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Cadernos PDE
Introdução
1
Professor PDE 2013; Graduado em Letras Português/Inglês; Pós-graduado em Magistério do
Ensino Superior; atuante no Colégio Estadual José Armim Matte – Chopinzinho, PR;
vverdi@bol.com.br.
2
Mestre em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Professora do Curso de
Letras – Inglês e Respectivas Literaturas, na Universidade Estadual do Centro-Oeste –
UNICENTRO, Campus Santa Cruz, Guarapuava, PR; teacher.elizandra@hotmail.com.
Pensando em oferecer um ensino de LI alternativo, no qual as atividades
fossem conduzidas de forma menos mecânica, e, consequentemente,
obtivesse uma a adesão mais significativa dos educandos em sala é que nos
dedicamos à formulação de uma Unidade Didática que trouxesse em sua
proposta a apresentação da LEM/LI aproveitando-se de situações cotidianas,
como um cartaz promocional, um convite para festa de aniversário, um
desenho animado, etc.
Segundo a educadora Esther Grossi, em seu livro A Coragem de Mudar
em Educação (2000, p. 51),
ensinar só cumpre sua finalidade se tiver a ver com o contexto de
vida dos seus destinatários. Qualquer ensino só funciona se toca as
vivências, os valores, o que tem significado de quem aprende. Esta
característica de vinculação com o vivido não é prerrogativa da
chamada educação popular. Ela é, sim, uma exigência de toda
atividade didático-pedagógica.
Assim, em nossa prática escolar não devemos cobrar que o educando saia,
após o Ensino Médio (doravante EM), fluente no uso da LI, pois o mesmo
também não se aplica às demais disciplinas; caso fosse o contrário, teríamos
matemáticos, físicos, biólogos e outros profissionais saindo do EM. Contudo,
ao longo da experiência docente de LEM, percebemos que há pouca
internalização por parte dos educandos daquilo que efetivamente ensinamos.
Segundo Ausubel (2003), o ser humano constrói significados de maneira
mais eficiente quando considera inicialmente a aprendizagem das questões
mais gerais e inclusivas de um tema, ao invés de trabalhar inicialmente com as
questões mais específicas desse assunto. Assim, em nossa proposta
apresentamos os conteúdos de forma simples, partindo daquilo que é familiar
aos educandos, e depois seguimos para o mais complexo.
Para a aplicação da proposta, optamos por trabalharmos com
educandos do sexto ano do Ensino Fundamental (doravante EF) do Colégio
Estadual José Armim Matte (JAM), de Chopinzinho, Paraná. A opção por tal
grupo se deu porque é neste ano que os educandos estão iniciando o estudo
da LEM, e estão, assim, menos suscetíveis a vícios metodológicos e pré-
dispostos ao envolvimento com a proposta oferecida.
Com a aplicação da proposta, a qual abarcou o ensino de LI,
especialmente a fala, por meio de atividades mais comuns ao cotidiano dos
educandos, acreditamos que municiaríamos os mesmos com condições de
construir enunciados coerentes em LI, enunciados mais facilmente assimilados
e, portanto, aceitos.
Desta forma, o presente artigo busca retomar o referencial teórico usado
para que a proposta didático-pedagógica, confeccionada no segundo semestre
de 2013, fosse bem planejada. Em seguida, pretendemos apresentar os
resultados obtidos com a aplicação da proposta, realizada no primeiro
semestre de 2014, terminando com uma conclusão, no qual apontaremos a
importância deste trabalho para o ensino da LEM, mais especificamente da LI,
nas escolas do estado do Paraná.
Revisão da literatura
No entanto, por muito tempo, nas aulas de LEM o que se usava era resumido
em quadro negro, giz e saliva (o quê, inegavelmente, ensinou muita gente),
mesmo com as inovações tecnológicas que aconteciam fora da escola. Isto, de
certa forma, ia contra o avanço tecnológico mundial, impedindo a expansão do
estudo de uma LEM para as habilidades de listening, por exemplo, o quê, em
contrapartida, reduzia as possibilidades de se trabalhar o speaking de forma
efetiva e natural.
Com o uso de equipamentos de áudio e vídeo nas aulas, sobretudo nas
de LEM, Ortenzi e Gimenez (2008) mostram que se abriram novas
possibilidades de se trabalhar o ensino de LI, por exemplo, por meio de uma
abordagem que não se restringisse às habilidades da escrita e da leitura do
idioma.
Assim, estamos vivendo uma mudança de época em que as inovações
da modernidade passam a fazer parte do cotidiano das escolas e nos chamam
a uma realidade que traz alguns desafios:
Considerações Finais
REFERÊNCIAS
HOLDEN, S. O Ensino da Língua Inglesa nos dias atuais. São Paulo: SBS
Editora, 2009.