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INFLAMATÓRIO
DRA. BÁRBARA ÉRNICA ZEFERINO - CIRURGIA GERAL
APENDICITE AGUDA
LINFADENITE MESENTÉRICA
COLECISTITE AGUDA
PANCREATITE AGUDA
DIVERTICULITE AGUDA
APENDICITE AGUDA
ANATOMIA
Localizado na confluência das
tênias, na ponta do ceco;
Anterior
Irrigado pela artéria
apendicular - ramo da
Retrocecal
Pré-ileal ileocólica;
Ponto de Mc Burney;
Rico em linfócitos - IgA e
Pós-ileal
imunidade intestinal;
Paracecal Rico em flora bacteriana.
Subileal
Pélvico
Posterior
Subcecal
EPIDEMIOLOGIA
Abdome cirúrgico mais comum na população
(8%);
Idade escolar, jovens da 2ª e 3ª décadas de vida e
idosos;
15% de mortalidade nas complicadas.
FISIOPATOLOGIA
1. Obstrução luminal
2. Aumento da pressão
3. Edema e distensão (Apendicite grau 1)
4. Proliferação bacteriana e hipersecreção
5. Isquemia e ulceração (Apendicite grau 2)
6. Abcesso e necrose (Apendicite grau 3)
7. Peritonite e perfuração (Apendicite grau 4)
SINAIS
SEMIOLÓGICOS
QUADRO
Blumberg: descompressão brusca positiva em
CLÍNICO FID.
Rovsing: dor referida à palpação de FIE.
Dunphy: dor à percussão abdominal ou ao tossir.
Dor inespecífica e periumbilical
Lapinsky: dor à palpação de FID com o MID
que migra para FID;
estendido elevado.
Anorexia;
Lenander: diferença das temperaturas axilar e
Náuseas e vômitos;
retal > 1ºC.
Febre.
Ten Horn: dor à tração suave do testículo direito.
Aaron: dor epigástrica à palpação de FID.
Obturador: dor à rotação interna da coxa
direita flexionada.
Psoas: em decúbito lateral esquerdo, dor à
extensão e abdução do MID.
Quadro clínico e
Suspeita de história compatível
apendicite
aguda? Tenho
Cirurgia
certeza?
Avaliação
clínica
Escore de
Estou na
Alvarado e
dúvida?
exames
SCORE DE ALVARADO
MODIFICADO
CARACTERÍSTICAS PONTOS
Febre > 38 1
Anorexia 1
Leucocitose 2
ULTRASSONOGRAFIA
Sinal do Alvo;
Paredes espessadas;
Não compreensível;
Líquido perpendicular;
Densificação da gordura adjacente;
Apendicolito.
TOMOGRAFIA
PADRÃO OURO!
Paredes espessadas;
Não compreensível;
Líquido perpendicular;
Coleção a distância;
Densificação de gordura
adjacente;
Apendicolito.
TRATAMENTO
CIRÚRGICO!
Convencional: incisão de McBurney e Rocky
Davis;
Videolaparoscópica: PADRÃO OURO! Melhor
visualização da cavidade, menor dor, melhor
recuperação pós cirúrgica.
APENDAGITE
EPIPLÓICA
Trombose espontânea da veia
central do apêndice epiplóico;
Necrose asséptica;
TC - massa paracólica com
barramento;
AINES e analgésico por 7 dias
se apêndice cecal normal.
DIVERTÍCULO DE
MECKEL
Má formação congênita;
2% da população;
Homens 2:1;
60 cm da válvula ileocecal;
Tamanho médio de 2 cm;
2 anos de idade - mais comum em crianças;
2 tipos de mucosa - normal e heterotópica;
Se achado incidental durante outra cirurgia -
não mexer;
Se inflamado - ressecar e anastomosar.
COLECISTITE AGUDA
LITIÁSICA
Ducto hepático comum
Vesícula biliar
DEFINIÇÃO
Ducto cístico
Ducto colédoco
FISIOPATOLOGIA
↑ Pressão da VB Distensão
E. COLI
Proliferação bacteriana Inflamação
KLEBISIELLA
Infecção Necrose
QUADRO
CLÍNICO QUANDO
Dor abdominal em HCD de
duração > 6 hrs;
SUSPEITAR DE
Náuseas e vômitos*
Febre*
COMPLICAÇÕES?
