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ALFABETIZADORAS
Manuela Rangel
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@profemanurangel
Design Gráfico: Gabriela Rangel Xavier
Núcleo de Estudos em Educação Matemática e Interdisciplinaridade
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APOSTILA DO CURSO
INTRODUÇÃO
Fraterno abraço,
Manuela Rangel
1
1 TEXTOS COMPLEMENTARES
À FORMAÇÃO DO PROFESSOR
E QUE EMBASAM O TRABALHO
DESENVOLVIDO NO CURSO
PRÁTICAS ALFABETIZADORAS
- Alfabetização e Matemática.
Bom estudo!
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Eixos Estruturantes da
PRÁTICA ALFABETIZADORA
ALFABETIZAÇÃO E MATEMÁTICA
Ana Cristina Rangel
Maria Luiza Moreira
1
Idéias errôneas, concebidas na perspectiva dos estudos psicogenéticos, como “erro
construtivo”, ou seja, como a possibilidade atual de compreensão do sujeito, em função de
como assimila o objeto de conhecimento aos esquemas mentais ou conceituais que até então
construiu em suas interações com o meio.
Ocorreu conosco um fenômeno muito comum no campo da educação.
Pegamos uma teoria de alguma outra área, no caso a Psicologia, e tentamos
fazer sua transposição direta para o campo da didática.
Assim, um modelo teórico cujo inestimável valor e propósito era nos
permitir enxergar e compreender quais dos saberes prévios necessários à
alfabetização os alunos trazem ou não desde fora da escola, acabou por se
esvaziar desse seu potencial poder desmistificador pelo qual tornava possível
explicitar as diferenças de “capital cultural”, aproveitando o conceito de Pierre
Bourdieu.
Foi absolutamente transgressor, constituindo, sim, uma ruptura
epistemológica no campo dos estudos da alfabetização, a possibilidade que a
psicogênese da língua escrita nos deu de poder demonstrar empiricamente a
razão principal do histórico fracasso escolar em alfabetizar as camadas
populares que conquistaram acesso à educação formal.
Aconteceu, no entanto, que coerentemente com sua natureza de teoria
psicogenética esse novo saber não conseguiu se converter em nenhuma outra
coisa que não isso: um modelo explicativo e acabou sendo acusado de
responsável pela alfabetização que seguiu não ocorrendo.
A crítica adequada à disputa histórica entre os métodos é que a opção
por qualquer um deles não explica, na maioria das vezes, o sucesso ou o
insucesso dos alfabetizandos.
Além disso, avanços de compreensão em outros campos de
investigação que também subsidiam a educação vêm demonstrando
insistentemente a importância do sentido, do significado, da contextualização
dos saberes a serem ensinados para que ocorra aprendizagem.
Críticas às cartilhas de modelo fônico tradicionais dizem respeito ao uso
de pseudo-linguagem e à separação completa entre os processos de
alfabetização e letramento e não à proposta de procedimentos que visam ao
estabelecimento de relações entre letras e sons. Estes últimos constituem o
eixo do processo específico de alfabetização enquanto habilitação à leitura e à
escrita.
A especificidade do processo de alfabetização é a aprendizagem do
sistema alfabético de escrita através do trabalho sistemático com as relações
entre letras e sons a partir da análise e produção de palavras e textos
significativos, numa prática pedagógica em que se valoriza o protagonismo do
estudante e, portanto seus interesses sobre o que deseja aprender. Para tanto
é fundamental que o educador crie vínculo com o alfabetizando, desafiando-o a
acreditar que é preciso exercer autoria de pensamento, estabelecendo
ativamente relações para refletir sobre suas vivências e sobre a língua falada e
a escrita para aprender a ler, a escrever e qualquer outra coisa que desejar
saber e fazer.
Considerando a trajetória histórica do movimento de alfabetização nas
escolas municipais de Porto Alegre, observa-se que na década de 80, os
estudos de Ferreiro e Teberosky foram amplamente difundidos entre os
professores das classes de 1ª ano com forte crítica aos métodos tradicionais de
alfabetização. Apesar de este movimento ter forte aporte teórico, houve o
reducionismo indesejável de transformar estudos de natureza psicogenética em
um novo método de ensino denominado equivocadamente de “construtivismo”.
O construtivismo, não é um método de ensino, mas uma teoria
psicológica que explica a aprendizagem como resultado de interações de um
sujeito ativo, que busca atribuir significado ao mundo, modificando
progressivamente seus esquemas conceituais, quando constrói contradições
nas concepções que construiu acerca do objeto de conhecimento. Dessa
teoria, os educadores podem retirar vários princípios para organizar sua prática
pedagógica e principalmente suas intervenções, favorecendo a aprendizagem
dos alunos, mas jamais reduzi-la a um método de alfabetização.
A partir da década de 90, no caso particular de Porto Alegre, a
alfabetização deixa de ser uma preocupação da mantenedora que assume um
olhar macroestrutural para a educação, passando a discutir os Projetos
Políticos Pedagógicos e seus fundamentos filosóficos, políticos e sociais. Há
um abandono gradual de formações específicas sobre didática, tanto de escrita
e leitura, quanto de matemática, ciências e demais disciplinas.
Par a par com esse revezar de teóricos discutidos como fundamentação
dos debates sobre a “escola que temos e a escola que queremos”, cresceram
enormemente as demandas aos educadores, nas salas de aula das escolas
que atendem prioritariamente alunos em situação de vulnerabilidade social.
Passamos por anos de formações em que diversos especialistas em
diferentes campos do conhecimento desenvolveram conceitos antropológicos,
psicológicos, sociológicos, filosóficos, políticos e psicopedagógicos, mas as
intervenções didáticas voltaram a ser decisão do professor e como costuma
acontecer, continuamos a encontrar nas salas de aula de grande parte da Rede
Municipal de Ensino todos os tipos de práticas pedagógicas junto com um
crescente desânimo, frustração e amargura.
Além dessas questões próprias da organização da ação pedagógica que
visa à alfabetização, os professores das classes de 1º ano e da Educação
Infantil, na grande maioria, desconhecem como se dá desenvolvimento
matemático das crianças, em particular, o processo da construção do número e
da aprendizagem do sistema de numeração decimal. Muitos têm uma forte
tendência de simplificar o ensino da Matemática ao treinamento da contagem e
à vinculação da relação signo numérico X quantidade, na perspectiva da
significação cardinal, ou seja, solicitam precocemente a associação do numeral
à quantidade de uma coleção. Da mesma forma, a adição é ensinada partindo
de contas que são resolvidas com o uso de material concreto e a ampliação do
campo numérico é proposta pela introdução dos conceitos de dezenas e
unidades.
Assim, o formalismo matemático é apresentado precocemente aos
pequenos, sem que tenham construído, em suas interações com o meio, o
significado dos conceitos e relações matemáticas que a escola lhes tenta
inculcar. A conseqüência é um ensino em que a matemática não se articula
com a aprendizagem de outros conceitos, nem com a ação inventiva do aluno e
a sua capacidade de estabelecer relações em situações do cotidiano. Portanto,
um ensino descontextualizado, que não valoriza os conhecimentos prévios dos
educandos e que se organiza por meio de atividades repetitivas e mecânicas.
Um quadro mais pessimista em relação ao ensino da matemática
provem do discurso de educadores que defendem a ênfase no trabalho de
alfabetização nas classes dos primeiros anos, postergando a intencionalidade
do trabalho pedagógico para a aprendizagem matemática para os próximos
anos de escolaridade da criança, quando já tivesse atingido a concepção
alfabética em relação ao processo de leitura e escrita. Essa crença se apóia na
falta de compreensão de como é possível articular o trabalho de matemática
com outras áreas do conhecimento e, em particular, com a alfabetização.
Ora, as relações que a criança precisa estabelecer sobre os conteúdos
da língua falada e escrita, para compreender a relação fonema X grafema, são
essencialmente lógico-matemáticas. Nesse sentido, o pensamento matemático
é fundamental para a criança estabelecer relações quantitativas,
correspondência termo a termo, relações de semelhança e de ordem, refletindo
sobre as propriedades da língua falada e escrita, bem como para a análise das
propriedades topológicas dos traçados das letras....
Vejamos um exemplo típico dessas relações: pelos estudos de Ferreiro
e Teberosky, quando uma criança elabora a hipótese silábica, passa a ter um
substancial avanço no processo de alfabetização, pois se dá conta de que a
escrita explicita propriedades da língua falada e não as dos objetos, e se torna
capaz de, ao escrever um nome, registrar um grafema para cada sílaba oral
que identifica ao pronunciar esse nome, reconhecendo as sílabas orais como
as primeiras unidades audíveis da língua. Para tanto, precisa quantificar e
estabelecer a correspondência termo a termo entre duas coleções que
possuem unidades diferenciadas: uma silaba oral – para cada um grafema.
Mais do que isso, constrói uma correspondência ordinal espaço – temporal, já
que para escrever, por exemplo, “cavalo” poderia estabelecer a
correspondência:
C A O
ca va lo
2
Numeramento – termo emprestado de Toledo (2004), que se refere ao conjunto de
habilidades, crenças, sentimentos e disposições para manipular, de forma autônoma, situações
cotidianas que envolvem números e dados quantitativos. O que envolve, além de habilidades
de letramento e de habilidades matemáticas, a aptidão para usá-las, em combinação e com
adequação, quando uma situação a requer.
Algumas escolas, ou educadores entenderam que era necessário criar
uma nova concepção de 1º ano superando os projetos de Educação Infantil e
os de 1º série que, respeitando a infância, também se comprometesse com a
alfabetização, o numeramento na perspectiva da formação integral das
crianças e se questionam: como inovar a organização da prática pedagógica?
Como se as exigências de uma formação diferenciada do educador já
citadas não bastassem, as novas demandas da contemporaneidade colocam-
no frente à realidade da inclusão social, em que crianças com necessidades
educativas especiais são acolhidas e a prática pedagógica precisa ser
redirecionada às possibilidades de aprendizagem de todos os alunos,
valorizando a diversidade e respeitando as suas singularidades. E qual é a
formação do educador para dar conta de todas essas demandas? Quando este
professor foi formado? Para que aluno se direcionou sua formação? Para qual
realidade? Como organizar uma prática eficiente considerando todas essas
necessidades da contemporaneidade?
A transformação da realidade educativa exige uma formação
diferenciada e qualificada do educador, especialmente daqueles que atuam nos
primeiros anos do Ensino Fundamental, quando as crianças ingressam na
cultura escolar e constroem o papel de ser aluno. Afinal, ser aluno é copiar do
quadro, fazer tarefas em folhinhas e obedecer a professora? Ou é fazer parte
de uma comunidade de sujeitos ativos engajada no diálogo e na cooperação,
que exercem o protagonismo no processo de aprendizagem, e a autoria de
pensamento?
