segmentares, as veias segmentares e a gordura perirrrenal. O seio renal se
comunica com o meio externo através do hilo renal (Figura 2).

Figura 2. Estruturas macroscópicas observadas a partir da secção coronal dos rins. A. Imagem e B peça
anatômica. Nessa, identificamos: córtex renal (CO) e medula renal, formada pela alternância entre
pirâmides renais (P) e colunas renais (C). O seio renal apresenta a disposição dos cálices renais menores
(setas), maiores (*) e da pelve renal (Pe). O hilo renal (Hi) está localizado na sua margem medial.

Os rins são irrigados pelas artérias renais direita e esquerda, ambas originárias da
aorta abdominal ao nível do corpo vertebral L2, logo abaixo da origem da artéria
mesentérica superior (a direita, frequentemente, um pouco mais baixa).

Os vasos renais são vasos de função geral (pois garantem o suprimento de


substratos e oxigênio necessários para o metabolismo renal) e vasos de função especial
(também garantem o fluxo de sangue para as funções de regulação e filtração dos
produtos do metabolismo). Antes de atingir o hilo renal, as artérias renais direita e
esquerda, dão origem a 5 artérias segmentares com muita variação.

Os rins são drenados pelas veias renais direita e esquerda, tributárias da veia cava
inferior (Figura 3).
Figura 3. Vasos renais e detalhe da ramificação das artérias segmentares no interior do rim. A. renal
(AR) a. suprarrenal inferior (ASI), a. segmentar superior (ASS), a. segmentar anterior superior (ASAS), aa.
interlobares (AILO), aa. arqueadas (AA), a. interlobulares (AILB), a. segmentar anterior inferior (ASAI), a.
segmentar inferior (ASI), ramos pélvicos e ureterais (RP e RU), a. segmentar posterior (ASP).

QUESTÃO 1

A partir do conhecimento de Anatomia, observe as imagens de raio x com


contraste dos rins e ureteres, identificando as estruturas numeradas:
Os rins estão envolvidos pela cápsula renal conjuntiva e são retroperitoneais, pois
estão localizados no interior da gordura extraperitoneal, junto à parede posterior da
cavidade abdominal. Parte desta gordura extraperitoneal ou pré-peritoneal se encontra
modificada como uma lâmina de tecido conjuntivo, denominada fáscia renal. Esta fáscia
renal, portanto; divide a gordura extraperitoneal em gordura perirrenal (mais próxima
dos rins e localizada internamente à fáscia renal) e gordura pararrenal (externamente à
fáscia renal). Portanto, a fáscia renal envolve os rins, as glândulas suprarrenais, a
gordura perirrenal e os vasos renais. Fixa-se superiormente na face inferior do
diafragma, medialmente sobre a adventícia dos vasos renais, inferiormente
acompanham os ureteres até a crista ilíaca e lateralmente, está fechada, contornando
o rim anteriormente e posteriormente.

O tecido adiposo retroperitoneal encontra-se bastante desenvolvido na parte


posterior e lateral dos rins, a chamada cápsula adiposa ou loja renal; e mantém estes
órgãos em suas posições. Trata-se de uma gordura de sustentação que, nos casos de
intensa subnutrição, também pode ser metabolizada. A gordura presente no seio renal
é a gordura perirrenal que entra pelo seu hilo (Figura 4).

Figura 4. Secção transversal do abdome e as lojas renais. M. psoas maior (MPM) e m. quadrado lombar
(MQL).
Os ureteres são dois órgãos musculares com 25 a 30 cm de comprimento, que se
originam a partir de um estreitamento da porção inferior da pelve renal e termina se
abrindo na luz da bexiga urinária na sua face posterior (óstios ureterais). São dois
órgãos retroperitoneais divididos em porção abdominal, pélvica e intra-mural (2cm
distais ao atravessar a parede da bexiga urinária).

A porção abdominal se encontra sobre o músculo psoas maior e é cruzada mais


inferiormente pelos vasos gonadais. Na transição da sua porção abdominal e pélvica,
cruza anteriormente a artéria ilíaca comum ou externa, antes de atingir a parede lateral
da pelve.

