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TC DE CRÂNIO O QUE O
MÉDICO PRECISA SABER:
a. Útil e de utilização comum,
principalmente no ambiente de
terapia intensiva, bem como na
emergência da maioria dos
hospitais, no Brasil e no mundo;
b. Amplamente disponível ao
contrário da RNM;
c. Modalidade geralmente de
escolha de imagem inicial
(ORIENTA o diagnóstico e o
tratamento).
INDICAÇÕES DE TC DE CRÂNIO
a. Alterações na escala de coma de
Glasgow;
b. Alteração da localização da dor
no crânio;
c. Estado confusional agudo;
d. Aparecimento súbito de cefaleia
intensa;
e. Sonolência persistente;
f. Estado de mal epiléptico, pós-
epiléptico com diminuição do
nível de consciência;
g. Ou déficit focal;
h. Lesão hipóxia cerebral (pós
parada cardíaca).
demorar até 6 horas para ter a formação Na a substância cinzenta é mais densa,
de imagem, sendo assim, não se por isso, na imagem aparece mais
descarta o AVE se a imagem for branca.
normal, será descartado apenas se é
hemorrágico, definindo conduta.
Já o AVE hemorrágico, tem a formação
de imagem logo que acontece.
DIFERENCIAÇÃO DE TC x RNM
AVE ISQUÊMICO
3. Ligamento Interespinhosos;
4. Ligamento Amarelo.
VÉRTEBRAS:
C1: ATLAS – não tem corpo vertebral.
Tem massas laterais, para articulação
com a base do crânio. Nessa imagem
conseguimos visualizar o processo
odontóide que se articula com C2 e faz
uma polia.
Coluna dorsal: presença dos arcos
costais. Corpo vertebral – Saco dural –
Pedículos – Lâminas – Processos
Transversos – Processos Espinhosos.
espessura da cartilagem de
revestimento. Esclerose subcondral. Há
presença de Osteófitos. Há também
Hipertrofia do ligamento amarelo.
Prejuízo nas articulações interfacetárias.
Além de tudo isso, ainda pode ter
Espondilolise, onde os istmos
interarticulares são alterados, há um
defeito ósseo.
6. Osteófitos:
8. Mielopatia Compressiva:
Apresenta alteração de sinal medular,
alternância de sinais, focos de hiposinal
e hipersinal.
ANATOMIA E INVESTIGAÇÃO
b. ARTRITE REUMATÓIDE: RADIOLÓGICA DAS
PATOLOGIAS DA CABEÇA E
Acomete articulação atlanto-axial.
PESCOÇO
Ocorre erosão do processo odontoide.
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SINUSITE CRÔNICA
A TC é o exame mais acurado para
avaliar a cronicidade.
Sinais maiores:
1. Conteúdo sólido (não misto);
2. Acentuadamente hipoecoico;
3. Microcalcificações;
4. Margens irregulares;
5. Mais alto do que largo.
PUNÇÃO ASPIRATIVA DA
TIREÓIDE
Quando temos uma lesão folicular em
tireoide, se recomenda que tiremos a
capsula, para avaliar benignidade ou
malignidade, através de ressecção
cirúrgica. Não se faz a retirada de uma
região apenas, é total e se analisa
posteriormente a retirada. Não é
possível tirar apenas o nódulo, dessa
forma, se retira todo o lobo para análise.
Carcinoma Papilífero, é diagnosticada
apenas por PAAF, não se necessita de
ressecção para diagnóstico.
AVCI
Carótida interna: possui o bulbo, que
é a única dilatação fisiológica do ser
humano. Sua função é fazer com que o
fluxo sanguíneo fique mais tempo em Por ter essa redução fisiológica da
contato com o corpúsculo carotídeo. O velocidade, essa região é onde se
qual tem função de baro e depositam mais placas de gordura.
quimiorreceptor. O fluxo sanguíneo é Placas ateromatosas. Sendo assim, a
mais rápido no centro da luz e mais isquemia é bem mais frequente do que a
lento nas paredes, dessa forma o bulbo hemorragia intracraniana (3:1).
dilatado, faz com que ambas as
velocidades reduzam.
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Medicamentoso: antiagregação
plaquetária.