Os profissionais que não se conformam com a realidade que está posta
pela cultura tradicional da escola, continuam procurando respostas para suas
questões muito específicas:
De onde devo partir para tornar significativas as atividades de
escrita e de leitura para minha turma?
Como construir tempos e espaços próprios que valorizam a
infância e, ao mesmo tempo, organizar contextos lúdicos de
aprendizagem tipicamente escolar?
Como faço para que “Mariazinha” abandone a concepção pré-
silábica3i da escrita e construa uma concepção alfabética?
Em que medida o trabalho de Matemática pode favorecer a
aprendizagem da leitura e da escrita?
O que preciso mudar nas minhas intervenções junto ao
“Joãozinho” para que ele construa o número e compreenda o
sistema de numeração?
Afinal, como a criança constrói a significação do número, como
aprende a notação numérica e como amplia o campo numérico
em diferentes práticas sociais? Quais as concepções pré-
operatórias das crianças em relação ao número, à representação
da quantidade e à notação numérica? E como modificam suas
concepções até a construção das significações operatórias?
Como evoluem nesse processo para a aprendizagem das
regularidades do sistema de numeração decimal e dos algoritmos
das operações?
Como organizar uma prática pedagógica considerando os
conteúdos escolares não como um fim em si mesmo, mas como
meios para que o aluno compreenda melhor sua realidade e se
desenvolva integralmente?
Essas e outras questões propostas por professores reflexivos, que
exercem uma saudável indignação frente ao fracasso da escola em sua tarefa
de educar e ensinar a todos, têm sido mobilizadoras das possibilidades de
transformação da escola e das práticas pedagógicas.
E um novo problema se coloca: quando, como, onde buscar aquele tipo
de formação continuada cujo único interesse é o de realmente qualificar a
formação docente, valorizando as experiências, compartilhando os problemas,
as alternativas e aprofundando os estudos para que o educador possa refletir
melhor sobre sua prática, ousando nas experiências transformadoras?
3
Segundo Ferreiro e Teberosky (197X), na concepção pré-silábica, não há a compreensão de
que a escrita é um sistema que traduz propriedades da língua falada, e acredita-se que, ao
escrever, são registradas propriedades do significado dos objetos. Por esse motivo, se poderia
ler nos desenhos; e a escrita do nome BOI deveria ter muitas letras, para representar um
animal grande, enquanto o nome FORMIGUINHA deveria ser escrito com poucas letras.
Talvez aqui entre em destaque o papel e as possibilidades da
Universidade, em atividades extensionistas, quando firma parcerias com
grupos de professores que desejam compreender melhor a realidade da sala
de aula e se dispõem a trocar experiências, problematizando suas práticas
para inová-las. Na mesma medida, a Universidade, quando abre suas portas
para compartilhar conhecimento com os educadores da comunidade, é
desafiada a compreender melhor a realidade educacional, as necessidades
atuais de formação do educador e, consequentemente, o currículo dos Cursos
de Licenciaturas são problematizados e atualizados. É nessa direção que o
projeto de extensão proposto pelo Curso de Pedagogia do UniRitter “1º ano do
Ensino Fundamental: as aprendizagens possíveis e os desafios da organização
da ação pedagógica” vêm desenvolvendo suas atividades, e, necessariamente,
assumindo a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão como um
dos seus princípios estruturantes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DOHME, Vânia. Técnicas de contar histórias. São Paulo, Informal Editora,
2000.
FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo, Cortez, 1995.
FONSECA, Maria Conceição Ferreira Reis (org.). Letramento no Brasil:
Habilidades Matemáticas. São Paulo: Global Editora, 2004.
KLEIMAN, Ângela B. (Org.) Os significados do letramento. Campinas,
Mercado de Letras, 1999.
MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Educação e letramento. São Paulo,
Unesp, 2004.
NEMIROVSKY, Myriam. O ensino da linguagem escrita. Porto Alegre,
Artmed, 2002.
RANGEL, Ana Cristina Souza. Educação Matemática e a Construção do
Número pela Criança: Uma Experiência em Diferentes Contextos
Socioeconômicos. Porto Alegre: Artes Médicas,1992.
SARAIVA, Juracy Assman. Literatura e alfabetização. Porto Alegre, Artmed.
2
2
SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS E PROPOSTAS DE
ATIVIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DA
ALFABETIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL, 1º
E 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
2.1 AS PODEROSAS:
Proposta didática para trabalhar com as vogais.
2.2 JOGO DAS VOGAIS: Sequência didática.
2.3 O ESTUDO DAS LETRAS: Proposta de registro.
2.4 JOGO DA MEMÓRIA:
Proposta didática para trabalhar as letras dos nomes das crianças.
2.5 CARACOL: Jogos com nome.
2.6 CARACOL: Seriação.
2.7 CADÊ O DOCINHO QUE ESTAVA AQUI:
Proposta Didática para trabalhar com a parlenda.
2. 8 PARLENDA 1, 2 FEIJÃO COM ARROZ
2.9 BRINCADEIRA “OS HOMENZINHOS”
2.10 BRINCADEIRA “OS HOMENZINHOS”
2.11 BRINCADEIRA “MINHOCA TORTA”
2.12 BRINCADEIRA “LAGARTINHA”
2. 13 BRINCADEIRA “PEZICO E PEZACO ”
2. 14 BRINCADEIRA “TOMATINHO”
2. 15 BRINCADEIRA “PIABA”
2. 16 A LINDA ROSA JUVENIL
2. 17 LIVRO DE PARLENDAS E TRAVA-LÍNGUAS
2. 18 SANDUÍCHE DA MARICOTA:
Sequência Didática.
2. 19 O GRANDE RABANETE:
Sugestões de Atividades
2. 20 O GRANDE RABANETE
Jogo e proposta pedagógica.
2. 21 O GRANDE RABANETE
Atividade para 2º ano.
2. 22 O CASO DO BOLINHO
2. 21 FIGURA HUMANA E HIPÓTESE DE ESCRITA:
Quatro propostas possíveis.
VÍDEO RECOMENDADO:
CLIQUE ACIMA DA IMAGEM PARA ASSISTIR!
2.1 AS PODEROSAS:
Proposta didática para trabalhar com as vogais.
*Porpor o vídeo AEIOU do Grupo Triii
As vogais e as consoantes do meu NOME
F.M.: + =
F.M.: + =
Complete os nomes dos colegas com as letras poderosas:
M __ N __ __ L __
__ A __ U E __ A
CURSO: PRÁTICAS ALFABETIZADORAS
Profª Manuela Rangel Xavier Tomasini
AEIOU
Grupo Triii
NO INÍCIO DO AMOR
EU VEJO A A AAAAA
PROCURANDO BEM EU SEI QUE TEM
NO PÉ DO CAFÉ
EU VEJO E E EEEEE
PROCURANDO BEM EU SEI QUE TEM
NO FIM DO PIAUÍ
EU VEJO I I IIIIII
PROCURANDO BEM EU SEI QUE TEM
EU VEJO UU U U U
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=IFm3SRDPZ60
Para saber mais informações sobre o Piauí, veja o site:
https://escolakids.uol.com.br/regiao-nordeste.htm
PROCURANDO BEM EU SEI QUE TEM…
1. ESCOLHA UMA COR PARA COLORIR TODAS AS VOGAIS.
2. ESCOLHA OUTRA COR PARA COLORIR TODAS AS CONSOANTES.
3. ENCONTRE AS VOGAIS NOS NOMES E FAÇA A TAREFA.
A E I O U
ESCREVA O SEU NOME
Felipe
Quantas vogais? Quantas NÃO vogais? Quantas letras ao todo?
Catarina
Quantas vogais? Quantas NÃO vogais? Quantas letras ao todo?
Timóteo
Quantas vogais? Quantas NÃO vogais? Quantas letras ao todo?
Violeta
Quantas vogais? Quantas NÃO vogais? Quantas letras ao todo?
MATEMÁTICA DA MINHA VIDA
Ana Cristina Souza Rangel
OBJETIVOS: Propiciar diferentes brincadeiras e atividades de caráter lúdico, que exploram a leitura e a escrita dos
nomes das crianças da turma, para encorajá-las a:
• Conhecer a escrita de seu nome e dos nomes de seus colegas, estabelecendo relações de semelhanças,
diferenças.
• Desenvolver o pensamento lógico–matemático, estabelecendo diferentes relações no que diz respeito ao
número, espaço e forma, e tratamento de informações.
• Desenvolver a imaginação, a criatividade e diferentes linguagens para comunicar e representar suas
descobertas.
• Desenvolver a motricidade fina, colorindo, recortando, colando e enfeitando suas produções.
• Desenvolver a autonomia, compartilhando suas aprendizagens no grupo, cooperando com os colegas e
professor, e participando da construção e do controle das regras dos jogos e brincadeiras.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
1) BINGO DAS LETRAS DOS NOMES
O professor coloca, na roda, tiras com os nomes de cada criança da turma – COM LETRAS VAZADAS - e
encoraja-as a identificarem onde está o seu nome. Exemplo:
Cada criança identifica o seu nome diferenciando- o dos demais colegas. Colore o interior do traçado das letras
do seu nome, reconhecendo suas propriedades topológicas (forma das letras). Depois, recorta os cartões,
individualizando as letras de seu nome e reordena –os para realizar a leitura espontânea (o professor investiga
a hipótese da leitura de cada aluno). Ao final, a criança cola os cartões, montando o seu nome em uma folha,
para produzir a cartela do jogo do bingo. Se for necessário, a criança apoia a ordenação das letras, com
pesquisa em suporte do crachá.
Jogo do Bingo:
As crianças são encorajadas a quantificarem as letras do seu nome, separando um pelotine para marcar cada
uma das letras – separar a mesma quantidade - (realizam a atividade com apoio na correspondência termo a
termo, ou na contagem). Exemplo:
Regra do Jogo: As crianças deixam os seus pelotines fora da cartela. O professor sorteia, de cada vez, uma
letra do alfabeto. As crianças leem a letra sorteada e quem a possui em seu nome marca-a com um pelotine
(o professor deve sortear por último as letras E e A).
Ao longo do jogo, o professor analisa com a turma outros nomes que iniciam com a letra sorteada; quem
possui a letra sorteada uma vez só em seu nome, quem não a possui e quem tem mais de uma vez a letra que
foi sorteada no seu nome. Questiona-se: quantas letras já marcaram? Quantas faltam marcar? ... Quem
1
descobre que letras ainda não foram sorteadas? ... Quem tem nome com mais letras? ... Quem tem nome com
poucas letras? ... Quem tem nome com a mesma quantidade de letras do que a MARINA?
Os que terminam gritam “Bingo” e registram o seu nome no quadro. O professor permanece sorteando as
letras até que toda a turma faça bingo.