Os ureteres possuem 3 locais de estreitamentos ou constrições; locais potenciais


onde podem ser encontrados cálculos renais: No início do ureter, na sua transição com
a pelve renal (constrição superior ou ureteropélvica): 2) no ângulo formado a partir da
sua passagem sobre a artéria ilíaca comum ou externa (constrição média) e; 3) ao
atravessar a parede muscular da bexiga urinária (constrição intra-mural ou inferior)
(Figura 5).
Figura 5. Visão dos ureteres in situ, seus estreitamentos (destacados em verde) e suas relações com os
mm. psoas maiores (posteriores aos ureteres) e com os vasos gonadais (anteriores aos ureteres).

A bexiga urinária é uma víscera oca com fortes paredes musculares com grande
distensibilidade. É um reservatório temporário de urina e varia em tamanho, forma,
posição e relação, de acordo com seu conteúdo e vísceras adjacentes.

Situa-se principalmente inferior ao peritônio apoiada sobre a sínfise e o púbis,


anteriormente e sobre a próstata (no sexo masculino) ou parede anterior da vagina (no
sexo feminino) posteriormente. Externamente a bexiga urinária é dividida em: 1) ápice
(aponta à margem superior da sínfise quando vazia); 2) corpo (parte principal entre o
ápice e o fundo); 3) fundo (oposto ao ápice, formado pela parede posterior); e 4) colo (o
fundo e as faces inferolaterais encontram-se no colo). As quatro superfícies da bexiga
urinária (duas inferolaterais, uma superior e uma posterior) são mais aparentes quando
ela está vazia.

Os óstios dos ureteres e o óstio interno da uretra estão nos ângulos do trígono
vesical (Figuras 6 e 7).
Figura 6. Bexiga urinária e suas divisões a partir de uma visão súperolateral esquemática.
Figura 7. Bexiga urinária em secção coronal nos dois sexos. Observar o trígono vesical representado em
branco na imagem da bexiga urinária masculina e seus limites mostrados na imagem da bexiga urinária
feminina: óstios uretéricos (setas pretas) e óstio interno da uretra (seta azul).

A uretra masculina é um tubo muscular de 18 a 22 cm de comprimento que conduz


urina do óstio interno ao óstio externo da uretra. Via também de eliminação do sêmen
(espermatozoides e secreções glandulares). É dividida em quatro partes: 1) intramural;
2) prostática; 3) membranácea e 4) esponjosa ou peniana. A característica mais
proeminente da porção prostática é a crista uretral, estria mediana entre os sulcos
laterais denominados seios prostáticos. Os dúctulos prostáticos secretores abrem-se
nos seios prostáticos. O colículo seminal é uma elevação arredondada na região central
da crista uretral com um orifício semelhante a fenda, que se abre em um fundo de saco
pequeno, o utrículo prostático, vestígio remanescente do canal uterovaginal embrionário
(Figura 8).
Figura 8. Uretra masculina. A. Divisões: intramural (1), prostática (2), membranosa (3) e esponjosa ou
peniana (4). B. Detalhe da uretra prostática com suas características. Contorno superior branco na uretra
intramural e abaixo na uretra membranosa.

As divisões intramural e prostática são irrigadas por ramos prostáticos das artérias
vesicais inferiores e artérias retais médias.

A uretra feminina possui cerca de 4 cm de comprimento e segue


anteroinferiormente do óstio interno da bexiga urinária, posterior e inferior à sínfise
púbica até o seu óstio externo, que se abre no vestíbulo da vagina, anterior ao óstio
vaginal. A uretra feminina é irrigada pelas artérias pudendas internas e artérias
vaginais (Figura 9).
Figura 9. Uretra feminina.