Estudos/Trials: O estudo que foi mais
relevante nos anos 90, foi o que mostrou
que o risco de AVC reduzia de 26%
para 9%, quando havia obstrução de
No AVCI hemodinâmico, nós temos a 70% ou mais e se fazia uma
falta de suprimento sanguíneo dada por Endarterectomia ou angioplastia com
hipofluxo, esse por sua vez causa colocação de Stent.
hipoxemia, é marcado pelas zonas de
fronteiras/water shed zone. Nos EUA, é
realizada a RNM para avaliar os casos
de idosos que tiveram tentativa de
asfixia por seus cuidadores, sendo um
instrumento comprobatório.
ESTENOSE CAROTÍDEA
ATEROMATOSA Se faz a medida da estenose, sob a
carótida distal, para saber o grau de
obstrução. Não devemos “achar” que o
bulbo é de “x” tamanho, porque essa
medida é muito variável. Devemos
sempre usar essa relação.
ENDARTERECTOMIA (cirurgia
aberta): feita com anestesia geral ou
sedação. Realizada quando a obstrução
é maior que 70%. O risco é ter lesão de
nervo facial.
ANGIOPLASTIA: é a colocação do
stent. Existe um filtro de proteção
cerebral, para evitar que um trombo seja
liberado. Não existe possibilidade de
rejeição. Única contraindicação é um
trombo flutuante, que se o procedimento
fosse realizado seria liberado.
TROMBÓLISE INTRACRANIANA:
dissolução do trombo. Quando nós
suspeitamos de AVC e na tomografia
não evidencia uma hemorragia, nós
fazemos uma RM com difusão e
perfusão. Se a área comprometida na
difusão for diferente da área acometida
em perfusão nós temos o chamado
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RESUMO DE DOENÇA
ATEROMATOSA:
1. USG é o exame de sreening,
iniciar com ele;
2. Pacientes com estenose de até
70%, deve ser tratados com
antiagregação plaquetária, MEV,
atividade física;
3. Acima de 70%, cirurgia aberta
ou angioplastia com stent, a
depender do caso;
4. Quando o trombo sobe,
trombectomia, associada ou não
a trombólise, devemos
individualizar os casos.
DOENÇAS QUE NÃO ACOMETEM
O BULBO
1. DISSECÇÃO ESPONTÂNEA
DE CARÓTIDA
TROMBECTOMIA MECÂNICA (SUBENDOTELIAL):
diferentemente da dissecção
traumática, essa não possui um
fator desencadeante. A força
sanguínea e a fragilidade das
camadas endoteliais, formam um
hematoma, esse por sua vez cria
um estreitamento da luz da
artéria. Pode ser visualizado em
imagens como uma meia lua, um
hematoma, basicamente um
trombo fresco. Chamado de
Sinal do menisco. Nesse tipo de
dissecção o bulbo é polpado,
diferentemente da ateromatosa.
Podemos notar alguns sinais:
a. Sinal do menisco: meia lua,
na luz vascular;
b. Sinal da chama de vela, no
bulbo carotídeo, ou também
chamado sinal do “Dedo de
luva”. É dado por uma
A Trombectomia é a técnica mais oclusão acima do bulbo;
moderna que temos atualmente, a que c. Sinal da corda, estenose.
menos evolui com sangramento e que
traz mais benefícios.
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2. ARTERITE DE TAKAYASU
Diferença de pressão arterial entre os
É conhecida como “doença do sem membros. Lembrar que em jovens, com
pulso”. Arterite inflamatória crônica de pulsos distintos, a artrite de Takayasu é
etiologia desconhecida que afeta uma suspeita diagnóstica.
grandes vasos, predominantemente a
aorta e seus principais ramos. Acomete Tratamento com Corticoide + Anti-
jovens de 10 a 40 anos. A inflamação hipertensivos associados (4).
leva a espessamento da parede do vaso, 3. DISPLASIA
fibrose, estenose e formação de FIBROMUSCULAR
trombos. O enfraquecimento da parede
vascular pode formar aneurisma da Doença vascular não inflamatória, não
aorta ou acometimento de valvas aumenta VHS e PCR. Não
cardíacas. PCR e VHS são exames que arteriosclerótica. Acomete artérias de
se mostram alterados na atividade da médio calibre (carótidas, renais, ilíacas,
doença. vertebrais e etc). Atinge mais mulheres
jovens. Causa hipertensão renovascular,
Os sintomas são: dor, formigamento ou repercutindo com HAS, AVCI, TIA,
palidez no membro acometido amaurose e náuseas. O diagnóstico é
(claudicação), redução do pulso arterial, feito com USG com doppler, angio-TC
diferença de pressão entre membros, e angio-RM.
hipertensão reno-vascular, síncopes,
isquemia cerebral. O achado de imagem é: “contas de
terço” ou “colar de pérolas”.