Relatórios:
a) As crianças transformam os pelotines do jogo em flores, registrado as letras do seu nome no miolo de cada
flor. Produzem um vaso com recorte e dobradura a partir do eixo de simetria, decoram o vaso para colar as
flores do jogo.
A A
I
M R N
b) As crianças são encorajadas a representar a quantidade de letras do seu nome com os dedos das mãos,
utilizando o apoio da cartela do bingo ou um crachá (estabelecem a correspondência termo a termo física -
um dedo para cada letra). Após, desenham sua mão em uma folha de papel dobrada e a recortam mantendo
a dobradura do papel para produzirem duas mãos por simetria. Elaboram. em uma nova folha, um outro
relatório, para mostrar, com apoio nos dedos das mãos, e com outros recursos (EX: corações de papel),
quantas letras tem seu nome. Cada criança verifica se precisará utilizar as duas mãos recortadas, ou apenas
uma delas e destaca a quantidade de dedos que necessita para registrar as letras do seu nome, dobrando para
trás os outros dedos que não utilizará.
MOSTRE, DE DIFERENTES MANEIRAS, QUANTAS LETRAS TEM SEU NOME:
3
2 4 6
1 R
m
A A
m
AO TODO
m M
m I
m 5
M
m
m
m
m
6
m
N
m
m
2
vestirão as roupas das letras superpoderosas. De cada vez, um super-herói distribui poderes para os colegas
(tampinhas, ou palitos da mesma cor da sua capa), pesquisando, nos nomes, a vogal correspondente. É
interessante discutir e listar os superpoderes de cada vogal. Por exemplo:
• SUPERPODER D0 (Amizade ou Amor ...);
• SUPERPODER D0 (Estudioso ou Energia ...);
• SUPERPODER D0 (Inteligente);
• SUPERPODER D0 (Organizado);
• SUPERPODER D0 ( nião, Único);
A turma analisa quais nomes receberam 1,2 ou 3 tampinhas que marcam um determinado superpoder e quais
Relatórios
a) COLORIR AS LETRAS SUPER-PODEROSAS DO SEU NOME E MOSTRAR QUANTOS SUPERPODERES VOCÊ RECEBEU.
b) Construção coletiva do GRÁFICO DAS LETRAS SUPERPODEROSAS DOS NOMES DA TURMA com análise do
grupo e texto escrito pela professora que assume o papel de ESCRIBA da turma.
Para a construção desse gráfico, analisa-se quais os superpoderes que cada criança ganhou e quantos, e
compara-se os poderes no grupo. As crianças representam, na metade de uma folha de ofício, a quantidade
dos superpoderes de seu nome - pode ser com o apoio do desenho de seus dedos da mão - . Pintam o dedo
da cor do superpoder e registram as vogais correspondentes. Reúnem, em filas, todas as fichas que possuem a
mesma quantidade, para a construção de um gráfico de barras: O Nº de Letras Poderosas dos nossos nomes.
VINÍCIUS
Pode-se retirar todas as tampinhas que marcaram os superpoderes dos nomes das crianças, organizando-as
em filas emparelhadas, ordenando essas filas da que tem mais tampinhas para a que tem menos. A turma
analisa qual é a vogal que aparece em 1º, 2º, 3º, 4º e 5º lugar nos nomes da turma. Por exemplo:
OS SUPERPODERES DOS NOMES DE NOSSA TURMA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 OS SUPERPODERES DA TURMA
1º Lugar -
2º lugar -
3º lugar
4º lugar -
5º lugar -
3
3) FIGURAS E FORMAS
Relatório: Colar os palitos que registram a quantidade de letras de seu nome, formando uma figura e cuidando
para a possível releitura do nome (pensar no caminho das letras dispostas nos palitos para essa leitura). Depois, as
crianças enfeitam a figura com giz de cera e a colagem de papéis coloridos ou de outros recursos (produção artística).
Por exemplo, o VINÍCIUS poderia escolher o boneco para registrar a quantidade de letras de seu nome e completar,
com giz de cera, o rosto do boneco, acrescentar uma paisagem com a colagem de outros recursos.
PROPOR NOVOS DESAFIOS PARA AS CRIANÇAS ESTABELECEREM NOVAS RELAÇÕES COM O SEU NOME.
Por exemplo, pesquisar:
➢ A letra inicial do seu nome em revistas.
➢ Figuras cujos nomes tenham a mesma letra inicial do seu nome.
➢ Todas as letras do seu nome, recortando-as em jornais ou revistas e ordenando-as.
➢ A origem do seu nome – os pais registram e contam a história do nome em uma nova folha do álbum que
pode ser enriquecida com uma foto da família.
4) FECHAMENTO DO TRABALHO: reunir todas as atividades produzidas, nessa sequência didática, elaborar
uma capa com um desenho da criança para montar o ÁLBUM.
Ao final, o professor desafia o grupo a construírem o GRÁFICO DA QUANTIDADE DE LETRAS DOS NOMES DA TURMA.
Gráfico vivo e gráfico pictórico.
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RANGEL, Ana Cristina Souza. JOGOS PARA O DESENVOLVIMENTO MATEMÁTICO, EXPLORANDO A LEITURA E ESCRITA DOS
NOMES. Porto Alegre: NEEMI EDITORA, 2019. Disponível no site: matematicadaminhavida.com
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MATEMÁTICA DA MINHA VIDA
Ana Cristina Souza Rangel
FORMAS DE MEDIAÇÃO
I – Problematização - Exploração Inicial do Material dos Jogos.
- Formar as cinco equipes por sorteio com papéis coloridos – das mesmas cores das trilhas do jogo
(vermelho, azul, amarelo, verde e rosa).
- Após a formação das equipes, na roda, apresentar para os alunos as trilhas das vogais. Cada
equipe toma para si uma das trilhas e encoraja-se a leitura A E I O U.
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https://www.youtube.com/watch?v=IFm3SRDPZ60
2
O jogo das VOGAIS A E I O U pode ser adquirido na loja do site matematicadaminhavida.com
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- Problematizar: Quais os nomes que vocês conhecem que começa com a letra A? ... E? ... I? ...O?
...U? Explorar o conhecimento prévios das crianças sobre as vogais e analisar que tem nomes que
começam com o A aberto (Avião/ árvore ...) ou com o A fechado (Antônio, anzol,...). Também encontramos
palavras que iniciam com O aberto (óculos, olhos), ou com O fechado (Ovelha, Orelha, ...);
Conversar sobre o significado de LETRAS PODEROSAS: elas produzem o seu som de forma
independente – o nome delas corresponde ao mesmo som que produzem. As outras letras (consoantes)
tem um nome que não corresponde ao seu som: M se chama “eme” e o seu som é mmmmmm. As letras
poderosas ajudam as letras mais fracas a terem sons mais claros e fortes M+A faz MA, M+E faz ME.
- Colocar, no centro da roda, todos os cartões das figuras/palavras e propor que as crianças
separem os cartões, juntando os que pertencem a cada equipe, considerando a cor, para organizá-los em
sua trilha.
- Mediar a leitura dos cartões de cada equipe relacionando-os a cada vogal, comparando as
palavras em todas as trilhas.
- Identificar, nas trilhas, as palavras correspondentes a vogais ditas fora de ordem.
II - Desenvolvimento dos Jogos
a) Jogo do Bingo I (a partir dos 3 ou 4 anos)
Embaralhar todos os cartões com figuras/palavras e dispô-los dentro de um saco que passará de
mão em mão. De cada vez, uma criança sorteia um cartão e pergunta: “Quem é a equipe que é dona deste
cartão?” (referindo-se à cor). A equipe que possuir a cor do cartão sorteado toma-o para si, encaixando-o
sobre a vogal correspondente na trilha e realiza a leitura do nome ou a pseudoleitura. O jogo termina
quando todos os cartões forem sorteados. Ganha a equipe que preencher a sua trilha em primeiro lugar,
mas jogo prossegue até todas as equipes atinjam o seu objetivo.
b) Bingo II (comparando os cartões - a partir de 4, 5 anos)
VARIAÇÃO DA REGRA ANTERIOR: Com crianças maiores, trabalha-se duas regras coordenadas: o
sorteio e a compra do cartão com apoio na correspondência termo a termo dinâmica: troca de uma moeda
para cada cartão sorteado (a moeda pode ser tampinhas de garrafa PET, ou fichas de jogo). Nessa variação,
cada equipe dispõe sobre sua trilha cinco moedas: _ Cada equipe separa uma moeda para cada letra da
trilha. Vamos mostrar quantas moedas a equipe separou com os dedinhos da mão? O Jogo prossegue da
mesma forma que o anterior, acrescentando-se a troca da moeda pelo cartão sorteado. A equipe “paga” o
cartão sorteado com uma moeda que é retirada da trilha, enquanto faz a leitura, ou a pseudoleitura do
cartão, destacando a sua letra inicial. No decorrer do jogo o professor questiona: quantos cartões a equipe
já comprou? Quantos faltam comprar? (encorajar que representem com os dedinhos das mãos). _ Quais
as letras que já foram preenchidas na trilha? Quantas moedas ainda restaram na sua trilha? Quais as letras
que ainda não receberam cartão?
c) Jogo da Memória (a partir de 4, 6 anos)
Preparação do jogo: Virar e embaralhar todos os cartões para
organizá-los no centro da roda, em linhas e colunas. Distribuir as trilhas
para as cinco equipes. Cada equipe recebe 5 moedas e, em cada letra
de sua trilha, coloca uma moeda.
Desafio do jogo: desvirar os cartões que possuem a mesma cor
da equipe. Em cada rodada, cada equipe desvira, em ordem, um
cartão. Desvirando um cartão da mesma cor, a equipe faz a sua
“compra”, colocando uma moeda na mesma posição do cartão
descoberto. Quando a equipe acerta sua cor, ela pode prosseguir
jogando até que desvire um cartão da cor de outra equipe. Quando se
desvira um cartão de outra cor, ele novamente é virado e deixado no mesmo lugar no centro da roda e
2
passa-se a vez para a equipe seguinte jogar. As equipes ficam atentas à posição dos cartões que foram
desvirados e que possuem a cor de sua cartela para localizá-los na sua vez de jogar (memória espacial).
Ganha a equipe que “comprar” todos os cartões em primeiro lugar. O jogo somente termina, quando todas
as equipes adquirirem os seus cartões, preenchendo a sua trilha. Durante o jogo, o professor encoraja as
crianças a pensarem e a representarem com os dedinhos da mão a quantidade de cartões que já
compraram e que ainda falta comprar e que comparem a quantidade comprada pelas equipes.
d) Jogo da Compra dos cartões com o dado (a partir dos 5 ou 6 anos)
OBSERVAÇÃO: Neste jogo, além das trilhas das vogais,
cartões coloridos, e moedas, utiliza-se o dado com as vogais
escritas em preto: A E I O U.