ROTEIRO PRÁTICO

ANATOMIA DO SISTEMA URINÁRIO

Identificar as seguintes estruturas:

Rins e ureteres:
- Rins: hilo renal; córtex renal; medula renal (pirâmides renais e colunas renais);
papila renal; cálice renal menor; cálice renal maior; pelve renal; seio renal; ureter
(porção abdominal e pélvica);
- Cápsula renal;
- Fáscia renal e gorduras perirrenal e pararrenal.
Bexiga urinária e uretra:
- Bexiga urinária: corpo; ápice; fundo; colo; trígono vesical; óstio interno da uretra;
óstios dos ureteres.
- Uretra:
Feminina: óstio interno da uretra e óstio externo da uretra.
Masculina: óstio interno da uretra; porção prostática, membranosa, peniana e
intramural; fossa navicular; óstio externo da uretra.

Principais vasos sanguíneos:


- Artéria renal direita e esquerda e aa. segmentares;
- Veia renal direita e esquerda.
2. ANATOMIA DO SISTEMA GENITAL MASCULINO

2.1. ÓRGÃOS GENITAIS MASCULINOS EXTERNOS

O escroto é um saco fibromuscular cutâneo para os testículos e estruturas


associadas. O septo do escroto o divide em dois compartimentos, um prolongamento
da túnica dartos.

O escroto é formado por duas camadas: 1) pele: intensamente pigmentada e 2)


túnica dartos: lâmina fascial intimamente aderida sem gordura que inclui fibras
musculares lisas (o m. dartos) responsáveis pela sua aparência rugosa. Sua contração
causa enrugamento do escroto no frio, espessamento da camada tegumentar, enquanto
diminui a área de superfície escrotal e ajuda os mm. cremásteres a manterem os
testículos mais próximos do corpo para evitar a perda de calor (Figura 10).

Figura 10. Camadas do escroto e envoltórios dos testículos e epidídimos.

O pênis, órgão da cópula, conduz a uretra oferecendo uma eliminação comum para
a urina e sêmen. Possui uma raiz, corpo e glande. É formado por três corpos cilíndricos
de tecido erétil: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso ventralmente (no seu
interior se localiza a uretra esponjosa ou peniana) (Figura 11). A raiz do pênis (parte
fixa) é formada pelos dois ramos do pênis, pelo bulbo do pênis e pelos mm.
isquiocavernosos e bulboesponjosos que os envolvem, respectivamente. Cada ramo
do pênis está fixo à parte inferior da face interna do ramo isquiático, anterior ao túber
isquiático.

O corpo do pênis é a parte pendular, livre e não possui músculos. É formado pelos
dois corpos cavernosos e pelo corpo esponjoso que distalmente, se expande para
formar a glande do pênis. Próximo à extremidade da glande está o óstio externo da
uretra. No colo da glande a pele e a fáscia são prolongadas como uma dupla camada
de pele, o prepúcio do pênis, que cobre a glande em extensão variável. O frênulo do
prepúcio é uma prega mediana que vai da camada profunda do prepúcio até a face
uretral da glande do pênis (Figura 11).

Figura 11. Na imagem à direita, observar ao raiz do pênis (ramos+bulbo), o corpo e a glande. Na imagem
à esquerda observar os tecidos eréteis (corpos cavernosos e esponjoso) que formam sua porção livre ou
corpo.

2.2. ÓRGÃOS GENITAIS MASCULINOS INTERNOS

Incluem os testículos, os epidídimos, os ductos deferentes, as glândulas seminais,


os ductos ejaculatórios, a próstata e as glândulas bulbouretrais.

Os testículos (as gônadas masculinas) são ovais com 4 a 5 cm de comprimento e


estão suspensos no escroto pelos funículos espermáticos. Sua face externa é fibrosa e
resistente, a túnica albugínea. A superfície dos testículos é recoberta pela lâmina
visceral da túnica vaginal, exceto onde ele se fixa ao epidídimo e ao funículo
espermático. A túnica vaginal representa a parte distal cega do processo vaginal
embrionário e está aplicada aos testículos, epidídimo e parte inferior do ducto deferente.