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BERRY
ANEURISMA/ANEURISMA
SACULAR
A imagem 1, representa um hematoma
profundo, pois está localizado em uma É raro, a minoria sangra. Predominante
região profunda, sangrando do em mulheres e raro em crianças.
parênquima para o ventrículo. Aumenta a chance com a idade. A cada
3 anos o endotélio é totalmente
Já a imagem 2, representa um “reformado”, sendo assim com o passar
hematoma superficial, por estar em do tempo, essa reforma tende a ficar
região cortical, não poupa a margem, o mais deficitária, aumentando a chance
que nos evidencia que é cortical. de desenvolver um aneurisma. É 10x
Geralmente, quando temos mais frequente que MAV.
comprometimento de ventrículo, Aneurisma intracraniano deve ser
estamos de frente a uma hemorragia tratado, se o aneurisma for acima de 2
primária, não temos uma faixa etária mm se consegue fazer embolização, se
especifica, podendo ser jovem e idoso. for abaixo disso, não trata por
Já na hemorragia cortical, geralmente se embolização, por conta do tamanho das
dá em idosos, configurando uma molas. A não ser que se tenha uma
angiopatia amiloide. hemorragia subaracnóidea na região.
ANEURISMA CEREBRAL
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RX DE TÓRAX NA EMERGÊNCIA
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(Hematoma Subgaleal)
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LESÕES INTRA-AXIAIS
1. CONTUSÃO: evolui como
qualquer lesão ao parênquima =
degeneração com gliose e
encefalomalacia.
HEMORRAGIA SUBARACNOIDE
TRAUMÁTICA Sangramentos baixos, tendem a ser mais
aneurisma. Sangramentos mais altos são
dados por hemorragia subaracnóidea.
LESÕES EXTRA-AXIAIS
HEORRAGIA
INTRAVENTRICULAR
(HEMOVENTRÍCULO)
a. Ruptura de veias
subependimárias;
b. Extensão de hematoma
Causa mais frequente é o trauma, não é intraparenquimatoso;
ruptura de aneurisma. A causa mais c. Redistribuição de HSA.
comum é focal: Complicações:
- Golpe, contragolpe: laceração de 1. Precoce: hidrocefalia não
vasos piais/subaracnoides; comunicante;
- Convexidades cerebrais; 2. Tardio: aderências
ependimárias.
- Junto a focos de contusão
hemorrágica.
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HEMATOMA EPIDURAL
É um sangramento que ocorre entre a
dura-máter e a calota craniana. Possui
um intervalo lúcido. Perde a consciência
no momento do trauma agudo e
recupera a consciência e rebaixa
novamente.
HEMATOMA SUBDURAL
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RADIOGRAFIA TORÁCICA
DERRAME PLEURAL: não tem
broncograma aéreo, por não ser uma
doença de parênquima. Apresenta
desvio contralateral do hilo e
mediastino quando volumoso. Há perda
do contorno do hemidiafragma,
obliteração do seio costofrênico (sinal
do menisco/parábola). Quando se tem
dúvida diagnóstica: decúbito lateral –
Laurell; USG e TC.
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PNEUMONIA LOBAR
PNEUMOTÓRAX
PNEUMONIA
BRONCOGRAMA AÉREO
SINAL DO SULCO PROFUNDO
BRONCOPNEUMONIA
ATELECTASIA CICATRICIAL
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CAVITAÇÃO
CONSOLIDAÇÃO NÃO É
SINÔNIMO DE PNEUMONIA
IMAGEM EM ORTOPEDIA E
REUMATOLOGIA
Funções dos ossos:
a. Sustentação;
b. Medula hematopoiética;
c. Regulação homeostase P e Ca;
d. Influenciada por fatores
externos: hormônios, vitaminas
e proteínas.
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OSSOS EM FASE DE
CRESCIMENTO:
As epífises e as metáfises são separadas,
no exame radiológico, por uma faixa
radiotransparente.
Chama-se placa cartilaginosa de
crescimento (placa epifisária ou fise).
b. Estrutura;
c. Forma.
MÉTODOS DE IMAGEM
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IMAGEM EM SAÚDE DA
MULHER
MAMA: existem dois tipos principais
de tecidos, fibroglandular (produção de
leite – tecido funcional) e tecido
adiposo (tecido de sustentação).