ORGANIZAÇÃO PARA O JOGO: apresenta-se no centro das
equipes 5 (cinco) badejas e pergunta-se aos alunos como é
possível separar cartões parecidos em cada bandeja de um outro
jeito, que não seja pela cor. (Trabalhar classificação pela letra
inicial). Após a classificação, desafiar as crianças a nomearem cada
bandeja: Bandeja da letra A porque todos os nomes começam com
A; bandeja da letra E, porque todos os nomes começam com E. ...
O professor apresenta o dado com a escrita das vogais em
preto (A, E, I, O, U e na face restante um símbolo de “sorte” ) e
explora como ele será usado ao longo do jogo).
DINÂMICA DO JOGO: Cada equipe, na sua vez de jogar, lança o
DADO e realiza a leitura da vogal sorteada, procurando, na bandeja
correspondente, o cartão com a cor de sua equipe, para fazer a
compra, pagando-o com uma moeda. (Trabalhar com verbalização
das relações). A moeda é colocada no lugar do cartão. Ao cair a
figurana face do dado, a equipe escolhe a Vogal que desejar, ou
que necessitar. Ganha a equipe que, em primeiro lugar, concluir suas
compras e todas jogam até conclui-la. No decorrer do jogo, o
professor questiona: Quantos cartões a equipe já comprou? Quantos
faltam comprar? Qual a bandeja que vendeu mais cartões? Por quê?
(no exemplo ao lado seria a bandeja da letra A, porque quase todas as
equipes já teriam comprado o cartão da letra A, só faltaria o da
equipe amarela). – Qual a bandeja que vendeu menos cartões? Por quê? (No exemplo ao lado, seria a
bandeja do I, porque ela só teria vendido para a equipe vermelha e amarela).
OBSERVAÇÕES: Como são cinco cores de trilhas e cada trilha possui um universo de palavras
distinto, os jogos podem se repetir com alternância das cores entre as equipes. As crianças podem ser
encorajadas a criarem regras diferentes para os jogos com esse material.
Após os jogos, as crianças poderiam realizar relatórios registrando, por exemplo: (A) QUAL FOI A
COR DE SUA EQUIPE?; (B) QUAIS OS COLEGAS QUE PARTICIPARAM DA SUA EQUIPE?; (C) MOSTRE COMO
ERA A TRILHA DO JOGO DE SUA EQUIPE; (D) REPRESENTE, DE DIFERENTES MANEIRAS, QUANTAS MOEDAS
SUA EQUIPE POSSUIA PARA COMPRAR OS CARTÕES DO JOGO. (E) FAÇA DESENHOS OU ESCREVA OS
NOMES DOS CARTÕES QUE SUA EQUIPE GANHOU.
Também é possível a realização de atividades de sistematização para consolidar as aprendizagens
realizadas ao longo dos jogos (ver propostas anexas).
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RANGEL, Ana Cristina Souza. JOGOS DAS VOGAIS A E I O U: AS LETRAS PODEROSAS. Porto Alegre: NEEMI EDITORA, 2019.
Disponível no site: matematicadaminhavida.com
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3
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JUSTIFICATIVA: No jogo, as crianças ficam mais ativas intelectualmente, estabelecem, espontaneamente, mais
relações, aprendem a cooperar, a se descentrar, a compartilhar significados, realizando novas aprendizagens. Como
o conteúdo do jogo é a escrita dos diferentes nomes da turma, esse conhecimento colabora para a construção do
sentimento de pertencimento ao grupo.
O jogo de memória das letras dos nomes da turma ajuda as crianças em processo de alfabetização, a estabelecerem
várias relações entre as letras do seu nome e as de seus colegas: relações de semelhança, ordem e quantitativas:
quais letras se repetem em um mesmo nome, quais as letras que são iguais em diferentes nomes, quais nomes têm
mais letras e quais têm menos letras? Nesse sentido, o jogo valoriza a quantificação numérica com base na
correspondência termo a termo, ordenação e comparação entre as quantidades de letras dos diferentes nomes.
C L A R I C E C L A R I C E
2. ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS: o professor organiza a turma em grupos de 4 ou 5 crianças, para cada grupo faz
um envelope (de cores diferentes) e nele são guardadas as cartelas com foto e nome das 5 crianças, bem como os
cartões avulsos das letras desses nomes.
1
3. O JOGO: cada grupo recebe o seu envelope e as crianças localizam a cartela com o seu nome. As letras avulsas
são embaralhadas e ficam viradas no centro do grupo. De cada vez, um colega desvira uma letra. Se ela for uma
letra correspondente ao seu nome, retira-a do centro completando a sua cartela e joga mais uma vez desvirando uma
nova letra sempre que acertar. Quando a criança desvirar uma letra que não pertence ao seu nome, volta a virá-la,
deixando-a no centro do grupo no mesmo lugar em que estava. O jogo prossegue com o jogador que está à sua
direita (sentido anti-horário). Quando um jogador completar toda a sua cartela fala: - BINGO! E o jogo prossegue até
que todos façam BINGO. (JOGO COOPERATIVO - os colegas que terminam ficam torcendo e/ou ajudando os que
ainda não terminaram).
4. RELATÓRIO DO JOGO: fazer o seu autorretrato, mostrar como era a sua cartela e quantas letras “comprou” para
completar o seu nome. No relatório desse jogo, é comum observarmos crianças registando a quantidade de letras de
seu nome utilizando desenhos (o) e recorrendo à série intuitiva ( 1 2 3 4 5 6 7,...) Nesses casos, o professor deve
intervir questionando a diferenciação entre o caráter ordinal e cardinal do nº. No exemplo abaixo, questionaria:
quantas letras têm, ao todo, o seu nome? (Sete). Onde tem sete letras? Quando a criança concebe a diferenciação
entre o caráter ordinal e cardinal do nº, aconselha-se que o professor apresente um cartão com a escrita “AO TODO”
para a criança completar com um novo registro numérico: _ Podes escrever, nesse cartão, apenas um nº que mostre
quantas letras, ao todo, tem o teu nome? Após o registro, a criança cola o cartão em seu relatório.
EXEMPLO DE RELATÓRIO
Como sou
C L A R I C E
Ao todo
7
o o o o o o o
1 B2 3 4 5 6 7
5. VARIAÇÕES:
(A): as crianças permanecem no mesmo grupo alternando a cartela que deve ser sorteada entre os pares (ninguém
pode ficar com seu próprio nome, deve-se trocar com outro, isso implica na descentração da criança).
(B): os envelopes são trocados entre as equipes e as cartelas sorteadas no grupo. Nesta variação joga-se com
nomes de outros colegas de outros grupos.
OBSERVAÇÕES:
1. O relatório pode ser realizado no final de cada uma das variações propostas. Em uma turma de 20 alunos, o jogo
poderia ser realizado muitas vezes alternando os grupos e as cartelas entre as crianças.
2. A mesma cartela com os nomes das crianças pode ser reutilizada para o JOGO DO BINGO. Nesse caso, o
professor deverá ter letras móveis do alfabeto, de tamanho grande, para o sorteio. Cada criança fica com a cartela de
seu nome e não se utiliza os cartões das letras. As crianças separam o nº correspondente de objetos (tampinhas)
para marcar cada letra sorteada em seu nome. Quando o professor sorteia, por exemplo, a letra I, a criança que tem
o nome VINÍCIOS deverá marcar os três is de seu nome, cada um com uma tampinha. O professor deve questionar:
quem marcou apenas uma letra i no nome? E duas, letras is? ... E três?... Quem não marcou a letra i no nome?
Importante interromper em alguns momentos o jogo para questionar o nº de letras já marcadas e das que faltam
marcar para completar o Bingo. Aquelas crianças que completarem sua cartela, falam: _Bingo! E assinam o seu
nome no quadro-verde. O jogo termina quando todos completarem sua cartela.
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RANGEL, Ana Cristina Souza. JOGO DA MEMÓRIA DAS LETRAS DOS NOMES DA TURMA. Porto Alegre: NEEMI EDITORA, 2019.
Disponível no site: matematicadaminhavida.com
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2
JOGO: MONTANDO O NOME DO CARACOL
Após a leitura do livro O CARACOL, de Mary França (Editora Ática) e a observação de caracóis no jardim, propor a escrita espontânea do nome.
Explorar as hipóteses das crianças e registrar, de forma participativa, na lousa, o nome CARACOL. Nesse contexto, propor jogos com a escrita
desse nome.
FICHAS DAS LETRAS E REGRAS DOS JOGOS - Material para seis equipes.
Recortar os cartões, individualizando as seis letras de cada cor, e colar, no verso de cada cartão, papel preto.
REGRAS DOS JOGOS: (1) Jogo com dado com uma bolinha e duas bolinhas. A turma é dividida em 6 equipes. Cada equipe recebe uma trilha do nome (ver trilhas
dispostas mais abaixo). Os cartões das letras são colocados misturados no centro das equipes. As crianças separam os cartões das letras que correspondem à sua trilha
montando o nome. Após, viram os cartões das letras (deixam com o verso preto) sobre sua trilha. Em cada rodada, jogam com o dado (um/ dois) para desvirar uma ou
duas letras, progressivamente, até ter todo o nome desvirado sobre sua trilha. (2) Jogo da memória: cada equipe fica com sua trilha e todos os cartões com as letras
são viradas (verso preto) e embaralhados, para serem organizados em linhas e colunas no centro das equipes. De cada vez uma equipe desvira um cartão. Se
corresponder a cor de sua trilha, pega-o para si e pode continuar jogando, se não corresponder à sua cor, volta a virar o cartão da letra, deixando-o no mesmo lugar e
passa a vez para outra equipe continuar jogando. (3) O jogo com o dado com as letras C, A, R, O, L , e, na sexta face, o desenho de um caracol para marcar sorte. As
letras das equipes são misturadas e classificadas em 5 bandejas: C, A, R, O, L. Cada equipe separa 7 moedas – uma para cada letra de sua trilha. Em cada rodada, a
equipe joga o dado e compra a letra sorteada que tenha a mesma cor de sua trilha, pagando-a com uma moeda e colocando-a sobre a trilha. Se forem sorteadas as
letras C ou A podem comprar as duas letras simultaneamente. Quando o caracol for sorteado, podem escolher uma das letras que falta na sua trilha. Todos os jogos
terminam quando todas as equipes têm completam o nome da sua trilha com os cartões das letras. As crianças podem inventar outros jogos com esses materiais.
C A R A CO L
C A R A CO L
C A R A CO L
C A R A CO L
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OS CARACOIS E SUAS FOLHAS
2. OBJETIVOS:
• Conhecer e brincar com a parlenda CADÊ O DOCINHO QUE ESTAVA AQUI? explorando
as significações dos termos, a leitura, a escrita, ilustrações do texto.