A lâmina parietal da túnica vaginal, adjacente à fáscia espermática interna é mais


extensa que a lâmina visceral e estende-se superiormente até a parte apenas distal do
funículo espermático. O pequeno volume de líquido na cavidade da túnica vaginal
separa as suas duas lâminas, permitindo o livre movimento dos testículos no escroto
(Figuras 12 e 13).

Figura 12. Imagem superior: testículo envolvido pela túnica albugínea com a invaginação de septos
conjuntivos constituindo seus lóbulos testiculares. Na imagem inferior, esquema mostrando a presença dos
túbulos seminíferos contorcidos (TS), da rede testicular (RT), dos ductos eferentes (DE), a cabeça (C), o
corpo (CO) e a cauda (CA) do epidídimo, além do ducto deferente (DD), do plexo pampiniforme de veias
(PP) e da a. testicular (AT).

Os testículos são irrigados por longas artérias testiculares (gonadais) que se originam
da aorta abdominal inferiormente às artérias renais. Atravessam os anéis inguinais
profundos, os canais inguinais e passam os anéis inguinais superficiais, entrando nos
funículos espermáticos. As veias dos testículos e epidídimos formam o plexo
pampiniforme, uma rede de 8 a 12 veias situadas anteriormente ao ducto deferente que
circundam a artéria testicular no funículo espermático.
O funículo espermático contém as estruturas que entram e saem dos testículos (em
especial o ducto deferente, a artéria testicular e o plexo pampiniforme de veias) e
suspendem os testículos no escroto. Ele começa no anel inguinal profundo, lateralmente
aos vasos epigástricos inferiores, atravessa o canal inguinal e sai pelo anel inguinal
superficial, terminando no escroto, na margem posterior do testículo (Figura 13).

Os revestimentos fasciais derivados da parede anterolateral do abdome durante o


desenvolvimento pré-natal circundam o funículo espermático e são: 1) a fáscia
espermática interna: derivada da fáscia transversal; 2) a fáscia cremastérica: derivada
da fáscia do músculo oblíquo interno do abdome (possui fibras desse músculo); 3) fáscia
espermática externa: derivada da aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome
e da sua fáscia de revestimento (Figura 10).

Figura 13. O funículo espermático e parte do seu conteúdo.

Os ductos deferentes são continuações dos ductos dos epidídimos, possuem


paredes musculares espessas e luz delgada. Tem início na cauda do epidídimo, no polo
inferior do testículo e representa bilateralmente o principal componente do funículo
espermático. Ele atravessa o canal inguinal e na pelve, termina unindo-se ao ducto da
glândula seminal para formar o ducto ejaculatório. Ele cruza superiormente o ureter
próximo ao ângulo pósterolateral da bexiga urinária para chegar ao seu fundo.
Posteriormente à bexiga urinária, o ducto deferente está medial à glândula seminal e
também medialmente ao ureter. O ducto deferente possui um espessamento
denominado ampola do ducto deferente, antes do seu término (Figura 14).

As glândulas ou vesículas seminais são geralmente alongadas (cerca de 5 cm de


comprimento) situam-se entre o fundo da bexiga urinária e o reto. Estão obliquamente
dispostas e superiormente à próstata (Figura 14). Secretam um líquido alcalino espesso
e que contém frutose (fonte de energia para os espermatozoides) e um agente
coagulante que se mistura aos espermatozoides no seu trajeto, para os ductos
ejaculatórios e a uretra. O ducto dessa glândula se une ao ducto deferente para formar
o ducto ejaculatório.

Figura 14. Visão pósterosuperior da bexiga urinária mostrando seu corpo (CO) e a desembocadura dos
ureteres direito (UD) e esquerdo (UE). Notar também as duas vesículas seminais (VS) e medialmente a
elas, as ampolas dos ductos deferentes (setas pretas) junto ao fundo da bexiga urinária. Próstata (PR).

Os ductos ejaculatórios são dois tubos delgados com 2,5 cm de comprimento com
origem próximo ao colo vesical e seguem juntos anteroinferiormente, atravessando a
parte posterior da próstata e convergem para se abrir no colículo seminal por aberturas
pequenas em fenda, sobre a abertura do utrículo prostático.

