Sociedade Internacional de
Continência (ICS):
- Bexiga hiperativa
- Hiperatividade vesical
- Hiperatividade detrusora.
Hiperatividade detrusora:
“Contrações involuntárias do
detrusor durante a fase de
enchimento observadas na
cistometria.”
Aumento de contração durante a
fase de armazenamento.
Cistometria: fase de
armazenamento.
Quadro clínico HD:
- Urgência (vontade absurda de
fazer xixi, mas calcinha chega
seca).
- urge-incontinência (vontade
grande de fazer xixi, a calcinha
chega molhada).
- polaciúria (vai muitas vezes ao
banheiro para fazer xixi).
- noctúria (acorda para fazer
xixi).
- enurese (faz xixi dormindo).
Idosas que relatam perda de urina
recente, pode ser por quadro
infeccioso e não incontinência (não
tem nada e do nada começou,
infecção urinaria, que no idoso
geralmente não arde) (incontinência
urinaria não trata com
medicamentos).
Hiperatividade detrusora:
Hiperatividade detrusora
neurogênica:
Evidência objetiva de alteração
neurológica (esclerose múltipla, AVE,
aneurisma) (alteração neurológica)
precisa de exames.
Hiperatividade detrusora idiopática:
Sem evidência objetiva de alteração
neurológica (procura a causa e não
acha).
Síndrome da bexiga
hiperativa:
Sociedade internacional de
continência (ICS):
“É considerada uma síndrome
sintomática sugestiva de disfunção
do trato urinário inferior.”

Hiperatividade vesical:
Obstrução infravesical: Quadro clínico BH:
diminuição
Na ausência
SEVI do jato
de infecção: urinário*

hesitação
urgência noctúria pré-
miccional*

urge- micção em 2
polaciúria
incontinência tempos

C.I. e sintomas psicológicos.

Pode não ter associação com
urodinâmico positivo.

Sindrome da bexiha
hiperativa:
Detrusor fica espesso, não relaxa
para o armazenamento, o esfíncter Reflexo miccional
inesperado.
fadiga logo.

Pressão
desordenada e
intensa.
Investigar:
- Sintomas intestinais;
- Infecções urinárias;
- Tumores;
- História ginecológica;
- Medicamentos em uso;
- Doenças neurológicas
Esclerose múltipla Parkinson.
Tratamento:
- Terapia comportamental;
- Treinamento vesical;
- Biofeedback;
- Neuromodulação;
- Medicamentoso.
Diário miccional:
- Fornece ao examinador:
- volume de líquido ingerido;
- volume urinado;
- frequência miccional;
- intervalo entre as micções;
- maior volume urinado
(capacidade vesical
funcional);
- número e tipo de episódios
de incontinência.
Estudo urodinâmico:
“Exame que estuda a função da
bexiga e/ou uretra utilizado para o
diagnóstico das disfunções
provocadas por lesões neurológicas,
musculares, anatômicas ou
psicológicas.”
Duas sondas na uretra e uma no reto
para estudar a função.
Avalia as funções de
armazenamento, esvaziamento e o
fluxo do trato urinário inferior.
Não dever ser usado como
diagnóstico único.
História clínica + EUD.

Objetivos:

- Reproduzir os sintomas.

- Fazer medições precisas, a fim

de identificar as causas para
os sintomas e para quantificar o
processo fisiopatológico
relacionado.
Análise das relações entre:
- Estabelecer a presença de uma
- pressão abdominal (Pa); disfunção e compreender as
suas implicações clínicas.
- pressão vesical (Pv);

- pressão do detrusor (Pd);

- Confirmar diagnóstico.
Indicação:
- Pressão uretral (Pu).
Nas fases de enchimento e - Sintomas sugestivos de
esvaziamento vesical. dificuldade miccional.

- Causas neurogênicas de
disfunções miccionais e
incontinência urinária.
Contra-indicações:

- Infecção;

- Gravidez.
Cistometria:
1º desejo: ocorre quando se atinge
em média, entre 100 e 150mL.
Forte desejo: Ocorre após infusão de
75% da capacidade vesical, entre 200
e 400 mL.
A partir de 200mL inicia-se as
manobras de esforço e repete a cada
100mL, para visualizar perda.
Capacidade cistométrica máxima
(450 a 600mL).
Pressão de perda por esforço (PPE) –
teste dinâmico:
Ponto de perda urinária durante o
aumento de pressão abdominal, na
ausência de contração detrusora,
avaliada na tosse.
Pressão de perda na manobra de
valsalva (VLPP - Valsalva leak point
pressure) – teste dinâmico:
Menor ponto de perda urinária
durante o aumento de pressão
abdominal, na ausência de contração
detrusora, avaliada na manobra de
valsalva.
Sensibilidade vesical:
Diminuição da sensibilidade vesical:
atraso no desejo miccional (mais de
250 ml injetados).
Aumento da sensibilidade vesical:
antecipação do desejo de urinar
(antes de 150ml injetados).
Ausência da sensibilidade vesical:
geralmente, sugere doença
neurológica (mielomeningocele,
lesados medulares).
Fluxometria:
Objetivo:
Medir fluxo urinário expelido pela
uretra por unidade de tempo
(ml/seg).
Os resultados serão
computadorizados e descritos
através de curvas.
- volume urinado (150 a 400 mL);
- tempo da micção (10 a 35s);
- resíduo pós-miccional (até
50mL).
Início do exame:
Orientar o paciente para que
obtenha o enchimento vesical
confortável.
Realização da micção espontânea,
quando sentir desejo de urinar.
Fluxos mais representativos e
reprodutíveis são entre 200 e 400
mL.
Valor mínimo para a avaliação do
padrão da curva é 150 mL.