• Analisar frases interrogativas e afirmativas, observando a entonação da voz e a
diferenciação dos sinais de pontuação.
• Desenvolver a criatividade e a imaginação, na produção do cenário do jogo, relacionando
diferentes linguagens.
• Descobrir regularidades da subtração e empregar a notação formal dessa operação,
interpretando situações lúdicas sobre o total 6
• Refletir sobre o aparelho digestório do gato, representando o “caminho” que o docinho
percorreria em seu corpo.
• Cooperar com os colegas, compartilhando ideias, valorizando e respeitando as
contribuições dos outros.
3. FORMAS DE MEDIAÇÃO
3.1 Problematização:
Conversar sobre a parlenda CADÊ O DOCINHO QUE ESTAVA AQUI ? Se alguém a
conhece. Falar que ela conta a história de um gatinho guloso que gostava de docinho. Conversar se
alguém conhece um gato que gosta de doce e se ele come escondido o que não deve e foge para não
ser pego ... Após a conversa inicial, apresentar a parlenda, anunciando que farão uma brincadeira de
mão e que, depois, irão produzir um gatinho que gosta de comer docinhos, para trabalhar com a
matemática.
3.2. Desenvolvimento:
Parlenda: explorar a leitura da parlenda, destacando as palavras referência (os substantivos) do
texto. Pode ser proposta na forma de carta enigmática com desenhos relacionados às palavras
referência. Outra proposta é enfatizar a pontuação, classificando as frases interrogativas e afirmativas
e valorizar, na leitura, a diferença na entonação da voz. As crianças podem colorir com duas cores
diferentes os sinais de pontuação (. ?) – seguindo um código –. Outra proposta é levar tiras de cada
frase para que as classifiquem pensando no sinal de pontuação e depois reordenem as frases,
reconstituindo o texto da parlenda
Cadê o GATO?
Foi pro MATO.
Cadê o MATO?
O FOGO queimou.
Cadê o FOGO?
A ÁGUA apagou.
1
Cadê a ÁGUA?
O BOI bebeu.
Cadê o BOI?
Foi plantar MILHO.
Cadê o MILHO?
A GALINHA comeu.
Cadê a GALINHA?
Foi botar OVO.
Cadê o OVO?
O HOMEM comeu.
Cadê o HOMEM?
Está com sua FAMÍLIA.
E cadê a FAMÍLIA? Foi passear por aqui, por aqui, por aqui,...
Organizar as crianças em sete grupos. Cada grupo prepara, em uma folha de duplo ofício, a
paisagem para o desenvolvimento da atividade: o professor ensina a dobradura da cabeça do gato e
as crianças completam o corpo através de desenho. O professor encoraja o grupo desenhar, no
corpo do gato, o aparelho digestório, para mostrar o “caminho” que faz o docinho, quando o gato o
come. O professor distribui a bandeja dos docinhos para cada grupo - uma folha retangular-. As
equipes recebem seis pelotines (forminhas de doce) para colar sobre a bandeja. Os 6 docinhos serão
produzidos com bolinhas de papel crepom amassado (figura 1) – esses docinhos não são colados
nos pelotines, pois serão utilizados ao longo do jogo -. Dependendo das possibilidades do grupo, o
gatinho e a bandeja, com dobradura, já são entregues prontos aos grupos que, então, enfeitam o
cenário.
O jogo do tirar do total 6: Nos grupos, cada criança confecciona a sua tabela de registro do
jogo a partir de dobraduras, ou o professor distribui uma tabela para cada criança registrar a
dinâmica do jogo.
TINHA, O GATO AINDA
AO TODO. COMEU RESTARAM F. M.
6
2
O professor apresenta sete cartões com os operadores numéricos (é importante que o
professor ao sorteá-los leia: tirar zero, tirar 1, tirar 2...):
-0 -1 -2 -3 -4 -5 -6
6 -1 5 6–1=5
6 -2 4 6–2=4
6 -3 3 6–3=3
6 -4 2 6–4=2
6 -5 1 6–5=1
6 -6 0 6–6=0
Conclusão do cartaz: Sorteia os seis cartões “do tirar” entre as equipes e, cada uma, cola os
docinhos que o gato comeu - de acordo com o cartão sorteado - no corpo do gatinho, e os restantes
são colados na bandeja. Após, completam a tabela abaixo, e elaboram a história e a frase
matemática correspondente:
QUANTOS DOCINHOS..
TINHA, AO TODO. O GATO COMEU AINDA RESTARAM F.M.
3
3.3. Fechamento
Apresentação dos cartazes e sua ordenação para a construção do livro coletivo do tirar do total
seis e invenção do nome do livro.
4. Tema de casa
Leitura e ilustração da letra da parlenda. Caça palavras explorando os nomes: GATO,
DOCINHO, MATO, FOGO, ÁGUA, BOI, TRIGO, GALINHA, OVO, HOMEM, FAMÍLIA.
5. Avaliação
A avaliação será de caráter contínuo e formativo, em que o professor observa a
participação de cada criança, ao longo das atividades propostas, e o seu envolvimento na
produção do grupo, articulando-se com os demais colegas. Também será analisado o
desempenho individual das crianças na sistematização do trabalho, verificando sua aprendizagem
acerca da notação da subtração.
______________________________________________________________________
OBSERVAÇÃO: essa dinâmica pode ser adaptada para qualquer total. A seguir, um cartaz de uma
equipe cujo total de docinhos trabalhado foi 10.
QUANTOS DOCINHOS..
10 3 7 10 – 3 = 7
4
CADÊ O DOCINHO QUE ESTAVA AQUI? (ADAPTAÇÃO)
CADÊ O GATO?
FOI PRO MATO.
CADÊ O MATO?
O FOGO QUEIMOU.
CADÊ O FOGO?
A ÁGUA APAGOU.
CADÊ A ÁGUA?
O BOI BEBEU.
CADÊ O BOI?
FOI PLANTAR MILHO.
CADÊ O MILHO?
A GALINHA COMEU.
CADÊ A GALINHA?
FOI BOTAR OVO.
CADÊ O OVO?
O HOMEM COMEU.
CADÊ O HOMEM?
ESTÁ COM SUA FAMÍLIA.
E CADÊ A FAMÍLIA?
FOI PASSEAR POR AQUI, POR AQUI, POR AQUI...
5
MATEMÁTICA E LETRAMENTO NA
EDUCAÇÃO INFANTIL E CLASSES DE
ALFABETIZAÇÃO:
CANTIGAS
E
RODAS CANTADAS
Ana Cristina Souza Rangel
Manuela Rangel Tomasini
CANTIGA OS DEZ INDIOZINHOS
APRENDIZAGEM MATEMÁTICA EM PRÁTICAS DE LETRAMENTO
Turmas AP e AT
Professora: Cristiane Souza Goulart
MATEMÁTICA EM PRÁTICAS DE LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
10 + 8 = 18
indiozinhos na
tribo
Relatórios individuais
OS DEZ INDIOZINHOS
ATIVIDADE
INDIVIDUAL DE
SISTEMATIZAÇÃO
A LINDA ROSA JUVENIL: Ordenando fotos que reconstituem a cantiga de
roda: correspondência ordinal espaço-temporal
( Turma da profª Bibiana Rangel Xavier)
2
1
5
3 4
A LINDA ROSA JUVENIL
A LINDA ROSA JUVENIL, JUVENIL, JUVENIL
A LINDA ROSA JUVENIL, JUVENIL.
VIVIA ALEGRE EM SEU LAR, EM SEU LAR, EM SEU LAR
VIVIA ALEGRE EM SEU LAR, EM SEU LAR.
UM DIA VEIO A BRUXA MÁ, MUITO MÁ, MUITO MÁ
UM DIA VEIO A BRUXA MÁ, MUITO MÁ.
QUE ADORMECEU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM, BEM ASSIM
QUE ADORMECEU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM.
E O TEMPO PASSOU A CORRER, A CORRER, A CORRER
E O TEMPO PASSOU A CORRER A CORRER.
E O MATO CRESCEU AO REDOR, AO REDOR, AO REDOR
E O MATO CRESCEU AO REDOR, AO REDOR.
UM DIA VEIO UM BELO REI, BELO REI, BELO REI
UM DIA VEIO UM BELO REI, BELO REI.
QUE DESPERTOU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM, BEM ASSIM
QUE DESPERTOU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM.
DIGAMOS AO REI MUITO BEM, MUITO BEM, MUITO BEM
DIGAMOS AO REI MUITO BEM, MUITO BEM.
Sugestões de atividades: E O TEMPO PASSOU A CORRER, A CORRER, A CORRER.
1. Recortar as tiras, para, coletivamente, UM DIA VEIO A BRUXA MÁ, MUITO MÁ.
ordenar o texto da cantiga.
2. Responder: quantas tiras recortamos e A LINDA ROSA JUVENIL, JUVENIL, JUVENIL.
colamos? _____ QUE DESPERTOU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM.
3. Definir, coletivamente, um código de
cores para o jogo do CAÇA-PALAVRAS: A LINDA ROSA JUVENIL, JUVENIL.
4. Caça Palavras: de cada vez uma DIGAMOS AO REI MUITO BEM, MUITO BEM.
criança toma o giz de cera para pintar UM DIA VEIO UM BELO REI, BELO REI.
uma das palavras enquanto todos
E O TEMPO PASSOU A CORRER A CORRER.
contam quantas vezes ela apareceu no
texto. Marca-se a quantidade na QUE ADORMECEU A ROSA ASSIM, BEM ASSIM, BEM ASSIM.
tabela. VIVIA ALEGRE EM SEU LAR, EM SEU LAR.
5. Analisar qual palavra foi mais vezes e
menos vezes pintada no texto, E O MATO CRESCEU AO REDOR, AO REDOR, AO REDOR.
ordenando-as e calculando o total de DIGAMOS AO REI MUITO BEM, MUITO BEM, MUITO BEM.
palavras que foram pintadas.
RECONSTRUÇÃO COLETIVA DA LETRA DA CANTIGA
E O JOGO DO “CAÇA PALAVRAS”
4
E O MATO CRESCEU AO REDOR, AO REDOR, AO REDOR.
E O __________ CRESCEU AO REDOR, AO REDOR.
FEIJÃO NO PRATO
BOLINHO INGLÊS
COMER BISCOITO
COMER PASTEIS
VÍDEO RECOMENDADO:
CLIQUE ACIMA DA IMAGEM PARA ASSISTIR!
OS HOMENZINHOS:
Assista o vídeo com a explicação da profe Manu Rangel
para aprender a brincadeira de mãos!
CURSO: PRÁTICAS ALFABETIZADORAS
Profª Manuela Rangel Xavier Tomasini
OS HOMENZINHOS
ONDE ESTÃO OS __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ ?