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
TEM PAPEL EM:
1. Rastreamento: estima-se que
desde a primeira divisão celular
anômala até um nódulo mamário
palpável de 1 cm exista um
intervalo de 10 anos. Neste
período, o método diagnóstico
com a ação comprovadamente
eficaz é a mamografia.
População geral, a partir de 40
anos é o que a sociedade
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Achados comuns:
1. Folículos pré-ovulatório: são
pequenos, mas todos os meses
Todo mês ocorre um sangramento, um deles se desenvolve,
porém como não tem cavidade para que reposnavel por ovular, se enche
esse sangue seja drenado, há a formação de líquido.
de fibroses e consequentemente, há
muita dor e até mesmo infertilidade.
Existem pequenos focos que podem ser
assintomáticos. É conhecido por ser
cisto de chocolate. Encapsula, como um
cisto.
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3. Teratoma: é um tumor de
células germinativas, ovariano,
que pode ter tecidos maduros ou
imaturos. Pode ter cabelo,
dentes, tecido cerebral, e etc.
“Teratus” em grego, quer dizer
mostro, por isso o nome. Quanto
mais tecidos maduros existirem,
mais benigno esse tumor é.
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c. Hidrosalpinge, distensão
líquida da trompa. Ocorre por
obstrução das duas pontas das
trompas, proximal e distal.
Ocorre porque a trompa
continua produzindo muco e tem
obstrução dupla.
Endométrio próximo da
menstruação:
Adenocarcinoma, é o tumor maligno
de tecido epitelial do endometrial. O
principal fator de risco é a longa
exposição ao estrógeno. Tipicamente,
manifestado por sangramento vaginal
pós-menopausa. Quanto menos filhos,
mais exposição ao estrógeno.
Nuliparidade é fator de risco.
Espessamento e heterogeneidade de
endométrio.
d. Locais prováveis de
disseminação;
e. Acurácia e disponibilidade dos
exames.
ESTADIAMENTO DE TÓRAX
1. Radiografia – é aceita como
método inicial em pacientes sem
doença metastática conhecida,
porém existe controvérsia de seu
uso rotineiro no contexto
oncológico por ser pouco
sensível e específica. No contexto oncológico, deve-se usar o
meio de contraste a não ser que haja
contraindicação ao iodo.
a. Avaliação superior do
mediastino;
b. Útil para delinear e caracterizar
comprometimento pleural;
c. Avaliação de possível TEP.
ESTADIAMENTO DO ABDOME
1. Ultrassonografia – Método barato,
não invasivo e de fácil realização,
porém muito inferior na
caracterização de eventuais lesões
focais em relação a TC e RM.
2. Tomografia Computadorizada 2. Tomografia Computadorizada –
– é muito superior a radiografia assim como no tórax, o uso do
na detecção de nódulos contraste é primordial no contexto
pulmonares, bem como as oncológico. Na TC, além do fígado,
alterações como linfonodopatias sítios importantes de lesões
e comprometimento pleural. É secundárias são o peritônio,
fundamental no estadiamento linfonodos e adrenais.
inicial de neoplasias com alta
propensão para disseminação
pulmonar como mama, cólon e
rins.
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ESTADIAMENTO DE OSSOS
- Escuras (Radiotransparentes) –
As metástases ósseas ocorrem em 30 - osteolíticas, maior parte dos tumores.
70 % dos pacientes oncológicos. A
2. Tomografia computorizada -
mama é a o sítio primário que mais
embora tenha boa resolução anatômica,
causa essas metástases ósseas em
sofre do mesmo problema da
mulheres e a próstata nos homens.
radiografia em relação a detecção da
A principal forma de disseminação é destruição óssea necessária para ser
hematogênica, por isso a maioria dos vista ao método. Tem papel importante
casos é encontrada em locais com na avaliação de complicações de
riqueza de medula vermelha, ou seja, metástases como fraturas, compressão
esqueleto axial. medular e envolvimento de forames
Métodos utilizados:
1. Radiologia – método de entrada, é
apropriado para detectar lesões
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SEGUIMENTO ONCOLÓGICO
Tanto a redução do volume total da
doença, denominada RESPOSTA,
como a PROGRESSÃO da doença, são
marcos fundamentais na continuidade,
mudança ou interrupção do tratamento
oncológico.