Sinal de Murphy + - parada Febre alta;
abrupta da inspiração quando Associação com náuseas e vômitos;
realizada a palpação profunda Leucocitose > 15.000;
no ponto de Murphy); Plastrão palpável.
Leucocitose e aumento de
provas inflamatórias.
A - Sinais
Colecistite Murphy +
sistêmicos de
aguda Dor, rigidez em HCD
inflamação
TOKYO
C - Imagem
GUIDELINES 2018 compatível
Achado compatível
Disfunção orgânica
Grave Hipotensão, IRA, RNC,
Coagulopatia, Irpa
TRATAMENTO
ANTIBIOTICOTERAPIA + COLECISTECTOMIA!
Via videolaparoscópica é a melhor escolha;
Se for GRAVE e o paciente não tiver
condições de ser levado para a cirurgia -
colecistostomia percutânea e
antibioticoterapia! Após melhora do quadro
proceder colecistectomia.
PANCREATITE AGUDA
ETIOLOGIA
BILIAR: principal causa!
ALCOÓLICA;
NA ADMISSÃO
NA ADMISSÃO
Idade > 55 anos
Leucocitose > 16.000/ mm3
Idade > 70 anos
Leucocitose > 18.000/ mm3
Glicose > 220 mg/ dL
CLASSIFICAÇÃO DE
Glicose > 220 mg/ dL LDH > 400 UI/ L
LDH > 350 UI/ L
TGO (AST) > 250 UI/ L RANSON
DURANTE AS 48 HORAS INICIAIS DURANTE AS 48 HORAS INICIAIS
Redução do hematócrito mais Redução do hematócrito mais
de 10% (com a reposição de 10% (com a reposição
volêmica, s/ hemotransfusão) volêmica, s/ hemotransfusão)
Aumento da ureia > 8 mg/ dL Aumento da ureia > 4 mg/ dL
Cálcio < 8mg/ dL Cálcio < 8 mg/ dL
PaO2 < 60 mmHg Base excess mais negativo que
Base excess mais negativo que - 5,0
- 4,0 Estimativa de perda líquida > 4
Estimativa de perda líquida > 6 litros
litros
CRITÉRIOS DE GRAVIDADE DE BALTHAZAR
CLASSIFICAÇÃO
GRAU PONTOS
A - Pâncreas normal 0
7 - 10 92 17
Necrose > 50% 6
TRATAMENTO
HIDRATAÇÃO INTENSA!
ANALGESIA POTENTE!
JEJUM (inicialmente! Retornar
alimentação quando cessar dor
abdominal, náuseas e vômitos e
paciente referir fome);
TRATAMENTO DEFINITIVO DA
ETIOLOGIA (colecistectomia se
biliar na mesma internação);
MODERADAS OU GRAVES
devem ser manejadas na UTI!
ANTIBIOTICOTERAPIA NÃO É
USADA NO QUADRO INICIAL!
LEMBRAR QUE É INFLAMAÇÃO E
NÃO INFECÇÃO!
DIVERTICULITE
AGUDA
DOENÇA
DIVERTICULAR
Presença de pseudodiverticulos no cólon
(protusão apenas da mucosa);
Fatores de risco: dieta pobre em fibras,
constipação crônica, idade elevada, região
ocidental;
Principal complicação é o sangramento e
ocorre com maior frequência em cólon
direito;
Segunda principal complicação é a
diverticulite (inflamação do divertículo por
obstrução) e ocorre mais frequentemente
em cólon esquerdo.
QUADRO
CLÍNICO DIAGNÓSTICO
Dor abdominal em QIE; TC de abdome total com contraste
Febre; PADRÃO-OURO!
Náuseas e vômitos;
Disúria; Divertículos inflamados, borramento de
Massa palpável (plastrão); gordura periadjacente, abcesso local ou
DB +; à distância, pneumoperitônio.
Sinais de peritonite quando
grave.
Classificação de Hinchey (1978)