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A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL NA GESTÃO

EDUCACIONAL: Um estudo de caso em uma escola pública no estado de minas gerais

Luzia Fernandes Soares Garcia1


Alex Junior Bilhoto Faria2


RESUMO

Este projeto de pesquisa tem como objetivo investigar a importância da liderança


transformacional na gestão educacional em escola pública. A liderança transformacional é um
modelo de liderança que busca incentivar a motivação e a inspiração dos membros da equipe para
que trabalhem em prol de um objetivo em comum. Para isso, foi realizada uma pesquisa de
campo em uma escola pública para verificar como a liderança transformacional tem impactado na
gestão educacional dessa instituição, no caso para esta iniciação científica a escola analisada foi o
Polivalente, escola estadual do município de Pouso Alegre. Para alcançar esse objetivo, foi
utilizada uma metodologia qualitativa que irá permitir a coleta de dados primários e secundários.
A análise dos dados foi realizada em fases, de forma a permitir um melhor entendimento e
interpretação dos resultados obtidos.

Palavras-chave: Gestão. Transformacional. Liderança. Pesquisa. Resultados.

1 INTRODUÇÃO

A liderança transformacional é um modelo de liderança que tem ganhado destaque na


gestão educacional em escolas públicas, pois busca o incentivo à motivação e a inspiração dos
membros da equipe escolar para que trabalhem em prol de um objetivo comum: a melhoria do
processo educativo. A capacidade de liderança de forma transformacional pode ser uma solução
eficaz para enfrentar os desafios da gestão educacional e promover a colaboração, a criatividade e
1
Graduanda(o) em Pedagogia. E-mail: luzia.garcia@alunos.unis.edu.br
2
Orientador Docente no Centro Universitário do Sul de Minas – Grupo Unis. Graduado em Letras e em
Pedagogia. Pós-graduado em Docência do Ensino Superior. Mestre em Educação pela Universidade
Federal de Lavras – UFLA. E-mail: alexbilhoto@gmail.com.

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a inovação no ambiente escolar. Este projeto de pesquisa tem como objetivo investigar como a
liderança transformacional pode ser aplicada na gestão educacional de uma escola pública,
considerando seu impacto na motivação e na inspiração dos profissionais da educação e,
consequentemente, na qualidade do ensino oferecido aos alunos.
Para atingir esse objetivo, foi realizada uma pesquisa de campo em uma escola pública,
sendo a instituição escolhida a Escola Estadual Polivalente, situada no município de Pouso
Alegre. Uma metodologia qualitativa e quantitativa será empregada, permitindo a coleta de dados
primária por meio de entrevistas com gestores e professores da escola, além de observações e
análise de documentos institucionais.
Este estudo justifica-se pela relevância da liderança transformacional na gestão
educacional e seus potenciais benefícios para a melhoria do ensino. Além disso, os resultados
desta pesquisa podem contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas e estratégias de
gestão externas para a educação em escolas públicas, com base em práticas de liderança que
promovam a motivação e a inspiração da equipe escolar. Uma liderança transformacional pode
ser uma ferramenta crucial para gerar mudanças positivas no ambiente educacional, refletindo
diretamente na qualidade da educação oferecida aos alunos.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Gestão Escolar

Ao se introduzir o debate a respeito do tema gestão transformacional, ou gestão


transformadora, primeiro deve-se compreender o significado de gestão escolar e suas vertentes, a
história da gestão ou administração escolar é marcada por modelos externos de administração
pública ou gestão da educação como o modelo Europeu e o dos Estados Unidos assim como o
contexto socioeconômico brasileiro. Se voltarmos ao período colonial o modelo de gestão
prevalecente da época era baseado na religião, direito administrativo romano, valores do

