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URINÁRIA
Função sexual
REVISÃO DE CONCEITOS:
ANATOMIA E FISIOLOGIA
Músculos Correlatos:
Piriforme
Obturador interno
Adutor de quadril
Isto envolve:
coordenação de neurônios autônomos periféricos,
somáticos e o SNC
NEUROFISIOLOGIA DA MICÇÃO
Intervalo – 3 a 4h
1 - Esfíncteres flácidos.
É a perda involuntária de pequena
1 - Na bexiga normal, o quantidade de urina quando, por
1 - Na bexiga hiperativa, o
músculo detrusor se exemplo, a pessoa tosse, espirra, ri, músculo detrusor se torna
contrai quando a bexiga gargalha, se exercita ou levanta ativo demais, contraindo
está cheia; objetos pesados. Quando a antes da bexiga encher;
2 - E os Esfíncteres musculatura que envolve a uretra 2 - E os Esfíncteres podem
se torna flácida, até um mínimo de não impedir a passagem da
contraídos impedem
esforço pode causar vazamento.
a passagem da urina. urina.
EXAMES COMPLEMENTARES
Urina I: detecta elementos anormais como glicosúria,
alterações na densidade, hematúria e leucocitúria;
Urocultura: é fundamental para o diagnóstico da ITU
US do colo vesical: permite o estudo das relações
anatômicas da bexiga e da uretra no repouso e no esforço;
EXAMES COMPLEMENTARES
Teste do absorvente: utiliza absorvente para
demonstrar e quantificar a perda urinária;
500ml de H2O em 15min.
15min em repouso
30min atividades: andar, subir e descer escadas por 15min,
sentar e levantar 10x, tossir 10x, correr no mesmo lugar por
1min, pegar objeto no solo por 1min, e lavar as mãos em
água corrente por 1min.
Perdas de 2g a 10g: leves a moderadas;
De 10g a 50g: severas;
Acima de 50g: muito severas.
EXAMES COMPLEMENTARES
Dário miccional: Representa o monitoramento do
comportamento miccional da paciente.
ESTUDO URODINÂMICO
Estudo urodinâmico: objetivo de avaliar a função de
armazenamento e o esvaziamento da bexiga.
Fluxometria: avalia-se a curva de fluxo, pela relação volume/tempo
Cistometria: estudo da função de armazenamento da bexiga e da
relação pressão/volume
Estudo miccional: durante a micção, são analisados os parâmetros de
fluxo, correlacionando-os à pressão do detrusor
Avaliação da integridade do mecanismo esfincteriano uretral
UROFLUXOMETRIA
CISTOMETRIA
Consiste na função de armazenamento da bexiga e da
relação pressão/volume.
Posição ginecológica, introduzidos dois cateteres, um
na uretra (infusão de soro fisiológico e monitorização
da pressão vesical)e outro na ampola retal, acima do
assoalho pélvico (para monitorar a pressão
abdominal). A pressão do detrusor = PV – PA.
É medida a urina residual (é normal valores inferiores
a 20% da CCMáx.)
CISTOMETRIA
Em pé, infusão com soro fisiológico com velocidade
moderada, entre 50 a 100ml/min com líquido a 37°C (ICS).
A infusão é interrompida quando a paciente relata não poder
mais retardar a micção – Capacidade Cistométrica Máxima
(CCMáx.)
Parâmetros cistométricos normais:
1º desejo – 150 a 250ml
Forte desejo – após 250ml
CCMáx – 400 a 600ml
Complascência – 30 a 100cmH2O
Ausência de contrações involuntárias
Ausência de perda aos esforços
Ausência de perda por urgência
PRESSÃO DE PERDA
ABDOMINAL
Preconizado por McGuire, é realizado com 200ml de
líquido infundido, na posição em pé, pede para que a
paciente faça uma manobra de Valsalva , e é
registrado a menor pressão em que ocorre a perda
urinária.
Valores de perda inferiores a 60cmH2O são
associados com deficiência de esfíncter interno, e
valores acima de 90cmH2O indicativos de
incontinência por hipermobilidade do colo vesical.
Cistometria é a parte mais importante do estudo
urodinâmico na mulher, tendo como principal
função fazer o diagnóstico diferencial de
incontinência por urgência e aos esforços.
Avaliação Funcional do Assoalho
Pélvico
Avaliação Funcional do Assoalho
Pélvico
AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO
ASSOALHO PÉLVICO (AFA)
Segundo Ortiz e cols. (1999):
0 = sem função perineal objetiva, nem mesmo à palpação;
1 = sem função perineal objetiva e débil à palpação (função
detectada apenas à palpação);
2 = função perineal objetiva e à palpação débil;
3 = função perineal objetiva e à palpação mediana (sem
resistência opositora à palpação);
4 = função perineal objetiva e à palpação mantida
(resistência opositora não mantida à palpação);
5 = função perineal objetiva e à palpação maior que 5 segs..
( resistência opositora mantida à palpação)
AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO
ASSOALHO PÉLVICO (AFA)
ESQUEMA PERFECT DE
AVALIAÇÃO DO MAP
TRATAMENTO CIRÚRGICO
PARA A IUE
Condições ideais para o tratamento cirúrgico
da IUE:
Diagnóstico correto;
Oferecer sempre tratamento conservador como
primeira opção;
Discussão e esclarecimento no pré-operatório das
diversas técnicas, suas taxas de sucesso,
complicações, tempo de recuperação e volta às
atividades normais.