A próstata (Figura 15) a maior glândula acessória do sistema genital masculino.


Possui cerca de 3 cm de comprimento, 4 cm de largura e 2 cm de profundidade. Tem
consistência firme, circunda a parte prostática da uretra. A parte glandular representa
cerca de 2 /3 da glândula e o outro 1/3 é fibromuscular. Sua cápsula fibrosa é densa e
neurovascular, incorporando os plexos prostáticos de veias e nervos.
A próstata possui uma base relacionada ao colo vesical, um ápice em contato com a
fáscia dos músculos do trígono urogenital do períneo, uma face anterior muscular com
a maioria das suas fibras transversais, uma face posterior relacionada com a ampola
retale as faces inferolaterais relacionadas com o músculo levantador do ânus.

O istmo da próstata situa-se anteriormente à uretra. É fibromuscular e contém pouco


ou nenhum tecido glandular. Os seus lobos direito e esquerdo separados anteriormente
pelo istmo e posteriormente por um sulco longitudinal central e raso, podem ser
subdivididos cada um em 4 lóbulos. Um lobo médio ou mediano situado entre a uretra
e os ductos ejaculatórios e localizado próximo ao colo da bexiga urinária, tende a sofrer
hipertrofia induzida por hormônio na idade avançada.

Os ductos prostáticos (20 a 30) se abrem principalmente nos seios prostáticos


lateralmente ao colículo seminal, na parede posterior da uretra prostática. O líquido
prostático leitoso representa cerca de 20% do volume do sêmen (mistura de secreções
produzidas pelos testículos, glândulas seminais, próstata e glândulas bulbourretrais).
Constitui o veículo no qual os espermatozoides são transportados e participa da sua
ativação.

As glândulas bulbouretrais (= de Cowper) situam-se posterolateralmente à porção


membranácea da uretra, inseridas no músculo esfíncter externo da uretra. Seus ductos
se abrem por pequenas aberturas na região proximal da porção esponjosa da uretra, no
bulbo do pênis. Sua secreção mucosa entra na uretra durante a excitação sexual
(Figuras 15 e 16).

Figura 15. O trajeto de um dos ductos deferentes é mostrado na imagem superior. A imagem inferior em
secção sagital mediana, mostra parte das vias espermáticas. Observar o trajeto de um dos ductos
ejaculatórios obliquamente no interior da próstata.
Figura 16. A. Visão posterior da bexiga urinária mostrando a junção da ampola do ducto deferente com o
pequeno ducto da glândula ou vesícula seminal para a formação do ducto ejaculatório. B. Colículo seminal
na porção da uretra prostática e seus três óstios de abertura.

Os epidídimos são estruturas alongadas nas faces posteriores dos testículos. Local
onde os espermatozoides são armazenados e se tornam móveis, são formados por
minúsculas alças do ducto do epidídimo (4 a 6 metros). O ducto diminui
progressivamente enquanto segue da cabeça do epidídimo na parte posterior do
testículo até sua cauda, onde tem início o ducto deferente (como uma continuação do
ducto do epidídimo). Cada epidídimo é formado por uma cabeça (expandida e superior
que possui lóbulos formados pelas extremidades espiraladas de 12 a 14 dúctulos
eferentes); um corpo (formado a maior parte, pelo ducto contorcido do epidídimo) e uma
cauda (que se continua com o ducto deferente) (Figuras 12, 13 e 17).
Figura 17. Visão lateral do testículo (T) envolvido pela túnica albugínea, do epidídimo com a identificação
da sua cabeça (Cb), seu corpo (Co) e sua cauda (Ca) e parte do funículo espermático (seta branca
espessa).