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cristianismo e ideais do positivismo. Os padres jesuítas além de converter ao cristianismo
ensinaram as primeiras letras e impuseram
costumes europeus (PILLETTI, 1997).
Mesmo com a luta para construir uma estrutura educacional pública democrática passando
do império para a Primeira República ainda há vestígios de estrutura patrimonialista e autoritária
ligadas ao regime anterior já citado. Durante o período compreendido entre 1889 e 1930,
conhecido como Primeira República, ocorreu uma significativa reestruturação na administração
educacional, assim como na administração pública em geral. É válido destacar que esse período
se caracterizou por diversas reformas tanto no âmbito do Estado como na gestão escolar, foi
quando o ensino como direito público se fortaleceu e modelos educacionais que se mantém até
hoje surgiram. Com a Constituição de 1891 a União ficou responsável pela educação apenas no
Distrito Federal, então, no Rio de Janeiro. Os estados e municípios eram responsáveis pelas
demais ofertas de ensino. É importante ressaltar que as discussões acerca da administração
escolar foram intensificadas com a chegada do Movimento da Escola Nova, que foi influenciado
pelas perspectivas de William James (1909) e John Dewey (1916).
No Brasil, a atenção da gestão pública e dos intelectuais da educação começa a se voltar
para o tema da administração escolar, mesmo que de forma incipiente e influenciada pelas ideias
escolanovistas. Nesse sentido, o contexto político e social da República Velha desempenha um
papel importante nos primeiros passos da organização da administração da educação no país. Foi
nesse período que surgiu a Associação Brasileira de Educação (ABE), em 1924, e o Manifesto
dos Pioneiros da Educação Nova, em 1932, no Rio de Janeiro (SANDER, 2007).
Essa efervescência intelectual na área educacional mostrou-se um reflexo da preocupação
em modernizar o país e promover uma educação voltada para o desenvolvimento social e
econômico. No entanto, é válido frisar que essas influências escolanovistas ainda estavam em
estágio inicial e enfrentaram resistência por parte das elites políticas e econômicas da , que
tinham interesses conservadores e desconfiavam das mudanças propostas pelos educadores da
época. Apesar das dificuldades, os primeiros passos foram dados no sentido de organizar a

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administração da educação no Brasil, com a criação de órgãos e instituições responsáveis pela
gestão educacional, como o Ministério da Educação e Cultura, a Inspetoria Geral de Ensino e as
escolas normais. O contexto político e social da República Velha foi um marco inicial na
organização da administração da educação brasileira, ainda que de forma embrionária e
influenciada pelas ideias escolanovistas. Esses avanços prepararam o terreno para as mudanças
educacionais que ocorreriam posteriormente, especialmente a partir dos anos 1930 com a criação
do Ministério da Educação e a implementação de políticas de modernização educacional.3
No período inicial da Segunda República no Brasil, segundo Sander (2007), a área
educacional foi fundamentada nas ideias de Lourenço Filho, Fernando de Azevedo e Anísio
Teixeira. Cada um desses pensadores contribuiu de forma significativa com suas teorias nas áreas
psicológica, filosófica e política, respectivamente. De acordo com Sander (2007), a década de
1930 foi marcada pelos movimentos reformistas de Francisco Campos e Gustavo Capanema, que
trouxeram mudanças importantes para a estrutura educacional brasileira através de ações
governamentais.
Nesse momento histórico, conforme destacado por Sander (2007), ocorreu uma fase de
organização com um enfoque tecnoburocrático, visando atender as demandas do sistema
econômico em expansão. A preocupação era preparar os indivíduos para o mercado de trabalho, o
que resultou na oferta de cursos técnicos. Foi nesse contexto que alguns intelectuais da Escola
Nova iniciaram a discussão sobre a sistematização da educação no Brasil. Essa discussão pode
ser encontrada nas obras de pioneiros da área de administração escolar no país, como Anísio
Teixeira (1935), Antônio Carneiro Leão (1939), José Querino Ribeiro (1952) e Lourenço Filho
(1963).4
A gestão da educação passou de um sistema de ensino fechado para um modelo orgânico,
de acordo com a escola comportamental de administração. As pesquisas de Lourenço Filho
através do INEP ganharam destaque nesse contexto. Após a Segunda Guerra Mundial, houve
mudanças nos hábitos de consumo e na formação para o trabalho industrial, exigindo maior

3
Informação obtida no site: Escola Nova. Link: https://abrir.link/aKRZQ
4
Informação obtida no site: Revista Educere.
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qualificação. A escola desempenhou um papel central nessas mudanças, com aumento
significativo do investimento público em educação e crescimento quantitativo dos sistemas de
ensino em termos de escolas, colégios, universidades e matrículas. Para que isso acontecesse;
“[...] houve um significativo aumento do investimento público em educação e um
enorme crescimento quantitativo dos sistemas de ensino em termos de escolas, colégios,
universidades, matrículas e formação” (SANDER, 2007).