ELES GOSTAM DE BRINCAR.
OS HOMENZINHOS
ONDE ESTÃO OS H__ M__ NZ __ NH __S?
ELES GOSTAM DE BRINCAR.
DEPOIS VEM O IND __ C __ D __ R, QUE APONTA PARA FRENTE.
OS HOMENZINHOS
ONDE ESTÃO OS
HOMENZINHOS?
O PRIMEIRO DEPOIS VEM
ELES GOSTAM O INDICADOR,
DE BRINCAR!
QUE APARECE É
O MESTRE QUE APONTA
POLEGAR. PARA A FRENTE
O DEDO MÉDIO
É O MAIOR E O ANELAR,
O MINGUINHO
DE TODOS, ELE É TÃO
É TÃO FOFINHO,
ELE É QUEM FRAQUINHO,
TÃO BONITINHO,
CUIDA DOS COITADINHO... ELE É O NENÊ DOS
HOMENZINHOS HOMENZINHOS.
SUGESTÕES:
- Ler a letra da brincadeira (pseudoleitura).
- Identificar e circular, no texto, a palavra HOMENZINHOS,
numerando-as para mostrar quantas vezes ela aparece.
- Colorir o nome de cada homenzinho, utilizando a mesma cor
que pintou cada dedo na tarefa anterior.
Ana Cristina Souza Rangel
NOME: ___________________________
matematicadaminhavida.com DATA: _______________
OS HOMENZINHOS
PINTAR CADA DEDO COM UMA COR DIFERENTE E COLAR O HOMENZINHO QUE O REPRESENTA:
1 2 3 4 5
CURSO: PRÁTICAS ALFABETIZADORAS
Profª Manuela Rangel Xavier Tomasini
MINHOCA TORTA
Quem está no cantinho __
É o pequeno ratinho __
Quem está no cantão __
É o grande cachorrão __
Quem está no telhado __
É o gato molhado __
Quem está na janela __
É a pulga amarela __
Quem está na porta __
É a minhoca torta __
OUTRAS PROPOSTAS:
LAGARTINHA
LAGARTINHA
LAGARTINHA, LAGARTINHA, PASSEANDO PELO JARDIM.
REGISTRO:
MACACO DANADO
PEZICO E PEZACO
Pezico e Pezaco moram num saco.
Pezico tem um chapéu vermelho.
Pezaco tem uma fita azul na testa.
PEZACO
SACO
BURACO
TESTA
FESTA
DANÇAM
CANSAM
CURSO: PRÁTICAS ALFABETIZADORAS
Profª Manuela Rangel Xavier Tomasini
TOMATINHO
JOGO DA APOSTA
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS:
● CAÇA-PALAVRAS COLETIVO
1. Definir, coletivamente, um código de cores para o jogo do CAÇA-PALAVRAS:
3. Analisar qual palavra foi mais vezes e menos vezes pintada no texto, ordenando-as e
calculando o total de palavras que foram pintadas.
Nº TEXTO DESENHO
● ORDENAR O TEXTO
1. Recortar as tiras, para, coletivamente, ordenar o texto.
2. Responder: quantas tiras recortamos e colamos? _ ____
Hoje é domingo
MEU PRIMEIRO
LIVRO DE
PARLENDAS E
TRAVA-LÍNGUAS
Estudante: ___________________
Um, ___________,
feijão com ___________.
___________, quatro,
feijão no ___________.
cinco, ___________,
falar ___________.
___________ oito,
comer ___________.
nove ___________,
___________ pastéis.
Bambalalão,
senhor capit____,
espada na cinta,
ginete na m____.
Rei, ___________,
soldado, ladr____,
moça bonita
do meu coraç____.
Meio-________
macaco assobia,
panela no __________,
barriga ___________.
Corre ___________
na casa da ___________.
Corre c______
na casa da ___________.
Lencinho na ___________
caiu no ch_____.
Moça bonita
do meu ______________.
Olha o __ __ p __
dentro do __ __ c __
o saco com o sapo dentro
o __ __ p __
batendo p__ p__
e o p__ p__
do __ __ p __
soltando __ __ __ __ __.
MATEMÁTICA DA MINHA VIDA
Ana Cristina Souza Rangel
3. JOGOS LÓGICO-MATEMÁTICOS
Jogo: Propor que cada equipe irá comprar os sete ingredientes com o auxílio do dado: , , pagando cada
ingrediente com uma moeda. Incitar a organização da loja, classificando os ingredientes em 07 bandejas e
solicitar que cada equipe tome para si o número de moedas necessárias para as suas compras, encorajando-as a
nomear os ingredientes em correspondência com as moedas: uma moeda para o capim, outra para o osso, outra
para o mel,...Depois, analisar como contam as moedas: Quantas moedas cada equipe tem para fazer as compras?
Onde tem sete moedas? (verificar se mostram todas as 7 moedas (caráter cardinal do número), ou se apontam
somente para a última moeda contada na série (indiferenciação entre o caráter cardinal e ordinal do nº
Propor a ordenação das bandejas com os ingredientes na loja, segundo a seqüência lógica da história: qual será o
1º ingrediente que iremos comprar? Por quê? E depois....
No decorrer do jogo, questionar a atividade das crianças:
- Quantos ingredientes o dado manda comprar? Quais os ingredientes que serão comprados? Por quê? Quantos
ingredientes ao todo a equipe já comprou? Quantos ingredientes faltam comprar e quais são eles? Quantas
moedas a equipe já deu para a loja? Qual a equipe que comprou mais ingredientes? Qual a que tem menos? Que
equipes estão empatadas? Quanto precisa cair no dado para completar o sanduíche...?
2
Relatório do jogo: o professor propõe que as
crianças registrem a quantidade de moedas que
possuíam para comprar os ingredientes do
sanduíche e que pintem e recortem os
ingredientes para montar o sanduíche da
Maricota na ordem da história. Para representar
a quantidade, pode-se recorrer ao desenho e
recorte dos dedos das mãos. Exemplo:
Introdução: O professor seleciona uma coleção de oito pares: animal X alimento, analisa com o grupo, na rodinha,
a formação dos pares da história da Maricota e simula com o grande grupo o jogo da memória, entre duas
grandes equipes, até a formação dos sete pares. Ao longo do jogo da memória, cada par formado é marcado com
uma fichinha – um ponto para cada par. Analisa-se: qual das equipes ganhou mais fichas - formando mais pares;
quantas fichas cada uma ganhou; e quantos cartões ao todo cada
equipe juntou (se foram 4 pares- ganharam 4 fichas e, ao todo, 8
cartões!).
Após o professor propõe que este jogo será realizado nos
pequenos grupos. O professor dispõe todas as seis coleções coloridas
de 8 pares no centro da rodinha para que classifiquem os cartões pela
cor e sorteiem a cor que grupo irá jogar.
As crianças se organizam em grupos de quatro formando duas
duplas: uma dupla joga contra a outra dupla.
Jogo: Num primeiro momento, o professor fica atento as
formas espontâneas de interação de cada grupo no Jogo da memória. Após o domínio da regra o professor
sugere que cada par constituído no jogo seja marcado com uma ficha ou tampinha: a tampinha marca o ponto ou
o par obtido – um ponto para cada par (relação: uma ficha para dois cartões).
No decorrer do jogo, o professor questiona: quantos cartões, ao todo, cada dupla possui? Quem ganhou o
jogo? Quem perdeu? Por quê? Quantos pontos seriam ainda precisos fazer para empatar com a dupla que
ganhou?....
Relatório:
O professor propõe que as crianças registrem os pares que conseguiram montar no jogo e o número de
fichas (pontos) que ganharam.
3
3.3 Jogo do pula-nome
JUSTIFICATIVA: O jogo mobiliza a atividade da criança para análise das propriedades quantitativas da língua
falada (unidades audíveis) e sua representação. Essa atividade favorece a consciência fonológica e o
estabelecimento de relações importantes para a superação da hipótese pré-silábica, na construção dos
mecanismos de aprendizagem da lecto-escrita.
Material: seis trilhas com vinte tampinhas e vinte bolinhas de papel amassado para
marcar os pulos dos nomes em cada trilha. Para cada equipe, uma coleção com os
07 ingredientes do sanduíche mais o pão do sanduíche, escondidos em um saco
para o sorteio, ou com uma roleta com todos os ingredientes desenhados.
Introdução: O professor analisa com o grupo a quantidade de sílabas, orais dos
nomes dos oito desenhos - ingredientes do sanduíche. Para tanto, as crianças
batem palmas ao nomear os ingredientes, quantificam, pulando cada sílaba oral
deste nome e correspondendo um dedo da mão para cada sílaba anunciada do
nome. Marcando cada “pedaço do nome” com outros movimentos corporais:
rebolado, beijos, estalos de língua...
O professor propõe que as crianças marquem com fichas o número de pulos
de cada pedaço dos nomes. (sílabas orais). Por exemplo, analisando o nome
“banana”, as crianças separam três fichas devendo fazer a correspondência oral: “ba – na –na”, na medida em
que apontam para cada uma das três fichas separadas. Essas fichas devem ficar sobre o desenho do nome.
O professor pode questionar: o que fala esta ficha (apontando para a 1ª) e esta? E esta? Qual ficha fala
“ba”?...Quantos pedaços tem este nome? Que outros nomes tem o mesmo tanto de pedaços do que este? Após
esta exploração, simula-se o jogo numa participação conjunta de todos os alunos na rodinha – jogo coletivo.
Jogo: as crianças dividem-se em seis equipes, cada equipe com uma trilha do pula nome e um saco com os 07
ingredientes do sanduíche, mais o desenho do sanduíche da Maricota. Um aluno por vez, de cada equipe, retira o
ingrediente do saco, anuncia o seu nome, marca em cada tampinha uma bolinha de papel para cada sílaba oral
deste nome. O jogo prossegue com um segundo colega de cada equipe retirando do saco o 2º ingrediente para
ser nomeado prosseguindo o jogo na trilha.
Na última rodada, o professor solicita que as crianças antecipem o alimento que faltava verificando se existe
o número suficiente de tampinhas para marcar os pedaços deste nome.
Relatório: O professor propõe que as crianças registrem o número de pedaços (sílabas) de cada nome do jogo,
colando bolinhas de papel amassado e recorrendo a grafismos (desenhos ou signos). Após, pergunta quais os
nomes que têm o mesmo tanto de pedaços no jogo; qual tem menos pedaço; quais têm mais pedaços? Também
pode solicitar o registro da trilha, quando esta é numerada de 1 até 20.
O mesmo JOGO PULA NOME pode ser proposto com outros tipos de materiais. Ver imagens abaixo que
descrevem atividade desenvolvida em Oficina de Matemática com um grupo de crianças de 4 a 5 anos no Núcleo
de Apoio Pedagógico da Escola de Arte Mosaika.
