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IMEPP
PARAUAPEBAS
2018
INSTITUTO MAGISTÉRIO EDUCACIONAL PEDAGOGIA DE PARAUAPEBAS -
IMEPP
Orientador:
PARAUAPEBAS
2018
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO PARA ALUNOS SURDOS EM ENSINO
REGULAR
RESUMO
Este artigo faz referência a alfabetização e letramento para alunos surdos em ensino
regular. O objetivo deste artigo é analisar como ocorre a aquisição da linguagem,
comunicação, compreensão e o aprendizado do aluno surdo no ensino regular,
através de instrumentos e metodologias utilizadas no processo de alfabetização e
letramento na educação inclusiva. Para isso, os procedimentos metodológicos
empregados nesse trabalho deu-se a partir de pesquisa bibliográfica com base em
artigos científicos, trabalhos acadêmicos, revistas e livros de diferentes autores que
discorrem sobre o tema como Brito, Ferreiro e Sancks. Conclui-se com esta
pesquisa, que é preciso modernizar, buscar novas metodologias, instrumentos e
táticas, além de aprimorar a funcionalidades dos que já estão em uso, para que o
processo dos crescimentos cognitivo e intelectual do aluno surdo possa ocorrer de
forma mais satisfatória para o seu crescimento como pessoa e cidadão inserido em
uma sociedade.
1. INTRODUÇÃO
1
Licenciada em pedagogia. Pós-graduanda em Inclusão social. E-mail: marildabonfimcostafd@gmail.com
A alfabetização e letramento de alunos surdos em ensino regular promove
mudanças na escola e na formação docente causando uma reestruturação que
beneficie a todos os alunos de forma que atenda às necessidades de aprendizagens
melhorando a qualidade do ensino, impulsionando e desafiando os professores a
desenvolver novas metodologias.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. O processo de alfabetização e letramento do aluno surdo
Santos, Silva e Silva (2016), relatam que ultimamente uma nova perspectiva
de interação vem se desenvolvendo entre os alunos, promovendo uma educação
inclusiva entre os mesmos, conforme Beyer (2008, p. 73) expõe:
A educação inclusiva caracteriza-se como um novo princípio educacional,
cujo conceito fundamental defende a heterogeneidade na classe escolar,
como situação provocadora de interações entre crianças com situações
pessoais as mais diversas. Além dessa interação, muito importante para o
fomento das aprendizagens recíprocas, propõe-se e busca-se uma
pedagogia que dilate frente às diferenças dos alunos (BEYER, 2008, p. 73).
Franco (1999, apud MRECH, 1999, p.2) alega que o processo educativo na
escola inclusiva é crido como um “processo social, onde todas as crianças com
necessidades especiais e de distúrbios da aprendizagem têm o direito a colonização
o mais próximo possível do normal”. Santos, Silva e Silva (2016), ressaltam “que as
escolas são iguais para todos, e todos são especiais, necessitando de estratégias,
metodologias e valorização de suas capacidades de acordo com suas
particularidades”.
Para Santos, Silva e Silva (2016), o professor é o agente facilitador que irá
mediar os conhecimentos em sua turma, adquirindo novas metodologias numa
perspectiva inclusiva, sem que haja exclusão no decorrer do processo educacional,
visto que na alfabetização há trocas de experiências e aprendizados entre os alunos
e que a participação de alunos ouvintes na apropriação do SEA de alunos surdos,
contribui pedagogicamente e promove a real inclusão tornando as aprendizagens
mais favorável para toda a turma.
Segundo Fernandes (2003, p.20),
Quadros, (2007, p.143), fala que ‘‘os surdos têm o direito de ser alfabetizados
com a libras, sua primeira língua e o português como segunda língua, para ter a
possibilidade de se interagir com os ouvintes e toda a sociedade.”
Santos, Silva e Silva (2016), consideram que esta é uma tarefa de extrema
complexidade e que traz um grande desafio para os educadores por se tratar de
uma temática que deve ser discutida perante os governantes do país para que esses
alunos fortaleçam seus direitos enquanto cidadãos.
Deste modo “incluir os alunos surdos nas salas de aula com outros alunos
ditos normais requer repensar em um projeto político pedagógico adaptado e
apropriado a suas necessidades, a sua situação linguística, social e cultural”
(SANTOS, SILVA E SILVA, 2016). Nessa acepção Sancks (2002, p. 56) retrata a
educação bilíngue como a garantia da presença da LIBRAS no contexto
educacional,