Sander (2007), em continuação, menciona que o investimento realizado na educação não


alcançou os resultados esperados, resultando na crise do otimismo pedagógico. Isso gerou a
necessidade de uma reavaliação do papel da educação no âmbito econômico, político e cultural.
A fase sociocultural surge como uma resposta à crise educacional, visando reavaliar o
papel da educação e atender às necessidades sociais do país. A partir da década de 1960, as
ciências sociais passam a ser fundamentais para a compreensão dos problemas educacionais, indo
além do aspecto econômico na gestão da educação.
Nessa fase, houve a introdução das disciplinas de ciências sociais, buscando atender às
particularidades econômicas, políticas e culturais do Brasil. Lourenço Filho, citado por Sander
(2007), destaca a importância da administração educacional ocorrer tanto nas disciplinas
pedagógicas quanto nas que abrangem a vida social. De acordo com Sander (2007), esse período
é marcado por três fatores significativos: a atuação das entidades da sociedade civil organizada, o
desenvolvimento dos estudos de pós-graduação em educação e o apoio da cooperação
internacional.
Na década de 1960 e 1970, educadores se organizaram e criaram instituições em
diferentes áreas do conhecimento pedagógico. Em 1961, foi fundada a Associação Nacional de
Política e Administração da Educação (ANPAE) no I Simpósio Brasileiro de Administração
Escolar. A criação da ANPAE trouxe maior amplitude e profundidade para o campo de pesquisa
da administração escolar no Brasil, contribuindo para a reflexão sobre diferentes abordagens
relacionadas à administração escolar.
De acordo com Maia (2008), a partir de 1986, começou a ocorrer uma produção
acadêmica sobre o tema "Gestão", conforme os artigos publicados na Revista Brasileira de

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Política e Administração da Educação (RBPAE). Esses artigos abordam principalmente a
administração para a gestão, considerando os seguintes aspectos:
[...] o olhar para a escola nos seus aspectos contextuais e contingentes, a necessidade de
construção coletiva do projeto político pedagógico, a participação da comunidade desde
a eleição dos diretores e o desenvolvimento de estudos que privilegiem processos
específicos de implantação da participação (MAIA, 2008,).

A Constituição de 1988 e a Lei Federal 9394/965 propuseram mudanças na forma de


organização do sistema educacional brasileiro, compartilhando a responsabilidade entre estados,
Distrito Federal e municípios. A gestão democrática do ensino público foi incorporada à
Constituição no artigo 206, estabelecendo princípios como a gestão democrática do ensino
público e a garantia de padrão de qualidade.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996 regulamentou o que foi
mencionado na Constituição, ampliando o processo de democratização. Ela determina que o
ensino seja ministrado com base em princípios como a gestão democrática do ensino público, de
acordo com a legislação dos sistemas de ensino, e a garantia de padrão de qualidade.
Essas determinações promovem descentralização e preocupação com a qualidade da
educação. A descentralização é um processo político inserido no contexto de redemocratização
do Brasil na década de 1990, caracterizado pela dispersão de funções e poderes do governo
central para os governos regionais ou locais, conforme a definição de Rios (2010)
Na atualidade o contexto em que a sociedade está inserida tem passado por rápidas
transformações. A globalização, por exemplo, tem tido impactos significativos tanto nas relações
pessoais quanto nas comerciais. Estamos vivenciando um novo momento que traz consigo a
indústria 4.0 e diversas mudanças no nosso dia a dia. A inteligência artificial já é uma realidade e,
nos próximos anos, vamos nos deparar cada vez mais com seus efeitos - se é que já não estamos
sentindo.
Diante desse panorama, é imprescindível que a educação esteja alinhada com essas novas
tendências. Embora haja uma certa lentidão na melhoria dos indicadores de qualidade, como