ROTEIRO PRÁTICO

ANATOMIA DO SISTEMA GENITAL MASCULINO

Identificar as seguintes estruturas:

Pênis: raiz; ramos; bulbo; corpo; glande; coroa da glande; prepúcio; corpos cavernosos
e corpo esponjoso do pênis.
Testículos: túnica albugínea;
Epidídimos (cabeça, corpo, cauda);
Ducto deferente; ampola do ducto deferente;
Vesícula seminal;
Ductos ejaculatórios;
Próstata;
Colículo seminal (na uretra prostática);
Funículo espermático.
3. ANATOMIA DO SISTEMA GENITAL FEMININO

3.1. ÓRGÃOS GENITAIS FEMININOS EXTERNOS

Também denominados de vulva ou pudendo, estão constituídos pelo monte púbico,


pelos lábios maiores e menores, pelo vestíbulo da vagina, pelo clitóris, pelos bulbos do
vestíbulo e pelas glândulas vestibulares maiores.

O monte púbico é uma elevação arredondada e mediana, anterior à sínfise púbica


que consiste em um acúmulo de tecido adiposo que após a puberdade é coberta por
pelos (Figura 18A).

Os lábios maiores são duas pregas alongadas inferior e posterior a partir do monte
púbico e que deixam entre si um espaço denominado rima do pudendo. Suas faces
externas são recobertas por pele pigmentada com glândulas sebáceas e cobertas por
pelos. São unidos anteriormente pela comissura anterior. Contém as terminações dos
ligamentos redondos do útero. São homólogos ao escroto no homem (Figura 18A).

Os lábios menores são duas pregas pequenas de pele, sem gordura e de cor rósea
localizadas entre os lábios maiores a cada lado da abertura da vagina. Anteriormente,
cada lábio menor se divide em parte lateral e medial. A parte lateral encontra-se com a
outra para formar uma prega sobre a glande do clitóris, o prepúcio do clitóris. Já as duas
partes mediais unem-se abaixo do clitóris para formar o frênulo do clitóris (Figura 18A).

O vestíbulo da vagina é uma fenda entre os lábios menores que contém o óstio
externo da uretra, o óstio da vagina e os ductos das glândulas vestibulares maiores (que
se abrem a cada lado do óstio vaginal. Aberturas menores para os ductos das glândulas
vestibulares menores estão localizadas no vestíbulo, entre os óstios da uretra e da
vagina (Figura 18A).

O clitóris (homólogo ao pênis) consiste principalmente em tecido erétil mas ao


contrário do pênis, não é atravessado pela uretra. Está localizado posteriormente à
comissura anterior dos lábios maiores e está em grande parte escondido pelos lábios
menores. Origina-se da pelve óssea através de dois ramos (presos na parte inferior e
interna dos ramos isquiáticos) recobertos pelos músculos isquiocavernosos. Volta-se
inferiormente e são então denominados de corpos cavernosos e em conjunto formam o
corpo do clitóris. A glande do clitóris é uma elevação pequena e arredondada na
terminação livre do seu corpo (Figuras 18A, B e C).

Os bulbos do vestíbulo são duas massas alongadas de tecido erétil, localizadas


lateralmente ao óstio da vagina e recobertos pelos músculos bulboesponjosos. São
alargados posteriormente e estreitos anteriormente, onde se unem para formar um fino
cordão que passa inferiormente ao corpo do clitóris para a glande. É homólogo ao bulbo
do pênis e parte adjacente do corpo esponjoso (Figuras 18B e C).

As glândulas vestibulares maiores (= de Bartholin) são duas pequenas glândulas


arredondadas ou ovóides, localizadas imediatamente posterior ao bulbo do vestíbulo. O
ducto de cada glândula se abre em um sulco entre o lábio menor e a margem do hímen.
São homólogas às glândulas bulbouretrais. Elas se comprimem durante o coito e
secretam muco para lubrificar a extremidade inferior da vagina (Figuras 18B e C).
Figura 18. A. Órgãos genitais femininos externos e limites da rima do pudendo e do vestíbulo da vagina. B
e C. Visão do clitóris, do bulbo do vestíbulo e das glândulas vestibulares maiores.