1. A PREPARAÇÃO DO JOGO
4
2. ANÁLISE DA TRILHA E DOS MATERIAIS DO JOGO, COMBINAÇÃO DAS REGRAS E RELATÓRIO
5
NOME: ___________________________________________________
1. LER, COMPLETAR OS NOMES E A HISTÓRIA:
“O SANDUÍCHE DA MARICOTA”
C_ P_ M
S_RD_NH_
OSS _
B _ N _ N_
QU _ IJ _
G _ L _ NH _
MARICOTA FICOU BRAVA:
- FORA DAQUI, MINHA GENTE!
JOGOU FORA O SANDUÍCHE E COMEÇOU NOVAMENTE.
PÃO, MILHO, QUIRERA E OVO. COMO ERA PARA TER SIDO:
- QUEM QUISER QUE FAÇA O SEU, COM O RECHEIO PREFERIDO!
6
2. RECORTE AS TIRAS PARA COLAR MONTANDO O TEXTO DA HISTÓRIA:
3. RESPONDA:
O QUE SERÁ QUE A GALINHA ESTÁ PENSANDO?
ESCREVA DO SEU JEITO:
7
Material elaborado com a colaboração da profª Maria Cristina Saldanha da Silva e Ana Cristina S. Rangel
VÍDEO RECOMENDADO:
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2. 20 O GRANDE RABANETE:
O Grande Rabanete - Sugestões de Atividades
______________________________________________________________________________
1
Ana Cristina Rangel, Mestre em Educação pela UFRGS, autora da coletânea Matemática da Minha Vida,
editora NEEMI. Site: matematicadaminhavida.com
2
Manuela Rangel, Pedagoga Especialista em Ciclo de Alfabetização.
O Grande Rabanete - Sugestões de Atividades
______________________________________________________________________________
3. Vocês conhecem o rabanete? Já comeram rabanete? Sabem como é a sua cor
por dentro? Sabem que, em salada, ele é servido com azeite e sal. Querem provar?
Vamos provar o rabanete com, ou sem tempero? Qual será a maneira que vocês mais
irão gostar de comer rabanete?
4. Será que poderemos plantar rabanete como o vovô plantou? O que iremos
precisar para plantar o rabanete? Como será a sua semente?
______________________________________________________________________________
cognitivo gerado pela intervenção colabore para que a criança compreenda
que foi a força de todos os personagens juntos que arrancou o rabanete da
terra. Essa é uma boa história para se trabalhar com o princípio de que A
UNIÃO FAZ A FORÇA. Não importa se um é maior ou mais forte que o
outro, é preciso a união de todos, em que até o menor e mais fraco é
importante para completar a força do grupo.
4. Em cada nova ordem proposta na dramatização, também pode-se retomar a
pergunta: onde têm seis personagens? Caso alguma criança acredite que
“seis” está no último personagem da série, a cada nova encenação, como a
ordem será alterada, o “seis” ficará localizado em diferentes personagens.
3
Essa intervenção, enfatiza a ordem vicariante e colabora para que a
criança possa diferenciar o caráter ordinal do número, do caráter cardinal e
construa a noção de quantidade total (seis são todos!). Ao longo dessas
intervenções, solicitar que recorram aos dedos das mãos para representar
quantos personagens, ao todo, puxaram o rabanete da terra (os cinco dedos
de uma mão, mais um dedo da outra mão). Podem mostrar quantos
personagens eram pessoas, com três dedos de uma das mãos, e quantos
eram animais, com três dedos de outra mão. Convém, neste caso, que
sejam encorajadas a anunciarem que três mais três são seis, e que seis são
todos os dedos levantados.
5. As crianças podem registrar suas aprendizagens em uma folha/caderno,
mostrando quantos personagens puxaram o rabanete da terra. É oportuno
que utilizem o desenho de suas mãos, contornando os dedos para
representar cada personagem da história: cinco dedos de uma mão e mais
um dedo de outra mão, ou três dedos de cada, se desejarem diferenciar as
pessoas dos animais. Podem ser encorajadas a desenhar, em cada dedo,
um dos personagens e ainda escrever os seus nomes em cada um dos
dedos. Ao final, registram “AO TODO 6”.
6. Propor que as crianças analisem propriedades da língua falada, visando a
consciência fonológica: (a) bater palmas ao dizer o nome RA BA NE TE e
3
Ordem vicariante – não importa por onde se inicia a contagem e onde ela termina. Neste caso, se
contarmos todos os personagens, sempre terminará em seis, não importando qual seja o personagem final
da série. Se o seis (ordinal) pode ser cada um dos personagens, então, seis são todos (cardinal).
O Grande Rabanete - Sugestões de Atividades
______________________________________________________________________________
mostrar, de outras formas, quantos pedaços têm esse nome (sílabas orais):
pulando, atirando beijinhos, representando em quatro dedos da mão; (b)
analisar o que “fala” cada um dos quatro dedos: qual dedo fala “ra” (1º
dedo), “ba” ( 2ºdedo) “ne” ( 3º dedo) e “te” ( 4ºdedo). Propor a participação
coletiva do grupo para a escrita do nome RABANETE, em jogo tipo FORCA.
Analisar que o nome escrito tem 8 letras, mas que se bateu 4 palmas para
marcar os pedaços do nome falado. Assinalar, com a participação do grupo,
cada pedaço na escrita do nome: as letras que falam “ra”, “ba”, “ne”, “te”.
7. Propor o quebra cabeça do rabanete figura/nome, com 4 pedaços (separado
por sílabas) e com 8 pedaços (separado por letras).
8. Pensar em outros nomes que começam com o mesmo som de RABANETE.
Escrever, segundo sua hipótese de escrita, outras palavras que iniciam com
o som “RA” do “RABANETE” e desenhá-las, propiciando o desenvolvimento
da consciência fonológica.
9. Confeccionar uma lista coletiva das palavras que iniciam com “RA” do
“RABANETE”, agora comparando as hipóteses de escrita das crianças e
criando um “baú de tesouros”, uma lista de consulta, com a escrita
ortográfica.
10. Produzir rabanetes, de tamanhos diferentes com massinha de modelar,
ordenando-os e quantificando-os.
11. Propor a plantação do rabanete, pois é uma hortaliça que cresce muito
rapidamente. Acompanhar o crescimento com registro e apoio no
calendário, analisando quantos dias a hortaliça levou para ter as primeiras
folhinhas, crescer e ser colhida.
Recomendamos aos educadores que trabalhem junto ao seu grupo de alunos o livro
O GRANDE RABANETE de Tatiana Belinky, Editora Moderna - Coleção Fantasia, no
decorrer das atividades propostas.
PARA
CASA
1) LEIA ESTA HISTÓRIA JUNTO COM SEUS PAIS E FAÇA UM DESENHO ATRÁS DESSA FOLHA.
O GRANDE RABANETE
Tatiana Belinky
O VOVÔ SAIU PARA A HORTA E PLANTOU UM RABANETE.
O RABANETE CRESCEU-CRESCEU E FICOU GRANDÃO-GRANDÃO.
O VOVÔ QUIS ARRANCAR O RABANETE PARA COMER NO ALMOÇO.
ENTÃO ELE FOI PARA A HORTA E COMEÇOU A PUXAR O RABANETE.
PUXA-QUE-PUXA E NADA DO RABANETE SAIR DA TERRA.
ENTÃO O VOVÔ CHAMOU A VOVÓ PARA AJUDAR A PUXAR O RABANETE.
A VOVÓ SEGUROU NO VOVÔ, O VOVÔ SEGUROU NO RABANETE.
PUXA-QUE-PUXA E NADA DO RABANETE SAIR DA TERRA.
ENTÃO A VOVÓ CHAMOU A NETA PARA AJUDAR A PUXAR O RABANETE.
A NETA SEGUROU NA VÓ, A VÓ NO VÔ, O VÔ NO RABANETE.
PUXA-QUE-PUXA E NADA DO RABANETE SAIR DA TERRA.
ENTÃO A NETA CHAMOU O TOTÓ PARA AJUDAR A PUXAR O RABANETE.
O TOTÓ SEGUROU NA NETA, A NETA NA VÓ, A VÓ NO VÔ, O VÔ NO RABANETE.
E NADA DO RABANETE SAIR DA TERRA.
ENTÃO O TOTÓ CHAMOU O GATO PARA AJUDAR A PUXAR O RABANETE.
O GATO SEGUROU NO TOTÓ, O TOTÓ NA NETA, A NETA NA VÓ, A VÓ NO VÔ, O VÔ NO
RABANETE.
E NADA DO RABANETE SAIR DA TERRA.
ENTÃO O GATO CHAMOU O RATO PARA AJUDAR A PUXAR O RABANETE.
O RATO SEGUROU NO GATO, O GATO NO TOTÓ, O TOTÓ NA NETA, A NETA NA VÓ, A VÓ
NO VÔ, O VÔ NO RABANETE.
E PLOP! ARRANCARAM O RABANETE DA TERRA!
--EU SOU O MAIS FORTE! -- DISSE O RATO.
ENTÃO TODOS SENTARAM E JUNTOS COMERAM O RABANETE, QUE ERA TÃO GRANDE QUE
DEU PRA TODOS, E AINDA SOBROU UM POUCO PRA MINHOCA QUE PASSAVA POR ALÍ.
2) MARQUE SUA RESPOSTA: VOCÊ CONCORDA QUE O RATO FOI O MAIS FORTE PARA PUXAR O
RABANETE DA TERRA?
VEJA QUANTOS PRECISARAM PUXAR O RABANETE! COLE-OS NA ORDEM DA HISTÓRIA, DO MAIOR AO MENOR, E ENFEITE A PAISAGEM:
2) PINTE OS DEDINHOS DAS MÃOS QUE MOSTRAM QUANTOS PERSONAGENS, AO TODO, PUXARAM O GRANDE
RABANETE:
4) PINTE APENAS OS QUADROS DAS FIGURAS CUJOS NOMES INICIAM DA MESMA MANEIRA QUE O NOME
RABANETE:
10 10 10
9 9 9
8 8 8
7 7 7
6 6 6
5 5 5
4 4 4
3 3 3
2 2 2
1 1 1
PURO TEMPERADO NÃO GOSTEI
O GRANDE RABANETE
de Tatiana Belinky
RA BA NE TE
● A palavra rabanete tem 4 sílabas, por isso é classificada como POLISSÍLABA!
a) VOVÔ
b) VOVÓ
CURSO: PRÁTICAS ALFABETIZADORAS
Profª Manuela Rangel Xavier Tomasini
c) NETA
d) TOTÓ
e) GATO
f) RATO
3. Escreva uma lista de 5 palavras que iniciam com a mesma sílaba da palavra RABANETE:
● ___________________________________________________________________
● ___________________________________________________________________
● ___________________________________________________________________
● ___________________________________________________________________
● ___________________________________________________________________
4. Escreva uma frase para cada palavra da sua lista. Faça frases afirmativas (.), exclamativas (!)
e interrogativas (?). Use a criatividade!