5
Informação obtida no site: https://www.planalto.gov.br
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demonstrado pelos resultados do PISA 20186 É evidente que precisamos nos adaptar ao século
XXI e remodelar nossos processos de acordo com novos parâmetros. Não é mais viável educar
utilizando as mesmas perspectivas dos séculos XIX ou XX.
Nesse sentido, o gestor desempenha um papel fundamental nesse processo de
reestruturação. É essencial que ele se atente a alguns aspectos de gestão escolar cruciais para
garantir a sustentabilidade e o sucesso da instituição de ensino. A gestão escolar desempenha um
papel fundamental na garantia de uma educação de qualidade. Para que uma instituição de ensino
seja bem-sucedida, é necessário ter uma gestão eficiente, capaz de enfrentar desafios e promover
melhorias constantes. Em primeiro lugar, é fundamental ter uma liderança forte e inspiradora. O
gestor escolar deve ser um exemplo para toda a comunidade escolar, demonstrando
comprometimento, ética e paixão pela educação. Ele deve ser capaz de motivar e engajar toda a
equipe, incentivando a colaboração e o trabalho em equipe.7
Uma gestão escolar eficiente envolve uma comunicação clara e aberta com todos os
envolvidos, estabelecendo canais de diálogo e permitindo a expressão de opiniões e sugestões.
Além disso, é necessário um planejamento estratégico com metas alinhadas à missão da
instituição, envolvendo toda a equipe monitorando e ajustando resultados regularmente. A
valorização e desenvolvimento dos profissionais da educação também é essencial, investindo em
sua formação e reconhecendo seu trabalho. Por fim, a participação da comunidade escolar
fortalece os vínculos entre escola e comunidade, enriquecendo o ambiente escolar e
possibilitando o desenvolvimento integral dos alunos.8

2.2 A gestão transformacional

6
Informação obtida na página do Ministério da Educação (MEC). Link
https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias_1/confira-o-relatorio-final-do-pisa-2018
7
Informação obtida no site: Plataforma Regedir.
Link:https://www.plataformaredigir.com.br/artigo/o-papel-do-gestor-escolar-na-gestao-pedagogica
8
Informação obtida no site: Plataforma Regedir.
Link:https://www.plataformaredigir.com.br/artigo/o-papel-do-gestor-escolar-na-gestao-pedagogica

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De acordo com o que foi supracitado, a definição histórica e conceito de gestão escolar, é
importante compreender o conceito do termo que norteia esta pesquisa, o que é gestão
transformacional? Em poucas palavras o próprio nome já se explica, sendo uma liderança que
transforma, que modifica, que melhora.
A liderança transformacional é um modelo de gestão em que os líderes se empenham em
envolver e motivar seus colaboradores, incentivando-os a inovar e contribuir positivamente para a
empresa. Esse tipo de liderança constrói um vínculo sólido com a cultura organizacional,
assumindo um papel exemplar perante os funcionários. Através de uma liderança autêntica,
comprometida e motivada, os líderes transformacionais inspiram os funcionários a seguirem seu
exemplo.
O conceito de liderança transformacional teve origem na década de 1970, com o livro
"Rebel Leadership: Commitment and Charisma in a Revolutionary Process", escrito pelo
sociólogo James V. Downton. No entanto, foi com a ampliação feita pelo cientista político James
MacGregor Burns que esse conceito se tornou uma das bases para a pesquisa em liderança no
mundo.
Embora tenha surgido há décadas, a liderança transformacional continua a ser um estilo
de liderança altamente eficaz, que traz bons resultados. Ela é amplamente aplicada no meio
corporativo atual, sendo especialmente relevante em indústrias onde a inovação e a agilidade
desempenham um papel determinante para o sucesso.
Entre as várias teorias e modelos de liderança desenvolvidos ao longo das últimas
décadas, destaca-se a liderança transformacional de Burns (1978) e Bass (1985). Conforme
delineado por Burns (1978), líderes transformacionais são capazes de inspirar seus seguidores a
alterar suas expectativas, percepções e motivações, buscando objetivos comuns por meio da força
de sua visão e personalidade. Bass (1985) define a liderança transformacional como um processo
em que o líder sensibiliza seus seguidores para o que é correto e importante, motivando-os a
desempenharem além das expectativas.