TRATAMENTO
CONSERVADOR
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
FISIOTERAPÊUTICO
Reeducação e fortalecimento dos MAP;
Aumento do tônus estático e da resposta muscular
dos MAP;
Fortalecimento do componente uretral do esfíncter
uretral externo, aumentando assim o fechamento
do ânus.
RECURSOS FISIOTERÁPICOS PARA
REEDUCAÇÃO PERINEAL
Exercício de Kegel e cinesioterapia
Cones vaginais
Biofeedback muscular
Perineômetro
Eletroterapia
CINESIOTERAPIA
Promove fortalecimento do esfíncter estriado
(MAP);
Aumenta a pressão de oclusão uretral de
repouso;
Aumenta a eficiência da contração reflexa
durante a tosse;
Promove melhora ou manutenção de força dos
músculos correlatos.
CINESIOTERAPIA
EXERCÍCIOS DA MUSCULATURA PÉLVICA
FORTALECIMENTO DOS MAP E OU ESFÍNCTER
ESTRIADO
MELHORA A TRANSMISSÃO DA Piab
MELHORA DA IU
CINESIOTERAPIA
Exercícios de Kegel:
Foram criados em 1950, por Dr. Arnold Kegel,
para fortalecer o MAP.
A contração e o relaxamento apropriados dos
MAP são necessários para a função normal e
constituem o enfoque do tratamento de suas
deficiências.
O fisioterapeuta utiliza os resultados da
avaliação para prescrever o programa de
exercícios.
CINESIOTERAPIA
Por quantos segundos a paciente deve manter a
contração muscular lenta?
Por quanto tempo a paciente deve repousar entre as
contrações musculares lentas?
Quantas contrações lentas a paciente deve realizar em
uma série antes de cansar-se?
Quantas contrações rápidas a paciente deve realizar
em uma série?
Quantas séries as pacientes devem executar em 1 dia?
CINESIOTERAPIA
CINESIOTERAPIA
Diferentes posições para os exercícios de
MAP:
CONES VAGINAIS
Em 1985, S. Plevnik - Treinamento de exercícios de
resistência.
Promovem feedback proprioceptivo para uma melhor
consciência do controle urinário.
O cone introduzido no canal vaginal tende a deslizar,
e esta sensação de perda faz o MAP contrair de forma
reflexa na tentativa de retê-lo. (biofeedback tátil e
cinestésico)
O exercício com o cone pode ser iniciado em uma
posição auxiliada pela gravidade e progredir para
posições contra a gravidade.
CONES VAGINAIS
São 5 o nº de cones, com volume e forma
iguais.
O que difere é o peso (20 a 100 gramas), cor e
ou numeração.
Também pode ser indicado 2 vezes por dia por
15 min. Durante as atividades domésticas.
Constituem um complemento eventual da
reeducação perineal.
BIOFEEDBACK
Surgiu na reeducação perineal em 1970
(Basmajan)
Método de reeducação que utiliza um aparelho
eletrônico como meio de aprendizagem, com o
objetivo de conscientização.
Contribui para a aquisição rápida, precisa e
segura da participação da paciente em sua
reeducação.
BIOFEEDBACK MUSCULAR
Recupera rapidamente a conscientização de um grupo
muscular que depende da vontade, cabendo ao
terapeuta integrar essa função que voltou a ser
percebida na vida cotidiana.
Sensores de pressão, sonda com balonete inflável em
que a contração muscular é repercutida por um
manômetro.
Monitor com indicador luminoso, que possui uma
tradução sonora ou visual da atividade muscular.
BIOFEEDBACK MUSCULAR
Técnica de reeducação exclusivamente ativa,
onde o aparelho registra e amplifica a
atividade da paciente.
Requer compreensão, motivação e
concentração.
ELETROESTIMULAÇÃO
Primeiras utilizações – 1960.
Suas modalidades dependem do diagnóstico e
da evolução do paciente.
Objetivo - Conscientização do assoalho
pélvico, mesmo que a finalidade principal seja
a inibição do detrusor ou o reforço muscular.
É muito utilizada na IUE quando a força
muscular for < que 3.
INIBIÇÃO VESISAL
Todos confirmam a inibição do detrusor pela
eletroestimulação.
O volume miccional aumenta, a capacidade vesical
funcional aumenta, diminui o nº de micções por dia.
Inibição do detrusor por um reflexo medular longo
que requer a integridade de vários nervos.
Ativação dos reflexos inibitórios pelos aferentes do n.
pudendo. Ocorre ativação de fibras sinpáticas nos
gânglios pélvicos e no músculo detrusor, bem como a
inibição central de aferentes motores para bexiga e de
aferentes pélvicos e pudendo provenientes da bexiga.
INIBIÇÃO VESICAL
Baixa frequência (5- 10Hz) e largura de pulso de
0,2 a 0,5ms.
Tempo de repouso não é obrigatório.
TEMPO DE APLICAÇÃO:
2 a 3 sessões semanais de 30min., totalizando 12
sessões (IUE).