3.2. ÓRGÃOS GENITAIS FEMININOS INTERNOS

Os ovários (Figura 19 ) são gônadas com formato e tamanho semelhantes a de uma


amêndoa nos quais se desenvolvem os oócitos (gametas femininos). Também são
glândulas endócrinas que produzem hormônios sexuais. Cada ovário é suspenso por
uma curta prega peritoneal. O mesovário (divisão do ligamento largo do útero).

Na posição anatômica seu eixo longo é quase vertical. Possui superfícies medial e
lateral, extremidades tubal e uterina e margens mesovárica e livre.

Os ligamentos do ovário são: 1) mesovário: da camada posterior do ligamento largo


do útero até a margem mesovárica do ovário (Figura 25); 2) suspensor do ovário: se
estende sobre os vasos ilíacos externos e se perde no tecido conjuntivo que recobre o
músculo psoas maior. Contém os vasos e o plexo ovárico de nervos; 3) próprio do
ovário: se estende da extremidade uterina do ovário à margem lateral do corpo do útero,
abaixo e posterior à tuba uterina (Figura 19).
Figura 19. Ovários, suas principais características anatômicas e seus ligamentos.

As tubas uterinas são estruturas alongadas com cerca de 10 cm que transportam


os óvulos dos ovários para a cavidade uterina. Também transportam os
espermatozoides em direção oposta e a fertilização do óvulo ocorre geralmente no seu
interior (Figuras 20 e 21). Possui 4 partes ou divisões do útero ao ovário: 1) uterina ou
intramural: atravessa a parede do útero e se abre como óstio uterino; 2) o istmo: parte
mais estreita e com paredes mais espessas; 3) a ampola: parte mais longa e larga e; 4)
o infundíbulo: apresenta o óstio abdominal da tuba uterina, local onde ocorre a
penetração dos óvulos. As fímbrias são processos irregulares, delgados e numerosos
que se projetam das margens do infundíbulo. A fímbria ovárica (mais longa) está
geralmente fixa à extremidade tubal do ovário.
Figura 20. Tubas uterinas: divisões e óstios.

O útero é o órgão onde ocorre a nidação do óvulo e o seu desenvolvimento (embrião


e feto) até o nascimento. A cavidade uterina juntamente com a cavidade vaginal forma
o canal do parto. As tubas uterinas se abrem na sua parte superior.

Ele muda em forma, tamanho, localização e estrutura, que dependem da idade e da


gravidez. Nas nulíparas suas paredes são espessas e musculares, com forma de pera
invertida e ângulo pouco maior que 900 com a vagina (ângulo de antiversão). Sua
posição pode alterar conforme a bexiga urinária e o reto estejam em plenitude. Possui
cerca de 8 cm de comprimento, 4 cm de largura e 2 cm de espessura.

Divisões (Figuras 21 e 22): 1) fundo: parte arredondada acima do plano dos óstios
das tubas uterinas; 2) corpo: principal divisão; 3) istmo: uma constricção e; 4) colo ou
cérvix: estende-se inferior e posterior a partir do istmo até a abertura no interior da
vagina. É a divisão de menor mobilidade e é dividido em duas partes: a parte
supravaginal e a vaginal.
Figura 21. Visão anterior do útero e das tubas uterinas com suas divisões. Divisões do útero: fundo (F),
corpo (C), istmo (I) e colo ou cérvix (Cl) e divisões das tubas uterinas: istmo (Is), ampola (A) e infundíbulo
(In). Ligamentos redondos do útero (setas pretas), ligamentos largos do útero (*).

A cavidade uterina é larga superiormente, no local de entrada das tubas uterinas e


diminui inferiormente até o istmo (Figura 22).

Figura 22. Útero: suas divisões e túnicas (destacadas em azul).


O útero apresenta três túnicas: 1) mucosa ou endométrio: que difere de acordo com
o estádio do ciclo menstrual e com alterações durante a gravidez; 2) túnica muscular ou
miométrio: forma grande parte da sua parede e durante o parto. Há relativamente menos
músculo e mais tecido fibroso no istmo e no colo uterino quando comparado ao seu
corpo e fundo; 3) serosa ou perimétrio: é formado por peritônio e firmemente aderida ao
fundo e corpo, exceto lateralmente; e frouxamente fixa à parte posterior do colo uterino
(Figura 22).