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Gomes e Cruz (2007), embasados no trabalho desses autores, ressaltam que a liderança
transformacional é marcada pelo pressuposto fundamental de que as pessoas descrevem aqueles
que mais as influenciam em suas vidas por meio de atributos relacionados à liderança
transformacional, independentemente da cultura ou país. Burns (1978) identificou dois estilos de
liderança: liderança transformacional e liderança transacional. A liderança transacional baseia-se
na legitimidade e autoridade formal, implantando práticas comuns com base em regras e normas
estabelecidas e focando na execução de tarefas determinadas. Essa abordagem valoriza a criação
de um ambiente de acordo e apoio às ideias propostas, com a possibilidade de recompensas com
base no mérito e punições por não cumprimento de metas ou pela adoção de comportamentos
indesejáveis (GOMES E CRUZ, 2007).
Em sua pesquisa, Bass (1990) aponta que a liderança transformacional gera um
desempenho entre os colaboradores maior do que em relação a liderança transacional,
especialmente em instituições que passam por processos de renovação e mudança, um exemplo
disso seria uma escola que passa por mudança de professores, direção, enfim em sua rede de
colaboradores. Bass (1990) alega que quer promover a liderança transformacional por meio de
políticas de recrutamento, seleção, promoção, formação e desenvolvimento terá efeitos positivos
no bem-estar dos colaboradores e no desempenho das organizações. Com base nesse modelo,
Bass e Avolio (1993) propuseram uma discriminação mais detalhada das várias dimensões da
liderança, adicionando um novo domínio caracterizado pela ausência de liderança às duas
categorias existentes (transacional e transformacional). O modelo final é composto, portanto, por
três áreas que representam diferentes estilos de liderança, cada um com vários domínios. O estilo
de liderança transformacional engloba os domínios de "influência nos ideais", "motivação
inspiradora", "estimulação intelectual" e "consideração individual". O estilo de liderança
transacional é composto por "reforço contingente", "intervenção em crise ativa" e "intervenção
em crise passiva". O estilo de liderança laissez-faire caracteriza-se pela falta de exercício de
liderança.

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Avolio (1999) cita que o perfil de liderança ideal é caracterizado por baixas frequências
no estilo laissez-faire, frequências mais altas nos estilos transacionais de intervenção em crise
passiva e ativa, seguidas novamente por frequências mais altas no estilo de reforço contingente,
logo os domínios relacionados aos estilos transformacionais apresentam as frequências mais
altas. Em um estudo sobre a implementação de práticas de gestão de recursos humanos em
organizações sem fins lucrativos, Royce (2007) defende que existem três tipos de liderança com
características que se adequam melhor a essas organizações - transacional, transformacional e
inspiracional - embora não haja evidências claras sobre qual estilo é o mais apropriado.
Em resumo, a liderança transformacional é composta por quatro dimensões fundamentais.
A dimensão carismática se baseia no desenvolvimento de uma visão inspiradora e na capacidade
de inspirar orgulho, respeito e confiança nos colaboradores. A dimensão inspiradora impacta
diretamente na motivação, estabelecendo metas desafiadoras e modelando comportamentos que
levam ao alcance dessas metas. A dimensão de estimulação intelectual envolve desafiar e motivar
os colaboradores com novas metas e métodos, estimulando sua criatividade e inovação. Por fim, a
dimensão de respeito pelos subordinados se concentra em prestar apoio individualizado, atenção
e promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores.
O líder transformacional é respeitado pelos seus seguidores, sendo visto como um
exemplo a ser seguido. Ele é proativo ao motivar os colaboradores, desafiando-os a superar seus
limites e encontrar soluções criativas para os problemas. Além disso, ele se preocupa com o
desenvolvimento profissional de cada colaborador, agindo como mentor quando necessário. O
líder transformacional também aumenta o compromisso dos colaboradores com a visão, missão e
valores organizacionais.

2.3 O papel da liderança na gestão

O papel do líder nas instituições de educação básica é fundamental para o funcionamento


e sucesso das escolas. O líder educacional, seja ele o diretor, coordenador pedagógico ou gestor

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escolar, exerce uma série de funções que visam criar um ambiente propício para o ensino e
aprendizagem. Uma das principais funções do líder educacional é definir a visão e missão da
escola. Isso envolve estabelecer os valores e objetivos que vão guiar todas as ações e decisões
tomadas pela instituição. É o líder quem estabelece a direção que a escola deve seguir.
Além disso, o líder educacional é responsável por garantir a qualidade do ensino
oferecido pela escola. Isso inclui estabelecer políticas e diretrizes pedagógicas, acompanhar o
processo de ensino e aprendizagem dos estudantes e garantir que todos os recursos necessários
estejam disponíveis. O gerenciamento de recursos é outra função importante do líder educacional.
Ele é responsável por administrar os recursos disponíveis na escola, como materiais didáticos,
equipamentos e pessoal. É função do líder distribuir e utilizar esses recursos de forma eficiente,
alocando-os da melhor maneira possível para alcançar os objetivos educacionais.
A gestão de pessoas também é uma responsabilidade do líder educacional. Ele deve
gerenciar os profissionais da escola, como professores e funcionários administrativos,
promovendo um ambiente de trabalho colaborativo, estimulando o desenvolvimento profissional
e incentivando a participação e o engajamento de todos os membros da equipe. Além disso, o
líder educacional também é responsável por estabelecer e manter relações com a comunidade.
Isso envolve buscar parcerias com pais, responsáveis, estudantes e outras partes interessadas no
processo educacional. É o líder quem atua como ponto de conexão entre a escola e a comunidade,
sendo responsável por manter uma boa imagem institucional e promover a participação da
comunidade em atividades escolares.
Em suma, o líder educacional tem um papel essencial na gestão das escolas de educação
básica. Ele é responsável por definir a visão e missão da instituição, gerenciar recursos, promover
a qualidade do ensino e aprendizagem, estimular o desenvolvimento profissional da equipe e
estabelecer parcerias com a comunidade. Através de suas funções, o líder contribui diretamente
para o sucesso e crescimento da escola, impactando no desenvolvimento e formação dos
estudantes.