!
VÍDEO RECOMENDADO:
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2. O nome do livro é “O caso do bolinho”. A palavra caso poderia ser substituída por:
a) Problema.
b) Brincadeira.
c) Piada.
4. O bolinho era muito esperto e cantava uma música para fugir dos animais. Complete a letra
da música com as palavras do quadro:
Eu sou um __________________________________________,
__________________________________________ e fofinho,
de _______________________________________ recheado,
na manteiga __________________________________________.
Deixaram-me __________________________________________,
Mas eu __________________________________________ rolando!
O _________ não me pegou,
A _________ não me pegou,
A _________________ não me pegou,
O _________________ não me pegou,
Nem você, dona _______________________________________, vai me pegar!
6. O que o bolinho fez, de maneira criativa, para conseguir fugir dos animais que queriam
comê-lo? Marque a resposta correta.
a) Correu muito rápido.
b) Cantou uma música.
c) Conversou muito tempo com cada animal.
7. A raposa, muito esperta, conseguiu enganar o bolinho. O que ela disse para o bolinho chegar
mais perto?
BO LI NHO
● A palavra BOLINHO tem 3 sílabas.
a) LEBRE
b) LOBO
c) RAPOSA
FIGURA HUMANA 1
CURSO: PRÁTICAS ALFABETIZADORAS
Profª Manuela Rangel Xavier Tomasini
HIPÓTESE DE ESCRITA 1
____________________________
____________________________
____________________________
CURSO: PRÁTICAS ALFABETIZADORAS
Profª Manuela Rangel Xavier Tomasini
FIGURA HUMANA 2
CURSO: PRÁTICAS ALFABETIZADORAS
Profª Manuela Rangel Xavier Tomasini
HIPÓTESE DE ESCRITA 2
_________________________
__________________________
_________________________
CURSO: PRÁTICAS ALFABETIZADORAS
Profª Manuela Rangel Xavier Tomasini
FIGURA HUMANA 3
CURSO: PRÁTICAS ALFABETIZADORAS
Profª Manuela Rangel Xavier Tomasini
HIPÓTESE DE ESCRITA 3
__________________________
__________________________
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CURSO: PRÁTICAS ALFABETIZADORAS
Profª Manuela Rangel Xavier Tomasini
FIGURA HUMANA 4
CURSO: PRÁTICAS ALFABETIZADORAS
Profª Manuela Rangel Xavier Tomasini
HIPÓTESE DE ESCRITA 4
__________________________
__________________________
3
3
SLIDES UTILIZADOS NO PPT
DO CURSO PRÁTICAS ALFABETIZADORAS
PRÁTICAS
RIMAS & PULA NOME
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCRITA ALFABETO Eu percebo as regularidades
& CULTURA DA INFÂNCIA
- Eu manuseio diferentes da língua falada (propriedade
- Eu sei que posso ler tudo o tipos de alfabetos e quantitativa - pula nome - e
que falo brinco e canto e descubro as propriedades propriedade qualitativa -
escrevo. topológicas da escrita. palavras com os mesmos sons
- Eu conheço a letra inicial - Eu pesquiso no alfabeto o iniciais e finais (rimas) e
ALFABETIZADORAS
dos meus familiares e colegas que quero escrever. desenvolvo a consciência
pesquiso a grafia destes - Eu e estabeleço relações fonológica transpondo estas
nomes. entre os sons das palavras propriedades para a escrita.
em minhas pesquisas.
DE
O ESPAÇO DA SALA VOGAIS PRÁTICAS DE LEITURA
AULA FAVORECE Eu reconheço os
IO
EU VIVENC ,
MINHA - Eu realizo
IRAS
diferentes sons do “”A, pseudoleitura, BRINCADE IPO DE
APRENDIZAGEM. “E”, “O” e os sons do “I”, , PARTIC
correspondendo os atos CANTIGAS OSTOS POR
profemanurangel@gmail.com MINHA HIPÓTESE “U”. da fala com a escrita. OP
JOGOS PR ESSOR.
Eu reflito sobre o uso
MEU PROF
DE ESCRITA É - Eu vivencio momentos
das vogais nas de leitura e desenvolvo a
profemanurangel VALORIZADA. palavras. compreensão leitora.
● Ela começa bem no início da educação infantil e, geralmente, se ● É importante que o educador conheça como ocorrem os
concretiza no 2º ano do ensino fundamental. processos de aquisição da leitura e da escrita pela criança e
como ela constrói novos conhecimentos, pois sua maneira de
pensar sobre o ato de ler e escrever, inicialmente, é diferente do
modo como o adulto pensa.
Ao brincar a criança
aprende e constrói novos
O que a criança conhecimentos, pois a
brincadeira é seu pensamento
mais gosta de
em ação (PIAGET, 1976) e
fazer? brincando ela desenvolve sua
criatividade, além de dar
sentido ao mundo vivido.
SOBRE A QUESTÃO DOS MÉTODOS... QUAL É O MELHOR MÉTODO, ENTÃO, PARA ALFABETIZAR?
O AMBIENTE ALFABETIZADOR
Logo, podemos
Magda Soares afirma que método é concluir que o que
ensina é a qualidade
● É um espaço vivo, planejado com intencionalidade, que promove
“[...] um conjunto de procedimentos que, da intervenção aprendizagens compartilhadas e a autonomia dos estudantes.
pedagógica e não um
fundamentados em teorias e princípios, método específico.
● A criança usa o alfabeto como fonte de pesquisa, estabelecendo
orientam a aprendizagem inicial da
relações entre os nomes, as imagens e os sons das letras iniciais de
leitura e da escrita, que é o que cada palavra.
comumente se denomina ● Ela interage ativamente com o calendário e modifica os dias do mês e
alfabetização.” da semana, com a mediação do educador, conforme o tempo for
passando.
LIVROS À
LETRAS
DISPOSIÇÃO NOMES
MÓVEIS
DOS
COLEGAS
PORTADORES
NUMÉRICOS
OS PODERES DO MEU NOME & OS PODERES DA NOSSA TURMA JOGO DAS VOGAIS
CONHECIMENTO METALINGUÍSTICO
Quantas
partes cada
palavra tem?
JOGO DO PULA NOME PROPOSTA DE ATIVIDADE SOBRE O LIVRO
● Rimas e Aliterações.
ALITERAÇÕES RIMAS
● Palavras que iniciam com o mesmo som:: ● Palavras que terminam igual:
RA - RABANETE
JOGO DAS SÍLABAS OUTRAS ESTRATÉGIAS PARA PROMOVER O DESENVOLVIMENTO DA
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
A palavra que eu
vou falar deve
iniciar com o
último som da PNAIC
palavra que meu
colega falou.
OUTRAS ESTRATÉGIAS PARA PROMOVER O DESENVOLVIMENTO DA OUTRAS ESTRATÉGIAS PARA PROMOVER O DESENVOLVIMENTO DA
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
PNAIC PNAIC
OLHA O __ APO
Produção de um livro de DENTRO DO __ACO
parlendas e trava-línguas,
com diferentes intervenções, O SACO COM O SAPO DENTRO
de acordo com os diferentes
O __ APO
níveis de escrita dos alunos.
BATENDO __APO
E O __APO
DO __ APO
SOLTANDO __ENTO.
LIVRO DE PARLENDAS LIVRO DE PARLENDAS
UM, D__ __ S,
BAMBALALÃO,
FEIJÃO COM ARROZ.
SENHOR CAPIT___,
TRÊS, Q U__T R__,
ESPADA NA CINTA,
FEIJÃO NO PRATO.
GINETE NA M___.
CINCO, S__ __ S,
FALAR INGLÊS. REI, CAPIT___,
S__T__, O__T__ SOLDADO, LADR___,
COMER BISCOITO. MOÇA BONITA
NOVE, D__Z, DO MEU CORAÇ___.
COMER PASTÉIS.
CORRE __UTIA
NA CASA DA __IA.
MEIO - D__ __
CORRE __IPÓ
MACACO ASSOB__ __ ,
NA CASA DA __Ó.
PANELA NO FOGO,
BARRIGA VAZ __ __. LENCINHO NA M__ __
CAIU NO CH__ __ .
MOÇA BONITA
DO MEU __ORAÇÃO.
Cantigas e brincadeiras:
CAÇA-
PALAVRAS ● Os homenzinhos;
● Pezico e Pezaco;
● Lagartinha;
● Minhoca Torta
● O tomatinho;
COR PALAVRA QUANTAS VEZES?
● A Piaba;
SACO 2
● A Linda Rosa Juvenil (livro).
SAPO 4
OS HOMENZINHOS OS HOMENZINHOS
Onde estão os homenzinhos?
Eles gostam de brincar
O primeiro que aparece
É o mestre polegar
Depois vem o indicador
Que aponta para frente
O dedo médio é o maior de todos
É ele quem cuida dos homenzinhos
E o anelar?
Ele é tão fraquinho, coitadinho!
O mindinho, ele é tão pequeninho, tão fofinho.
Ele é o bebê dos homenzinhos
Onde estão os homenzinhos?
Eles gostam de brincar
Vão correndo se abraçando
Se preparando para ______________
PEZICO E PEZACO
P I A B A P I A B A
3 2 5 3 2 5
2 3 5
O TOMATINHO
O tomatinho vermelho
RELATÓRIO DO Caiu no chão
JOGO E rolou e rolou
Veio o caminhoneiro
E o tomatinho
Esmagou, esmagou
Pobre do tomatinho!
Coitado do tomatinho!
Catchup virou,
Catchup virou
CAÇA-PALAVRAS
E TRATAMENTO DE
INFORMAÇÃO QUANTAS VEZES A
PALAVRA REI
APARECE NO
TEXTO?
COMPRANDO DEZ PEDRAS PARA O CASTELO DA ROSA JUVENIL PROPOSTA DE ATIVIDADE SOBRE O LIVRO
CONCLUINDO
TAREFAS COMPLEMENTARES
À CARGA HORÁRIA DO CURSO:
S
Atividade opcional (para anexar no formulário): criar uma nova
proposta (sequência didática) para a ação pedagógica na Educação Infantil
no 1º ou no 2º ano do Ensino Fundamental, que visa o desenvolvimento
da alfabetização das crianças, adaptando as sugestões trabalhadas
e respeitando os princípios defendidos ao longo do Curso Práticas
Alfabetizadoras com a professora Manuela Rangel.
Muito obrigada!
PALA-
VRAS
FINAIS
PALA-
VRAS
FINAIS
PALAVRAS FINAIS:
Um fraterno abraço,