Posição do útero: no adulto, todo o útero se encontra geralmente antevertido (se


estende anteriormente e superiormente da extremidade superior da vagina em um
ângulo de aproximadamente 900). O útero também está antifletido ( o corpo pode estar
inclinado anteriormente na sua junção com o istmo). Em algumas mulheres ele se
encontra retrovertido mesmo com a bexiga urinária vazia e o corpo está inclinado
posteriormente sobre o istmo (retrovertido) (Figura 23).

Figura 23. Posição do útero.

Ligamentos do útero: (Figura 24) 1) ligamento largo: é formado nas margens laterais
do útero por duas lâminas de peritônio que se estendem às paredes laterais da pelve.
Continuam entre si, superiormente, onde envolvem as tubas uterinas. O mesométrio é
a parte do ligamento largo abaixo do mesossalpinge e do mesovário; 2) ligamento
redondo: faixa de tecido conjuntivo fibroso estreito e achatado que se fixa ao útero
imediatamente abaixo e anterior à entrada da tuba uterina. Ele atravessa
bilateralamente os canais inguinais e perde-se na tela subcutânea dos lábios maiores;
3) ligamento cervical lateral ou transverso ou cardinal ou (= de Mackenrodt*):
espessamento da fáscia da pelve e visceral, lateral à cervix e à vagina que contém fibras
musculares lisas; o restante desse espessamento passa em direção posterior na prega
retouterina e se fixa na face anterior do sacro, o denominado 4) ligamento uterossacral
ou retouterino.

Figura 24. Ligamentos do útero. Observar na imagem inferior direita as três divisões do ligamento largo do
útero: mesométrio, mesovário e mesossalpinge.

A vagina é o órgão da cópula e a extremidade inferior do canal do parto, além de


servir como um ducto excretor para os produtos da menstruação. Sua cavidade se
comunica superiormente com a do útero e inferiormente se abre no vestíbulo da vagina.
Sua parede anterior possui 7,5 cm enquanto sua parede posterior possui 9 cm, mas são
bem distensíveis.

Um recesso entre a parte vaginal da cérvix e as paredes da vagina é denominado


fórnix da vagina. Embora seja contínuo ao redor do cérvix, está dividido em anterior,
posterior e lateral. Na grande maioria das virgens a abertura vaginal é parcialmente
obstruída por uma prega cutânea denominada hímen (simbolismo moral). Possui
tamanho e forma variáveis, mas geralmente é anular e frequentemente apresenta uma
abertura, embora possa ser cribriforme (Figuras 22 a 25).
Figura 25. Vagina e suas relações anteriores e posteriores.

ROTEIRO PRÁTICO

ANATOMIA DO SISTEMA GENITAL FEMININO

Identificar as seguintes estruturas:

Monte púbico;
Lábios maiores;
Lábios menores;
Clitóris: prepúcio e glande do clitóris; vestíbulo da vagina; bulbo do vestíbulo e óstio da
vagina.
Vagina: parede anterior e posterior; fórnices anterior e posterior.
Útero: colo do útero;canal cervical.
Divisões: colo; corpo; istmo e fundo; cavidade uterina; ligamento redondo do útero;
ligamento largo do útero (mesométrio, mesovário e mesosalpinge).
Tubas uterinas:
Óstios uterinos e abdominais; porção intramural; istmo; ampola; infundíbulo (fímbrias).
Ovários:
Ligamentos útero-ováricos; ligamentos suspensores dos ovários.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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• TIRAPELLI, L.F. Bases morfológicas do corpo humano. 1ª ed., Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2008.
GABARITO

QUESTÃO 1. R. 28. Artéria segmentar; 32. Ureter; 33. Pelve renal; 34. Cálice renal
menor; 36. Cálice renal maior. * Décima primeira e décima segunda costela.

QUESTÃO 2. R. Alternativa A. (Gordura pararrenal).

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