3 MATERIAIS E MÉTODOS
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No primeiro momento, foi realizado uma pesquisa bibliográfica, através de artigos e
pesquisas a fim de adentrar ao conteúdo com embasamento e fontes confiáveis, ao longo da
pesquisa como o artigo ”Liderança transformacional como componente da gestão de
recursos humanos em organizações sociais”9, em que o texto defende que a liderança
transformacional é adequada para as IPSS10 lidarem com os desafios da gestão de recursos
humanos. Isso é sustentado por meio de uma revisão da literatura existente sobre o tema, que
identifica as principais forças e ameaças na gestão de recursos humanos das IPSS. A seguir, é
feita a caracterização do modelo teórico da liderança transformacional e dos argumentos que o
tornam adequado para essas organizações. A estrutura do trabalho abrange desde a caracterização
das IPSS até a apresentação dos argumentos a favor do estilo de liderança transformacional.
Também foi feita a leitura do artigo ”Desenvolvendo líderes para a prática da gestão
democrática na educação básica”11 no qual discute a necessidade da implementação da gestão
democrática na educação básica no Brasil, de acordo com a legislação nacional. Apesar da falta
de orientações claras para sua efetivação, a autora sugere a formação de líderes capazes de lidar
com a dinâmica escolar atual. A realização de ações formativas é proposta para desenvolver
competências necessárias para a liderança na gestão administrativa e na docência escolar. O
estudo destaca que as habilidades essenciais da liderança podem ser aprendidas e desenvolvidas
por meio da educação e da prática. O objetivo principal é abordar a importância da qualificação
profissional para promover a gestão democrática na educação básica.
A partir do embasamento teórico, por meio da leitura dos artigos, estrutura-se a
metodologia qualitativa que será empregada neste estudo para investigar minuciosamente a
importância da liderança transformacional na gestão educacional de uma escola pública

9
Disponivel em: https://revista.faema.edu.br/index.php/Revista-FAEMA/article/view/33/273
10
Significado: Instituições Particulares de Solidariedade Social
11
Disponível em:
https://educacaopocos.com.br/Anais/ANAIS%202022/62%20-%20238634_desenvolvendo-lderes-para-a-
prtica-da-gesto-democrtica-na-educao-bsica.pdf

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escolhida. A pesquisa se deu em três etapas distintas, abordando diferentes aspectos do fenômeno
em questão.
1. Na primeira fase foram conduzidas entrevistas em profundidade com gestores e
professores da instituição sendo divida entre entrevistas físicas a fim de conhecer
melhor os entrevistados, e entrevista em Forms para colheita exata dos dados,
buscando capturar suas experiências e percepções sobre a liderança
transformacional. Essa abordagem permitirá uma compreensão aprofundada de
como essa forma de liderança é vivenciada na escola.
2. Na segunda fase, faremos observações diretas na escola selecionada. O objetivo é
registrar comportamentos, práticas diárias e rotinas que sofrem influência da
liderança transformacional. Esses registros foram feitos por meio de anotações
manuscritas ou tecnológicas. Com essas observações, poderemos obter insights
valiosos sobre o impacto da liderança transformacional nas dinâmicas
educacionais.
3. Finalmente, na terceira fase, ocorreu a análise dos dados coletados nas etapas
anteriores. Essa análise envolveu a organização e categorização dos dados
qualitativos, permitindo a identificação das características específicas da liderança
transformacional presentes na escola. Além disso, foram avaliados os efeitos dessa
liderança na motivação e inspiração da equipe escolar, bem como na eficácia geral
da gestão educacional. Isso foi apoiado por indicadores como resultados
académicos dos alunos e satisfação dos membros da equipe.

Ao dividir o estudo em três momentos distintos, foi possível explorar profundamente os


diferentes aspectos da liderança transformacional na gestão educacional, contribuindo para uma
compreensão mais abrangente e detalhada desse fenômeno em escolas públicas.

4 RESULTADO E DISCUSSÃO

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Para a obtenção de dados a serem submetidos à análise, conduziu-se uma pesquisa de
campo por meio do Google Forms, na qual entrevistaram-se 10 colaboradores da instituição
educacional previamente mencionada. É relevante destacar que a privacidade dos respondentes
ao questionário foi cuidadosamente preservada, o que, por conseguinte, possibilitou respostas
mais elucidativas e objetivas.
Nesse contexto inicial, foram coletadas informações pertinentes com o intuito de
identificar o perfil do público que participou da pesquisa. Dos 10 entrevistados, 3 deles possuem
uma experiência de trabalho na instituição que varia entre 6 meses e 1 ano, enquanto 4
colaboradores relataram um período de serviço na faixa de 3 a 5 anos. Adicionalmente, 3
participantes têm uma experiência de trabalho que varia de 7 a 8 anos nesta instituição, conforme
ilustrado no gráfico apresentado abaixo.
Gráfico 1: Quantos anos os entrevistados trabalham no Polivalente.

Fonte: Elaborado pela autora.

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Dando continuidade aos questionamentos, indaga-se a pergunta que norteia toda esta
pesquisa, para que a partir deste questionamento identificar se a escola escolhida de fato está
dentro do foco da presente pesquisa, conforme demonstrado no gráfico abaixo, foi perguntado
aos entrevistados se eles acreditam que nesta instituição ocorre o uso da modalidade de gestão
transformacional, tradicional ou mesclada, como o objetivo desta pesquisa é analisar a gestão
transformacional, dos 10 entrevistados, 5 disseram que sim, a instituição aplica a gestão
transformacional, 4 disseram ser uma gestão mesclada e 1 disse que não, possibilitando assim que
fosse possível dar prosseguimento a presente pesquisa.

Gráfico 2: Você acredita que no Polivalente, a liderança é baseada na gestão transformacional?

Fonte: Elaborado pela autora.

Continuando a nossa sequência analítica, conforme demonstrado acima, fica evidente que
a escola está implementando uma gestão transformacional. Quando questionados sobre os
princípios-chave da gestão transformacional aplicados na sua instituição, os entrevistados
enfatizaram esmagadoramente a importância de uma “visão clara”. Ressaltaram que um líder que

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possua uma visão clara e inspiradora do futuro desejado é essencial para orientar a equipe em
direção a objetivos transformadores. A maioria dos entrevistados indicou que os líderes da
instituição têm uma visão clara dos objetivos que pretendem alcançar, alinhando-se com a
perspetiva de Burns (1978), como mencionado anteriormente, de que os líderes transformacionais
têm a capacidade de inspirar os seus seguidores a mudarem as suas expectativas, percepções, e
motivações.
Liderança inspiradora e comunicação aberta também foram frequentemente mencionadas
durante as entrevistas. Vale ressaltar que em 2023, a escola ganhou destaque significativo na
cidade devido ao aumento da colaboração entre funcionários, alunos e comunidade. A instituição
tem promovido ativamente eventos e exposições abertas, além de incentivar a participação dos
alunos em eventos como o desfile do 7 de Setembro. Isto fica evidente quando exploramos a
presença da instituição nas redes sociais12 ou observamos o interior da escola, onde o trabalho dos
funcionários e dos alunos é apresentado através de vários displays e quadros de avisos.
Este esclarecimento é crucial porque fornece os argumentos e fundamentos necessários
para responder à questão principal que deu início a esta investigação: “A gestão transformacional
está presente no contexto educativo e, em caso afirmativo, revela-se eficaz?”

Gráfico 3: Quais são os principais princípios da gestão transformacional aplicados em sua


instituição?

12
Informação obtida no site: https://www.instagram.com/polivalentepousoalegre/
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ISSN: 2447-7303
Fonte: Elaborado pela autora.

Em resposta aos questionamentos a seguir, "Como a implementação da gestão


transformacional tem influenciado positivamente o processo de ensino-aprendizagem em sua
instituição?" e "Quais resultados mais expressivos sua instituição alcançou após adotar a gestão
transformacional?", as respostas apresentadas são reveladas. Para a primeira pergunta,
destacamos as seguintes afirmações: "Estabelecemos uma comunicação eficaz entre a
administração e o corpo docente, atendendo de forma mais precisa às necessidades do
ensino-aprendizagem...". Além disso, observamos que "os alunos demonstram um maior interesse
e dedicação aos estudos...", e "participação ativa dos alunos nos eventos escolares...".
Para a segunda pergunta, as respostas também são notáveis, incluindo o "crescimento
profissional da equipe pedagógica...", e o "sucesso dos projetos interdisciplinares, como as feiras
da escola...". No entanto, uma resposta se destaca entre todos, chamando a atenção: "A gestão
transformacional gerou um maior engajamento na comunidade escolar; despertou um maior
interesse da comunidade local pela instituição e aumentou a confiança no trabalho realizado pelos
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profissionais." Essa resposta ilustra que a gestão transformacional não beneficia apenas os
colaboradores internos, mas também envolve a comunidade no ambiente educacional da escola,
estabelecendo uma conexão significativa com a sociedade local. Fato que se comprova nos
gráficos a seguir.

Gráfico 4: Como a gestão transformacional tem impactado a relação entre a comunidade escolar
e a instituição em que você trabalha?

Fonte: Elaborado pela autora.

Gráfico 5: Qual é o papel dos líderes e coordenadores na promoção da gestão transformacional


em sua instituição?

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Fonte: Elaborado pela autora.

Após a extensa série de perguntas apresentadas anteriormente, a última questão dirigida


aos entrevistados abordou a preferência deles em relação ao modelo de gestão. A resposta foi
quase unânime, com a maioria expressando uma clara preferência pela gestão transformacional,
contando-se 6 entrevistados que optaram por essa abordagem. Outros 3 entrevistados indicaram
uma preferência por uma gestão mesclada, enquanto apenas 1 escolheu o modelo de gestão
tradicional. Esse resultado não é surpreendente, considerando as evidências anteriores que
demonstraram os benefícios da gestão transformacional não apenas para a escola, seus
colaboradores e alunos, mas também para a sociedade em geral.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após uma análise contextual e minuciosa dos dados obtidos, estamos aptos a responder às
perguntas essenciais que norteiam esta pesquisa: "A gestão transformacional na educação é
eficaz?" e "Ela produz resultados notáveis?" A resposta é afirmativa, visto que na instituição
objeto de estudo, a gestão transformacional demonstra eficácia e proporciona resultados notáveis.
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Nesse contexto, seus colaboradores relatam um elevado grau de motivação e inspiração para
trabalhar, buscando tanto o seu próprio desenvolvimento quanto o progresso de seus alunos.
A presente pesquisa assume um papel significativo ao fornecer uma base sólida para
futuros pesquisadores, membros do corpo docente e qualquer interessado na área educacional.
Ela contribui para a validação da tese de que a gestão transformacional na educação não apenas é
possível, como também é capaz de gerar resultados altamente benéficos e funcionais.
O estudo abre caminho para a compreensão de como a gestão transformacional pode ser
aplicada eficazmente no contexto educativo, promovendo a motivação, o engajamento e o
desenvolvimento tanto pessoal quanto profissional de todos os envolvidos. Essa pesquisa oferece
uma base sólida para futuros projetos e investigações, incentivando uma abordagem de liderança
inovadora que visa a melhoria constante da educação e o bem-estar da comunidade escolar como
um todo.

THE IMPORTANCE OF TRANSFORMATIONAL LEADERSHIP IN EDUCATIONAL


MANAGEMENT: A case study in a public school in the state of Minas Gerais

RESUMO

This research project aims to investigate the importance of transformational leadership in


educational management in public schools. Transformational leadership is a leadership model
that seeks to encourage motivation and inspiration in team members to work towards a common
goal. To this end, field research was carried out in a public school to verify how transformational
leadership has impacted the educational management of this institution. In this case, for this
scientific initiation, the school analyzed was Polivalente, a state school in the municipality of
Pouso Alegre. To achieve this objective, a qualitative methodology was used that will allow the
collection of primary and secondary data. Data analysis was carried out in phases, in order to
allow a better understanding and interpretation of the results obtained.

Palavras-chave: Management. Transformational. Leadership. Search. Results.

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ISSN: 2447-7303
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Revista Educere Et Educare, Vol. 16, N. 40, (2021) set./dez.2021. Ahead of Print.
DOI:10.17648/educare.v16i40.28592

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